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Relatório - Amostragem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQ
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA À FARMÁCIA
DOCENTE: MSC. LUIZ ALVES MARINHO
Prática sobre amostragem
Daniela Dias de O. Rêgo - 20189016972
Daniele Nátaly de Alencar - 20189003508
Kalil Auzier Martins Costa - 20179127646
Rayara Sousa Silva do Nascimento - 20189012150
Teresina 
Maio, 2019
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................................3 Objetivos.....................................................................................................................................4
Parte experimental.......................................................................................................................5
Resultados e discussão ..............................................................................................................6 Conclusão....................................................................................................................................9 Referências bibliográficas ........................................................................................................10
Anexo........................................................................................................................................11
RESUMO
No processo de amostragem utiliza-se uma pequena parcela da população para se realizar a análise de uma população. Nesta prática foram empregados os conceitos e cálculos relacionados a amostragem utilizando o confeito M&M. O confeito possui um padrão de cores e quantidade de doces pré-determinado o que permitiu analisar o desvio padrão e os erros relativos de cada grupo em relação as quantidades apresentadas pelo fabricante.
INTRODUÇÃO
A amostragem é um campo da estatística bastante sofisticado que estuda técnicas de planejamento de pesquisa para possibilitar inferências sobre um universo a partir do estudo de uma pequena parte de seus componentes, uma amostra (VIEIRA, 1984).
A teoria da amostragem estuda as relações existentes entre uma população e as amostras extraídas dessa população. E útil para avaliação de grandezas desconhecidas da população, ou para determinar se as diferenças observadas entre duas amostras são devidas ao acaso ou se são verdadeiramente significativas (BERQUÓ; SOUZA; GOTLIEB. 1981).
Na realização de qualquer estudo, é praticamente impossível examinar todos os elementos da população de interesse. Geralmente se trabalha com uma amostra da população. A inferência estatística dá elementos para generalizar, de maneira segura, as conclusões obtidas da amostra para a população (CORREA, 2006).
A população é o conjunto de elementos com alguma característica em comum e com potencial interesse para o estudo (PIRES, 2010).
O processo de amostragem envolve a obtenção de uma pequena quantidade de material que represente de maneira exata todo o material que está sendo analisado. A coleta de uma amostra representativa é um processo estatístico. A maioria dos métodos analíticos não é absoluta e necessita que os resultados sejam comparados com aqueles obtidos para materiais padrão, de composição exatamente conhecida (SKOOG, 2006).
A amostragem para uma análise química envolve, necessariamente, a estatística, uma vez que serão tiradas conclusões acerca de uma quantidade muito maior do material a partir de uma análise que envolve uma pequena amostra de laboratório (SKOOG, 2006).
Estatisticamente, os objetivos do processo de amostragem são: 1- Obter um valor médio que seja uma estimativa sem tendências da média da população; 2. Obter uma variância que seja uma estimativa sem vieses da variância da população, para que os limites de confiança válidos para a média possam ser encontrados e vários testes de hipóteses possam ser aplicados (SKOOG, 2006).
A resolução rdc nº 17 possui o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos para padronizar a verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (BPF) de uso humano durante as inspeções sanitárias. No processo de controle de qualidade dos medicamentos, a amostragem é utiliza com as amostras de referência, que são amostras de matérias-primas e de produtos terminados mantidas pelo fabricante, devidamente identificadas, por um período definido (Anvisa, 2010).
OBJETIVOS 
O objetivo da prática foi realizar um plano de amostragem, empregando o doce M&M, e definir as condições experimentais para reduzir a amostra bruta para amostra laboratorial. Objetivou também realizar cálculos de média amostral, desvio padrão, intervalo de confiança e erro relativo, todos utilizados no processo de amostragem para que se possa demonstrar a precisão do processo de amostragem.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais:
Embalagem de 80 g de Disqueti (imitação do M&M);
Copos descartáveis pequenos.
Procedimento A:
1 - Inicialmente, os confeitos foram retirados da embalagem, separados por cor e a quantidade de cada cor foi determinada. Os dados obtidos foram dispostos em uma tabela. 
2- Em seguida, as quantidades de cada cor foram transformadas em porcentagem. 
3- Verificou-se também, utilizando uma tabela com dados do fabricante, o erro relativo para cada cor. Na tabela, constavam os valores de referência da quantidade de cada cor.
Procedimento B:
1 - Calculou-se os percentuais das cores de todos os grupos. 
2 - Verificou-se o erro relativo dos percentuais obtidos em relação aos valores teóricos da tabela. 
3 - O desvio padrão das quantidades das cores foi calculado. 
4 - Representou-se também os resultados obtidos dentro de um intervalo de confiança de 95% com o intuito de analisar se as médias encontradas diferiam de forma significativa em relação aos valores da tabela do fabricante. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta prática, como já citado, foi utilizado uma embalagem contendo 80 g de confeites multicoloridos da marca Disqueti. 
Para a realização de algumas partes foi necessário utilizar uma tabela com valores teóricos das quantidades de cada cor em uma embalagem. As marcas utilizadas pelos grupos eram discrepantes em quantidade, em presença ou não de cores e formato dos doces. Como na maioria não continha o confeite azul, sua quantidade (14,3) foi redistribuída para as outras cores dividindo o valor 14,3 por 5 (demais cores), resultando em:
Tabela 01: valores de referência para a distribuição média das cores de M&M para uma embalagem marrom de 140g.
	Cor
	Vermelho
	Amarelo
	Laranja
	Verde
	Marrom
	%
	17,16
	24,26
	24,26
	17,16
	17,16
Fonte: Mars
Tabela 02: valores obtidos da contagem por cor dos confeites
	Parte
	Obs.
	Vermelho
	Amarelo
	Laranja
	Verde 
	Marrom 
	A-1
	Número total
	19
	11
	11
	17
	10
Fonte: pesquisa direta
Ao se realizar a contagem, todas as quantidades foram somadas para que obtivesse o número total da população, totalizando 68 confeites. 
Em seguida, realizaram-se os cálculos das partes A-2 e A-3, que eram, representação em porcentagem da quantidade de cada cor em relação ao total e o erro relativo em relação à tabela com valores teóricos, respectivamente. 
Tabela 03: resultados referentes aos cálculos das partes A-2 e A-3
	Parte
	Obs.
	Vermelho 
	Amarelo 
	Laranja 
	Verde 
	Marrom
	A-2
	Total em %
	27,94
	16,18
	16,18
	25,00
	14,70
	A-3
	ER (%)
	62,82
	33,30
	33,30
	45,69
	14,33
	Fonte: pesquisa direta
Os dados das tabelas mostram a relação existente entre cada cor e o total de confeites em uma embalagem, a partir disso e dos valores teóricos recalculados, infere-se o erro relativo. Este, sofrendo grandes variações em relação aos valores referenciais. Isso se deve principalmenteao fato de que não se utilizou a marca de referência e sim uma marca genérica disponível no mercado, esta podendo ter valores referenciais diferentes.
No procedimento B-1 realizou-se o cálculo da média percentual de cada cor de toda a turma. Os dados obtidos constam na tabela a seguir.
Tabela 04: média percentual de todos os resultados da turma
	Parte 
	Obs.
	Vermelho 
	Amarelo 
	Laranja 
	Verde 
	Marrom 
	B-1 
	Média % da classe
	21,22
	20,67
	16,86
	21,14
	20,11
Fonte: dados dos grupos
Há, portanto, certas diferenças entre os dados do grupo e os dados de toda a turma, mas não são variações tão distantes em relação as médias.
Tabela 05: erros relativos em relação às médias de toda a turma
	Parte
	Obs.
	Vermelho 
	Amarelo 
	Laranja 
	Verde
	Marrom
	B-2
	ER %
	23,66
	14,80
	30,50
	23,19
	17,19
	Fonte: dados dos grupos
Os valores obtidos demonstram que há diferenças significativas entre os valores teóricos que constam na tabela 01 e os valores da tabela, que são resultado dos cálculos dos erros relativos. 
Tabela 06: desvios padrão de cada cor em relação aos dados de toda a turma.
	Parte
	Obs.
	Vermelho 
	Amarelo 
	Laranja 
	Verde
	Marrom
	B-3
	Desvio padrão
	3,58
	8,13
	7,36
	6,14
	9,07
	Fonte: dados dos grupos
Observa-se, baseado nos dados da tabela que os desvios padrão para todas as cores possuem uma variação notável, mais uma vez, a explicação para isso é a utilização de uma marca de confeite diferente daquela que deveria ser utilizada.
Em relação a expressão dos resultados, que é o desvio padrão + - a média, têm-se:
Vermelho: 23,98 para mais e 16,82 para menos;
Amarelo: 29,33 para mais e 13,07 para menos;
Laranja: 24,76 para mais e 10,04 para menos;
Verde: 26,94 para mais e 14,66 para menos;
Marrom: 29,47 para mais e 11,33 para menos.
Sobre o intervalo de confiança calculado para cada cor, têm-se:
Para 95%:
Vermelho: 24,86 para mais e 15,94 para menos;
Amarelo: 31,33 para mais e 11,07 para menos;
Laranja: 26,57 para mais e 8,23 para menos;
Verde: 28,45 para mais e 13,15 para menos;
Marrom: 31,70 para mais e 9,10 para menos.
Normalmente, os valores para mais e para menos são próximos, variando muito pouco entre um e outro, no entanto, como já explicado, houveram falhas durante a prática que interferiram nos resultados obtidos.
CONCLUSÃO
Neste experimento o objetivo foi realizar um plano de amostragem, empregando o doce M&M, e definir as condições experimentais para reduzir a amostra bruta para amostra laboratorial, porém os grupos trouxeram M&M de marcas variadas com tamanhos e gostos diferentes e não foi possível encontrar uma amostra laboratorial indelével ao que deveria ter sido encontrado. Realizou-se ainda cálculos de média amostral, desvio padrão, intervalo de confiança e erro relativo para demonstrar a precisão do processo de amostragem, mas vale ressaltar que devido as diferenças e empecilhos que ocorreram nessa pratica os cálculos não correspondem a um valor confiável de amostragem. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada, nº 17, de 16 de abril de 2010. Brasília, 2010.
BERQUÓ, E.S., SOUZA, J.M.P., GOTLIEB, S.L.D. Bioestatística. EPU. São Paulo, 1981.
Correa SMBB. Probabilidade e estatística. 2.ed. Belo Horizonte: PUC Minas Virtual, 2006.
LEITE, Flávio. Validação em análise química. Campinas, novembro 2008. Disponível em: https://www.crq4.org.br/sms/files/file/validacao_2008.pdf. Acesso em: 26 maio 2019.
PIRES, Cesaltina. Amostragem. Évora, 2010. Disponível em: http://home.uevora.pt/~cpires/diagnost/Amostragem6.pdf. Acesso em: 26 maio 2019.
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana. São Paulo: Thompson, 2006.
Vieira, S. Metodologia científica para a área da saúde. São Paulo: Sarvier, 1984. P. 77-82.

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