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Avaliacao_Proficiencia_Pedagogia_RE_V1_PRF_108712_original

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QUESTÃO 1
Deve-se considerar com todo cuidado o problema do
conteúdo da educação a ser desenvolvido no âmbito de
todo o sistema. Conforme os documentos legais, a
começar pela Constituição Federal e LDB, a educação tem
por finalidade o pleno desenvolvimento da pessoa, o
preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para
o trabalho. Levando-se em conta que esses fins se
referem indistintamente a todos os membros da sociedade
brasileira considerados individualmente, podemos
interpretar, com Gramsci (1975), que o objetivo da
educação é conduzir cada indivíduo até a condição de ser
capaz de dirigir e controlar quem dirige. Fica claro que tal
objetivo não poderá ser atingido com currículos que
pretendam conferir competências para a realização das
tarefas rotineiras demandadas pela estrutura ocupacional,
concentrando-se apenas na qualificação profissional e
secundarizando o desenvolvimento da pessoa e o preparo
para a cidadania. Diferentemente dessa tendência
dominante, a organização curricular dos vários níveis e
modalidades de ensino deverá tomar como referência a
forma de organização da sociedade atual, assegurando
sua plena compreensão por parte dos educandos. Isso
significa que se deve promover a abertura da caixa-preta
da chamada “sociedade do conhecimento”. A educação a
ser ministrada deverá garantir a todos o acesso aos
fundamentos e pressupostos que tornaram possível a
revolução microeletrônica, que é a base tanto dos
processos de automação que operam no sistema produtivo
como das tecnologias da informação que se movem nos
ambientes virtuais da comunicação eletrônica.
SAVIANI, Dermeval. Organização da educação nacional:
Sistema e Conselho Nacional de Educação, Plano e Fórum
Nacional de Educação. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 31, n. 112, p. 769-787, jul./set. 2010.
 
Sobre prescrições curriculares nas modalidades de
Educação Básica, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A matriz curricular da Escola de Tempo Integral, tanto no
ciclo I (1º ao 4º anos) como no ciclo II (5º ao 9º anos),
pressupõe que o desenvolvimento das oficinas curriculares
é embasado em disciplinas que serão ministradas por
professores de acordo com a especificidade pedagógica
de cada uma, contando com metodologias, estratégias e
recursos didático-tecnológicos diferenciados para o
desenvolvimento dessas atividades.
II. Os currículos do ensino fundamental e médio não
devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
III. Os conteúdos curriculares da Educação Básica
observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – a difusão de
valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à
ordem democrática; II – consideração das condições de
escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III –
orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto
educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
IV. A partir das reorientações emanadas pela LDBEN
9.394/96, as concepções de currículo passaram a ter como
objetivo a construção de propostas curriculares centradas
no desenvolvimento das competências cognitivas, motoras
e comportamentais, exigências do novo estágio de
capitalismo, a globalização da economia.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 2
O direito à Educação integra o conjunto dos direitos
sociais. Estes, por sua vez, constituem uma das diferentes
gerações ou dimensões1 dos direitos fundamentais da
pessoa humana. Falar em dívida educacional pública
significa duas coisas: primeiro, que a Educação se
transformou num serviço público; segundo, que o Estado
deixou de assegurar a determinadas pessoas ou grupos
de pessoas o serviço público chamado Educação. É a
conjunção dessas duas condições — a Educação
entendida como serviço público e a não universalização
ainda desse serviço — que coloca o Estado na condição
de devedor e o cidadão na de credor de escolarização. Por
escolarização, se deve entender não só o acesso, mas
também a continuidade bem-sucedida na escola.
 
Com base no direito à educação, avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Sobre o direito à Educação na Constituição de 1988.,
esta elevou o direito à Educação de seu caráter
meramente declaratório e programático à condição de
direito público subjetivo.
PORQUE
 
II. Ficou superada a perplexidade de não se poder aplicar
a lei sob a alegação de falta de regulamentação, uma vez
que, a regulamentação existe, porém, não nas normas que
regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal que
regulamenta os demais direitos da criança e do
adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de 1990).
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II
justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 3
A prática pedagógica que se realiza na sala de aula não
existe de forma autônoma e independente; ela se encontra
entrelaçada entre si e com outras práticas, não
necessariamente pedagógicas, que estão inseridas no
currículo escolar. Para poder compreender melhor essas
práticas de sala de aula, é preciso situá-las no currículo
escolar, e, para tal, é preciso entender o currículo escolar
como um processo que se constitui dentro e fora da sala
de aula, e também dentro e fora do sistema de ensino.
Disponível em:
<https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/o-
curriculo-e-a-pratica-docente>. Acesso em: 17 jan. 2019.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O currículo escolar é fruto da interação permanente
entre seus sujeitos.
II. O currículo sofre influências de esferas sociais, políticas,
econômicas, históricas, tecnológicas, entre outras.
III. O currículo faz parte de múltiplos tipos de práticas que
não podem reduzir-se unicamente à prática pedagógica de
ensino.
IV. São componentes do currículo as ações de ordem
política, administrativa, de supervisão, de produção de
meios, de criação intelectual, de avaliação, etc.
É correto o que se afirma em
I, II, III e IV.
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
QUESTÃO 4
A avaliação tem como função primeira orientar o trabalho
do(a) professor(a) e o estudo dos alunos. Assim
compreendida, ela se faz presente, desde o início da
prática educativa, quando oferece elementos para que o(a)
professor(a) possa fazer o seu planejamento. Além disso,
a avaliação acompanha todo o processo educativo,
orientando o docente e os alunos na busca dos objetivos
planejados. Logo, a avaliação é um valioso instrumento do
professor e acompanha todo o processo de
ensino/aprendizagem. Disponível em:
<https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/viewFile/
936/618>. Acesso em: 17 jan. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as
afirmativas a seguir sobre a avaliação da aprendizagem,
como processo pedagógico na modalidade da Educação
de Jovens e Adultos.
 
I. Avaliar a aprendizagem na EJA exige observação dos
indicadores do trabalho pedagógico, na perspectiva de
inclusão e emancipação.
II. Há necessidade de refletir sobre a importância de
discutir a valorização de práticas avaliativas na modalidade
da EJA.
III. Para avaliar a aprendizagem na EJA é necessário o
acompanhamento do aluno em seus progressos e
dificuldades.
IV. É importanteque a aprendizagem na EJA seja livre de
avaliações autoritárias e excludentes. 
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 5
Para pensar nos problemas-limite da prática pedagógica,
importa dedicar especial atenção à forma pela qual a
prática discursiva cidadã pretende alcançar os seus
propósitos educativos, e à maneira pela qual explica e
justifica os fracassos que experimenta. Não se trata de
perguntar pela melhor forma de alcançar os objetivos
educacionais, ainda que não se destitua de importância
essa tarefa – pois sua relevância é reconhecível, embora
não seja a única forma possível de se fazer perguntas –,
mas pela forma como tal discurso enuncia a pretensão de
alcançá-los. Importa perguntar pelas pretensões da escola,
à medida que são delas que advêm as frustrações e os
insucessos que experimenta.
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e
Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242,
out./dez. 2013.
 
Sobre a importância da intencionalidade da prática
educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental, analise
as afirmativas a seguir.
 
I. O discurso educacional propõe intervenções no que vê
como diferentes momentos de aprendizagem dos alunos
para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram,
ou não, um determinado estado anteriormente almejado.
II. É como se existisse uma relação de correspondência
entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o
que acontece, o que se passa com os alunos. É como se
fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o
que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde,
exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que
eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade
educativa que faz essa correspondência.
III. A crítica à intencionalidade remete à problemática
relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da
crítica ao pensamento da representação.
IV. A crítica ao pensamento da representação fundamenta-
se na impossibilidade de a linguagem representar os
objetos do mundo visível.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 6
Observando a segunda e a terceira versão da BNCC, fica
claro um retrocesso no que diz respeito à essência básica
do documento, pois enquanto na segunda versão fala-se
em objetivos da aprendizagem em arte nos anos iniciais do
ensino fundamental, na terceira versão apontam-se 
competências específicas de arte.
A grande questão é que essas competências bebem na
fonte dos PCNs, o que significa um retrocesso, neste
momento, para o ensino de arte. Vale esclarecer que esse
retrocesso se refere ao fato de que os PCNs remontam à
década de 90, ou seja, vinte anos atrás. Será que nada
mudou?
As competências confundem-se com objetivos, em
especial, no item em que a competência aponta para
“Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e
culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na
cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações
contemporâneas, (...) reelaborando-as nas criações em
Arte”.
Essa reelaboração é um problema, pois induz à nefasta
questão da “releitura”. De um modo geral, as
Competências propostas são mais fechadas do que os
Objetivos da segunda versão, pois na medida em que se
descreve demais uma competência, estabelece-se maior
limitação.
Assim, adotar competências e habilidades é desconsiderar
toda a participação das Universidades, da Educação
Básica e de todos que contribuíram com as discussões
relatadas na segunda versão da BNCC. O ensino de Arte
certamente perderá com isso.
Disponível
em http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?
id=77166 Acesso em 23 jan. 2019
A partir do depoimento da professor Maria Irene Sousa,
podemos inferir que o ensino de artes, a partir da nova
BNCC
parece haver um retrocesso, pois ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as competências
de modo mais fechado que os objetivos propostos no
primeiro documento.
parece haver um retrocesso, pois não bebe mais das
ideias do PCNs da década de 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, pois não bebe mais das
ideias do PCNs da década de 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, ainda está presa aos PCNs
da década de 90, olhando para as competências de
modo mais fechado que os objetivos propostos no
primeiro documento.
parece estar estagnado, pois ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as competências
de modo mais fechado que os objetivos propostos no
primeiro documento.
QUESTÃO 7
O desafio da escola contemporânea é formar cidadãos a
partir de saberes que fazem sentido, de informações
atuais. Que se ensine o aluno a gostar de aprender, a ter
prazer no que faz, o que significa, a nosso juízo, não
somente ser portador de uma variedade de habilidades
soltas, fragmentadas, dispersas, desconectadas, fora do
contexto mais amplo, mas sim, que este aprenda a viver
corajosamente, lidando com os sabores e dissabores tão
próprios da vida humana, para inserir-se neste mundo de
incertezas.
Distinguir e associar e não disjuntar e reduzir. Os
geralmente têm medo da confusão do todo que há em
tudo e vice-versa. Mas absolutamente não trata de
misturar as coisas. Trata-se de distingui-las e associá-las.
 
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Deve-se estimular a reflexão sobre a complexidade e a
unidade, entre teoria e prática.
II. É importante reafirmar a relação teoria e prática a fim de
que se aprenda a pensar e a fazer.
III. A escola deve respeitar as diferenças, os saberes dos
alunos e suas peculiaridades idiossincráticas.
IV. A academia deve assumir o compromisso de preparar
profissionais envolvidos com uma formação crítica.
V. Os professores devem se interligar a outros saberes
culturais e sociais, como mecanismo de inserção social.
É correto o que se afirma em
III, IV e V, apenas.
I e II, apenas.
I, II, III, IV e V.
II, III e IV, apenas.
I, II, IV e V, apenas.
QUESTÃO 8
A tendência crescente, sobretudo a partir da década de
oitenta, de se falar em escola democrática, lançou para a
comunidade social, escolar e acadêmica o desafio de se
pensar em projetos educativos alternativos, contrários à
centralização de poder, geralmente, promovida pelas
políticas públicas de cunho neoliberal capitalista, através
do controle dos recursos para a educação, da fiscalização
das propostas pedagógicas das escolas e do trabalho
docente, e também pelo boicote material das condições de
trabalho dos/as profissionais da educação. Nessa
perspectiva, buscar a autonomia da escola por meio da
partilha de ideias, com oportunidade de deliberação;
através da construção de um Projeto Político Pedagógico
autêntico, com personalidade própria; e também por meio
de grupos colegiados, constituídos por representantes de
todos os segmentos da comunidade escolar, são caminhos
pensados e trilhados atualmente pelas escolas que
perseguem a gestão democrática.
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
SANTOS, M., & SALES, M. (2012). Gestão democrática da
escola e gestão do ensino: a contribuição docente à
construção da autonomia na escola. Revista Ensaio,
14(2), pp. 171-183
 
Sobre a gestão democrática, analise as afirmativas a
seguir.
 
I. A gestão democrática da escola constitui possibilidade de
envolver a comunidade no processo de reflexão,
desenvolvimento e avaliação de políticas públicas no
interior da escola, não enquanto apropriação privada do
espaço público, mas como acompanhamento e controle do
serviço pela comunidade.II. O trabalho docente constitui uma das dimensões da
gestão no interior da escola, embora não seja capaz de
contribuir diretamente para a construção de uma cultura
democrática na escola e para um processo de reflexão,
individual e coletivo, no qual o/a próprio/a professor/a
passa a autogerir e gestar a sua profissionalização.
III. A discussão sobre a gestão democrática da escola na
contemporaneidade faz parte de aspirações de grupos
com perspectivas político-pedagógicas distintas, ou seja,
voltadas para o envolvimento da sociedade nas propostas
e decisões da escola e voltadas para a desobrigação do
Estado com a educação pública.
IV. No nível da discussão e da efetivação a gestão
democrática da escola pode significar participação quando
há o envolvimento das várias instâncias da escola na
discussão, no planejamento e nas decisões relativas à
instituição, ou apenas significar representação, quando há
órgãos colegiados na escola sem efetivo envolvimento ou
poder de intervenção e decisão.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 9
Compreendemos o PPP (Projeto Político Pedagógico)
como ação coletiva, consciente e organizada com vistas à
configuração da singularidade e da particularidade da
instituição educativa. Nessa perspectiva, o PPP supera a
visão burocrática de “documento programático”, e os
diferentes segmentos da instituição educativa são
desafiados a problematizar e compreender as questões
postas pela prática pedagógica. Para a autora, o PPP é um
meio de engajamento coletivo para integrar ações
dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções
alternativas para diferentes momentos do trabalho
pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de
pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de
objetivos comuns definindo o norte das ações a serem
desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência
comum, mas indispensável, para que a ação coletiva
produza seus efeitos.
RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do
processo ensino-aprendizagem no 1º ciclo do ensino
fundamental. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 11, n.
3, p. 429-444, Dec. 2005 . 
 
Sobre o PPP e a gestão da aprendizagem, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. Os modelos de organização e gestão da aprendizagem
têm um grande impacto na planificação e implementação
das atividades académicas e na qualidade e diferenciação
dos percursos de aprendizagem dos alunos.
II. O ensino tem duas dimensões fundamentais, de que
derivam as duas tarefas principais da atividade do
professor: as funções relativas à gestão da classe e o
ensino dos conteúdos dos programas baseado em motivar
os alunos, selecionar e organizar os recursos, avaliar as
aprendizagens, os quais devem ser contemplados no PPP.
III. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se com uma
planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com vista
à antecipação e prevenção dos problemas.
IV. O conceito de gestão da aprendizagem abarca todos os
aspectos da ação do professor dentro da sala de aula,
desde a organização do contexto e do ambiente de
aprendizagem até à antecipação, regulação e supervisão
de todo o processo de transmissão de conhecimentos,
incluindo, por conseguinte, o domínio que atualmente
costuma designar-se por gestão curricular, constante do
PPP.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 10
Os cursos de licenciatura resultaram fortemente marcados
pelos conteúdos culturais-cognitivos, relegando o aspecto
pedagógico-didático a um apêndice de menor importância.
O curso de pedagogia, à semelhança do que ocorreu com
os cursos normais, foi marcado por uma tensão entre os
dois modelos. Embora seu objeto próprio estivesse todo
ele embebido do caráter pedagógico-didático, este tendeu
a ser interpretado como um conteúdo a ser transmitido aos
alunos antes que como algo a ser assimilado teórica e
praticamente para assegurar a qualidade da ação docente.
Consequentemente, o aspecto pedagógico-didático, em
lugar de se constituir em um novo modelo a impregnar
todo o processo de formação docente, foi incorporado sob
a égide do modelo dos conteúdos culturais-cognitivos.
SAVIANI, Dermeval. Formação de Professores: aspectos
históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n.
40, p. 142-155, jan./abr. 2009.
 
Sobre os enfoques teórico-metodológicos que orientam a
ação docente e a aquisição do conhecimento nas
diferentes áreas de ensino, analise as afirmativas a seguir.
 
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
I. As peculiaridades das áreas do conhecimento exigem
que os docentes saibam a teoria específica da disciplina
em que atuam e também tenham condições de lançar mão
de estratégias para ensiná-la.
II. Não se trata de saber apenas o assunto, mas também
de conseguir traduzi-lo nos processos de ensino e
aprendizagem.
III. Nos currículos de formação de professores deve
prevalecer a dissociação entre estes aspectos: o
conhecimento do conteúdo (conhecimento disciplinar) e o
conhecimento pedagógico do conteúdo (conhecimento
pedagógico-didático).
IV. A didática é assumida como uma disciplina pedagógica
indispensável ao exercício profissional, constituindo-se
referência para a formação de professores à medida que
investiga os marcos teóricos e conceituais que
fundamentam, a partir das práticas reais de ensino-
aprendizagem, os saberes profissionais a serem
mobilizados na ação docente, de modo a articular na
formação profissional a teoria e a prática.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 11
O conceito de ensino fundamental foi criado a partir da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, em
substituição ao antigo Primeiro Grau. Segundo a LDB, o
ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, é
obrigatório e gratuito na escola pública, tendo por objetivo
a formação básica para a cidadania.
Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/ensino-
fundamental/>. Acesso em: 02 fev. 2019.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente papel
do Ensino Fundamental como fundamento de formação
básica do alunos de acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases - LDB, nº 9394/96.
É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.
É papel do Ensino Fundamental o de contenção. Isto é,
o de proteger os alunos do meio social em que vivem;
de evitar que entrem na delinquência; de tirar o jovem
da rua.
É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a
compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que
se fundamenta a sociedade.
É papel do Ensino Fundamental incentivar o trabalho
de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da
criação e difusão da cultura, e, desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive.
É papel do Ensino Fundamental suscitar o desejo
permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização,
integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração.
QUESTÃO 12
A ideia de integração surgiu para derrubar a prática da
exclusão social a que foram submetidas as pessoas com
deficiências por vários séculos. A exclusão ocorria em seu
sentido total, ou seja, as pessoas com deficiência eram
excluídas da sociedade paraqualquer atividade porque
antigamente elas eram consideradas inválidas, sem
utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar,
características estas atribuídas indistintamente a todas as
pessoas que tivessem alguma deficiência.
Cabe ao docente, à responsabilidade de organização de
materiais para suas aulas, o que necessita de um bom
planejamento para que assim possa ministrá-las. São três
as perguntas básicas a ser feitas e continuamente
retomadas (de forma dialética) em um processo de
planejamento: - O que queremos alcançar? - A que
distância estamos daquilo que queremos alcançar? - O
que faremos concretamente (num prazo predeterminado)
para diminuir essa distância?
Disponível em
<https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasar
tigos/398_1.pdf>. Acesso em 21 jan. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A educação necessita de profissionais capazes de
despertar o interesse do educando com deficiência ou não,
sendo comprometidos na formação de cidadãos mais
ativos e críticos.
II. Os docentes devem abordar nas aulas metodologias já
consagradas, deixando a vivência dos educandos para
quando estiverem na sociedade globalizada.
III. Na escola atual há a necessidade de planejar, refletir e
autoavaliar as aulas, sempre com a preocupação em
ensinar da melhor forma possível.
IV. Pode-se afirmar que nessa nova era da sociedade
globalizada, a tarefa de ser educador está se tornando um
grande desafio a ser enfrentado.
V. O objetivo da escola contemporânea é preparar e
formar seres humanos mais críticos nessa sociedade
globalizada.
É correto o que se afirma em
III, IV e V, apenas.
III e IV, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
I, III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 13
A democratização do saber por meio da informação
propõe alternativas que busquem produzir, socializar e
facilitar o acesso ao conhecimento, ultrapassando a
metodologia de trabalho fundamental da reprodução para
a produção de conhecimento. Por isso, torna-se
necessário buscar um referencial teórico que discuta a
questão prática e a teoria na educação. Os computadores,
que estão cada vez mais presentes na sociedade,
chegaram às escolas como recurso importante para a
modernização do sistema educacional, permitindo e
facilitando a concretização da produção de trabalhos, por
exemplo, o acesso à internet trouxe consigo mudanças
radicais no processo ensino-aprendizagem. Dessa forma,
a sua inserção no ensino é um processo irreversível e a
revolução tecnológica em curso, está se dando sem que os
educadores possam detê-la.
 
Com base na inserção das Novas Tecnologias na
Educação, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
 
I. Faz-se necessário um acompanhamento do impacto
tecnológico sobre a educação escolar,
 
PORQUE
 
II. Tanto professores quanto alunos necessitam que o
modelo educacional acompanhe essa evolução tecnológica
em tempo real, com o objetivo principal da melhoria da
qualidade do ensino.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II
justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não justifica a I.
QUESTÃO 14
A filosofia e educação é o campo da filosofia que se ocupa
da reflexão sobre os processos educativos, os sistemas
educativos, a sistematização de métodos didáticos, entre
outros temas relacionados com a pedagogia. O seu
escopo principal é a compreensão das relações entre o
fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade, e
vários pensadores dele se ocuparam. Uma das grandes
questões da filosofia da educação é a dicotomia entre a
educação como transmissão do conhecimento versus a
educação crítica, como um incentivo à habilidade
questionadora por parte do aluno. Como se conhece e o
que significa conhecer também são questões abordadas e
problematizadas pela filosofia da educação.
 
Sobre a reflexão acerca dos conceitos filosóficos e suas
implicações na educação desde a antiguidade até a
sociedade tecnológica atual, analise as afirmativas a
seguir.
 
I. A filosofia de Platão foi baseada em sua visão da
República ideal, onde o indivíduo era melhor servido ao ser
subordinado a uma sociedade justa. Ele defende manter
as crianças aos cuidados de suas mães e afastar este
dever do Estado, com grande cuidado para diferenciar as
crianças adequadas para as várias castas, a maior delas
recebendo a melhor educação, para que elas possam agir
como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A
educação seria holística, incluindo fatos, habilidades,
disciplinas físicas, e música e arte, que ele considerava a
maior forma de esforço.
II. Kant acreditava que a educação se diferencia do
treinamento no sentido de que o primeiro envolve
pensamento, no que o último não. Além de ensinar a
razão, era de importância central para ele que fosse
desenvolvido o caráter e o ensino das máximas morais.
Kant era um grande apoiador do ensino público e aprender
ao fazer.
III. A filosofia da educação que Rousseau propõe tem um
caráter necessariamente utópico. Pertence à própria
natureza de uma filosofia da educação que, ao esforçar-se
por constituir princípios educativos, considera,
simultaneamente, que esses princípios ainda não estão
realizados, mas hão de vir a nortear todos os projetos
educativos, a partir dos quais a educação se realizará no
futuro.
IV. Michel Foucault é mais conhecido por ter destacado as
formas de certas práticas das instituições em relação aos
indivíduos. Ele destacou a grande semelhança nos modos
de tratamento dado ou infligidos aos grandes grupos de
indivíduos que constituem os limites do grupo social: os
loucos, prisioneiros, alguns grupos de estrangeiros,
soldados e crianças. Ele acredita que, em última análise,
eles têm em comum o fato de serem vistos com
desconfiança e excluídos por uma regra em confinamento
em instalações seguras, especializadas, construídas e
organizadas em modelos semelhantes (asilos, presídios,
quartéis, escolas), inspirados no modelo monástico;
instalações que ele chamou de "instituições disciplinares
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 15
Estima-se o surgimento da Sociologia, como ciência
particular da Educação, por volta de 1870, na França,
visando estudar o papel das instituições oficiais de
educação, a função do grupo de ensino, a força da
tradição e as alterações educacionais. Sabe-se que as
primeiras abordagens da sociologia da educação
focalizaram, prioritariamente, os próprios sujeitos
participantes das escolas, especialmente os professores e
os alunos. Era uma abordagem essencialista, baseada no
estudo da ordem e da autoridade. Esta visão tradicional da
educação tratava o professor como agente transmissor de
informações. As ordens religiosas dos jesuítas foram
exemplares nessa didática. O surgimento da sociologia da
educação trará novos aportes, existencialistas, baseados
na experiência vivida. Na atualidade, a disciplina sociologia
da educação, consolidou-se e ampliou seu escopo,
bastante diferenciado do currículo francês do século XIX.
Novos temas ganharam centralidade, tais como políticas
públicas educacionais, participação da comunidade
educacional, cultura escolar, gestão democrática, inclusão
(escolar, social, digital), violência nas escolas, entre outros.
GOHN, Maria da Gloria. Sociologia da Educação: Campo
de Conhecimento e Novas Temáticas. Educação
Linguagem, v. 15, p. 95-117, 2012.
 
Sobre as contribuições de Durkheim, Marx, Weber,
Gramsci, Foucaulte Bourdieu para o entendimento dos
fenômenos educacionais pela perspectiva sociológica,
analise as afirmativas a seguir.
 
I. Para Weber a educação tem o papel de apropriação de
bens culturais, desenvolver códigos simbólicos e processos
de escolarização/socialização. Ele considerava a educação
uma dimensão dos processos de racionalização da
sociedade moderna.
II. Pierre Bourdieu retoma os aspectos tratados por Weber,
relativos aos bens culturais, relacionando-os à teoria do
poder e formas de dominação, assim como na formação
do capital cultural na vida dos indivíduos. Ele dialoga com o
estruturalismo quando afirma que existem, no mundo
social, estruturas objetivas, construídas socialmente, que
podem dirigir a ação e a representação dos indivíduos,
mas, ao mesmo tempo, ele pensa na autonomia destes
indivíduos, denominados agentes, que detêm habitus,
influenciando a capacidade de agir e pensar de forma
diferente daquela na qual foi educado
III. Marx situava a educação no campo das relações
sociais, dentro de uma sociedade dividida em classes
sociais. Enfatizava o processo de trabalho e seu caráter
educativo.
IV. Gramsci contribui para a reflexão sobre o papel da
educação ao destacar a cultura e seu papel para as
transformações sociais de uma sociedade. A cultura
popular e a relação dos intelectuais com o povo são parte
de uma análise política e cultural da sociedade. A
educação é vista como parte da disputa pela direção
ideológica da sociedade.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
a)
b)
c)
d)
e)
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