Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FÍSICA APLICADA GRANDEZA FÍSICA TUDO QUE PODE SER MEDIDO. GRANDEZA ESCALAR • GRANDEZA DEFINIDA POR UM VALOR NUMÉRICO E UNIDADE DE MEDIDA. MASSA TEMPO TEMPERATURA ENERGIA GRANDEZA VETORIAL • GRANDEZA DEFINIDA POR MÓDULO, DIREÇÃO E SENTIDO FORÇA VELOCIDADE ACELERAÇÃO VETORES ORIGEM EXTREMIDADE REPRESENTAÇÃO DO MÓDULO DE UM VETOR PROPRIEDADES VETORES POSSUEM A MESMA DIREÇÃO, SE FOREM PARALELOS OU PERTENCEREM A MESMA LINHA. VETORES POSSUEM O MESMO SENTIDO SE TIVEREM A MESMA DIREÇÃO E A MESMA ORIENTAÇÃO. VETORES IGUAIS: MESMO MÓDULO, MESMA DIREÇÃO E SENTIDO. CUIDADO!!!!!!!! VETOR OPOSTO Um Vetor é o oposto de outro, quando tiver o mesmo módulo, mesma direção e sentido contrário. PRODUTO DE UM NÚMERO POR UM VETOR V é um vetor que possui módulo a vezes o módulo de V e seu sentido será: -mesmo de V se a > 0 -Contrário ao de V se a < 0 VaR . Obs: Um número poderá modificar o módulo e/ou o sentido de um vetor, nunca sua direção. QUAL É O VETOR RESULTANTE DO SISTEMA DE VETORES ABAIXO? MÉTODO DO POLÍGONO Colocam-se todos os vetores em sequência, ou seja, a origem do segundo na extremidade do primeiro e assim sucessivamente. R O que ocorre se trocarmos a ordem dos vetores? R VETOR RESULTANTE NULO REGRA DO PARALELOGRAMO R LEI DOS COSSENOS R 2 = V1 2 + V2 2 + 2.V1.V2.COS CASOS PARTICULARES VETORES DE MESMA DIREÇÃO E SENTIDO (α = 0º ) Vetores de mesma direção e sentidos contrários (180º) VETORES PERPENDICULARES (90º) RESULTANTE MÁXIMA E MÍNIMA ENTRE DOIS VETORES. 21 21 VVR VVR MIN MAX DECOMPOSIÇÃO VETORIAL y x F Fx Fy Fx Fy F )(. )cos(. senFF FF y x F Arranca o prego Entorta o prego RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS Onde k é uma constante. 0 5 10 15 20 25 30 35 0 5 10 15 Série1 O gráfico de uma relação diretamente proporcional, é representado por uma reta. GRANDEZAS INVERSAMENTES PROPORCIONAIS Onde k é uma constante. O gráfico de uma relação inversamente proporcional, é representado por uma hipérbole. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 0 2 4 6 8 10 12 14 Série1 Leis de Newton Até agora apenas descrevemos o movimento: CINEMÁTICA (posição, velocidade, aceleração). Entretanto, é impossível PREVER movimentos usando somente a cinemática. Com as leis de Newton iniciamos aqui o estudo da DINÂMICA, que é a parte da física responsável pela análise das causas do movimento. A teoria do movimento é denominada MECÂNICA (cinemática, estática e dinâmica). A mecânica se baseia nas idéias de massa e força, relacionando estes conceitos físicos com grandezas cinemáticas (deslocamento, velocidade e aceleração). Todos os fenômenos da mecânica clássica podem ser descritos mediante a utilização de três leis, denominadas leis de Newton ou do movimento. Daí o nome mecânica Newtoniana. Quem foi Isaac Newton? Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 Londres, 31 de Março de 1727 • Cientista Inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. A sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na História da Ciência. Publicada em 1687, a obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentam toda a mecânica clássica. Qual a importância da obra de Newton? No nosso dia a dia observamos alguns objetos que se movem e outros que permanecem em repouso. À primeira vista, pode nos parecer que um corpo está em repouso quando não existem forças atuando nele, e que inicia o movimento quando uma força começa a atuar sobre ele. Estudando as leis de Newton, vamos ver o quanto essas “aparências” se aproximam ou se afastam da realidade. Ao longo dos séculos o movimento foi sendo estudado por vários físicos. Destes trabalhos três apresentaram grande destaque: O estudo do movimento ao longo do tempo 1º - Aristóteles na Grécia Antiga, com teses que hoje sabemos erradas mas que ainda assim iniciaram o estudo da Física. 2º - Galileu, na Itália do tempo da Inquisição, que elaborou várias teses extremamente importantes. 3º - por último, Newton na Inglaterra, um século após Galileu, inspirando-se no trabalho de seus antecessores elaborou a Lei da Gravitação Universal e as 3 Leis de Newton. No século IV A.C – Aristóteles formulou uma teoria que foi aceita até a época do renascimento (século XVII), onde acreditava-se que: “Um corpo só pode permanecer em movimento se existir uma força atuando sobre ele”. Aristóteles x Galileu Galileu, muito tempo depois, mostrou que a teoria de Aristóteles era falsa, fazendo experimentos mais rigorosos e com maior precisão. Chegou à conclusão que Aristóteles não havia considerado o atrito sofrido pelo corpo, desta forma refez a teoria. Resumidamente, suas idéias eram: “Se um corpo está em repouso ele irá permanecer neste estado até que uma força externa seja aplicada neste corpo” “Se um corpo está em movimento uniforme este permanecerá em movimento até que uma força mude isso”. Newton As leis que descrevem os movimentos de um corpo foram concebidas por Isaac Newton entre 1665-66, na fazenda da família onde ele se refugiou, fugindo da peste negra. A publicação do trabalho aconteceu em 1687 no livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural). Hoje em dia são conhecidas como as Leis de Newton e foram baseadas em cuidadosas observações dos movimentos. Essas leis permitem uma descrição (e previsão) extremamente precisa do movimento de todos os corpos, simples ou complexos. Apenas em 2 limites as Leis de Newton deixam de ser válidas: na dinâmica de partículas muito pequenas (física quântica) ou em situações que envolvam velocidades muito elevadas (relatividade restrita). Tycho Brahe (1546-1601) Johanes Kepler (1571-1630) Galileu Galilei (1564-1642) ~ 100 anos Isaac Newton (1642-1727) "Se consegui ver mais longe que os outros, foi porque me ergui sobre os ombros dos gigantes que me precederam" - Isaac Newton, referindo-se a Galileu e Kepler O legado de Newton Leis de Newton Forças são as causas das modificações nos movimentos. Seu conhecimento nos permite prever o movimento subsequente de um objeto. Força e leis de Newton A interação de um corpo com sua vizinhança é descrita em termos de uma FORÇA. Assim, uma força representa a ação de empurrar ou puxar em uma determinada direção Uma força pode causar diferentes efeitos em um corpo como, por exemplo: a) imprimir movimento b) cessar um movimento c) sustentar um corpo d) deformar outros corpos Força e leis de Newton Onde estão as forças? Gravidade: As coisas caem porque são atraídas pela Terra. É a chamada força gravitacional. Essa força representa uma interação existente entre a Terra e os objetos que estão sobre ela. P - P Sustentação: Para que as coisas não caiam é preciso segurá-las. Na figura ao lado, por exemplo, a mesa sustenta um objeto. Em geral essa força é conhecida comoforça normal. Sustentação.... Nesta figura um conjunto de fios sustenta um bloco. Forças exercidas por fios são denominadas forças de tração. Para manter a mola esticada, você precisa exercer uma força sobre ela. No entanto, a mola também exerce uma força sobre você. A força exercida por uma mola é denominada força elástica. Onde estão as forças? Na água: A água também pode sustentar coisas, impedindo que elas afundem. Essa interação da água com os objetos se dá no sentido oposto ao da gravidade e é medida através de uma força que chamamos de empuxo hidrostático. É por isso que nos sentimos mais leves quando estamos dentro da água. O que sustenta balões no ar também é uma força de empuxo, igual à que observamos na água. No ar: Para se manter no ar o pássaro bate asas e consegue com que o ar exerça uma força para cima, suficientemente grande para vencer a força da gravidade. Da mesma forma, o movimento dos aviões e o formato especial de suas asas acaba por criar uma força de sustentação. Essas forças também podem ser chamadas de empuxo. Porém, trata-se de um empuxo dinâmico, ou seja, que depende de um movimento para existir. Força e leis de Newton Forças são grandezas vetoriais, possuem módulo, direção e sentido. São representadas por vetores. A unidade de medida de força no SI é o Newton [N]. Para se ter uma idéia, um Newton (1 N) é força necessária para erguer uma xícara de café (100 ml). 100 N é, aproximadamente, a força necessária para erguer dois pacotes de arroz de 5 Kg cada. Corpos elásticos se deformam sob ação de forças de contato. Podemos medir o efeito de uma força aplicada a um corpo pela distensão que ela produz numa mola presa ao corpo. Como medir uma força? Os dinamômetros baseiam-se neste princípio. Forças de contato são aquelas em que há a necessidade de um contato físico entre os corpos para que neles atuem essas forças. Forças de campo são aquelas que atuam à distância, sem a necessidade de contato entre os corpos. Existem dois tipos de força: forças de contato e forças de campo As Leis do Movimento Primeira lei de Newton: Considere um corpo sobre o qual não atua nenhuma força resultante. Se o corpo estiver em repouso ele permanecerá em repouso. Se o corpo estiver em movimento com velocidade constante, ele permanecerá com esse movimento. Lembrando que, até o início do século XVII, pensava-se que para se manter um corpo em movimento era necessária uma força atuando sobre ele. Essa idéia foi combatida por Galileu e depois reafirmada por Newton: "Na ausência de uma força, um objeto continuará se movendo em linha reta e com velocidade constante“. F1 F2 m O que é força resultante? A força resultante de um sistema de forças é a força única que, agindo sobre um corpo, produz nele o mesmo efeito que o sistema. É determinada pela soma vetorial das forças constituintes do sistema. FR = F1 + F2 + F3 Galileu chamou de INÉRCIA a tendência que os corpos apresentam de resistir à uma mudança em sua VELOCIDADE. Alguns anos mais tarde, Newton refinou a idéia de Galileu e enunciou sua primeira lei. A 1ª lei de Newton também é chamada de lei da INÉRCIA No caso do REPOUSO: Exemplo: Quando um trem do metrô arranca para iniciar seu movimento, as pessoas que estão em repouso tendem a ficar em repouso, sendo então impelidas para trás, quando o trem parte. vtrem A massa dos corpos tem alguma relação com a INÉRCIA? Portanto, a massa é uma propriedade intrínseca de um corpo,a qual mede sua resistência à variação de velocidade, ou aceleração. Quanto maior a massa de um corpo maior a sua INÉRCIA, ou seja, maior é sua tendência de permanecer em REPOUSO.... ou em MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME. OBS: a massa de um corpo é independente do processo de medição. É uma grandeza escalar, cuja unidade no S.I. é o quilograma [Kg]. No caso de um MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME: Se o corpo apresenta um MRU, permanecerá com esse movimento até que exista força resultante sobre ele que produza alteração na sua velocidade (o corpo pode frear ou acelerar). Sem a existência de uma força resultante, sua velocidade permanece constante. A primeira lei de Newton descreve o que acontece na ausência de uma força resultante sobre um objeto; Também nos mostra que, quando nao há força resultante atuando sobre um corpo, sua aceleração é nula. OBS: Exemplos: Quando um corpo está em movimento e freia bruscamente, ele é arremessado para frente, pois todo corpo que está em movimento tende permanecer em movimento. Neste caso, a massa dos corpos continua tendo relação com sua INÉRCIA? Quando a resultante das forças que atuam em um corpo é nula dizemos que o corpo está em EQUILÍBRIO. Existem dois tipos de equilíbrio: Equilíbrio Estático: equilíbrio de um corpo em repouso. Equilíbrio Dinâmico: equilíbrio de um corpo em movimento retilíneo uniforme. FR = F = 0 Fx = 0 Fy = 0 Fz = 0 As Leis do Movimento Segunda lei de Newton (lei fundamental da dinâmica): A força resultante que atua sobre um corpo é igual ao produto da sua massa pela aceleração com a qual ele irá se movimentar. Exemplo: Sejam F1, F2 e F3 as forças que atuam sobre um corpo de massa m. A resultante FR será a soma vetorial das forças que atuam nesse corpo, logo: FR = m a FR = F1 + F2 + F3 Fx = m ax Fy = m ay Fz = m az FR = m a O que nos diz a segunda lei de Newton? Todo corpo necessita da ação de uma força para iniciar um movimento (sair do repouso) ou para que seu movimento seja alterado (variação da velocidade – aceleração); Quanto maior a massa de um objeto, maior a força necessária para alterar seu estado (tira-lo do repouso ou alterar sua velocidade); Quanto maior a variação de velocidade (aceleração) que se deseja imprimir a um corpo, maior a força necessária para isso; A aceleração adquirida por um objeto tem SEMPRE a mesma direção e sentido da força resultante que atua no objeto. FR = m a As Leis do Movimento Terceira lei de Newton: Quando um corpo exerce uma força sobre outro, o segundo corpo exerce uma força sobre o primeiro. As forças que compõem esse par (ação – reação) são sempre iguais em intensidade e opostas em sentido. Em outras palavras, “a toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade e sentido oposto”. Exemplos: força gravitacional FTC F21 F12 FCT Propriedades do par ação – reação 1) Estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem SEMPRE às forças trocadas entre apenas dois corpos; 2) O par de forças SEMPRE apresenta mesma direção, mesma intensidade e sentidos opostos; 3) O par de forças NUNCA atua no mesmo corpo. Como as forças atuam em corpos diferentes, NUNCA se anulam. 4) As forças do par têm SEMPRE a mesma natureza (ambas de contato ou ambas de campo) Forças de contato Forças de campo Exemplo: um objeto apoiado sobre uma mesa FMO P = FOT N = FOM FTO F12 F21 É importante ressaltar que A FORÇA NORMAL NÃO É UMA REAÇÃO AO PESO !!!! A força normal é a força que uma superfície exerce sobre um corpo que a está comprimindo. Sobre a força NORMAL: Conforme a situação, a intensidade da força NORMAL: É maior que a da força gravitacional (peso) É igual á da força gravitacional(peso) É menor que a da força gravitacional (peso) Exemplo 1: Um trabalhador T está empurrando um caixote de massa m1 = 4,2 Kg. Na frente do caixote está um segundo caixote de massa m2 = 1,4 Kg. Ambos os caixotes deslizam sobre o chão sem atrito. O trabalhador empurra o caixote 1 com uma força F1T = 3 N. Encontre as acelerações dos caixotes e a força exercida sobre o caixote 2 pelo caixote 1. Passo 1: identificar as forças que atuam nos corpos do problema: a Usando a segunda lei de Newton para cada um dos corpos do problema: Para o caixote de massa m1: Fx = m ax Fy = m ay FR = m a Fx = m ax F1T – F12 = m1 a1 Fy = m ay = 0 m1 g = n1 Como os dois caixotes permanecem em contato: a1 = a2 = a Para o caixote de massa m2: Fx = m ax F21 = m2 a2 Fy = m ay = 0 m2 g = n2 Das equações em x: F1T – F12 = m1 a F21 = m2 a F1T – F12 + F21 = m1 a + m2 a F1T = 3 N m1 = 4,2 Kg m2 = 1,4 Kg Lembrando: Da terceira lei de Newton (par ação-reação): F12 = F21 Resulta: F1T = m1 a + m2 a a (m1 + m2) = F1T a = F1T = 3 = 0,54 m/s2 (m1 + m2) (4,2 + 1,4) A força exercida sobre o caixote 2 pelo caixote 1: F21 = m2 a F21 = 1,4 x 0,54 = 0,76 N Exemplo 2: Um homem de massa m = 72,2 Kg está em um elevador sobre uma balança de plataforma, que é essencialmente uma balança de molas calibrada que mede a força exercida sobre o homem. Qual a leitura da balança quando a cabine do elevador está: (a)Parada em determinado andar; (b)Descendo com velocidade constante de 1,5 m/s; (c)Subindo com uma aceleração positiva de 3,2 m/s2; (d)Descendo com uma aceleração positiva de 2 m/s2; Passo 1: identificar as forças que atuam nos corpos do problema: P FHB P FHB a) Quando a cabine do elevador está parada em determinado andar: (equilíbrio estático!!!!) P FHB Da primeira lei de Newton: FR = 0 FHB = P = m g FHB = 72,2 x 9,8 = 708 N b) Quando a cabine do elevador está descendo com velocidade constante (equilíbrio dinâmico!!!!) P FHB Da primeira lei de Newton: FR = 0 FHB = P = m g FHB = 72,2 x 9,8 = 708 N sentido do movimento c) Quando a cabine do elevador está subindo com aceleração positiva de 3,2 m/s2 P FHB Da segunda lei de Newton: FHB - P = m a FHB = P + m a = m (g + a) FHB = 72,2 (9,8 + 3,2) = 939 N a FR = m a Da segunda lei de Newton: P – FHB = m a FHB = P – m a = m (g – a) FHB = 72,2 (9,8 – 2) = 563 N a FR = m a sentido do movimento d) Quando a cabine do elevador está descendo com uma aceleração positiva de 2 m/s2 P FHB sentido do movimento De modo geral: Exemplo 3: A figura abaixo mostra um bloco (deslizante) de massa M = 3,3 kg. Ele se move livremente, sem atrito, sobre a superfície horizontal de uma mesa. O bloco deslizante está preso a uma corda que passa em volta de uma polia de massa e atrito desprezíveis e tem, na outra extremidade, um segundo bloco (suspenso) de massa m = 2,1 kg. O bloco suspenso, ao cair, acelera o bloco deslizante para a direita. Determine: a) a aceleração do bloco deslizante; b) a aceleração do bloco suspenso; c) a forca de tração na corda; Identificando as forças que atuam nos corpos do problema: Usando a segunda lei de Newton para cada um dos corpos do problema: Para o corpo deslizante: Fx = m ax Fy = m ay Fz = m az T = M Ax N + P = M Ay Para o corpo suspenso: T’ + p = m ay Como os blocos estão ligados por uma corda inextensível e de massa desprezível, eles terão (em módulo) a mesma velocidade e aceleração: Além disso, a tensão se transmite integralmente de um bloco a outro através da corda: A = a T = T’ Tomando as equações na forma escalar temos, para o bloco deslizante: T = M a N - P = M ay = 0 N = P Para o corpo suspenso: p – T = m a Combinando as equações: T = M a p – T = m a p ( m + M ) a = m g ( m + M ) = a = 2,1 x 9,8 ( 2,1 + 3,3 ) Substituindo os valores: = 3,81 m/s 2 que é a aceleração dos dois blocos Para a tensão na corda: T = M a = 3,3 x 3,81 = 12,57 N TRABALHO,ENERGIA E POTÊNCIA No dia-a-dia chamamos trabalho a qualquer actividade de natureza muscular ou intelectual que exija esforço. Transportar sacos é trabalhar. Estudar também é trabalhar. Em Física, a palavra “trabalho” utiliza-se com um significado próprio, embora relacionado com o sentido comum da palavra. Trabalho é uma forma de transferência de energia, mas, para que ocorra é necessário a actuação de uma força. Nem sempre, as forças actuam na mesma direcção que o movimento do corpo. As forças que atuam sobre um corpo têm associado a si uma direção, um sentido e uma intensidade, sendo por isso, representadas por vetores, e por isso são definidas como grandezas vetoriais. As forças podem ser: Impulsivas, se actuarem em intervalos de tempo curtos; Constantes, quando a direcção, sentido e intensidade não variam; Variáveis, se houver alterações na direcção, no sentido ou na intensidade. Para calcular o trabalho realizado pela força constante,que atua no centro de massa, é necessário duas condições: Uma componente da força aplicada na direção do movimento. Deslocamento do centro de massa. Quanto maior for o valor da força aplicada na direção do movimento, maior será a quantidade de energia transferida como trabalho. Fig. – é a projeção vertical de e é a sua projeção horizontal de . yF F F xF cos dFW F O trabalho realizado por uma força constante aplicada a um sistema rígido, é igual ao produto do valor da componente da força na direcção do deslocamento (F) pelo valor do deslocamento ( ) do corpo do centro de massa. A definição de trabalho limita-se apenas às transformações mecânicas que ocorrem nos corpos rígidos (ou partículas materiais).O trabalho é uma grandeza escalar que depende: a)da intensidade da força constante que actua no corpo; b)do valor do deslocamento do ponto de aplicação dessa força; c)do ângulo α que fazem entre si as direcções dos vectores força e deslocamento. r Sempre que se aplica uma força constante a um sistema, esta contribui para o aumento da energia do centro de massa? 1) Quando a força constante e o deslocamento têm a mesma direcção e o mesmo sentido, o ângulo α tem a amplitude de zero graus. cos 0º = 1 W>0, trabalho é positivo, potente ou motor.A acção da força contribui para o aumento da energia do centro de massa do sistema. 2) Quando a força constante e o deslocamento têm a mesma direcção e sentidos opostos, o ângulo α é de 180º graus. cos 180º = -1 W<0, trabalho é negativo ou resistente. A ação da força contribui para a diminuição da energia do centro de massa do sistema. 3) Quando a força constante e o deslocamento têm direções perpendiculares, o ângulo α é de 90º graus. cos 90º = 0 W = 0, trabalho é nulo Não há variações da energia do centro de massa durante o deslocamento. A força constante que uma pessoa exerce numa parede não realiza trabalhoporque não há deslocamento do seu ponto de aplicação (Δx = 0m). Não há transferência de energia para a parede. No entanto, a pessoa despende energia (transpira) que cede à vizinhança do sistema. Se um de vocês empurrar uma parede, haverá realização de trabalho? REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA CONSTANTE O trabalho realizado por uma força que desloca o seu ponto de aplicação de A para B, tendo a força e o deslocamento a mesma direcção e o mesmo sentido, é numericamente igual à área da figura do gráfico Fxd O trabalho é positivo quando a força e o deslocamento do centro de massa têm a mesma direcção e sentido: O trabalho é negativo quando a força e o deslocamento do centro de massa têm a mesma direcção e sentido oposto: Energia Cinética EC Energia Potencial Gravitacional EPgrav Energia Potencial elástica EP elást Energia Mecânica Energia Mecânica de um corpo (ou sistema de corpos) EM = EPgrav + EC + EPelást EP grav = mgh EC = ½mv2 EPelást = ½kx 2 Trabalho e Energia Potencial Gravitacional Fc/peso = mg = peso do corpo Sentido da força: vertical para cima deslocamento Δd = h Wc/peso = (mg).h EPgrav = Wc/peso = mgh Trabalho e Energia Cinética F = Força sobre a bola • Sentido da força: o mesmo do deslocamento; • Deslocamento: Δd Trabalho sobre a bola W = F.Δd Substituindo-se F = m.a a = v2/2Δd EC = W = ½ mv2 EC pode ser nula, mas nunca negativa. Trabalho e Energia Potencial Elástica Wc/mola = ½ kx 2 Fc/mola = k.x • x = deformação elástica • k = constante da mola Acumula na mola EPelást. = ½ kx 2 1- A EPelást. nunca pode ser negativa 2- É nula para x = 0 Variação de Energia Mecânica de um corpo sólido Corpo indeformável: EPelást.= 0 EM = ½ mv2 + mgh EM = ½ mv2 + mgh + ½ kx2 Variação da EM : ΔEM = ΔEC + ΔEP ΔEM = [½mv22 – ½mv12] + [mgh2 – mgh1] Trabalho positivo e Trabalho negativo Dissipação da EM na forma de calor W = Fdesloc. ∙ Δd Fdesloc. e Δd mesmo sentido W > 0 Trabalho motor Tende a aumentar a EM Fdesloc. e Δd sentidos opostos W < 0 Trabalho resistente Tende a diminuir a EM Trabalho da força de atrito Dissipa EM na forma de calor Trabalho e Variação de Energia Mecânica Teorema da EM Wforças ext. = EM = ΔEC + ΔEPgrav. Peso = mg É força inerente a todos os corpos. Não é considerado “força externa” O trabalho do peso está contabilizado como ΔEPgrav Teorema da Energia Cinética Wforças ext. = ΔEC + ΔEP Wpeso W forças ext. + Wpeso = ΔEC Teorema da EM W todas as forças = ΔEC Analisar o movimento de um pára-quedista W todas forças = 0 W todas forças < 0 W todas forças > 0 → ΔEC = 0 → v = invariável No início da queda → EC aumenta. Δt após a abertura do pára-quedas → EC diminui Trabalho - EC Lei da Conservação da EM W forças ext = ΔEM = ΔEC + ΔEP O corpo ou sistema não recebe nem cede trabalho EM não aumenta nem diminui. Permanece inalterado. A EM se conserva. W forças ext. = 0 ΔEM= 0 ΔEC + ΔEP = 0 A um aumento na EC corresponde uma diminuição equivalente na EP. A EC transforma-se em EP e Vice-Versa Atrito Os egípcios, há mais de 3.000 a.C., molhavam a areia para facilitar o deslizamento. A ação dissipatória do atrito impede que a EM se conserve. Força de atrito deslizamento v O trabalho da força de atrito de deslizamento dissipa energia mecânica. Força de atrito Estático O atrito estático dá sustentação para o movimento do carro. As superfícies dos sólidos apresentam rugosidades. Quando uma superfície tende a deslizar sobre a outra, forças de resistência surgem nas imperfeições em contato. Quanto mais intensa a força de compressão entre as superfícies, mais intensa será a força de atrito. O caráter passivo da força de atrito. Sem tendência ao deslizamento não existe força de atrito. Fatrito = μ.FN μ = coeficiente de atrito FN = força que comprime das superfícies Atrito estático e Atrito de deslizamento Atrito Estático Segura o bloco. Resiste ao início do deslizamento. Intensidade: 0 < Fest < Fest max = µe.N Atrito de deslizamento Oposto ao deslizamento. Dissipa energia. Intensidade: Fdesl = ud.N Montanha Russa Se os atritos (com o trilho e com o ar) forem desprezíveis Wforças ext = 0 EM se conserva Ao longo do movimento, uma diminuição na EP corresponde a um aumento equivalente na EC e vice-versa. EC = 0 EP = 100 J Se EP = 20 J EC = ? EC = 30 J EP=? KE = Kinetic Energy PE = Potential Energy TME = Total Mechanical Energy A energia mecânica se conserva? (1) A energia mecânica se conserva? (2) W = trabalho externo Dissipa energia em forma de calor A energia mecânica se conserva? (3) A energia mecânica se conserva? (4) MÁQUINA SIMPLES(POTÊNCIA) Algumas vezes desejamos saber quanto trabalho estamos realizando por unidade de tempo. med W P t Se a força for constante no intervalo dt: Fdr P Fdv dt r r r rg g Facilitam a realização de um trabalho mecânico Não criam energia! Máquinas Simples Máquinas que ampliam forças Máquinas que ampliam velocidade Conservação da Energia ou trabalho nas máquinas simples Máquina ideal W entrada = W saída Máquina real W entrada = W saída + energia dissipada Wútil Nas formas de Calor, Deformação permanente, Som, etc. Eff = [Wsaída]/[Wentrada] 0 ≤ Eff ≤ 1 0% ≤ Eff ≤ 100% Wentrada = Wsaída + Energia dissipada Wsaída < Wentrada Wsaída = Eff x Wentrada Eficiência / Rendimento EFICIÊNCIA DE ALGUMAS MÁQUINAS SIMPLES MÚLTIPLOS E SUB- MÚLTIPLOS DE “WATT” microwatt µW 10-6 W miliwatt mW 10-3 W quilowatt kW 103 W megawatt MW 106 W gigawatt GW 109 W terawatt TW 1012 W Máquina a vapor 17% Motor a gasolina 38% Usina de energia nuclear 38% Usina termoelétrica de carvão 42% Chuveiro elétrico 95% Motor elétrico 85% Lâmpada incandescente 5% Lâmpada fluorescente 28% W motor = peso elevador x h. Potência média = W/∆t Unid(Pot) = Unid(W)/Unid(∆t) Unid(Pot) = joule/ segundo = 1 watt = 1 W Como os pesos e as alturas de elevação são iguais, o trabalho dos motores são iguais. Qual a diferença? O tempo Δt de realização do trabalho Mede a rapidez com que um trabalho é realizado ou a rapidez com a energia é transformada ou transferida. Potência média F Δd Deslocamento no intervalo de tempo Δt v = Δd/Δt Pot. = W/Δt W = F.Δd Pot. = F.Δd/Δt Pot. = F.v v Potência Instantânea O kWh e o hp Energia ou Trabalho = Potência x tempo W = (Pot).Δt Unid(W) = unid(Pot) x unid(Δt) O "hp" (horsepower). 1 hp = 746 W = 0,746 kW Unid(Pot) Unid(Δt) Unidade de Trabalho ou Energia Equivalente em J W s W.s 1 kW s kW.s 1000 kW h kWh 1000 x 3600 = 3,6 x106 Torque Braço de alavanca da força F Torque = F x braço Medida do poderde rotação de uma força. Unidade de Medida Unid. (torque) = N x m kgf x cm 1 kgf = peso de 1 kg ~ 10 N Rotação produzida pela ação da força F Potência na Rotação F1 F2 F3 Qual das forças produz torque maior? Para equilibrar um torque... ... um outro igual e de sentido oposto. d1 = 10 cm F1 = ? d2 = 40 cm F2 = 100 N O torque desempenha, na rotação, funções análogas às da força na translação dos corpos Lei de Newton Trabalho Potência Força (F) F = m.a WF = F.d PotF = F.v Torque (Γ) Γ = I.γ WΓ = Γ.Δθ PotΓ = Γ.ω Translação Rotação d = deslocamento linear Δθ = deslocamento angular v = velocidade linear ω = velocidade angular m = massa I = momento de inércia a = aceleração linear γ = aceleração angular ω = Δθ/Δt [rad/s] Δθ = d/R ω = v/R ou v = ω .R Relação entre velocidade angular e velocidade linear ω = Δθ/Δt Velocidade angular - Período e Freqüência 1 rotação Δθ = 2π Δt = T Período tempo de uma rotação ω = 2π/T Freqüência f no de voltas na unidade de tempo f = 1/T ω = 2πf Potência em função da freqüência Pottorque = (torque)·ω 2πf Pottorque = (torque)·2πf Eletricidade Tudo depende do eletron Robert Millikan mediu nossas massas e determinou, usando o resultado de Thomson, a nossa carga. Robert Millikan 1868 – 1953 Nobel 1923 m = 9,1 x 10-31 kg e = 1,6 x 10-19 C Modelo de Thomsom Modelo de Rutherford Modelo de Bohr Modelo de Bohr- Sommerfeld Modelo atual Orbitais: s, p, d,f Muitos foram os modelos de átomos, nossa moradia. O atual leva em conta o Princípio da Incerteza. Não somos encontrados em endereços certos, mas em regiões prováveis. Por termos cargas negativas, entre nós existe repulsão: cada um empurra o outro para mais longe possível. Porém entre nós e os prótons, que possuem cargas positivas, a atração é irresistível! Nos átomos somos numericamente iguais aos protons existente no núcleo, por isso os átomos apresentam-se, geralmente, neutros. Na eletrização ocorre transferência de elétrons de um corpo para outro. Carga positiva “falta de elétrons” Carga negativa “excesso de elétrons” Como ocupamos regiões em torno do núcleo, sempre que adquirimos energia suficiente, podemos escapar do campo de influência do núcleo e passar de um material para outro. Isto ocorre na ELETRIZAÇÃO. Série triboelétrica Mão humana Pele de coelho Vidro Nylon Seda Papel Borracha Acetato Poliester isopor PVC Mais positivo Mais negativo Exemplo: vidro com seda Vidro (+) e seda (-) A série indica para onde nos transferimos quando 2 materiais são colocados em forte contato, como o atrito. Em alguns materiais, muitos de nós, somos livres. Temos a liberdade de compartilhar com diversos átomos e, sob influência externa, movimentamos através da matéria. Condutores e Isolantes . Não possuem eletrons livres. As cargas ficam localizadas. O material isolante não transmite eletricidade. Eletrização e Neutralização por contato MATERIAL CONDUTOR Possuem eletrons livres. Eles podem se movimentar, e levar energia de um ponto para outro Processo de separação de cargas que ocorre num condutor sob influência de cargas externas externas. Indução eletrostática Temos muita mobilidade dentro de um condutor. Sob a influência de uma carga externa nós deixamos uma região negativa e outra positiva. O eletróforo de Volta Eletrizando por indução O sinal da carga residente no corpo eletrizado é oposto ao da carga indutora. A nossa tendência é “fugir” para mais longe possível de outras cargas negativas. Principalmente quando um condutor permite que isto ocorra . Inventou a balança de torsão para medir a força elétrica entre duas esferas. O experimento de Coulomb F = kq1q2/d2 Charles A Coulomb (1736 – 1806) Cargas eletricas Unidade de carga 1 coulomb = 1 C Constante de Coulomb k = 9×109 N/C2·m2 Entre nós, cargas negativas, a força elétrica é de repulsão. O mesmo ocorre entre cargas positivas. Porém entre nós e os protons,cargas de sinais opostos, ela é de atração. Quanto mais próximos, mais intensa é a força elétrica. A nossa carga é chamada de “carga elementar” e é simbolizada pela letra “e”. Quantos de nós são necessários para constituirmos uma carga 1 C? 625 x 1016 cargas elementares são necessários para formar 1 C Carga elementar e = 1,6 x 10-19 C F F F F F F LEI DE COULOMB + + d q1 q2 - - d q1 q2 + - d q1 q2 As forças de Coulomb são diretamente proporcionais ao produto entre os módulos das cargas dos corpos. F q2q1. As forças de Coulomb são inversamente proporcionais ao quadrado da distância que separa as corpos carre- gados. 2 F d 1 F q 2 q 1 . 2 d Conclusões Experimentais de Coulomb Variando somente as cargas F F + + d q1 q2 3 2 6 6 F F + + d q1 q2 4 0,5 2 2 F q1 . q2 3 2 6 F q1 . q2 4 0,5 2 Variando somente a distância + + d q1 q2 F F + + d F 1 d2 + + + + + + + + + + + + 2d F F 4 4 1 (2d)2 4 d2 F Exercitando Complete as lacunas de forma que a Lei de Coulomb seja respeitada. F q1 . q2 q1 q2 F q1 F 2 q2 2 F 6 q2 3 q1 2 F 8 q2 4 q1 2 F 5 q1 5 F 20 q2 4 q1 10 q2 2 q1 2 q2 F 2 q1 2 q2 2 F 4 q1 2 q2 3 q2 5 6 F q2 27 3 F q1 q1 9 + + d q1 q2 F F 5 F Exercitando Complete as lacunas de forma que a Lei de Coulomb seja respeitada. F d d 2 F 4 d 3 F 9 d 4 F 16 d 5 F 25 F 2 d 2 F 4 d 2 F 9 d 3 F 3 d 4 d 5 F 16 F 25 d 3 F 1 d2 + + d q1 q2 F F Gráfico F x d 1 2 3 4 1 4 1 9 1 16 1 F d F(N) d(m) F 1 d2 Natureza vetorial da Força Eletrostática + + d q1 q2 + q3 2d F F 4 FR Módulo da resultante: FR = F - F 4 FR = 3F 4 1) F F 4 + FR = F1 2 F2 2 + 2F1 .F2.cos FR = F1 F2 + Vetorialmente: 180o Natureza vetorial da Força Eletrostática + + d q1 q2 - q3 2d F Módulo da resultante: FR = F+ F 4 FR = 5F 4 2) FR F 4 F F 4 Vetorialmente: FR = F1 F2 + + FR = F1 2 F2 2 + 2F1 .F2.cos 0o + q2 q1 - + q3 d 2d F1 F1 F2 F2 FR Natureza vetorial da Força Eletrostática 3) 90o FR = F1 F2 + + FR = F1 2 F2 2 + 2F1 .F2.cos + FR = F1 2 F2 2 Natureza vetorial da Força Eletrostática 4) + q1 q2 - + q3 F1 F2 FR FR = F1 F2 + + FR = F1 2 F2 2 + 2F1 .F2.cos 120o Natureza vetorial da Força Eletrostática 5) + q1 q2- + -2q3 F1 F2 FR FR = F1 F2 + + FR = F1 2 F2 2 + 2F1 .F2.cos 120o
Compartilhar