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28/08/2012 
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Digestão e Absorção de 
Carboidratos 
Animais monogástricos e ruminantes 
 
Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima 
Animais Monogástricos 
• Principais fontes de glicídeos: 
– Polissacarídeos. 
• Amido. 
• Glicogênio. 
• Dextrinas. 
– Dissacarídeos. 
• Sacarose. 
• Lactose. 
• Maltose. 
 
Animais Monogástricos 
• Polissacarídeos. 
– Amido. 
• Encontrado em vegetais, principalmente sementes e 
tuberosas. 
– Glicogênio. 
• Próprio dos animais. 
– Ambos são armazenados em grânulos 
citoplasmáticos. 
Digestão Monogástricos 
• Digestão dos glicídeos. 
– Inicia-se pela amilase salivar. 
• Atua por pouco tempo. 
 
– Continua no estômago. 
• Suco gástrico causa hidrólise ácida dos polissacarídeos. 
 
 
 
Digestão Monogástricos 
• A digestão mais significativa ocorre no 
intestino delgado. 
– Polissacarídeos são atacados pela enzima α-
amilase. 
• Proveniente do suco pancreático. 
• Hidrólise das ligações α1-4. 
• Produção de maltose e maltotriose. 
 
Digestão Monogástricos 
• A digestão mais significativa ocorre no 
intestino delgado. 
– Dissacarídeos são atacados pela enzimas maltase, 
lactase e sacarase. 
• Secretada pelas células intestinais. 
• Formação de glicose, galactose e frutose 
(monossacarídeos). 
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Digestão Monogástricos 
• Resultado final da digestão de glicídeos nos 
monogástricos. 
– Monossacarídeos simples. 
• Absorção pelas microvilosidades intestinais. 
• Transportadores específicos. 
 
Absorção Monogástricos 
• Pode ocorrer de duas formas: 
– Difusão facilitada. 
 
 
 
 
Absorção Monogástricos 
• Pode ocorrer de duas formas: 
– Transporte ativo Symport. 
• Dependente de Na+. 
 
 
Absorção Monogástricos 
Absorção Monogástricos 
• A glicose e galactose são absorvidos 
rapidamente. 
 
• Frutose é absorvido lentamente. 
 
• Na circulação entero-hepática. 
– Monossacarídeos aparecem de forma livre. 
– Ingressam no fígado mediante transporte passivo 
facilitado. 
Animais Ruminantes 
• As principais fonte de glicídeos nos 
ruminantes são celulose, hemicelulose e 
pectinas. 
– Em menor proporção: 
• Amido e Dissacarídeos. 
• Importante em dietas a base de concentrados. 
• A celulose é o polissacarídeos mais abundante 
na natureza. 
 
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Digestão Ruminantes 
• Celulose. 
– Insolúvel em água. 
– Somente é hidrolisada por algumas bactérias e 
fungos que sintetizam celulase. 
• Presentes no Rumem de ruminantes e no Ceco de 
cavalos e coelhos. 
– Geralmente está combinada com lignina. 
• Não glicídica. 
• Derivada de fenilpropano. 
Digestão Ruminantes 
• Hemicelulose e Pectina. 
– Heteropolissacarídeos. 
– Hemicelulose. 
• Glicose, xilose, manose, arabinose e galactose. 
• Associada à lignina. 
– Pectina. 
• Ácido galacnurônico e ramnoses. 
• Capacidade de reter água. 
Digestão Ruminantes 
• Parede celular vegetal – Valor nutricional para 
herbívoros. 
• Composição: 
– 20 a 40% de celulose. 
– 10 a 40% de hemicelulose. 
– 1 a 10% de pectina. 
– 5 a 10% de lignina. 
Digestão Ruminantes 
• Os substratos alimentícios são submetidos à 
fermentação bacteriana. 
 
• Polissacarídeos são convertidos à suas 
subunidades básicas (monossacarídeos). 
 
• Glicose é convertida em ácidos graxos voláteis 
(ácido graxos com menos de 5 carbonos). 
Digestão Ruminantes Digestão Ruminantes 
• Proporção entre os ácidos graxos voláteis varia 
de acordo com a dieta. 
• Dieta à base de pastagem: 
– 65% ácido acético. 
– 20% ácido propiônico. 
– 12% ácido butírico. 
– 3% outros ácidos. 
 
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Digestão Ruminantes 
• Dieta à base de concentrado: 
– Aumento da proporção de propionato. 
– Diminuição de acetato. 
• 40% de propionato. 
• 37% de acetato. 
Digestão Ruminantes 
• Outros produtos finais da fermentação 
ruminal. 
– Formiato. 
– CO2. 
– Hidrogênio. 
• São convertidos pelas bactérias metanogênicas em 
metano (CH4). 
• Gás que não é aproveitado. 
– Eructação. 
– Via trato gastrointestinal posterior. 
Digestão Ruminantes 
• Alimentação à base de pastagem. 
– Bactérias celulolíticas. 
• Acetato, butiranato e CO2. 
• Alimentação à base de grãos. 
– Bactérias amilolíticas. 
• Propianato e menos CO2. 
• Mudanças na dieta. 
– Adaptação de 15 dias. 
Absorção Ruminantes 
• Os ácidos graxos voláteis são absorvidos 
diretamente no rúmen. 
– Em menor proporção no retículo, omaso e 
intestino grosso. 
 
– Processo de difusão passiva. 
• Ácido em seu estado não dissociado. 
– R-COOH. 
 
Absorção Ruminantes 
• Os ácidos graxos voláteis absorvidos sofrem 
metabolização no epitélio ruminal. 
– 80% do butironato é convertido em acetoacetato 
e β hidroxibutirato (corpos cetônicos). 
• Concentração de corpos cetônicos. 
 
– Propionato é metabolizado em lactato e piruvato. 
 
Absorção de Ruminantes 
• Praticamente não absorvem glicose no trato 
gastrointestinal. 
– Dieta rica em sacarose. 
 
• Manutenção dos niveis de glicose plasmática 
são mantidos pela gliconeogênese. 
– Propionato. 
 
• Bovinos lactantes. 
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Digestão Ruminantes

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