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INFLUÊNCIA DO DIAGNÓSTICO NO PLANO DE TRATAMENTO ENDODÔNTICO UMA ABORDAGEM BASEADA EM ASPECTOS BIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS Mestrando em Endodontia pela SL Mandic – Campinas Especialista em Endodontia pela UnG – Guarulhos Coordenador da Disciplina de Endodontia da UnG – Guarulhos Coordenador do curso de Atualização em Endodontia ADOCI - Guarulhos PROF. DANIEL YUKIMASSA SATO QUANTO TEMPO DEVE DURAR TRATAMENTO ENDODÔNTICO? ATÉ QUE PONTO PODEMOS REALIZAR UM TRATAMENTO ENDODÔNTICO RÁPIDO OBTENDO UMA ALTA TAXA DE SUCESSO? SU.CES.SO sm (lat successu) 1 Aquilo que sucede ou sucedeu; acontecimento. 2 Resultado próspero ou favorável de tentativas ou esforços. 3 Conclusão. 4 Êxito, resultado feliz. SU.CES.SO O sucesso na Endodontia pode ser definido como a manutenção do estado de saúde do elemento dental após a conclusão do tratamento endodôntico. A interpretação de sucesso pode variar entre diferentes dentistas devido a fatores individuais e regionais, formação profissional e pelos métodos de avaliação empregados, além de inúmeros outros fatores biológicos e terapêuticos descritos na literatura. Zuolo et al. (2012). Reintervenção Em Endodontia - 2ª Ed. SU.CES.SO ENDODÔNTICO CRITÉRIO CLÍNICO CRITÉRIO RADIOGRÁFICO CRITÉRIO HISTOLÓGICO CRITÉRIO CLÍNICO A presença de sinais e sintomas de inflamação e infecção são indicadores de falha no tratamento endodôntico inicial. DOR EDEMA INTRA OU EXTRA ORAL FÍSTULA PERDA DE FUNÇÃO MASTIGATÓRIA É NECESSÁRIO QUE ESTES SINAIS E SINTOMAS ESTEJAM PRESENTES DE MANEIRA MARCANTE E PERSISTENTE PARA QUE POSSA SER CONSIDERADO COMO INDICADOR DE FALHA CRITÉRIO RADIOGRÁFICO A presença de sinais radiográficos de alteração nos tecidos de sustentação dos dentes – lesão óssea periapical, é fator indicador de insucesso após o tratamento endodôntico. S at o D Y S at o D Y S at o D Y S at o D Y CRITÉRIO HISTOLÓGICO O exame histológico dos tecidos periapicais em pacientes é impraticável e deve ser considerado como uma ferramenta de pesquisa. Podemos correlacionar a reconstrução das estruturas periapicais e ausência de inflamação com o sucesso histológico. PLANEJAMENTO ENDODÔNTICO Conhecimento Tecnologia PLANEJAMENTO ENDODÔNTICO CONHECIMENTO ENDODÔNTICO RECURSOS SEMIOTÉCNICOS DISPONÍVEIS PARA A AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO PULPAR E PERIAPICAL Exame Radiográfico Teste de sensibilidade Palpação apical Percussão horizontal Percussão vertical FORMATIVA SENSITIVA NUTRITIVA DEFENSIVA PESCE, H. F. referindo-se à fragilidade da polpa, enfatiza: “A polpa é uma ótima engenheira, mas uma péssima arquiteta; constituiu uma casa tão maravilhosa e bem protegida mas pecou em fazer somente uma e pequenina porta de entrada” A polpa encontra-se enclausurada entre tecidos duros que impedem a tumefação comum ao exsudato do processo inflamatório. Não há circulação colateral, para manter a vitalidade pulpar, caso o suprimento sanguíneo primário entre em colapso. A dor constitui o único sintoma que pode ser usado para determinar a severidade da inflamação pulpar. Geralmente quanto mais intensa a dor e mais longa a duração, maior é o comprometimento pulpar. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO LOPES & SIQUEIRA Pulpite reversível Pulpite irreversível sintomática Pulpite irreversível assintomática CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO PAIVA & ANTONIAZZI Alteração inflamatória pulpar aguda fase reversível Alteração inflamatória pulpar aguda fase de transição Alteração inflamatória pulpar aguda fase irreversível Alteração inflamatória pulpar crônica - Pólipo pulpar PULPITE REVERSÍVEL CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Dor apenas estimulada, baixa intensidade, localizada, curta duração. Não há necessidade de uso de medicação analgésica. Pode estar envolvida com lesões cariosas rasas, abrasão, exposição radicular. PALPAÇÃO APICAL: Resposta negativa PERCUSSÃO VERTICAL: Ligeira sensibilidade ou resposta negativa. PERCUSSÃO HORIZONTAL: Resposta negativa TESTE DE SENSIBILIDADE TESTE TÉRMICO COM FRIO: Resposta positiva. Paciente relata dor porém, ao remover o estimulo, a dor passa rapidamente. TESTE TÉRMICO COM CALOR: Resposta positiva. Paciente relata dor porém, ao remover o estimulo, a dor passa rapidamente. Não há necessidade da realização deste teste rotineiramente. EXAME RADIOGRÁFICO: Lâmina dura intacta Exame Físico Exames Complementares Dente Intensidade da dor (0-10) Mobilidade (0-3) Palpação Apical Percussão Testes Térmicos Exame Radiográfico Horizontal Vertical Frio Calor 47 2 0 - - + ++ Declinio 3 seg + lâmina dura intacta 46 0 0 - - - + Declinio 2 seg + Lâmina dura intacta 45 0 0 - - - + Declinio 2 seg + lâmina dura intacta Aspecto Clínico Rx Inicial Caso Clínico: Paciente 17 anos, sexo feminino procurou atendimento se queixando de uma leve sensibilidade ao ingerir alimentos frios ou doces. Paciente relata que essa sensibilidade começou depois que uma parte da restauração fraturou. Relata ainda que sensibilidade é apenas momentânea, não havendo necessidade de uso de analgesicos. ESMALTE ODONTOBLASTOS FLÚIDO INTRATUBULAR MARGEM GENGICAL DENTINA EXPOSTA Â TESTE DE SENSIBILIDADE PULPAR Teste térmico com . - 50º INDICAÇÃO: TESTE DE ESCOLHA EM TODOS OS CASOS BASTÃO DE GELO ou GÁS REFRIGERANTE (TETRAFLUORETANO) CASOS ONDE HAVERÁ RESPOSTA POSITIVA: DENTES SADIOS, DOENÇAS DA POLPA (ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS) CASOS ONDE HAVERÁ RESPOSTA NEGATIVA: MORTIFICAÇÃO PULPAR* PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Dor espontânea, difusa, contínua, intensa, sendo a dor de maior intensidade na evolução da inflamação pulpar. Geralmente envolvida com lesões cariosas profundas, próximas a câmara pulpar. Dor não cessa com uso de analgésicos. PALPAÇÃO APICAL: Ligeira sensibilidade ou resposta negativa PERCUSSÃO VERTICAL: Forte dor PERCUSSÃO HORIZONTAL: Ligeira sensibilidade ou resposta negativa TESTE DE SENSIBILIDADE TESTE TÉRMICO COM FRIO: Resposta positiva. Paciente pode relatar alívio momentâneo da intensidade de dor. TESTE TÉRMICO COM CALOR: Resposta positiva. Paciente relata aumento da intensidade de dor quando ingere alimentos / líquidos quentes ou quando submetido ao teste térmico. EXAME RADIOGRÁFICO: Lâmina dura intacta ou ligeiro espessamento do espaço periodontal. Exame Físico Exames Complementares Dente Intensidade da dor (0-10) Mobilidade (0-3) Palpação Apical Percussão Testes Térmicos Exame RadiográficoHorizontal Vertical Frio Calor 47 7 0 - - - + Declinio 4 seg + Lâmina dura intacta 46 7 0 - - ++ ++ Alívio da dor +++ Dor aumenta Lâmina dura intacta 45 7 0 - - - + Declinio 4 seg + Lâmina dura intacta Aspecto Clínico Rx Inicial Caso Clínico: Paciente 22 anos, sexo masculino procurou atendimento sentindo fortes dores na região inferior direita. Relatou que na semana anterior procurou atendimento odontológico por ter quebrado uma parte do dente 46. Na ocasião o dentista realizou uma restauração em resina. O paciente relata que desde então o dente dói muito. A dor não é combatida com o uso de analgésicos. PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA Frequentemente observado em pacientes JOVENS (Rizogênese incompleta). Normalmente não apresenta dor. Palpação Apical: - Percursão Horizontal: - Percursão Vertical: - Teste Térmico (frio): + Teste Térmico (Calor): + Exame radiografico: Lâmina dura intacta, rizogênese incompleta. ALTERAÇÕES PULPARESDEGENERATIVAS Distróficas Calcificações Reabsorção radicular Interna Reabsorção radicular Externa CALCIFICAÇÕES – NÓDULO PULPAR Detectados radiograficamente, localizados na câmara pulpar modificando a anatomia e dificultando a localização dos canais radiculares. Pode ser sintomático. Por que o dente esta doendo? Existe contaminação no interior do canal radicular? Estudo de Kakehashi (1965) Ratos Germe-free Ratos Convencionais Inflamação crônica Necrose Pulpar Lesão periapical Inflamação mínima Deposição de dentina Reparação SESSÃO ÚNICA SESSÃO ÚNICA Casos de polpa viva sintomático ou assintomático Tempo disponível suficiente Recursos necessários disponíveis Conhecimento e habilidade do operador Evita a contaminação entre sessões Bom para o paciente e para o profissional Evita a necessidade de refamiliarização do canal Tempo disponível Controle da dor Dor pós operatória? É possível realizar o tratamento endodôntico em uma única sessão? MICROBIANAS a) Infecção Intra radicular b) Infecção Extra Radicular 60% NÃO MICROBIANAS a) Endógena b) Exógena 40% VIAS MICROBIANAS DE ACESSO o Túbulos dentinários o Cavidade abertas o Membrana periodontal o Corrente Sanguínea o Extensão Parede celular fina Mais fáceis de combater Liberam LPS (Endotoxina) Sensibilidade palpação/percussão Estimula mediadores da dor Induz reabsorção óssea Parede celular grossa Mais dificéis de combater Associadas a casos assintomáticos (crônicos) ETIOLOGIA DO INSUCESSO ENDODÔNTICO 1. MICROBIANAS a) Infecção Intra radicular INFECÇÃO PRIMÁRIA Infecção mista com relativo equilibrio entre as bactérias gram-positivas e gram-negativas, predominantemente anaeróbias estritas INFECÇÃO SECUNDÁRIA Monoinfecções, compostas, principalmente por bactérias gram-positivas sem predomínio aparente de anaeróbios estritos ou facultativos, onde o tratamente endodôntico aparenta bem executado Por que meu paciente esta sentindo dor? Apresenta algum tipo de complicação? Tenho quanto tempo para realizar o atendimento? Que recursos tenho a disposição? Tenho condições de realizar em uma sessão? Em que etapas tenho condições de otimizar? Quanto tempo o paciente se encontra nessa situação? A anatomia interna favorece uma abordagem tranquila? CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO LOPES & SIQUEIRA Periodontite apical sintomática Periodontite apical assintomática Abscesso apical agudo Abscesso apical crônico PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA Dor violenta, provocada (mastigar) Palpação Apical: + Percursão Horizontal: + Percursão Vertical: +++ Teste Térmico (frio): - Exame radiografico: Radiograficamente aumento do espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura para dentes desvitalizados SENSAÇÃO DE DENTE EXTRUíDO PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA Sem dor, pode apresentar alteração cromática. Palpação Apical: - Percursão Horizontal: - Percursão Vertical: - Teste Térmico (frio): - Exame radiografico: Radiograficamente pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente ACHADO RADIOGRÁFICO ABSCESSO APICAL AGUDO Dor violenta, espontânea, pulsátil, difusa Palpação Apical: +++ Percursão Horizontal: +++ Percursão Vertical: +++ Teste Térmico (frio): - Exame radiografico: Radiograficamente pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente EDEMA ABSCESSO APICAL CRÔNICO Assintomático Palpação Apical: + Percursão Horizontal: - Percursão Vertical: - Teste Térmico (frio): - Exame radiografico: Radiograficamente pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente PRESENÇA DE FÍSTULA CISTO PERIAPICAL QUANTO TEMPO O PACIENTE SE ENCONTRA NESSA CONDIÇÃO? A ANATOMIA INTERNA FAVORECE UMA ABORDAGEM MAIS TRANQUILA? É UM CASO AGUDO OU UM CASO CRÔNICO? (LEMBRAR DOS TIPOS DE BACTERIAS) QUE ARTIFICIOS EU POSSUO PARA PROMOVER UMA ADEQUADA DESINFECÇÃO DO CANAL? TECNOLOGIA Em quais etapas podemos utilizar a tecnologia durante o tratamento endodôntico? Em quais etapas podemos utilizar a tecnologia durante o tratamento endodôntico? EM TODAS!EM TODAS! ODONTOMETRIA LOCALIZADORES APICAIS MODELAGEM + IRRIGAÇÃO POLPA VIVA X POLPA MORTA PREPARO QUÍMICO CIRÚRGICO POLPA VIVA POLPA MORTA Ausência de contaminação no interior do canal radicular. MODELAGEM REMOÇÃO DE RESTOS PULPARES Presença de contaminação no interior do canal radicular. REMOÇÃO DE DENTINA CONTAMINADA (DESINFECÇÃO) Não existe, atualmente na literatura endodôntica, qualquer dúvida em relação a superioridade da instrumentação rotatória em relação à instrumentação manual na modelagem do sistema de canais radiculares. Pathfile Scoutt Race Mtwo 10.04 / 15.05 Proglider Navigator EVO W1 GlidePath Modelagem o Rotatórios o Reciprocantes SISTEMAS ROTATÓRIOS Sequência de 5 a 6 instrumentos necessários para a modelagem do canal radicular Movimento Rotatório Quantidade de Uso Múltiplo Velocidade e Torque 600 rpm / 1.5 N.cm Limas Diâmetro - D0 Conicidade R1 – anel azul e branco 0.15 0.06 R2– anel vermelho duplo 0.25 0.04 R3– anel vermelho e azul 0.30 0.04 R1a – anel amarelo duplo 0.20 0.02 R1b– anel amerelo e vermelho 0.25 0.02 15/.06 25/.04 30/.04 Diâmetro (ISO) Conicidade 20/.02 25/.02 iRace iRace Plus Ponta arredondada (menor risco de perfuração ou transporte) Eliminação do efeito rosca (lâminas de corte alternadas) desenho patenteado Secção triangular com arestas afiadas Safety MemoDisc Endo Stop de silicone O d o n to m et ri a maioria dos canais ROTEIRO INSTRUMENTAÇÃO iRace O d o n to m et ri a canais severamente curvos, estreitos e/ou calcificados ROTEIRO INSTRUMENTAÇÃO iRace iRace Plus Dr. Bertrand Khayat Prof. Ghassan Yared Prof. Ghassan Yared Apresentar uma nova técnica utilizando um único instrumento rotatório de Ni-Ti Apresentar uma nova técnica utilizando um único instrumento em movimento reciprocante Diminuição do número de instrumentos, custos, redução da fadiga e eliminação da infecção cruzada SISTEMAS RECIPROCANTES Prof. Ghassan Yared Exploração com lima manual tipo K #8 Canais com curvaturas severas: #10 ou #15 Lima F2 (Protaper) utilizada em movimento horário e anti-horário, com redução de velocidade de 16:1 Movimentos gradativos com baixa pressão apical A cada sequência de movimentos, a lima era retirada, as espiras limpas e o instrumento reinserido no canal Sequência realizada até alcançar o comprimento de trabalho Prof. Ghassan Yared Prof. Ghassan Yared CONCLUSÃO O uso de um único instrumento endodôntico pode ser mais rentável e vantajoso Redução na fadiga cíclica do instrumento mecanizado Os engenheiros identificaram o ponto de transição entre martensita e austenita e com ele produziram um metal melhor clinicamente do que o tradicional Ni-Ti. Estudos tem mostrado que a tecnologia M-wire melhora significativamente a resistência à fadiga cíclica em quase 400% em relação ao disponível comercialmente Ni-Ti files. A boa notícia é que a redução da fadiga cíclica serve para diminuir clinicamenteo potencial de instrumentos fraturados. A P R E S E N T A Ç Ã O LIGA METÁLICA Níquel Titânio Gold Resultado de um inovador processo de tratamento térmico Maior resistência a fadiga cíclica quando comparado aos demais sistemas. Design Rationale – Better Metallurgy DESING DO INSTRUMENTO Secção transversal Retangular - Apenas dois pontos de contato DESING DO INSTRUMENTO Movimento reciprocante - 170o no sentido anti horário - 50o no sentido horário TOTAL: 120O por movimento 3 movimentos para volta completa PONTA DO INSTRUMENTO Ponta não cortante ANEL EXPANSÍVEL COMPRIMENTO 21mm 25mm 31mm APRESENTAÇÃO •Primary •Medium •Large •Small APRESENTAÇÃO INDICAÇÃO Canais estreitos Se o canal for parcialmente ou totalmente invisível no raio X. Lima #10 justa ao canal APRESENTAÇÃO INDICAÇÃO Maioria dos canais Lima #10 ou #15 entra sem dificuldades no canal radicular APRESENTAÇÃO INDICAÇÃO Canais amplos Lima #20 alcança o comprimento de trabalho sem dificuldade. APRESENTAÇÃO INDICAÇÃO Canais amplos Lima #30 alcança o comprimento de trabalho sem dificuldade. MOTORES ELÉTRICOS SIMPLIFICAÇÃO COMPLEMENTAÇÃO SOFISTICAÇÃO CONTRA ÂNGULO RECIPROCANTE Reciproc Direct MOTOR + LOCALIZADOR Entender e mínimo alargamento Alargamento inicial: SEGURANÇA MODELAGEM CR INSTRUMENTAÇÃO MECÂNIZADA WAVEONE GOLD (DENTSPLY MAILLEFER) MOVIMENTO RECIPROCANTE TORQUE: 2N / VELOCIDADE: 300 rpm MOVIMENTO RECIPROCANTE: RECIPROC / 3 EM 3 MOVIMENTOS ATÉ ALCANÇAR O CRT INSTRUMENTAÇÃO MECÂNIZADA WAVEONE GOLD (DENTSPLY MAILLEFER) MOVIMENTO RECIPROCANTE TORQUE: 2N / VELOCIDADE: 300 rpm MOVIMENTO RECIPROCANTE: RECIPROC / 3 EM 3 MOVIMENTOS ATÉ ALCANÇAR O CRT PATÊNCIAPATÊNCIA Effects of 4 Ni-Ti preparation techniques on root canal geometry Peters OA, Schonenberger K, Laib A. ....todas as técnicas de instrumentação deixaram 35% ou mais de superfície dos canais não INSTRUMENTADAS Doenças do Periapice = Infecção dentro do sistema de canais Bactérias presentes na luz do canal, túbulos dentinários, em ramificações, deltas apicais e zonas de istmo. Presença de bactérias anaeróbicas. Bactérias presentes em biofilme. Estratégias Anti – Microbianas 1. 2. 3. 4. + Pathfile Scoutt Race Mtwo 10.04 / 15.05 Proglider Navigator EVO W1 GlidePath Modelagem o Rotatórios o Reciprocantes “O problema do endodontista é a anatomia” Tauby Coutinho - UERJ XP ENDO Finisher - FKG PROTOCOLO Canal modelado Preencher o canal com hipoclorito de sódio Ativação do instrumento durante 30 seg. por canal (3 ciclos) Se encontrar resistência, recapitular instrumentação Como se da a sanificação do sistema de canais radiculares R: Instrumentação (Ação Mecânica) + Substâncias Químicas HIPOCLORITO DE SÓDIO CLASSIFICAÇÃO LIQUÍDO DE DAKIN .................................................................................................. 0,5% SOLUÇÃO DE MILTON .............................................................................................. 1,0% LICOR DE LABARAQUE ............................................................................................. 2,5% SODA CLORADA .................................................................................................... 4 – 6% Concentração HIPOCLORITO DE SÓDIO Concentração EQUAÇÃO QUÍMICA NaOCl NaOH + HOCl Água Hidróxido de Sódio Ácido Hipocloroso OCl - H + ATIVIDADE DE DISSOLUÇÃO TECIDUAL • É a capacidade de dissolver matéria orgânica. Visa a remoção do tecido pulpar vivo ou necrosado. Solvente de matéria orgânica HIDRÓXIDO DE SÓDIO HIPOCLORITO DE SÓDIO Dissolução tecidual “Concentrações altas de hipoclorito de sódio e um maior tempo de ação da substância química favorecem uma maior dissolução tecidual.” Christensen CE, McNeal SF, Eleazer P. Effect of Lowering the pH of Sodium Hypochlorite on Dissolving Tissue in Vitro. J Endod 2008;34:449–452 “A concentração, temperatura, agitação, volume e tensão superficial são os fatores que irão determinar a capacidade do hipoclorito de sódio em dissolver matéria orgânica do interior do canal radicular.” Stojicic S, Zivkovic S, Qian W, Zhang H, Haapasalo M. Tissue Dissolution by Sodium Hypochlorite: Effect of Concentration, Temperature, Agitation, and Surfactant. J Endod 2010;36:1558–1562 ATIVIDADE ANTIMICROBIANA • Representada pela eliminação ou máxima redução de microorganismos Atividade antimicrobiana ÁCIDO HIPOCLOROSO Qual é o problema do hipoclorito de sódio?Qual é o problema do hipoclorito de sódio? Desvantagens HIPOCLORITO DE SÓDIO NaOCl não elimina smear layer e não previne o acumulo de raspas tecido duro Debris dentinários se acumulam usualmente na região de istimus nos dentes posteriores Versiani et al. (2015) M. Zehnder Provavelmente, NaOCl tem dificuldade de penetrar dentro da região de istmos preenchidos por debris. Além disso, a dentina diminui a concentração do NaOCl presente. A solução irrigante (NaOCl) = TÉCNICA DE IRRIGAÇÃO MANUAL PODE OCASINAR FALHAS NA DISPERSÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA A solução irrigante (NaOCl) é o problema.é o problema. o AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA o POTENCIALIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA o AUXÍLIO NO PROCESSO DE DESINFECÇÃO DO CANAL RADICULAR o AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA Quanto maior a concentração maior o poder de dissolução tecidual e ação antimicrobiana Quanto maior a concentração menor a biocompatibilidade o POTENCIALIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA Passive ultrasonic irrigation of the root canal: areview of the literature L. W. M. van der Sluis¹, M. Versluis², M. K. Wu¹ & P. R. Wesselink¹ ¹Department of Cariology Endodontology Pedodontology, Academic Centre for Dentistry Amsterdam (ACTA), Amsterdam, TheNetherlands; and ²Physics of Fluids group, Science and Technology, University of Twente (UT), Enschede, The Netherlands A IUP se baseia na transmissão se energia acústica de um instrumento oscilatório ou um fio liso para um irrigante no canal radicular. A energia é transmitida através de ondas ultrassônicas e pode induzir: VIBRAÇÃO ACÚSTICA CAVITAÇÃO Irrigação ultrasonica passiva PROTOCOLO Canal modelado Preencher o canal com hipoclorito de sódio Ativação do instrumento durante 30 seg. por canal (3 ciclos) Não ultrapassar a curvatura do canal EasyClean - Easy PROTOCOLO Canal modelado – Mínimo 25.08 Preencher o canal com hipoclorito de sódio Ativação do instrumento durante 30 seg. por canal (3 ciclos) Alcançar o comprimento de trabalho sem stressar o instrumento o AUXÍLIO NO PROCESSO DE DESINFECÇÃO DO CANAL RADICULAR TERAPIA FOTODINÂMICA - PDT ETAPA 1 - FOTOSSENSIBILIZADOR Fotossensibilizador não tóxico Azul de Metileno 0,0 (carga positiva e baixo peso molecular) Período de Pré irradiação ou PIT (pre iradiation time) 5 min. TERAPIA FOTODINÂMICA - PDT ETAPA 2 – IRRADIAÇÃO DO FOTOSSENSIBILIZADOR Fonte de Luz VERMELHA com comprimento de onda específico (660 nm) E de baixa intensidade por um tempo definido (90 seg.) TERAPIA FOTODINÂMICA - PDT REAÇÃO FOTOQUÍMICA Transferência de energia do fotossesibilizador excitado para o oxigênio molecular Oxigênio molecular no estado tripletorecebe a energia e produz oxigênio singleto Espécies reativas de oxigênio MEDICAÇÃO INTRACANAL HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PROPRIEDADES Ação Antimicrobiana Capacidade Mineralizadora Alcalinização do meio (pH 12,5) Neutralização de endodoxinas (LPS) Neoformação de dentina ou cemento (contato direto com o tecido conjuntivo) Ação anti hemoragica Dissolução tecidual TRATAMENTO ENDODÔNTICO Dor pós operatória Fatores mecânicos Fatores químicos Fatores patplógicos TRATAMENTO ENDODÔNTICO Dor pós operatória Leve Moderada Severa TRATAMENTO ENDODÔNTICO Dor pós operatória – Leve / Moderada Comum (cerca de 60% dos casos) Moradi (2013) Incomodo ao mastigar alimentos rígidos e incomodo na região Prescrição de analgésicos enquanto persistirem os sintomas TRATAMENTO ENDODÔNTICO Dor pós operatória - Severa Menos comum Dor forte na região sem necessidade de estimulo Prescrição de analgésicos / anti-inflamatórios enquanto persistirem os sintomas Se houver edema, prescrição de antibiótico SESSÃO ÚNICA HIPOCLORITO 2,5 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PDT RECIPROCANTES ROTATÓRIOS MULTIPLAS SESSÕES PUI LOCALIZADORES APICAIS HIPOCLORITO 5,25 EASYCLEAN XP ENDO CONSIDERAÇÕES FINAIS Casos de polpa viva devem ser realizados em uma única sessão. É possível realizar o tratamento endodôntico em casos de polpa mortificada desde que se tenha segurança na descontaminação do canal radicular. O tipo de patógeno envolvido na doença periapical influencia de forma direta na escolha de uma única ou múltiplas sessões. Fatores como tempo, habilidade do operador e tecnologia disponível são fatores importantes durante a escolha da conduta do tratamento. + + = FOrmula para o sucesso SUCESSO ´ + Conhecimento anatômico e patológico Amor e dedicação ESFORÇO Conhecimento tecnológico Muito, mas, MUITOOO TREINAMENTO Controle Clínico... Controle Radiográfico... Inicial 15 dias 6 meses 1 ano Inicial Final 15 dias 1 mês 3 meses 6 meses 1 ano
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