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Aula 1 Antecedentes Históricos

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Administração Geral
Aula 1
Fabíola Loyola Provedel Toscano
Ementa
Administração científica, teoria clássica da administração, teoria das relações humanas, decorrência da teoria das relações humanas, administração por objetivo, modelo burocrático de organização, teoria comportamental da administração, teoria de sistemas e teoria de contingência, administração de recursos humanos, avaliação de desempenho, relação com as pessoas, treinamento e desenvolvimento pessoal
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7º edição. Rio de Janeiro: Elsevier 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O Capital Humano das Organizações. 8º edição. São Paulo: Atlas, 2004.
Critérios de Avaliação
N1 = Prova 1 * 0,15 + Trabalhos 1 * 0,15
N2 = Prova 2 * 0,15 + Trabalhos 2 * 0,15
Exame semestral (*0,4)
NF = N1 + N2 + ES
Trabalhos 1 = 
Quadro comparativo = 2 pts
Apresentação do capítulo = 3 pts
Teste do livro O Monge e o Executivo = 3 pts
Síntese do filme tempos Modernos = 2 pts
Trabalhos 2 = 
Estudo de caso = 2 pts
Apresentação do capítulo = 3 pts
Análise das empresas = 1 pt
Simulação de recrutamento e seleção = 4 pts
Objetivos da Disciplina
Ensinar o futuro profissional a pensar, a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho, diferenciando-o de um simples executor de tarefas.
 Identificar as mudanças de atitudes e comportamentos das organizações e das pessoas em função da nova filosofia da administração. Proporcionar aos alunos uma visão mais humana das organizações, interagindo pessoas e ambiente de trabalho, tornando a. convivência entre pessoas e organizações extremamente eficaz e útil, satisfatória.
Datas Importantes
N1 
Síntese do filme  09/03
Teste do livro Monge e o Executivo 06/04
Prova 1  30/03
Apresentações dos trabalhos  27/04
N2
Prova 2  08/06
Análise das empresas  18/05
Apresentação dos trabalhos  01/06
Teatros  15/06 e 22/06
Antecedentes Históricos da Administração
Capítulo 2
A influência dos filósofos
Socrates (470 a.C. - 399 a.C.) 
Expõe seu ponto de vista sobre a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. 
Platão (429 a.C. - 347 a.C.) 
Analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. 
Em sua obra, A República, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. 
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) 
No livro Política, que relata sobre a organização do Estado, distinguem as três formas de administração pública:
Monarquia ou governo de um só (pode resultar em tirania).
Aristocracia ou governo de uma elite (pode resultar em oligarquia).
Democracia ou governo do povo (pode resultar em anarquia).
A influência dos filósofos
Francis Bacon (1561-1626)
Princípio da prevalência do essencial sobre o acessório, separando-se o que é essencial do que é acidental ou acessório. 
René Descartes (1596-1650)
Na Filosofia celebrizou-se pelo livro O Discurso do Método no qual descreve seu método filosófico denominado método cartesiano.
Thomas Hobbes (1588-1679):
Defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade. 
Na ausência do governo, os indivíduos tendem a viver em guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de subsistência. 
A influência dos filósofos
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): 
Desenvolveu a teoria do Contrato Social: o Estado surge de um acordo de vontades.
Contrato social é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos de um regime político, governante ou de um conjunto de regras. 
Rousseau assevera que o homem é por natureza bom e afável e a vida em sociedade o deturpa. 
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895):
Propõem uma teoria da origem econômica do Estado. 
O poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem. 
Afirma que os fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre os homens.
O Marxismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da sociedade, em oposição aos ideais metafísicos. 
INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA E ORGANIZAÇÃO MILITAR
A influência da igreja católica foi através de uma estrutura hierárquica de autoridade, um estado-maior e a coordenação funcional para assegurar integração. 
A organização da igreja é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva: O Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior.
A influência da organização militar foi no aparecimento das teorias da administração. 
A organização linear teve suas origens na organização militar dos exércitos da antiguidade. 
INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA E ORGANIZAÇÃO MILITAR
A escala hierárquica de comando com graus de autoridade e responsabilidade é um aspecto da organização militar. 
Uma grande influência foi à criação do estado-maior (staff) para assessorar o comando (linha) militar visando aumentar a eficiência do exército, onde os oficiais (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra. 
Outra contribuição militar é o principio de direção, onde todo soldado deveria saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve saber. 
E a disciplina militar teve grau de importância nas organizações.
Napoleão, Princípio da Direção
General Prussiano Karl Von Clausewitz: Pai do pensamento estratégico. As decisões devem ser científicas e não apenas intuitivas. 
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª fase: Mecanização da indústria e da agricultura
Substituíram o trabalho do homem e a força motriz muscular do homem, do animal ou da roda de água. Eram máquinas grandes e pesadas, mas com incrível superioridade sobre os processos manuais de produção da época.
 
Descaroçador de algodão
Tear hidráulico
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
2ª fase: A aplicação da força motriz à indústria 
Aplicação da máquina a vapor, iniciando grandes transformações nas oficinas(fábricas), transportes, nas comunicações e na agricultura
James Watt
Máquina a Vapor
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
3ª fase: O desenvolvimento do sistema fabril
Desaparecimento dos artesãos para dar lugar aos operários, as fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho. Surgimento de novas indústrias, provocando a proximidade das cidades e a urbanização.
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
4ª fase: Aceleração nos meios de transportes e comunicação 
A navegação a vapor surgiu com Robert Fulton (1807), as locomotivas a vapor foram aperfeiçoadas por Stephenson, surgindo a primeira estrada de ferro na Inglaterra(1825). Esse meio se propagou rapidamente e outros meios começam a surgir rapidamente como:
Telégrafo elétrico (1835), selo postal na Inglaterra (1840), Graham Bell inventa o telefone (1876).
A partir de 1860 a Revolução Industrial entra para a segunda fase: 2ª Revolução Industrial, provocada por três fatos importantes: aparecimento do processo de fabricação de aço(1856), o aperfeiçoamento do dínamo (1873) e a invenção do motor de combustão interna (1873) por Daimler.
.
 
Características da 2ª Revolução Industrial:
Substituição do ferro pelo aço 
Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fonte de energia
Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador
Crescente domínio da indústria pela ciência
Transformações nos transportes e nas comunicações. Surge o automóvel, inicia as experiências com avião.
Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista. Início do capitalismo financeiro, que tem como características:
- Dominação da Indústria pelas instituições financeiras e de crédito;
- Formulação de acúmulo de capital;
-
Separação de propriedade particular e direção nas empresas;
- Aparecimento de holding companies para coordenar e integrar os negócios.
Expansão da industrialização desde a Europa até o Extremo Oriente.
DIFERENCIAÇÃO DO MODELO DE PRODUÇÃO:
O modelo artesanal foi substituído pelo regime de produção por meio de máquinas. Em função disso houve mudança em dois aspectos:
Transferência da habilidade do artesão para a máquina, para produzir com maior agilidade e qualidade.
Substituição da força do animal ou do músculo humano pela potência da máquina a vapor, permitindo maior produção e economia.
A mecanização do trabalho fez com que as atividades pudessem ser executadas por operários sem qualificação. 
A unidade doméstica de produção desapareceu, dando lugar para grandes jornadas de trabalho de 12 ou 13 horas diário e condições precárias, provocando acidente em grande escala. 
Com a migração dos operários para a cidade, surge um surto acelerado e desorganizado de urbanização. 
Devido às más condições de trabalho surgem diversos conflitos entre a classe operária e os proprietários de indústrias. 
Em 1802 o governo inglês sancionou uma lei protegendo a saúde dos trabalhadores nas indústrias têxteis.
MUDANÇAS DEVIDO À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Aparecimento das fábricas e das empresas industriais.
Substituição do artesão pelo operário especializado.
Crescimento das cidades e aumento da necessidade de administração pública.
Surgimento dos sindicatos como organização proletária a partir do início do século XIX. Somente a partir de 1890 alguns deles foram legalizados.
Início do marxismo em função da exploração capitalista
Doutrina social da Igreja para contrabalançar o conflito entre capital e trabalho.
Primeiras experiências sobre administração de empresas.
Consolidação da administração como área de conhecimento.
Início da Era Industrial que se prolongou até a última década do século XX.
Conceito de Mais Valia

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