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NR17

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ERGONOMIA 
 
 
Dr. Leonardo César Silva e Sousa 
Médico do Trabalho 
 
 
 
“...ganharás o teu pão com o suor do teu rosto...” 
(Génese, 3,19) 
 Respeite horários previstos para o intervalo 
 
Bem Vindos 
 
Mantenha celulares e outros aparelhos desligados ou no 
silencioso. 
 
 
 
 
 
Evite conversas paralelas 
 
 
 
 
 
Trabalhar – Ideação de Sofrimento 
 
Latim: trabalho = tripalium 
 
Trabalhar = tripaliare = torturar com o tripalium 
 
 
Ergonomia ? 
 
Etimologia Grega 
 
 
ERGOS = TRABALHO 
 
NOMOS = LEI, REGRA 
 
 
 
 Fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça 
 de uma forma mais confortável, segura e eficaz... 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
 
HOMEM PRÉ-HISTÓRICO 
 
 
 
 
 Pirâmide de Quéops 2.550 a.C. – 143,6m; 100 mil pessoas; 20 anos; 
2,6 milhoes de blocos; 2,5 t cada bloco; mais alta por 3800 anos. 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
 
HOMEM EGITO ANTIGUIDADE 
 
 
 
 
 
Primeira máquina de tear; máquina a vapor (mudou a forma de produzir); aglomerações; 
 capital – trabalho. 
 
Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados 
em fábricas com o maior número possível 
de máquinas de fiação e tecelagem. 
 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1760 - 1850 
 
 
 
 
Péssimas condições de trabalho; Exploração de homens, mulheres e crianças; 
Máquinas sem proteção; Improvisos; Inexistência de limites de horas de trabalho; 
 
Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde do trabalhador. 
Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc); 
 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO – PÓS 1850 
 
 
 
 
 
O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados 
especializados e dependentes do patrão, 
mas também pelo trabalho repetitivo e fadigante. 
A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica. 
 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA – 1903 
Frederick Winslow Taylor 
 
Henry Ford 
 
 
 
 
 
 
MONOTONIA E FADIGA MENTAL - REPETIÇÃO E FADIGA FÍSICA 
 
Ergonomia - Contextualização Histórica 
 
INDÚSTRIA - LINHA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
PERDA RESILIÊNCIA – FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA 
 
ERGONOMIA – Pós II Guerra 
 
 
• MUDANÇAS BRUSCAS NO ESTILO DE VIDA 
• COMPETITIVIDADE 
• METAS 
• EXIGÊNCIAS CADA VEZ MAIORES 
• CARGA EXCESSIVA DE TRABALHO 
• MANTER / AMUMENTAR PRODUÇÃO 
• ESFORÇO FÍSICO DINÂMICO OU ESTÁTICO 
• ORTOSTATISMO OU SEDESTAÇÃO PROLONGADA 
• TRABALHO INSEGURO, INSALUBRE, PERICULOSO E PENOSO 
• TRABALHO NOTURNO 
 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
 
Engenharia: 
Resiliência / materiais perdem capacidade 
de retornar à forma original 
 
 
 
Resiliência - Característica mecânica que define a resistência aos 
choques de materiais. (Dicionário do Aurélio) 
 
Momento da Fadiga: Perda da resiliência – VARIÁVEIS – Relação 
homem-tarefa, relação homem-máquina, clima, ambiente de trabalho. 
 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA 
 
ATIVIDADE MUSCULAR INTENSA; 
 
ESGOTAMENTO DA RESERVA ENERGÉTICA; 
FADIGA CRÔNICA 
 
 Cumulativa e não aliviada por pausas/repouso (surgimento 
doenças osteomioligamentares e mentais); agravada por 
conflitos e frustrações (problemas familiares, sociais e 
financeiros). 
 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA 
 
PREDOMÍNIO DO TRABALHO MENTAL COM POUCA 
SOLICITAÇÃO MUSCULAR 
 
MONOTONIA - EXIGÊNCIAS CADA VEZ MAIORES 
 
DESMOTIVAÇÃO 
 
QUEDA ESTADO GERAL DE SAÚDE MENTAL 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA 
 
RELACIONAMENTO SOCIAL 
(disputas no trabalho: perdedor manifesta mais fadiga que o 
ganhador: componente emocional) 
 
Aumento na freqüência de lapsos ou bloqueios mentais; 
Aumento no número de erros; 
Irritabilidade; Desinteresse/desânimo; Aumento de 
sensibilidade e irritabilidade; Fome; Calor e/ou Frio 
Má postura. 
 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA 
 
ESGOTAMENTO / ESTRESSE / BURNOUT CID-10: Z73.0 
REAÇÃO AGUDA AO STRESS CID-10: F43.0 
TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO CID-10: F43.2 
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS E/OU ANSIOSOS CID-10: F32 – F41 
DISTÚRBIOS DO CICLO VIGÍLIA-SONO CID-10: G47.2 
INSÔNIA NÃO ORGÂNICA CID-10: F51.0 
SONOLÊNCIA EXCESSIVA (HIPERSÔNIA) CID-10: G47.1 
NEURASTENIAS RELACIONDAS AO TRABALHO CID-10 F48.0 
TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL DEVIDO AO USO DE 
ÁLCOOL E/OU DROGAS CID-10: F10 – F19 
 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA 
 
LER/DORT – (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao 
Trabalho) - grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, 
bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em 
gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do 
pronador redondo, mialgias - que afeta músculos, nervos e 
tendões dos membros superiores principalmente, e 
sobrecarrega o sistema musculoesquelético. 
 
Limite entre a resiliência e fadiga: 
 
•Impossibilidade de retornar à sua forma original 
 
•Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras 
ERGONOMIA 
 
FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA 
 
ALGIAS (DORES) DE COLUNA VERTEBRAL – 
principalmente os transtornos dos discos intervertebrais 
(protusões e hérnias discais) com ou sem radiculopatia. 
 
DÍSTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS – Varizes Membros 
Inferiores, Tromboses, Hipertensão Arterial. 
 
DISTÚRBIOS METABÓLICOS – Diabetes Mellitus. 
 
“A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho 
às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. 
(Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO) 
 
 
ERGONOMIA 
 
“As relações do homem durante o trabalho com o seu 
ambiente natural” A. Jastrzebowski (1857) 
 
 
Ergonomia é o estudo do 
relacionamento entre o homem e o seu 
trabalho, equipamento e ambiente.” 
(Ergonomics Research Society) 
 
 
“A ergonomia estuda contexto de trabalhos,isto é a tarefa tem que 
ser adaptada ao utilizador”. 
(Faculdade de Motricidade Humana - Portugal) 
 
 
ERGONOMIA 
 
CIÊNCIA OU TECNOLOGIA 
 
Disciplina científica relacionada ao entendimento das 
interações entre seres humanos e outros elementos de um 
sistema. 
 
É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos 
com a finalidade de otimizar o bem estar do ser humano e 
desempenho geral de um sistema 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
 
Objetivo 
 
“Poupar forças, 
Evitar esforço e fadiga 
Obter, métodos racionais e satisfatórios 
do ponto de vista econômico.” (Lehmann) 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
 
Objetivo 
 
 
TRABALHO COM CONFORTO, SAÚDE, SEGURANÇA, 
SATISFAÇÃO, EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE! 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
 
Objetivo 
 
Os principais GANHOS obtidos na implantação de um estudo / projeto 
Ergonômico são: 
 
• Saúde Ocupacional (física e mental) 
• Pleno atendimento da demanda; 
• Otimização do uso de recursos (máquinas, materiais e pessoas); 
• Aumento da produtividade; 
• Grande redução do lead time para atendimento aos clientes; 
• Redução do custo operacional. 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
 
 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
CORREÇÃO 
 
Envolve, estuda, atua de maneira restrita modificando os elementos 
parciais do posto de trabalho. 
 
*Dimensões 
*Iluminação 
*Ruído 
*Temperatura, etc... 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
CONCEPÇÃO 
 
Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, do 
mobiliário, da máquina ou do sistema de produção, organização do 
trabalho e formação de pessoal. 
 
*Boa postura 
*Uso adequado de equipamento 
*Implantação 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
CONCIENTIZAÇÃO 
 
Realização de treinamento, palestras, cursos de aprimoramento e 
atualização. Educar o funcionário acerca dos meios de trabalho menos 
prejudiciais para a sua saúde individual. 
 
Ensina o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto de trabalho. 
 
Boa postura, uso adequado de mobiliários e equipamentos, implantação 
de pausas, ginástica laboral (antes, durante e depois da atividade). 
 
*Capacitação das Pessoas. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
PARTICIPATIVA 
 
Estimulada pela presença de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE) 
que engloba representantes da empresa e dos funcionários, utiliza as 
ferramentas da ergonomia de conscientização para que haja o pleno 
usufruto do projeto ergonômico, seja esse implementado pela ergonomia 
de concepção ou de correção. 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
FORMAS DE TRABALHO 
 
 
AUTOMAÇÃO – Máquinas como extensão da ação física do homem. 
Foco na manipulação de controle de máquinas. 
 
 
INFORMATIZAÇÃO – Máquinas como extensão do cérebro. Foco na 
manipulação da informação 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
ERGONOIMIA FÍSICA 
 
Relação física entre o ser humano e o trabalho. 
 
 
Foco de análise nas exigências físicas dos ambientes de trabalho. 
 
 
Conhecimentos de antropometria, biomecânica e fisiologia. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
ERGONOIMIA FÍSICA 
 
Trabalhar sentado por 8h causará problemas de coluna e circulatórios? 
 
 
A intensidade X de ruído poderá causar perda auditiva? 
 
 
O display Y poderá gerar problemas visuais? 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
ERGONOIMIA COGNITIVA 
 
Relação cognitiva entre o humano e o trabalho. 
 
 
Foco de análise nas exigências cognitivas dos ambientes de trabalho. 
 
 
Conhecimentos de psicologia e fisiologia. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
ERGONOIMIA COGNITIVA 
 
Trabalhar sentado por 8h causará redução da atenção? 
 
 
A intensidade X de ruído faz com o trabalhador não perceba o sinal Z? 
 
 
O display Y gera problemas no entendimento da informação? 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
ERGONOIMIA COGNITIVA 
 
VÍDEO 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA 
 
 
NATUREZA DA FADIGA 
FISIOLÓGICA PSICOLÓGICA 
Trabalho Trabalho 
Nervosa Mental 
Muscular Muscular 
Dinâmico Estático 
causa Esforço Imobilidade Tensão Atenção 
adaptação Resistência Conforto Treinamento Hábito 
solução Repouso Movimento Descanso Distração 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA 
 
• Análise (de adaptação) do trabalho: espaços, ambiente, tarefa 
(métodos, equipamentos e ferramentas, ritmo de produção compatível 
com aptidões físicas e profissionais); 
 
• Ajustes antropométricos; 
 
• Superfície de trabalho, comandos, controles, mostradores e demais 
componentes dentro do campo visual e das zonas de alcance proximal 
e maximal do operador; 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
 
COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA 
 
•Arranjo do posto com vistas a aplicação dos princípios da economia de 
Movimentos; 
 
•Redução de manipulações e repetições; 
 
•Emprego de dispositivos de segurança eficazes; 
 
• Estudos de conforto postural: atenuação de sintomas; 
 
 
 
“Fadiga são alterações determináveis em uma atividade durante sua execução contínua. 
 
É uma decadência da expressão dessa atividade, com resultados não-desejáveis.” 
 
Bartlet (1953) 
 
 
 
ERGONOMIA 
ESTUDO ERGONÔMICO 
COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA 
 
• Acompanhamento preventivo de sintomas de estafa profissional: 
dores musculares, respiração ofegante, distúrbios psicofisiológicos; 
 
•Gestão da Produção: treinamento e realocação de recursos humanos 
no modo de produção; 
 
Reorganização do trabalho: redimensionamento de operações, 
inserção de pequenas pausas; 
 
•Doses de repouso intercalado aumenta o rendimento do operador. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 - ERGONOMIA 
 
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao 
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos 
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria 
organizaçãodo trabalho. 
 
 
 
17.1.2. ... cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do 
trabalho,.... 
 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 - ERGONOMIA 
 
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 
 
 
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de 
cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua 
saúde ou sua segurança. 
 
 
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de 
cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções 
satisfatórias quanto aos métodos de trabalho.... 
 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
CLT 
 
Art. 198. É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um 
empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições 
especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. 
 
 
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que 
demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o 
trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
PRÁTICA RECOMENDADA 
 
14 Kg - máximo de peso com apenas um dos membros superiores. 
 
 
 
20 Kg - máximo de peso individual, sendo a partir daí necessário auxílio 
de outra pessoa(s) e/ou equipamentos. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA (SEDESTAÇÃO) 
 
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o 
posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. 
 
17.3.2. ...requisitos mínimos: 
 
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a 
distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; 
 
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; 
 
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos 
segmentos corporais. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA (SEDESTAÇÃO) 
 
CLT 
 
Art. 199. Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem 
postura correta ao trabalhador capazes de evitar posições incômodas ou 
forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe sentado. 
 
Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser executado de pé, os 
empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas 
pausas que o serviço permitir. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO 
 
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos 
seguintes requisitos mínimos de conforto: 
 
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
 
c) borda frontal arredondada; 
 
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO 
 
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
 
Traduzindo: “pouca ou nenhuma conformação na base do assento” significa que o assento 
da cadeira não deve ter aquele formato que imita o contorno das nádegas, como os 
assentos antigos dos ônibus, lembra disso? 
 
c) borda frontal arredondada; 
 
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO 
 
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados 
sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido 
suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do 
trabalhador. 
 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO 
 
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de 
pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que 
possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. 
 
 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
EQUIPAMENTOS 
 
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para 
digitação, datilografia ou mecanografia deve: 
 
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando 
boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e 
fadiga visual; 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 
 
EQUIPAMENTOS 
 
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de 
dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: 
 
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à 
iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de 
visibilidade ao trabalhador; 
 
c) a tela, o teclado e o suporte ... devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-
tela, olho teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais. 
 
d) ...altura ajustável. 
 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 - CONFORTO 
 
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam 
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, 
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, 
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 
 
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada 
no INMETRO; (aceitável 65dB – A; Curva de Avaliação de Ruído – NC -não superior a 
60dB) 
 
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados); 
 
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; 
 
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 – ESFORÇO DINÂMICO OU ESTÁTICO 
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou 
dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e 
a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o 
seguinte: 
 
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e 
vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde 
dos trabalhadores; 
 
b) devem ser incluídas pausas para descanso; 
 
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 
(quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de 
produção vigentes na época anteriorao afastamento. 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 – PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS 
 
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, 
salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar 
o seguinte: 
 
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos 
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número 
individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de 
remuneração e vantagens de qualquer espécie; 
 
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser 
superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito 
desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; 
 
 
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)! 
 
 
ERGONOMIA 
NR-17 – PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS 
 
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite 
máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, 
o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 
da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos 
repetitivos, nem esforço visual; 
 
 
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 
minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de 
trabalho; 
 
 
Sono 
Principal queixa dos trabalhadores noturnos. 
 
 
ERGONOMIA 
TRABALHO NOTURNO 
 
Sociedade Atual 
•Serviços 24 horas: supermercado, farmácia, posto de gasolina , portarias 
•USA ( Iida, 2005): 26% força de trabalho em atividade noturna 
 
Demanda: 
Grande número de pessoas fora de horários tradicionais. 
 
Efeitos – Inversão do Ciclo Circadiano 
Manifestação de fadiga crônica, distúrbios digestivos e cardiovasculares 
e problemas no convívio social. 
 
 
 
 
Sono - Principal queixa dos trabalhadores noturnos. 
 
 
ERGONOMIA 
TRABALHO NOTURNO 
 
Sono diurno: Barulho, luminosidade, movimentação de pessoas 
 
Privação do sono: Fadiga crônica; queda no desempenho; “erro humano”; 
Acidentes de trabalho. 
 
Acidentes no trabalho noturno: 3 vezes maior que o trabalho diurno 
 
 
 
 
Sono 
Principal queixa dos trabalhadores noturnos. 
 
 
ERGONOMIA 
TRABALHO NOTURNO 
 
Ritmo biológico 
Corpo humano preparado para a vigília de dia 
 
Trabalhador noturno 
•Ingestão de alimentos pré-cozidos e congelados; 
•Refeições fornecidas por empresa sem preocupação com cardápio 
especial 
 
 
Sono 
Principal queixa dos trabalhadores noturnos. 
 
 
ERGONOMIA 
TRABALHO NOTURNO 
 
Queixas 
•Azia, dores abdominais, constipação e flatulência. 
•Agravamento: gastrite crônica ou úlcera 
 (sistema digestivo trabalha melhor de dia) 
 
Ingestão de bebidas cafeinadas 
Consumo de álcool . 
Hábito de fumar 
(mais comuns entre os trabalhadores noturnos): 
Aparecimento de doenças cardiovasculares 
e coronarianas. 
 
OBRIGADO! 
 
ERGONOMIA – Copa do Mundo no Brasil - FULECO

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