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Tecido ósseo
O tecido ósseo possui uma característica similar ao t. cartilaginoso, que é o protagonismo da matriz extracelular para o desempenho das funções dos órgãos que ele compõe.
Os ossos possuem as funções de sustentação do corpo, de proteção de órgãos internos, de reserva iônica e de armazenamento da medula óssea. Praticamente todas essas funções são garantidas pela composição da matriz óssea.
Também de forma similar ao t.c. cartilaginoso, existem regiões de células progenitoras das células ósseas chamadas de periósteo e endósteo. No entanto, uma importante diferença é que o periósteo é altamente vascularizado e enervado. Essas duas regiões são compostas de tecido conjuntivo denso.
Células ósseas
As células mais importantes do tecido ósseo são as células osteoprogenitoras, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
As células osteoprogenitoras originam a linhagem osteogênica, das células responsáveis pela formação da matriz óssea. As células osteoprogenitoras são originadas das células mesenquimais e são similares a fibroblastos. Elas se localizam tanto no periósteo como no endósteo.
Os osteoblastos são responsáveis pela formação e mineralização da matriz óssea (osteogênese). Em organismos adultos, eles estão em quantidade reduzida, apresentando mais frequentemente as céls. osteoprogenitoras. Possuem núcleo esférico de cromatina frouxa e citoplasma basófilo.
Os osteócitos são osteoblastos confinados na matriz óssea, cuja função é a manutenção da matriz óssea. Eles são responsáveis pela sinalização para a ação de osteoclastos, e também respondem a traumas e outros estímulos externos, induzindo a ação de deposição ou degradação da matriz.
Os osteoclastos, por fim, são células cuja origem é da fusão de células da linhagem hematopoiéticas – de macrófagos. Essa fusão leva à formação de célula grandes, multinucleadas e cuja função é a de degradação da matriz óssea.
A ação osteoclástica de degradação é mediada por enzimas ácidas, o que justifica a grande quantidade de lisossomos, RER e complexos de Golgi na célula. Durante o processo de degradação do osso, é possível perceber uma lacuna formada pela ação do osteoclasto imediatamente próximo a ele – as lacunas de Howship.
Matriz óssea
Composição e características da matriz
A matriz óssea possui apenas 25% de água, enquanto há entre 75 e 90% de composição proteica e mineral. Ela é dividida em dois tipos, que também são dois “momentos” (ou seja, fases de formação): a matriz orgânica e matriz inorgânica.
A matriz orgânica composta principalmente de colágeno permite com que o osso possua uma resistência, conferindo uma certa maleabilidade a ele. A matriz inorgânica, por outro lado, torna o osso duro. Com ausência de matriz inorgânica, o osso ficaria mole; por outro lado, com a ausência da matriz orgânica, o osso seria extremamente quebradiço – se estilhaçaria quando ocorressem fraturas.
Fases de formação da matriz óssea
A primeira fase de desenvolvimento da matriz óssea é chamada de osteóide. O osteoide é a matriz recém-depositada pelas células osteogênicas (formadoras de matriz), e é composto pela matriz orgânica óssea. O principal componente é o colágeno tipo I, mas também há presença de outras glicoproteínas como a fibronectina, a osteonectina, a fosforina, etc.
Após a formação do osteoide, diversas glicoproteínas induzem a mineralização da matriz óssea, i.e., a formação e fusão da matriz inorgânica com a matriz orgânica. Os principais compostos que devem ser armazenados são o fosfato (aproximadamente 88% de todo o fosfato presente no corpo), e o cálcio (99%). Eles são armazenados na forma de cristais de hidroxiapatita.
Canalículos e lacunas do osso
A matriz óssea é lacunar, não contínua. As lacunas da matriz óssea são ocupadas pelos osteócitos (um para cada uma), e eles fazem comunicação entre eles através dos canalículos ósseos. Nesses canalículos, projeções os osteócitos formam junções gap ou comunicantes, permitindo a troca de proteínas e nutrientes.
Maturação do tecido ósseo (t. ósseo secundário)
A princípio, a formação de tecido ósseo se dá com uma diferenciação de células e deposição de matriz óssea aleatória, isso é, sem organização espacial. Essa fase inicial é chamada de tecido ósseo primário.
Com o passar do tempo, o tecido ósseo mineralizado começa a se organizar de maneira a aumentar sua resistência. Essa organização é na forma de lamelas concêntricas, uma rodeando a outra em volta – e é chamada de Sistema de Havers (tecido ósseo secundário).
Cada unidade funcional do sistema de Havers (ósteon) é composta de um canal por onde passam os vasos sanguíneos, esse canal pode ser denominado canal de Havers (quando passa paralelamente ao eixo do osso), ou canal de Volkmann (quando passa perpendicular ao eixo do osso).
Ossificação
A formação de tecido ósseo ocorre através de dois possíveis processos:
Intramembranosa: maturação “natural” de células osteoprogenitoras em células da linhagem osteogênica. As céls. osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, que passam a secretar matriz óssea (e se diferenciam, então, em osteócitos).
Ele ocorre muito na fase fetal, e na fase adulta apenas em tecidos com alta necessidade de remodelação óssea (como nos alvéolos dentares). A visualização no microscópio é de um tecido ósseo primário.
Endocondral: é a substituição de uma placa cartilaginosa por tecido ósseo. Esse é o tipo de ossificação predominante nos adultos, e ocorre principalmente nos discos epifisários de ossos longos.kljm j kn
No microscópio, enxerga-se uma camada cartilaginosa que se divide em sub-regiões subsequentes – a zona de repouso (condrócitos separados), a zona proliferativa (condrócitos reunidos próximos em grupos isogênicos), a zona hipertrófica (crescimento do volume dos condrócitos), e a zona de mineralização (onde os condrócitos morrem por deposição de cálcio).

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