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Aptidão física e doenças cardiovasculares

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APTIDÃO FÍSICA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Diego Cavalcante, Gabriel Zen, Luiz Galan e Roberti Iaczczak
Prof. Orientador – Gustavo Caetano
RESUMO
Neste paper serão citadas formas de melhorar a qualidade de vida, aprimorando a aptidão física e adquirindo hábitos mais saudáveis, para assim prevenir doenças crônico-degenerativas em destaque hipocinéticas e cardiovasculares.
Palavras-chave: Aptidão Física, Saúde, Doenças.
1 INTRODUÇÃO
O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente e ter uma vida longeva, hoje em dia, já não é uma grande vitória, quando a média atual de expectativa de vida nos países desenvolvidos está em torno de oitenta anos e quando as pesquisas encontram dados que as permitem inferir sobre o potencial genético do homem para viver até mais de cem anos. Para se viver muito, níveis dignos de sobrevivência e de direitos humanos devem ser respeitados e o cidadão deve ter acesso aos avanços científicos e tecnológicos das diferentes áreas relacionadas à saúde (Astand PO, 1995).
Os avanços científicos e tecnológicos proporcionam o aumento da produtividade dos bens de consumo, porém, acarretam nas reduções ou praticamente suprimem as atividades físicas cotidianas e funcionais, desta forma contribuindo para o decréscimo dos níveis de aptidão física (PITANGA, 2002). Evidencias cientificas demonstram associações entre baixo nível de aptidão física com o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e de mortalidade por todas as causas (ERIKSSEN, 2001).
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para o termo atividade física, encontramos na literatura diversas definições, a definição apresentada pelo Manifesto do Cirurgião Geral dos Estados Unidos em 1996 considera como atividade física qualquer movimento corporal com gasto energético acima dos níveis de repouso, incluindo as atividades diárias como: banhar-se e vestir-se; as atividades de trabalho: como andar e carregar; e as atividades de lazer como: exercitar-se, praticar esportes, dançar, etc (Caspersen et al, 1995; Shephard RJ, 1999).
Existem 05 componentes da aptidão física relacionados à saúde, são eles: força muscular, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e composição corporal.
Força muscular: Nível de força desenvolvido dos principais grupos musculares (musculatura do tronco e das extremidades).
Resistência muscular: Resistência Muscular é a “Capacidade dos músculos de suprir uma força submáxima repetidamente.
Resistência cardiorrespiratória: Quando grandes massas musculares do corpo são envolvidas numa atividade contínua e rítmica, os sistemas circulatório e respiratório aumentam suas atividades para fornecer oxigênio suficiente para queimar combustível e distribuir energia para os músculos que estão trabalhando.
Flexibilidade: Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão.
Composição corporal: É a proporção de gordura em relação ao peso corporal magro, frequentemente expressa em porcentagem de gordura corporal, ou ainda, quantidades relativas de gordura corpórea e tecido corporal magro ou massa corporal magra (músculos, ossos, água, pele, sangue e outros tecidos não-gordurosos).
Doenças Cardiovasculares: Doença cardiovascular é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos. No termo inclui-se a doença cardíaca coronária (doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o coração), a hipertensão e a arteriosclerose. Um dos mais importantes fatores de risco de doença cardiovascular é a hipertensão (tensão arterial elevada).
A existência prolongada de valores elevados da tensão arterial conduz a alterações nas paredes dos vasos sanguíneos que interferem com o fluxo de sangue e resultam no facto de o coração deixar de receber oxigénio suficiente. O coração reage com dor, a que se chama angina de peito (que significa literalmente aperto no peito. O bloqueio completo do fluxo de sangue resulta em infarto do miocárdio um ataque cardíaco. Isto é, em geral, uma consequência da arteriosclerose avançada das artérias coronárias.
Exercícios para a prevenção: O papel do exercício físico na prevenção das doenças cardiovasculares é unanimemente reconhecido. Mas, para alguém que sofra de doença cardiovascular, a atividade física regular continua a ter um papel essencial, fazendo parte de uma terapêutica multifacetada - que inclui a cessação tabágica, redução dos níveis de colesterol, manutenção do peso e controle da tensão arterial.
O exercício físico apresenta inúmeros benefícios para quem tem doença cardiovascular:
Reduz a tensão arterial e o colesterol;
Melhora a capacidade de absorver e utilizar o oxigénio;
Aumenta os níveis de energia e diminui o cansaço;
Melhora a qualidade do sono;
Pode reduzir os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva;
Ajuda a atingir e/ou manter um peso saudável;
Ajuda a controlar o estresse.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Neste Paper partimos da premissa que aptidão física, saúde e doenças cardiovasculares são variáveis com um alto grau de associação. Existe uma tendência a uma maior prevalência dos níveis de sedentarismo quando se inicia a vida adulta e essa população adulta jovem tende a ser aparentemente saudável, justamente pela ausência de sintomas.
Este grupo populacional apresenta fatores de risco elevados em decorrência ao sedentarismo que é cada vez mais prevalente, nota-se uma redução significativa dos níveis de aptidão física, de saúde e de qualidade de vida o que pode resultar em doenças hipocinéticas e cardiovasculares.
Uma pequena revisão sobre o tema exibe uma clara necessidade de implementar medidas mais efetivas voltadas para o aprimoramento da aptidão física no âmbito social, objetivando uma melhora a curto prazo e contínua para a redução dos riscos evidenciados no presente estudo. 
REFERÊNCIAS
Caspersen CJ, Powell KF, Christenson GM. Physical activity, exercise and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep 1985;100:126-31.
ERIKSSEN, G. Physical fitness and changes of mortality. Sports Medicine, v. 31, n. 8, p. 571-576, 2001
PITANGA, F. J. G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 10, n. 3, p. 49-54, 2002.
Shephard RJ, Balady G. Exercise as cardiovascular therapy. Circulation 1999;99: 963-72.
Diego Cavalcante, Gabriel Zen, Luiz Galan e Roberti Iaczczak
Prof. Orientador Gustavo Caetano
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0317) – Prática do Módulo I – 28/06/2019

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