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CAPÍTULO II
DA PETIÇÃO INICIAL
Seção I
Dos Requisitos da Petição Inicial
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Art. 320.  A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Seção II
Do Pedido
Art. 322.  O pedido deve ser certo.
§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
Art. 323.  Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
Art. 324.  O pedido deve ser determinado.
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.
Art. 325.  O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.
Parágrafo único.  Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo.
Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.
Parágrafo único.  É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.
Art. 327.  É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.
§ 3o O inciso I do § 1o não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326.
Art. 328.  Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.
Art. 329.  O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.
Parágrafo único.  Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.
Seção III
Do Indeferimento da Petição Inicial
Art. 330.  A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.
Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334.
§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
CAPÍTULO III
DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
CAPÍTULO IV
DA CONVERSÃO DA AÇÃO INDIVIDUAL EM AÇÃO COLETIVA
Art. 333.  (VETADO).
CAPÍTULO V
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
Art. 334.  Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observandoo disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária.
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
§ 4o A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10.  A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
§ 11.  A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.
§ 12.  A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
CAPÍTULO VI
DA CONTESTAÇÃO
Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
§ 1o No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6o, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência.
§ 2o Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação e+m relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência.
Art. 336.  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Parágrafo único.  Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.
Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.
§ 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.
Art. 340.  Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.
§ 1o A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2o Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será considerado prevento.
§ 3o Alegada a incompetência nos termos do caput, será suspensa a realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido designada.
§ 4o Definida a competência, o juízo competente designará nova data para a audiência de conciliação ou de mediação.
Art. 341.  Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Parágrafo único.  O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
Art. 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
I - relativas a direito ou a fato superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
CAPÍTULO VII
DA RECONVENÇÃO
Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
CAPÍTULO VIII
DA REVELIA
Art. 344.  Se o réu não contestar a ação, seráconsiderado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Art. 345.  A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Art. 346.  Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único.  O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
AULA 9
Articular os conhecimentos teóricos adquiridos na disciplina Processo Civil, no tocante às defesas do Réu. · Identificar as defesas preliminares (artigo 337 do NCPC). · Reconhecer prejudiciais de mérito. · Elaborar defesa de mérito direta e indireta. · Propor reconvenção.
A CONTESTAÇÃO (fonte 12, Times New Roman, espaçamento 1,5) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... 
(JUÍZO AO A QUAL FOI DISTRIBUÍDA A PETIÇÃO INICIAL) (espaço de 5 linhas)
Processo n° ... (deve ser inserido no início da margem esquerda) (espaço de 5 linhas) 
(NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO _________, pelo procedimento _______, movida por (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), vem a este juízo, oferecer/ou apresentar: (espaço de uma linha e centralizar) 
CONTESTAÇÃO, (espaço de uma e voltar para a margem esquerda)
para expor e requerer o que se segue: (espaço de uma linha e voltar para a margem esquerda)
 PRELIMINARES (defesas processuais, artigo 337 do CPC) – (QUANDO COUBER) (espaço de uma linha) 
Dilatórias (narrar primeiro as preliminares dilatórias para somente depois narrar as peremptórias) 
Peremptórias (espaço de uma linha) PREJUDICIAL DE MERITO - (QUANDO COUBER) 
Prejudicial de Mérito (caso exista no caso concreto) (espaço de uma linha 
MÉRITO 
Mérito Propriamente Dito (espaço de uma linha) (defesas materiais, artigo 336 e artigo 341 do CPC) 
RECONVENÇÃO OU PEDIDO CONTRAPOSTO- (QUANDO COUBER) (art. 343 CPC/ art. 31 da Lei 9.099/95) (espaço de uma linha) 
PEDIDO (espaço de uma linha) Diante do exposto, o réu requer a esse Juízo : 
1 - o acolhimento da preliminar (dilatória) com a consequente .... 
2 - o acolhimento da preliminar (peremptória) com a extinção do processo sem julgamento do mérito (preliminares peremptórias do art. 485 do CPC). 
3 - o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito. 
4 - no mérito, a improcedência do pedido autoral. 
5 - a condenação do Autor aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado) (espaço de uma linha) 
PROVAS (espaço de uma linha) Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. 
Pede deferimento. 
Local, (Dia), (Mês) de (Ano). 
Nome do Advogado 
OAB/(Sigla do Estado).
_______________________________________________________
AULA 10
O aluno deverá ser capaz de: articular os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas de Processo Civil, com os elementos necessários para a elaboração da contestação; identificar as regras de competência do NCPC ; analisar os fatos sob o prisma dos valores e das normas; desenvolver o raciocínio jurídico, apontando as preliminares, bem como desenvolvendo a defesa de mérito; concatenar os pedidos pertinentes diante das arguições feitas na peça de defesa; indicar as provas necessárias ao caso concreto.
Contestação defesas processuais (arts. 336 e 337 do NCPC); 
defesas materiais (art. 341 do NCPC)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
PROCESSO Nº: 1234
Juliana das Flores, brasileira, solteira, empresária, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada na Rua Tulipa 333, Campinas/SP, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, movida por Susana Marques, vem, a esse juízo, oferecer
CONTESTAÇÃO
Suzana Marques, brasileira, estado civil___, profissão___, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada na Rua ______, Cidade/UF, pelos motivos e fatos que passa a expor.
I – GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A PARTE RÉ informa que não possui recursos suficientes para pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios.
Como prova do alegado, instrui a presente com a declaração de hipossuficiência (DOC. X) e cópia das três últimas declarações do IRPF (DOC. X).
Por tal razão, pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, e pelos arts. 98 a 102 do CPC
II – SÍNTESE PROCESSUAL
A PARTE AUTORA doou, no dia 18/03/2012, um bem imóvel situado na Rua Melão 121, Rio Preto/SP, no valor de R$ 50.000,00, ao Orfanato Semente do Amanhã, onde a PARTE RÉ exercia a função de diretora.
A PARTE AUTORA, que desempenhava o cargo de gerente de recursos humanos na empresa XYZ LTDA, a qual a PARTE RÉ era a sócia-majoritária e presidente, alega que tal doação só ocorreu por receio de perda do emprego, devido à coação praticada diariamente pela PARTE RÉ, demandando a anulação do negócio jurídico em questão. 
III – PRELIMINARES
            III.1 – COISA JULGADA
            A ação é plenamente improcedente diante da ocorrência de coisa julgada, uma vez que o pedido da PARTE AUTORA já foi declarado improcedente em sentença transitada em julgado proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Campinas/SP (DOC-X).
            Desse modo, o processo deve ser extinto sem resolução do mérito, com fulcro no art. 354 c/c art. 485, inc. V, ambos do Código de Processo Civil.
            III.2 – LEGITIMIDADE AD CAUSAM
            Impõe o art. 17 do CPC que, para postular em juízo, é necessário que haja por parte do autor interesse e legitimidade.
            A PARTE RÉ é parte ilegítima para a ação intentada pela PARTE AUTORA, com fundamento no art. 337, XI, do CPC, uma vez que o negócio jurídico contestado teve como donatário o Orfanato Semente do Amanhã, e não a PARTE RÉ, motivo pelo qual deve a presente ação ser extinta sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC.
IV – PREJUDICIAL DE MÉRITO – DECADÊNCIA
            A ação é plenamente improcedente, uma vez que a direito do autor encontra-se totalmente fulminado pela DECADÊNCIA.
            Assevera o artigo 178, I, do Código Civil que é de quatro anos prazo decadencial para se pleitear a anulação do negócio jurídico caso haja coação, contado do dia em que ela cessar.
A suposta coação sofrida pela PARTE AUTORA cessou no mês de abril do ano de 2012, sendo certo que a presente ação foi ajuizada somente no dia 20 de janeiro de 2017, o que, certamente, impõe o fato de que a PARTE AUTORA decaiu do direito de ação.
V – MÉRITO
            A alegação da PARTE AUTORA é completamente infundada, pois em nenhum momento a PARTE RÉ praticou qualquer tipo de ameaça que viciasse a declaração de vontade necessária para que a PARTE AUTORA realizasse a doação do imóvel ao Orfanato Semente do Amanhã.
            Por professar a mesma religião da PARTE AUTORA, a PARTE RÉ só lhe aconselhava sobre a necessidade de realização de caridades, ou seja, mesmo sendo diretora do orfanato donatário, jamais influiudiretamente na decisão pela celebração do negócio jurídico entre a PARTE AUTORA e a referida instituição beneficente.
            A alegação da PARTE AUTORA de que só celebrou o negócio jurídico devido ao receio de ser demitida pela PARTE RÉ é completamente ilógica! Uma vez que a PARTE AUTORA pediu demissão um mês após a celebração do negócio jurídico, com vistas a aceitação de proposta de emprego de uma empresa concorrente, sendo que tal proposta já havia sido feita em fevereiro de 2012, ou seja, no mês anterior à realização da doação!
            Como pode uma pessoa alegar que realizou um negócio jurídico sob coação com a ameaça de perda do emprego, se essa pessoa já tinha proposta de emprego de outra empresa concorrente? Isso não faz nenhum sentido, e demonstra a total incoerência do pedido da PARTE AUTORA.
            A PARTE RÉ é extremamente religiosa, mas isso nunca influenciou de maneira abusiva nas relações de trabalho para com os empregados da empresa da qual ela é sócia majoritária e presidente. A empresa gerida pela PARTE RÉ tem outros funcionários que adotam religiões diversas, e que jamais doaram qualquer tipo de bem ao Orfanato Semente do Amanhã, o que corrobora o fato de nunca ter havido qualquer coação com a ameaça de perda do emprego a qualquer colaborador da empresa de propriedade da PARTE RÉ.
           
VI - PEDIDO
Diante do exposto, requer a esse juízo:
A – o acolhimento da preliminar de coisa julgada, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. V, do CPC;
B – o acolhimento da preliminar de legitimidade ad causam, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. VI, do CPC;
C – o acolhimento da prejudicial de mérito, com a consequente extinção do processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inc. II, do CPC;
D- no mérito, a improcedência do pedido autoral;
E – a condenação da PARTE AUTORA ao pagamento das despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. 
VII - PROVAS
Requer a produção das provas documentaL, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
AULA 11
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANÁPOLIS/GO
PROCESSO Nº: ____
João Pinho, espanhol, viúvo, contador, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado na Rua Uruguai 180, Goiânia/GO, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, oferecer
CONTESTAÇÃO
em face de XYZ, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ______, endereço eletrônico ______@____, sediada na Rua Limão, 213, Anápolis/GO, pelos motivos de fato e direito que passa a expor.
I – BREVE SÍNTESE PROCESSUAL
            No dia 05/03/2008, a PARTE RÉ foi fiadora de contrato de locação celebrado entre a PARTE AUTORA e o Sr. Mario Vargas, brasileiro, divorciado, contador, residente na Rua Barão da Pena, 340, Anápolis/GO, contrato esse que hoje vigora por prazo indeterminado.
            Alega a demandante que a PARTE RÉ é proprietária de 3 imóveis, tendo doado às próprias filhas, Mara Pinho e Marta Pinho, no dia 06 de janeiro de 2012, com a concordância de ambas, dois desses imóveis, sendo apartamentos situados na Rua Arboredo 324, apts. 307 e 505, Goiânia/GO, avaliados em R$ 200.000,00, cada um, restando somente um imóvel no valor de R$ 120.000,00, que não cobrem os débitos locatícios cobrados judicialmente.
Alega ainda a PARTE AUTORA que o locatário se encontra inadimplente desde de 06 de abril de 2014, o que acarretou o ajuizamento de uma ação de despejo, proposta perante a 2ª Vara Cível de Anápolis/GO, em 09 de julho de 2015, e julgada procedente em 25 de novembro de 2016, já se encontrando em fase de execução para cobrança dos aluguéis.
Ao final, requer a citação do réu e a procedência do pedido para anular as doações devido à ocorrência de fraude contra credores, uma vez que os imóveis doados constituíam todo o patrimônio do réu.
II – PRELIMINARES
            II.1 – DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
            De atenta análise dos autos, resta evidente a ausência de procuração do advogado representando a PARTE AUTORA, configurando-se, dessa forma, o defeito de representação.
            Diante disso, deve a PARTE AUTORA ser intimada por esse Douto Juízo para que proceda à correção da irregularidade, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, na forma do art. 485, IV, do Código de Processo Civil.
             II.2 – INCOMPETÊNCIA
            É esse Juízo incompetente para julgamento da presente ação. Como já informado nos autos, a PARTE RÉ é residente e domiciliada na cidade de Goiânia/GO, e, de acordo com a previsão expressa no art. 46 do CPC, é competente o foro do domicílio do réu para as ações fundadas em direito pessoal.
            Portanto, é competente para o julgamento da presente ação o Juízo Cível da Comarca da cidade de Goiânia/GO, devendo os autos serem remetidos àquele Juízo, conforme determinação constante do art. 64, §3º, do CPC.
            II.3 – PREJUDICIAL AO MÉRITO - DECADÊNCIA
            A ação é plenamente improcedente, uma vez que a direito do autor encontra-se totalmente fulminado pela DECADÊNCIA.
            Assevera o artigo 178, II, do Código Civil que, no caso de fraude contra credores, é de quatro anos prazo decadencial para se pleitear a anulação do negócio jurídico, contado do dia em que se realizou o ato.
            A doação feita pela PARTE RÉ às filhas ocorreu no dia 06/01/2012, tendo a PARTE AUTORA ajuizado a ação somente no dia 08/11/2016, ou seja, exatos 4 anos, 10 meses e 2 dias após o prazo decadencial, tendo a PARTE AUTORA decaído do direito de ação.
III – MÉRITO
            De fato, consta do art. 158 do CC a previsão de que os negócios de transmissão gratuita de bens, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
            Porém, por uma questão notavelmente lógica, fez o legislador questão de salientar, uma vez que, em um país como o nosso, até o óbvio sempre precisa ser dito, no §2º do citado artigo que só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
            E é exatamente nesse ponto que reside a grande questão.
            O contrato de locação, que, conforme consta da inicial, hoje vigora por prazo indeterminado, inicialmente, possuía o prazo de duração de 30 meses. Dispõe o art. 39 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991 – a Lei do Inquilinato -, que salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado,
            Ciente das obrigações que lhe cabiam, com total zelo e diligência, mesmo diante do fato de ser o contrato de locação por prazo determinado, a PARTE RÉ, com 120 dias de antecedência do término do contrato, notificou o locador e o locatário de que não renovaria a fiança em caso de prorrogação do contrato, o que, na forma do inc. X do art. 40 da Lei do Inquilinato, desobriga o fiador dos efeitos da fiança após os 120 dias posteriores à notificação.
            É claro o art. 819 do CC quando estabelece que a fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. Portanto, se, após a notificação ao locador e ao locatário de que a fiança não seria renovada. Diante disso, como não houve a assinatura da PARTE RÉ em novo contrato de fiança, com o fim do contrato de locação, finalizou-se também o contrato de fiança celebrado entre as partes, não podendo ser demandada a PARTE RÉ por obrigações posterioresao término do contrato de locação.
            Ademais, com a doação dos imóveis às herdeiras, a PARTE RÉ antecipou a legítima, consoante permissão legal prevista no art. 544 do CC, por terem os imóveis de igual valor os imóveis e ser a última vontade declarada por esposa da PARTE AUTORA em seu leito de morte para que, no futuro, as irmãs não viessem a se desentender por conta de herança.
IV - PEDIDO
Diante do exposto, requer a esse juízo:
A – o acolhimento da preliminar de defeito de representação, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. IV, do CPC;
B – o acolhimento da preliminar de incompetência, com a consequente remessa dos autos para a Comarca de Goiânia/GO, conforme previsão constante do art. 64, §3º, do CPC;
C – o acolhimento da prejudicial de mérito, com a consequente extinção do processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inc. II, do CPC;
D - no mérito, a improcedência do pedido autoral;
E – a condenação da PARTE AUTORA ao pagamento das despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência.
V - PROVAS
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
AULA 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG
PROCESSO Nº: ____
Isabel Pimenta, brasileira, solteira, médica, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada Juiz de Fora/MG, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, vem, a esse juízo, oferecer
CONTESTAÇÃO
em face de Regina Silva, brasileira, solteira, do lar, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada Juiz de Fora/MG, pelos motivos de fato e direito que passa a expor.
I – SÍNTESE PROCESSUAL
            A ação tem por objeto a anulação de contrato de compra e venda de um imóvel situado Rua Bucólica 158, Belo Horizonte/MG, celebrado no dia 10/10/2016, sob a alegação de que o negócio foi eivado de vício, consubstanciando-se na simulação, com o intuito de encobrir uma doação feita pelo ex-companheiro da PARTE AUTORA à PARTE RÉ, com quem, supostamente, matinha uma relação extraconjungal.
            Aduz ainda a inicial que a PARTE AUTORA e o Sr. Andre Neves, nacionalidade ___, profissão ___, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado em ___/UF, viveram em união estável pelo período de 8 anos, que foi dissolvida por sentença judicial proferida no dia 23/08/2016, sentença essa que determinou a partilha de todos os bens adquiridos na constância da união estável, dentre os quais está arrolado este imóvel.
           
II – PRELIMINARES
            II.1 – LISTISCONSÓRCIO NECESSÁRIO
A PARTE AUTORA pleiteia a anulação de contrato de compra e venda que tem como compradora a PARTE RÉ e como alienante o Sr. Andre das Neves, ex-companheiro da PARTE AUTORA.
Portanto, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depende da citação também do alienante, existindo, dessa forma, o litisconsórcio necessário, devendo a PARTE AUTORA ser intimada para requerer a citação do Sr. Andre das Neves, sob pena de extinção do processo, na forma do art. 115, Parágrafo único, do Código de Processo Civil.
            II.2 – PEREMPÇÃO
            Carece a ação de pressuposto processual negativo, tendo em vista a ocorrência da perempção
            A PARTE AUTORA deu causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono de causa em ações que tinham o mesmo objeto da ação ora contestada, incorrendo na vedação prevista no §3º do art. 485 do CPC, razão pela qual deve o processo ser extinta sem resolução do mérito, com fulcro no art. 354 c/c 485, inc. V, ambos do CPC.
III – MÉRITO           
            A ação é plenamente improcedente, pois falta-lhe lógica argumentativa e fundamentação jurídica mínimas para fundar o direito alegado pela PARTE AUTORA.
             É fundamental salientar que, até o momento da celebração do negócio jurídico, a PARTE RÉ sequer conhecia o ex-companheiro da PARTE AUTORA, o que torna logicamente impossível a alegação de que a PARTE RÉ e o Sr. Andre das Neves mantinham uma relação extraconjungal, e que devido a essa relação é que a compra e venda foi realizada para simular uma doação.
            Ademais, a PARTE RÉ pagou o valor devido pelo imóvel, R$ 95.000,00, e procedeu ao registro da escritura de compra e venda no cartório competente, afastando a ocorrência de qualquer vício, conforme cópia em anexo (DOC. X)
            Outro fato que corrobora a total improcedência do pedido é que a data de celebração do negócio, 10/10/2016, é posterior à proferição da sentença judicial que dissolveu a união estável mantida entre a PARTE AUTORA e o alienante, datada de 23/08/2016, determinando a partilha de todos os bens adquiridos na constância da união estável, dentre os quais está arrolado este imóvel.
            Se houve a partilha dos bens da PARTE AUTORA e do Sr. Andre das Neves no dia 23/08/2016, no momento da compra e venda, que, conforme já mencionado, foi devidamente levada a registro no cartório competente no dia 10/10/2016, o imóvel era propriedade exclusiva do alienante, estando livre e desembaraçado de qualquer ônus ou obrigação.
             
IV - PEDIDO
Diante do exposto, requer a esse juízo:
A – o acolhimento da preliminar de litisconsórcio necessário, com a intimação da PARTE AUTORA para requerer a citação do Sra. Andre das Neves, alienante do imóvel, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 115, Parágrafo único, do CPC;
B – o acolhimento da preliminar de perempção, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inc. V, do CPC;
C - no mérito, a improcedência do pedido autoral;
D – a condenação da PARTE AUTORA ao pagamento das despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência.
V - PROVAS
Requer a produção das provas documental, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
]
AULA 13
AULA 14
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO Nº
                CONDOMÍNIO BOSQUE das CAPIVARA, neste ato, representado pelo seu síndico, Sr. CÉLIO SILVA, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por ARMANDO, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional (xxxxxxx) para fins do artigo. 39, I, CPC, vem respeitosamente perante vossa excelência propor:
           CONTESTAÇÃO
I- PRELIMINARMENTE
             CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA
             Planeja o autor obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se encontrar no polo passivo desta  demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi lançado do apartamento 201, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do Código de Civil:
                                                         “Art. 938,  CC. Aquele eu habitar prédio, ou
                                                          parte dele, responde pelo dano proveniente das
                                                          coisas que dele caírem ou forem lançadas em
                                                          lugar indevido.”
Visto isso, não resta duvidas que a parte legitima paraestar no polo passivo da demanda, é o dono do apartamento 201, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado.
 II- DA SINTESE DOS FATOS
             Armando andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, Cidade do  Rio de Janeiro, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 do condomínio bosque das capivaras. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o hospital Municipal X. João foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
             Passados alguns dias Armando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital do município X, e foi descoberto que devido há um erro médico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gase esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, além disso requer também danos morais.
 III- DO MÉRITO
            Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizarão do autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual Armando foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do hospital do município X, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor até mesmo trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro médico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca desse tipo de situação:
                                                       “Art. 403. CC. Ainda que a inexecução
                                                       resulte de dolo do devedor, as perdas e
                                                       danos só incluem os prejuízos efetivos e
                                                       os lucros cessantes por efeito dela direto
                                                       e imediato, sem prejuízo do prejuízo
                                                       disposto na lei processual.”
               Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que fora lançado do apartamento 201, unidade individualizada do condomínio bosque das capivaras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, valor total de R$ 30.000,00 ( trinta  mil reais), a título de lucros cessantes,  pela violação de sua integridade física.  Porém, como esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado.
 IV- DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer a vossa excelência:
1) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente extinção do processo sem analise do mérito;
2)  Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial;
3) A condenação do autor aos honorários advocatícios fixados em 20%;
            V- DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial a prova;
Documental (XXXXXXXX)
Testemunhal(XXXXXXXX)
Pericia (XXXXXXXXX)
Laudo médico (XXXXXXX)
Nestes termos,
Pede deferimento
Fortaleza, 25 de maio de 2017.
Advogado(XXXXXXX)
OAB/CE nº XXXXX
AULA 15
Gabarito:
DAS PRELIMINARES:
Endereçamento: 1 JEC da Comarca de Nova Iguaçu.
Legitimidade ativa: Marcos e Legitimidade passiva: Paula
Da Incompetência do Juízo em razão do território – art. 4°, inciso I c/c artigo 51, inciso, III, da Lei 9099/95.
Da Litispendência – art. 337, VI e parágrafos 1°, 2º e 3° do CPC; art. 51 caput da Lei 9.099/95. 
Extinção do processo sem resolução do mérito 485, V CPC
DO MÉRITO:
No mérito, cumprindo o ônus da impugnação especificada, o aluno deverá abordar como ponto principal que a Ré não é devedora da Autora. Desde que adquiriu o imóvel mantém
todos os encargos em dia.
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
• Do Pedido Contraposto (art. 31 da Lei 9.099/95)
A autora demanda por dívida inexistente, eis que a Ré cumpriu fielmente todas as obrigações contratuais. De tal modo, nos termos do artigo 940 do Código Civil deverá ser condenada a pagar à Ré o valor demandado.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1. sejam acolhidas as preliminares, extinguindo-se o processo sem exame de mérito;
2. no mérito, seja julgado improcedente o pedido autoral;
3. seja julgado procedente o pedido contraposto, com a condenação da autora ao pagamento de R$ 1.600,00 (mil e quinhentos e trinta reais), à Ré;
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 32 da Lei 9.099/95, especialmente a prova de natureza documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da autora, sob pena de confissão, caso não compareça ou comparecendo, se recuse a depor. 
Enderçamento
qualificação das partes (completa)
Sintese do processo (Fatos) - simples, sem perder muito tempo, fatos alegados, resumidaments os fundamentos e os pedidos. - começar a bolar a tese de defesa - realidade dos fatos
realidade dos fatos - narrar a sua versão - 
preliminares (natureza processual) - alegar primeiro - separa-las por tópicos
prejudicias de merito (prescrição e decadencia) - defesas prejudicias(não são preliminares) 2ª topico
Defesa de mérito - dm - requisitos inexistentes, pedido acima do valor comum - 
defender da mais importantes para a menos
pedidos e requerimentos - ação seja julgada improcedente - pedido das preliminaes - 
data e assinatura
tipos de defesa 
processualis ( preliminares) - inexistência ou nulidade de citação - incompetência absoluta ou relativa - incorreção do valor da causa - inepcia da petição inicial (319) - perempção - litispendencia(causas identicas - partes, pedidos e causa de pedir) - coisa julgada - conexão (guarda ligação com outra causa em outro juízo - conexão entre causa de pedir e pedido) - incapacidade de parte, defeito de representação ou falta de autorização - convenção de arbitragem(optar por resolução em arbitragem/não podem desistir disso e entrar com ação) - Ausencia de legitimidade ou de interesse - falta de caução ou outra prestação que a lei exige como preliminar - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça
Prejudiciais de mérito
Defesa de mérito
elencar os mais importantes e atacar TODOS os fatos alegados pelo autor
pedidos - seguir a mesma linha de ordem da defesa na ordem dos pedidos - do mais importante ao menos importante - planejar a defesa - 1 defesas processuais - 2 defesas de mérito - pedidos
exemplo
que seja acolhida a preliminar
se não foir acolhida - que sejam julgados improcedentes, pois não estão presentes os requisitos da responsabilidade cível
em sendo superado, que não se espera a procedência parcial, pois o valor pedido pelo autor é desproporcional
produção de provas documental, oral e oitiva de testemunhas
RECONVENÇÃO
RECONVINTE(REU) E RECONVINDO(AUTOR)
NOVA AÇÃO EM PROCESSO EM CURSO - EXERCE DIREITO DE AÇÃO NO MESMO PROCEDIMENTO - CONTRATAQUE - COMULAÇÃO DE AÇÕES - 
CABIMENTO
 pretensãoprópria conexa(comum pedido ou causa de pedir) com a ação principal ou com fundamento da defesa - NA CONTESTAÇÃO
exemplo - ação cobrando valor - reu também é credor em outra dívida de valor maior do que deve ao autor 
exemplo fundamento - reparação de DMAT - reu também requer alegando o autor como responsável pelo sinistro
REQUISITOS 
EXISTENCIA DE CAUSA PENDENTE
OBEDIENCIA AO PRAZO DE RESPOSTA( FAZER NA CONTESTAÇÃO)
JUÍZO COMPETENTE
COMPATIBILIDADE DE PROCEDIMENTO
CONEXÃO
INTERESSE E LEGITIMIDADE
CABIMENTO(JEC PEDIDO CONTRAPOSTO)
ESTRUTURA 
endereçar - qualificar - sintese - realizadade dos fatos - preliminates - prejudiciais - defesa de merito - RECONVENÇÃO - pedidos e requerimentos - data e assinatura
criar topico(fatos; fundamentos... compensação e pagamento do que restar a ser pago;
pedidos (preliminar; improcedencia; procedencia parcial; RECONVENÇÃO condenação do autor, juros mora correção custas e honorarios sucumbencia; provas que pretende)
ATRIBUIR VALOR DA CAUSA
PRELIMINARES
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
No plano processual: são as defesas processuais consagradas no art. 337 do CPC, que consiste nas preliminares. Como escreve Neves, “na praxe forense são tratadas como defesas preliminares em razão do local ideal dentro da contestação para serem alegadas (antes das defesas de mérito)”. Estas são analisadas pelo Juiz antes da defesa de mérito. 
Preliminares dilatórias: são vícios processuais considerados sanáveis, que não possuem o condão de extinguir o processo sem resolução do mérito. Exemplos: incompetência absoluta e relativa e conexão que, acolhidas, resultam, respectivamente, na remessa dos autos do processo ao juízo considerado competente ou prevento. Aduz Marinoni que elas visam a “regularizar a demanda para permitir julgamento mais correto e adequado do mérito da causa”. A regra desses tipos de preliminares é que, uma vez acolhidas, continua o autor, ocasionaram “a dilação da relação processual, alongando-se para além do que normalmente duraria”. O Novo CPC, em seu artigo 352, determina: “Verificando a existência de regularidades ou vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prezo nunca superior a 30 (trinta) dias.” 
Preliminares peremptórias: as preliminares peremptórias, uma vez arguidas pelo réu e verificadas existentes pelo juiz, possuem o condão de extinguir o processo sem resolução do mérito, artigo 485 co CPC, uma vez que tratam-se de vícios processuais considerados insanáveis. Exemplos: perempção, litispendência e coisa julgada
Rol das preliminares previstas no artigo 337 do CPC 
O artigo 337 do CPC impõe que antes, de discutir o mérito, deverá o réu, em sua contestação, alegar: inexistência ou nulidade da citação; incompetência absoluta e relativa; incorreção do valor da causa; inépcia da petição inicial; perempção; litispendência; coisa julgada; conexão; incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; convenção de arbitragem; ausência de legitimidade ou de interesse processual; falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
(fonte 12, Times New Roman, espaçamento 1,5) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .....(juízo ao a qual foi distribuída a petição inicial) (espaço de uma 5 linhas) 
Processo n° ... (deve ser inserido no início da margem esquerda) (espaço de 5 linhas) 
(NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO _________, pelo rito _______, movida por (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), vem a este juízo, oferecer/ou apresentar: (espaço de uma linha e centralizar) 
CONTESTAÇÃO, (espaço de uma e voltar para a margem esquerda) 
para expor e requerer o que se segue: (espaço de uma linha e voltar para a margem esquerda)
PRELIMINARES (defesas processuais, artigo 337 do CPC) (espaço de uma linha) 
Dilatórias (narrar primeiro as preliminares dilatórias para somente depois narrar as peremptórias) 
Peremptórias (espaço de uma linha) 
PREJUDICIAL DE MÉRITO (caso exista no caso concreto) (espaço de uma linha)
MÉRITO (espaço de uma linha) 
(defesas materiais, artigo 336 e artigo 341 do CPC) (espaço de duas linhas) 
Nesse sentido é a jurisprudência do Egrégio Tribunal: (inserir a jurisprudência, usar recuo de margem por se tratar de citação, identificar o julgado e diminuir em 1 número o tamanho da fonte) 
Nesse sentido é a doutrina, segundo (nome do doutrinador): (inserir a doutrina, usar recuo de margem por se tratar de citação e diminuir em 1 número o tamanho da fonte) (espaço de uma linha)
PEDIDO (espaço de uma linha)
Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
1 – o acolhimento da preliminar (dilatória) com a consequente .... 
2 – o acolhimento da preliminar (peremptória) com a extinção do processo sem julgamento do mérito (preliminares peremptórias do art. 485 do CPC). 
3 – o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito. 
4 – no mérito, a improcedência do pedido autoral. 
5 – a condenação do Autor aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado). (espaço de uma linha)
PROVAS (espaço de uma linha) 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. 
Aguarda ou Espera deferimento. 
Local e data. 
Advogado (nome completo do advogado e sua assinatura). OAB/UF nº... (sigla do Estado da Federação e número da OAB do advogado.)
Hospital Cuidamos de Você Ltda., com sede na cidade do Rio de Janeiro, propôs em face de Cláudia, brasileira, casada, residente no município do Rio de Janeiro, Ação de Cobrança, pelo rito ordinário, por ser credor da quantia de R$ 60.000 (sessenta mil reais) através de cheque emitido pela mesma no dia 28 de abril de 2015. Cláudia procura você, advogado(a), munida de mandado de citação expedido pela 6ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio capítulo 2 • 79 de Janeiro, afirmando que, no dia 17 de abril de 2015, acompanhou o seu marido, Diego, ao hospital, pois o mesmo havia sofrido fratura exposta na perna direita, conforme diagnóstico médico, o que determinou a realização de uma cirurgia de emergência. Afirma ainda que todo o procedimento médico a que Diego se submeteu foi custeado pelo Plano de Saúde Minha Vida, conveniado ao hospital. Ocorre que, mesmo após a autorização do plano de saúde para a realização do procedimento cirúrgico, a direção do hospital exigiu que Cláudia emitisse um cheque no valor de R$ 30.000,00(trinta mil reais), como garantia de pagamento dos serviços médicos que seriam prestados a Diego. Diante do ocorrido, elabore a peça judicial cabível para a defesa dos interesses de Cláudia. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
Processo n° ... 
CLÁUDIA, já qualificada, vem por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA, que tramita pelo rito comum, movida por HOSPITAL CUIDAMOS DE VOCÊ LTDA., vem a este juízo, oferecer: 
CONTESTAÇÃO,
expor e requerer o que segue: 
PRELIMINAR Incompetência Absoluta
 Cabe esclarecer que no caso concreto há a incompetência absoluta, conforme art. 337, II, do CPC, uma vez que a matéria objeto da lide não e de interesse nem do estado nem do município quando caberia ser aplicada a regra de competência especializada da Vara de Fazenda Pública. Neste caso, o correto seria distribuir a demanda para uma das Varas Cíveis deste juízo. 
Sobre a incompetência absoluta destaca Arruda Alvim, Manual de Direito Processual Civil – primeira parte, 13 edição: 
“A incompetência material (ratione materiae) é aquela ocorrente em razão da matéria não caber dentro das atribuições de um determinado juízo (trata-se de in competência de juízo), isto é, quando não observa, basicamente, por exemplo, a regra de que as causas cíveis vão para juízo cível e as criminais para o juízo criminal, salvo exceção legal expressa. Quanto às causas cíveis, há que se explicitar, ainda, que, tratando-se de causas que versem sobre determinadas matérias, há varas especializadas, cuja competência é absoluta, exatamente porque ratione materiae (ex.: varas de família, registros públicos etc.)”. 
MÉRITO 
A ré afirma que, no dia 17 de setembro de 2013, acompanhou o seu marido, Diego, ao autor, uma vez que o mesmo havia sofrido fratura exposta na perna direita, conforme diagnóstico médico, o que determinou a realização de uma cirurgia de emergência. 
Todo o procedimento médico a que Diego se submeteu foi custeado pelo Plano de Saúde Minha Vida, conveniado ao autor. 
Ocorre que mesmo após a autorização do plano de saúde para a realização do procedimento cirúrgico, a direção do hospital, aqui autor, exigiu que a ré emitisse um cheque no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), como garantia de pagamento dos serviços médicos que seriam prestados a Diego. 
Destaca-se que a cobrança de cheque caução é considerada ilegal pela Agência Nacional de Saúde desde 2003 através da Resolução Normativa n. 44, que dispõe: 
“Art. 1º Fica vedada, em qualquer situação, a exigência, por parte dos prestadores de serviços contratados, credenciados, cooperados ou referenciados das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Seguradoras Especializadas em Saúde, de caução, depósito de qualquer natureza, nota promissória ou quaisquer outros títulos de crédito, no ato ou anteriormente à prestação do serviço”. 
E ainda, caberia na presente hipótese afirmar que o autor agiu com vício do negócio jurídico, estado de perigo, uma vez que se valeu do desespero da ré um salvar seu marido cobrando desta, portanto obrigação excessivamente onerosa, conforme disposto no artigo 156 do CC/2002. 
Nesse sentido é a jurisprudência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no recurso de Apelação, n. 0007363-45.2010.8.19.0208: 
Des. Joaquim Domingos de Almeida Neto - Julgamento: 16/10/2013 – Segunda Câmara Cível. Apelação Cível. Responsabilidade Civil. Exigência de pagamento no valor de R$ 10.000,00 (cheque caução). Internação em caráter de urgência. Mãe que foi a óbito 48 horas após. Alegação de cobrança adiantada referente as despesas hospitalares. Abusividade. Lei Estadual n° 3.426/00 (art. 1º). Vedação expressa. Quanto, a exigência de depósito prévio de qualquer natureza, para possibilitar a internação de doentes em situação de urgência/emergência. Dano moral. Configurado. 
PEDIDO 
Diante do exposto, requer a V.Exa.: 
1) O acolhimento da preliminar de incompetência absoluta, remetendo-se os autos para uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 
2) Julgar improcedente o pedido autoral. 
3) A condenação da autora ao pagamento dos ônus da sucumbência. 
PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental e depoimento pessoal do autor. 
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF nº...

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