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PRÁTICAS E INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS COM FOCO NA IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL NA ORGANIZAÇÃO

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PRÁTICAS E INDICADORES DE RECURSOS 
HUMANOS COM FOCO NA IMPORTÂNCIA DA 
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL NA 
ORGANIZAÇÃO 
 
 
Uirancival Barbosa da Silva
1
 
Adm. Esp. Francisco Petronillo de Mendonca Neto
2
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Capacitação profissional trata-se do uso de técnicas que são usadas para preparar 
adequadamente determinados cargos ou funções no ambiente de trabalho. Unindo habilidades 
e conhecimentos para soluções de problemas no ambiente laboral. Segundo Alves e Vieira 
(1995), são as maiores capacidades de autoaprendizagem, compreensão de processos, 
capacidade de observação, interpretação e tomada de decisões, assim como avaliação de 
resultados. 
Zarifian (2001, p. 94) afirma que “procurando melhorar os desempenhos, as 
competências se transformam no curso das ações [...]”. 
Em muitas empresas a capacitação profissional é vista como investimento necessário 
para desenvolvimento pessoal dos colaboradores e para o fortalecimento da organização, 
visando mais objetividade nos resultados e equilíbrio no mercado competitivo. 
O modo que o colaborador ser vê no seu ambiente de trabalho, impacta diretamente 
nos seus resultados. Caso não haja capacitação adequada para esse colaborador e sua equipe 
estiver inerte, poderão ocorrer problemas. Hoje o resultado de uma organização não depende 
somente no seu produto ou mercado atualmente. Mais sim como fazer, como usar suas 
habilidades, reformular suas ideias frequentemente e ter como missão da organização pessoas 
prontas para desafios. Hoje o mercado tecnológico exige capacitação continua de 
conhecimento para se mantenha ativo no grande avanço da tecnologia, cada vez mais em 
expansão. Podemos assim demostrar que sua empresa passa a estar protegida da perda de 
 
1
 UIRANCIVAL BARBOSA DA SILVA Acadêmico do Centro Universitário Leonardo da Vinci –
UNIASSELVI. Email: Uirancival@gmail.com 
 
2
 Adm. Esp. Francisco Petronillo de Mendonca Neto. Email: francisco.merdonca0123@gmail.com 
2 
 
 
 
 
qualidade e, ao mesmo tempo, mantém sua equipe sempre atualizada em relação às novas 
tecnologias e recursos na sua área de atuação (DIAS, 2008). 
 Segundo Dutra (2001, p.99) “[...] a inteligência e o alto desempenho da organização 
na busca incansável de bons resultados”. Pensando dessa forma, o investimento na 
capacitação de funcionários é de extrema importância para assegurar o mínimo de habilidades 
e qualidades do colaborador e consequentemente da equipe. 
Observa-se que as organizações que aprendem serão aquelas em que as pessoas 
desenvolvem sua capacidade de criar os resultados, despertam para ideias novas e mais 
amplas e com espírito coletivo “aprendem continuamente a aprender juntas” (SENGE, 2005, 
p.37). Desse modo podemos afirmar que Educação Corporativa, tem um aumento da 
capacidade intelectual dos envolvidos, aguçando assim suas habilidades, conhecimento, 
objetivo da empresa e resolução de problemas até mesmo habituais do dia a dia como: 
conflitos entre colegas, desmotivação, improdutividade etc. Ainda segundo Senge (2005, 
p.13) mudanças organizacionais significativas ocorrem somente se houver “profundas 
mudanças nas formas de pensar e interagir das pessoas”. 
Quando a maior preocupação da empresa é a capacitação de seus colaboradores das 
suas habilidades e competências, o mesmo sente-se acolhido em um ambiente não mais 
somente de trabalho e sim como um bom lugar de aprendizagem e oportunidades. Essa 
valorização gera crescimento profissional, retenção de talentos e colaboradores mais leais as 
organizações. “As organizações funcionam por meio das pessoas, que delas fazem parte e que 
decidem e agem em seu nome”, ou seja, são as pessoas que dão vida ao dia-a-dia da 
instituição (CHIAVENATO, 2004, p. 5). 
A motivação que a capacitação gera é visível nos colaboradores, quando se valoriza e 
deixa de oferecer apenas um simples salário, e foca no conhecimento do indivíduo ou equipe, 
isso provoca uma melhor qualidade de vida até mesmo satisfação e sensação de valorização 
pessoal. De acordo com Chiavenato (1994, p. 165) “[...] a motivação pode ser conceituada 
como o esforço e tenacidade exercidos pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo”. 
Quando a organização consegue manter o mínimo de talentos possíveis e motivadas 
e com boa produtividade, a redução de gastos vem naturalmente com passar do tempo assim 
trazendo novas habilidades para os funcionários, melhorias na qualidade e consequentemente 
oportunidades de crescimento. 
Senge (2005, p.11) considera que “a única vantagem competitiva sustentável é a 
capacidade de aprender mais rápido e melhor do que os concorrentes”. Como já citado 
3 
 
 
 
 
anteriormente os efeitos da capacitação é refletida na produtividade, habilidade e competência 
da equipe. Mantendo assim um bom nível de qualidade e atualização da equipe em relação às 
novas tecnologias e recursos na área de atuação. 
As empresas que entendem o seu potencial humano extraem maiores resultados 
positivos e compatíveis com mercado, aprendizagem continua dos colaboradores sempre será 
bem-vinda gerando assim aumento da produtividade e celeridade nos objetivos. 
É muito importante planejar, aplicar e medir corretamente o resultado dos 
treinamentos de acordo com as características da equipe. Quando bem aplicada, a capacitação 
é, sem dúvidas, o caminho para o sucesso! 
“O treinamento, além de oportunizar a otimização das tarefas, também proporciona 
uma melhoria no clima organizacional, pois os funcionários sentem-se motivados e 
reconhecidos pela organização”. (BECKER; MASKE; MARTINS, 2015, p.08). 
Kielwagem (2013, p.111) afirma que: 
 
Que desenvolver pessoas não é apenas dar-lhes informação para que elas aprendam 
novos conhecimentos, habilidades e destrezas e se tornem mais eficientes naquilo 
que fazem, mas também dar-lhes a formação básica para que elas aprendam novas 
atitudes, soluções, ideias, conceitos e que modifiquem seus hábitos e 
comportamentos e se tornem mais eficazes naquilo que fazem. 
 
A capacitação possui uma grande relevância para as organizações, assim ela obtém 
melhores resultados quando se têm uma equipe qualificada e alinhada com os objetivos da 
empresa (BECKER; MASKE; MARTINS, 2015). 
Conforme afirmam Becker, Maske e Martins (2015, p. 10) “Quando uma 
organização investe em treinamento, ela está investindo em seu futuro, pois terá profissionais 
mais preparados e que apresentarão resultados melhores”. 
Segundo Lacombe (2011, p.381), “quem trabalha em uma empresa ganha não só a 
remuneração, mas também aprendizagem [...]”. 
De acordo com Chiavenato (2009, p.389), “o treinamento não é despesa, mas um 
investimento cujo retorno é altamente compensador para a organização”. 
“A qualificação profissional nas organizações permite obter resultados para os 
indivíduos, para suas equipes de trabalho e também para as instituições”. (MOURÃO, 2009, 
p. 138) 
Sovienski (2008, p.59) alerta que “não podemos esquecer que a mão de obra são os 
seres humanos e não simplesmente objetos[...]”. 
4 
 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A pesquisa é de caráter bibliográfico, utilizando do método comparativo e também 
histórico, pois a mesma visa buscar abordagens comparativas de tema simples e muito 
importantes como sustentadas por vários autores e pensadores aqui citados. Segundo Pritchard 
(1969, p. 349), define-se bibliometria como “[...] todos os estudos que tentam quantificar 
processos de comunicação escrita [...]”, o que remete à conotação de análise estatística dos 
referencias bibliográficos. 
A comparação de vários tipos de grupos, instituições, comunidadese até fenômenos 
sociais, reconhecendo assim semelhanças ou diferenças em cada procedimento (DIAS, 2005). 
Como objetivo dessa pesquisa é mostrar a importância da capacitação profissional 
para a organização, visando entender o seu potencial humano extrair maiores resultados 
positivos e compatíveis com mercado, aprendizagem continuada dos colaboradores sempre 
será bem-vinda gerando aumento da produtividade e celeridade nos objetivos. 
Assim foram consultados livros, artigos Científicos, sites para construção e 
contribuição para conclusão desse estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: Empresas recebem reconhecimento por investir em capacitação de suas 
equipes com os cursos da ACI 
Fonte: http://www.acinh.com.br 
 
 "Pouco conhecimento faz com que as pessoas sintam-se orgulhosas; muito 
conhecimento faz com que se sintam humildes (Leonardo da Vinci). estas empresas ganharam 
o Prêmio Capacitação Empresarial por tornarem o mundo melhor, mais sábio e mais 
humilde". 
 
5 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALVES, E. L. G.; VIEIRA, C. A. Qualificação profissional: uma proposta de política 
pública. Revista Planejamento e Políticas Públicas, n. 12, p. 117-144, 1995. 
 
BECKER, K. A. W.; MASKE, D. C.; MARTINS, D. L. C. C. Treinamento, 
desenvolvimento e avaliação de desempenho. Indaial : Uniasselvi, 2015. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração 
participativa. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. 2. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier Publishing Company, 
2004. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. In: 
Recursos Humanos: O capital Humano das Organizações. 2009. 
 
DIAS, Mariana. A importância de investir na capacitação profissional de funcionários. 
Gupy, 2008. Disponível: https://www.gupy.io/blog/importancia-investir-capacitacao-
profissional-de-funcionarios. Acesso em 28 jun. 2019. 
 
DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
 
DUTRA, Joel Souza (org.). Gestão por competências: um modelo avançado para o 
gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. 
 
KIELWAGEN, Edson Klaus. Gestão de pessoas. Indaial : Uniasselvi, 2013. 
 
LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2011. 
 
MOURÃO, Luciana. Oportunidades de qualificação profissional no Brasil: reflexões a partir 
de um panorama quantitativo. Revista de Administração Contemporânea, v. 13, n. 1, p. 
136-153, 2009. 
 
PRITCHARD, A. Statistical bibliography or bibliometrics?. Journal of publication, v. 25, 
p. 348-349, 1969 
SENGE, Peter M. A quinta disciplina. Arte e prática da organização que aprende. Trad. 
OP Traduções. Consultoria Zamble Aprendizagem Organizacional. Rio de Janeiro: Best 
Seller, 2005. 
 
SOVIENSKI, Fernanda; STIGAR, Robson. Recursos humanos x gestão de pessoas. Revista 
Cientifica de administração, v. 10, n. 10, p. 51-61, 2008.

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