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ART 932 NCPC - OS PODERES DO RELATOR

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ANDRESSA C. S. DE FREITAS
MARLUCI ZANELLA
PATRICIA RAPHAELA DE OLIVEIRA
ARTIGO 932 - NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Os Poderes do Relator
CURITIBA
Setembro/2016
ANDRESSA C. S. DE FREITAS
MARLUCI ZANELLA
PATRICIA RAPHAELA DE OLIVEIRA
ARTIGO 932 - NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Os Poderes do Relator
Trabalho de Dissertação apresentado à disciplina de Direito Processual Civil III, do 4º período do curso de Direito da Faculdade Dom Bosco, como requisito para obtenção parcial de nota. 
 Professor: Carolina Fátima de Souza Alves
CURITIBA
Setembro/2016
INTRODUÇÃO
Atualmente, torna-se cada vez mais comum o julgamento monocrático dos recursos. No intuito de agilizar o processo nos tribunais e entregar de modo mais célere a prestação jurisdicional às partes, sempre que possível, os tribunais julgam os recursos monocraticamente, ou seja, apenas um Desembargador ou Ministro examina o recurso e dá a decisão cabível.
Analisando de maneira positiva, se demonstra nítida a maior agilidade no procedimento, se observado o julgamento mais rápido dos recursos. Em contra partida, parte da doutrina faz duras críticas, pois sendo julgada de maneira monocrática, a decisão não será considerada pelo colegiado, e este seria o ideal, haja vista o objetivo de se encaminhar um recurso aos tribunais é que a lide seja apreciada por mais de um julgador, o que de certa forma, acaba por tornar o julgamento mais exato, na medida em que “mais de uma cabeça pensa melhor que uma”. 
Em todo caso, o Novo Código de Processo Civil é bastante claro quando não permite o julgamento monocrático aleatório, expressando taxativamente em quais hipóteses é permitido fazê-lo.
ARTIGO 932, NCPC – DISPÕE SOBRE OS PODERES DO RELATOR
O artigo supracitado pode ser encontrado no capítulo que cuida da ordem dos processos nos tribunais, no qual reúnem-se regras que dizem qual procedimento a ser adotado nos feitos de competência dos tribunais, sejam os de jurisdição originária, sejam os de jurisdição recursal.
Se comparado ao Código Buzaid, o novo código ampliou os poderes do Relator do recurso ou da ação originária no tribunal, conforme quadro comparativo abaixo:
 
	Algumas de suas funções se mantiveram como no antigo código de 1973, e alguns de seus poderes ampliaram-se para que se tornassem mais céleres os processos nos tribunais, conforme se vê na análise a seguir.
Art. 932. Incumbe ao relator: 
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; 
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; 
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; 
IV - negar provimento a recurso que for contrário a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; 
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso; 
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. 
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
No inciso I, não houveram mudanças com relação ao que previa o CPC/73, onde o Relator da ação originária conduzia a produção das provas e, nas raras hipóteses de acordo, fazia a homologação. A previsão do código de 2015 é de que cabe ao relator analisar preliminarmente o processo e de certa forma o conduzir, e assumir toda e qualquer decisão interlocutória, tais como juízo de admissibilidade do recurso (de competência exclusiva dos tribunais ad quem, ou seja, aos juízos de instância superior, conforme art.1009, § 3º, c/c art. 1.011, ambos do CPC/2015).
Em algumas hipóteses de acordo, o relator também deverá fazer a homologação do conflito das partes. Aliás, é importante tal disposição do artigo, pois se antes havia alguma dúvida quanto à necessidade de homologação do acordo pelo colegiado, o legislador teve o cuidado de esclarecer.
	As funções previstas pelo legislador no inciso II também já tinham eficácia no CPC/73, não constituindo nenhuma novidade portanto, haja vista o Relator já apreciar os pedidos de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária, por força dos arts. 800, parágrafo único, e 558 do CPC/73. Porém, o que ganha força no novo código é a tutela provisória dos recursos, que após a interposição do mesmo, é remetida no mesmo momento uma cópia do processo ao relator, que deverá, monocraticamente, julgar seu deferimento ou não, como por exemplo em uma apelação, via da qual não permite mais juízo de admissibilidade pelo juiz de 1° grau, ou seja, após a intimação da parte para a contrarrazões, o processo é disponibilizado imediatamente para o relator, que poderá de maneira célere e imediata decidir sobre eventual pedido de tutela provisória de recurso.
	Em suma, conforme os incisos acima analisados, cabe ao Relator conduzir o processo, definir os efeitos em que é recebido o recurso e decidir sobre tutelas provisórias, além de determinar diligências e providências probatórias, quando houver necessidade.
No inciso III, quando dispõe o legislador acerca de recurso inadmissível, como o próprio nome sugere, é um recurso inaceitável, que não se consegue admitir, aceitar como verdadeiro, trata-se da impossibilidade de receber o respectivo recurso. Um exemplo do que torna o recurso inadmissível é a intempestividade, ou seja, um recurso que ocorre em tempo inapropriado. Já o recurso prejudicado, faz referência àquele que não foi devidamente promovido, por motivos de não preenchimento dos requisitos obrigatórios de formalidade legal, previstos no art. 1010 do NCPC/2015. Quando o legislador se refere ao recurso que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão, diz-se que foi impugnado de uma maneira genérica, ou seja, não foi citado individualmente qual (quais) o (os) fundamento (s) da decisão a parte realmente desejou impugnar.
	Este inciso também não traz nenhuma novidade, na medida em que o caput do art. 557 do CPC/73 traz em seu bojo quase o mesmo texto. No entanto, a novidade é a parte final do inciso em estudo, quando o legislador dispõe sobre o recurso “que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida”. Tal citação em texto legal torna lei uma hipótese já prevista no enunciado 182 do STJ: “É inviável o agravo do art. 545 do CPC que deixa de atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada”. Este entendimento já vinha sendo aplicado através de jurisprudência anteriormente à vigência do Código Fux, conforme demonstrado a seguir:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO, TRATANDOAPENAS DE QUESTÕES DIVERSAS. NÃO CONHECIMENTO. -Agravo de instrumento que não ataca os fundamentos da decisão, apenas tratando de questão diversa. Impossibilidade de conhecimento. Requisitos do artigo 524, I e II, do CPC não preenchidos. -Não caracterizadas nenhuma as hipóteses do art. 17 do Código de Processo Civil. Má-fé não reconhecida. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70048365654, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Victor Luiz Barcellos Lima, Julgado em 23/07/2013)
(TJ-RS - AI: 70048365654 RS, Relator: Victor Luiz Barcellos Lima, Data de Julgamento: 23/07/2013,  Décima Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 26/07/2013)
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. EMBARGOS DO DEVEDOR. PROCESSUAL CIVIL. INÉPCIA RECURSAL. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO E DE PEDIDO DE NOVA DECISÃO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. De regra, tem-se entendido não reconhecer a inépcia da petição recursal quando, embora não exiba boa técnica, seja possível extrair-lhe os fundamentos pelos quais deseja ver reformada a sentença. Especialmente quando o recurso, embora seja, em boa parte, cópia da inicial ou da contestação, não o seja no todo, dando azo, assim, ao seu conhecimento. Caso dos autos, entretanto, em que as razões de apelo não atacam minimamente os fundamentos da sentença (que indeferiu a inicial, em razão de a parte não ter atendido determinação de emenda à peça vistibular), do que decorre a inadmissão do conhecimento do recurso. Caso, porém, fosse possível o exame do mérito, o recurso não poderia ser provido, uma vez que a sentença corretamente indeferiu a inicial, já que a parte embargante deixou transcorrer em branco o prazo para emenda. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70059918284, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em 26/06/2014)
(TJ-RS - AC: 70059918284 RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Data de Julgamento: 26/06/2014,  Décima Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/07/2014)
	Tal entendimento é correto, no sentido de que é ônus do recorrente expor de forma clara os fundamentos e motivos pelos quais a decisão deve ser reformada. O recorrente deve apontar quais são as falhas na decisão impugnada, deve indicar em que ponto a decisão está errada, e porquê está errada.
O inciso IV de certa forma, acaba por limitar os poderes do Relator no julgamento monocrático de recursos que, em tese, contrariarem a jurisprudência.
O Relator deverá dar ou negar provimento liminarmente sempre que a decisão recorrida ou o recurso, respectivamente, for contrário a precedentes judiciais, fundados em súmulas, julgamento em sede de recursos repetitivos, incidente de resolução de demandas repetitivas ou em incidente de assunção de competência. Usa-se mesmo o termo “limitar”, afinal, cabe ressaltar que, no art. 557, caput, do CPC/73, o legislador também permitia ao Relator negar seguimento a recursos contrários à jurisprudência do próprio Tribunal.
	A mudança é passível de destaque, pois via de regra, os julgamentos dos tribunais necessariamente devem ser colegiados. No NCPC/2015, apenas os julgamentos proferidos em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência, podem servir de jurisprudência local para o julgamento monocrático de manutenção da decisão recorrida.
Em resumo, o legislador impõe que o Relator deverá negar procedência aos recursos que forem contrários à precedentes, ou seja, jurisprudências, súmulas, acórdãos e IRDR’s (incidente de resolução de demandas repetitivas)�.
	Dispõe o inciso V, que o Relator, após as contrarrazões, poderá dar provimento ao recurso, caso a decisão recorrida contrarie entendimentos pacificados por súmulas do STF ou STJ, ou ainda, como novidade do novo código, súmulas de tribunal próprio, diferente do que previa o §1º, “a” do art. 557 do CPC revogado. O Relator também poderá dar provimento aos recursos de maneira monocrática, como segue nas alíneas do presente inciso, às decisões proferidas nos incidentes de resolução de demandas repetitivas e de assunção de competência.
O intuito aqui é o mesmo: racionalizar os julgamentos para os casos com paradigmas de decisões proferidas em incidentes que tratem da mesma questão jurídica, de maneira a dar concretude ao princípio da isonomia, por meio do artigo 932, NCPC/2015.
É de suma importância destacar que, o inciso V do art. em comento, também estabelece a necessidade do respeito ao contraditório, em obediência ao art. 9º do CPC/2015. Sempre que a decisão puder ser desfavorável a outra parte. Para dar provimento ao recurso, o Relator deve necessariamente oportunizar a manifestação da parte contrária, por meio de contrarrazões, sob pena de nulidade. Mais uma manifestação concreta do princípio do contraditório, protegido e amparado no art. 5º, LV, da Constituição Federal.
		Quanto ao inciso VI, também traz novidade com relação ao CPC/73. Dispõe sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, que também pode ser instaurado nos processos de competência originária do Tribunal.
		Quanto a este, o código revogado era omisso, o que acabava deixando os juízes decidirem sobre o assunto com certa liberdade, por quê a lei não traçava o procedimento necessário, ainda que os princípios do contraditório e da ampla defesa estivessem consagrados pela Constituição Federal de 1988, pressupostos indispensáveis para que se possa responsabilizar pessoalmente os sócios por dívidas das sociedades empresárias nas hipóteses legais e neste caso, a desconsideração de personalidade jurídica decretada sem a observação destes fosse causa de nulidade. Contudo, o NCPC trouxe a figura de desconsideração de personalidade jurídica especificada, o que trouxe por consequência maior segurança jurídica das partes litigantes.
	O inciso VII também veio consagrar algo que já ocorria na prática com o antigo Código de Processo Civil. As intimações direcionadas ao Ministério Público, bem como as suas oitivas, são feitas por determinação do Relator.
Já o inciso VIII permite que outras competências correlatas sejam atribuídas ao Relator por meio do regimento interno do tribunal.
Quanto ao parágrafo único do art. 932, dispõe sobre a necessidade de diálogo e de cooperação entre o juiz e as partes, conforme já citado na presente análise, sobre o princípio da cooperação, positivados nos artigos 6º e 10 do CPC/2015. Significa que o recorrente deverá ser ouvido antes do magistrado proferir a decisão de inadmissibilidade do recurso, no intuito de viabilizar a correção do vício que impede o recebimento e a instauração do recurso. Tais providências, diz-se do contraditório e do diálogo, não são apenas de responsabilidade do relator, são também de responsabilidade e dever do colegiado, conforme § 1º do art. 933. Neste caso, cumpre suspender o julgamento sempre que restar constatada a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida, ou mesmo verificar matéria a ser examinada de ofício que possa influenciar o julgamento.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. DETERMINAÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO NO PRAZO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 932 DO NCPC. NÃO ATENDIMENTO. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70069784940, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Heleno Tregnago Saraiva, Julgado em 27/06/2016).
Agravo interno. Ação de Cobrança. Policial militar. Discussão a respeito gratificação especial de atividade, conhecido como GEAT. Sentença de improcedência. Apelo do autor. Suspensão do feito a fim de aguardar o julgamento do IRDI. Agravo Interno interposto contra decisão prolatada por órgão colegiado. Consoante os termos dos artigos 1.021 do novo Código de Processo Civil e 200 a 204 do Regimento Interno do TJ/RJ, somente cabe agravo interno contra decisum monocrático, sendo manifestamenteinadmissível sua interposição contra decisão colegiada, nos termos do artigo 932, III NCPC, NÃO CONHEÇO O RECURSO
(TJ-RJ - APL: 03855522720158190001 RIO DE JANEIRO CAPITAL 9 VARA FAZ PUBLICA, Relator: SIRLEY ABREU BIONDI, Data de Julgamento: 30/08/2016, DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 02/09/2016)
� Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas – trata-se de uma previsão que só atinge demandas de massa coletiva. Destas, o STF escolhe dois recursos, os dois melhores elaborados, um da parte recorrente e um da parte recorrida, este chamado de sistema de pinçamento, e quando o tribunal julgar estes dois recursos, eles se tornam precedentes para as demais causas idênticas, ou seja, fixa-se a tese, e surge aí um IRDR.

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