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Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 5 
 
 
ROTEIRO #2 - ROTEIRO DE AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
 
 
Sinais Vitais 
 - TEMPERATURA 
Competência: Atenção a Saúde 
Metas: 
 Os alunos deverão estar aptos a identificar as necessidades de prevenção primária e secundária de saúde do 
indivíduo em relação à aferição da pressão arterial. 
 Demonstrar habilidade para a realização da aferição de sinais vitais e medidas antropométricas. 
A) Demonstrar conhecimento 
 Ao final do módulo o estudante deverá ser capaz de: Oportunidades de 
Aprendizagem 
Métodos de Avaliação 
1) Saber fornecer informações sobre a aferição dos sinais 
vitais 
 
Simulação 
Prática na Unidade de 
Saúde 
Feedback docente nas 
atividades diárias e 
tutoriais 
Leitura de Textos 
 
Testes escritos 
2) Identificar alterações básicas dos sinais vitais 
3) Realizar orientações sobre prevenção primária e secundária 
de hipertensão arterial 
B) Demonstrar habilidade 
 Ao final do módulo o estudante deverá ser capaz de: Oportunidades de 
Aprendizagem 
Métodos de Avaliação 
1) Apresentar postura ética, respeitosa e destreza técnica na 
apalpação, ausculta e percussão, com precisão na aplicação 
das manobras e procedimentos para aferição dos sinais vitais 
e medidas antropométricas 
 
Simulação 
Prática na Unidade de 
Saúde 
 
Conceito Global do 
Professor 
 
Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 6 
 
 
Terminologia 
 Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C 
 Afebril: 36,1°C a 37,2°C 
 Febril: 37,3°C a 37,7°C 
 Febre: 37,8°C a 38,9°C 
 Pirexia: 39°C a 40°C 
 Hiperpirexia: acima de 40°C 
 
Valores de referência para a temperatura 
 
 Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C 
 Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C 
 Temperatura retal: 37°C a 38°C 
Verificação da temperatura axilar 
1. Higienize as mãos 
2. Prepare o material necessário 
3. Explique o procedimento ao paciente 
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70% 
5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em 
contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o 
tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo 
6. Retire o termômetro após 5 min, realiza a leitura e memorize o resultado 
7. Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C 
8. Realize a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% 
9. Higienize as mãos 
10. Anote o valor obtido no prontuário do paciente. 
 
 
Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 7 
 
 
 - PULSO 
Terminologia 
 
 Pulso normocádico: Batimento cardíaco normal 
 Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais 
 Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são 
desiguais 
 Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos 
 Taquisfigmia: pulso acelerado 
 Brasisfigmia: frequência abaixo da faixa normal 
 Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do 
pulso periférico 
 
Valores de referência para pulsação 
 Adultos – 60 a 100 bpm; 
 Crianças – 80 a 120 bpm; 
 Bebês – 100 a 160 bpm. 
 
Verificação do pulso periférico 
1. Higienize as mãos 
2. Explique o procedimento ao paciente 
3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as 
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e 
comprima levemente 
5. Conte os batimentos durante 1 min 
7. Higienize as mãos 
8. Anote o valor obtido no prontuário do paciente. 
 
- FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Terminologia 
 Eupneia: respiração normal 
 Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças 
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 
 Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. 
 Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco 
profunda. 
 Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade 
 Apneia: ausência da respiração 
Valores de referência para respiração 
 Adultos – 12 a 20 inspirações/ min; 
 Crianças – 20 a 25 inspirações/ min; 
 
Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 8 
 
 
 Bebês – 30 a 60 respirações/ min. 
 
Verificação de frequência respiratória 
1. Higienize as mãos 
2. Posicione o paciente confortavelmente 
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos 
respiratórios 
4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize 
5. Higienize as mãos 
6. Anote o valor obtido no prontuário do paciente 
 
 
Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 9 
 
 
 
- PRESSÃO SANGÜÍNEA 
Uma única aferição da pressão arterial elevada não é suficiente para estabelecer o diagnóstico de 
hipertensão. 
As principais exceções a essa regra são níveis elevados com prova inequívoca de risco de vida com 
lesões de órgãos-alvo, como se vê na emergência hipertensiva , ou em urgências hipertensivas, onde a pressão 
arterial é > 220/125 mm Hg mas os danos de órgãos-alvo com risco de vida estão ausentes (1). 
Há fortes evidências que apoiam o tratamento medicamentoso de pessoas hipertensas com 60 anos ou 
mais com níveis ≥ 150 / 90 mmHg e hipertensos de 30 a 59 anos de idade com PAD ≥ 90mmHg ; no entanto, 
não há provas suficientes para estabelecer metas sistólicas para pessoas com < 60 ou metas diastólicas para 
pessoas com < 30, de modo que são recomendados redução da PA < 140 / 90 mmHg para esses grupos, mas 
baseados apenas na opinião de especialistas (2) . 
Atualmente a avaliação do risco cardiovascular total é importante para decidir quem tratar com 
medicamentos anti-hipertensivo, portanto calculadoras de risco são cada vez mais ferramentas clínicas 
essenciais (1). 
Uma confiável e atualizada regularmente está disponível em Qrisk.org, mas existem vários aplicativos 
para smartphones também. Geralmente um risco cardiovascular geral de 20% (que inclui acidente vascular 
cerebral ) é equivalente a um risco de 15% de doença cardíaca coronária. 
Referências: 
1. Papadakis M, McPhee S, Rabow M. Current medical diagnosis & treatment 2015. 54th ed. McGraw 
Hill;. 
2. James PA, Oparil S, Carter BL, et al. 2014 Evidence-Based Guideline for the Management of High 
Blood Pressure in Adults: Report From the Panel Members Appointed to the Eighth Joint National 
Committee (JNC 8). JAMA. 2014;311(5):507-520. doi:10.1001/jama.2013.284427. 
 
 
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Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 10 
 
 
 
Modificação Recomendações Redução da PAS 
A redução de peso Manter o peso corporal normal 
IMC, 18,5-24,9 
5-20 mm Hg / 10 kg de perda de 
pesoAdote dieta DASH 
 
Consumir uma dieta rica em 
frutas , verduras e produtos 
lácteos com baixo teor de 
gordura com um teor reduzido 
de gordura saturada e gordura 
total 
8-14 mm Hg 
Redução de sódio na dieta 
 
Reduzir a ingestão de sódio na 
dieta para não mais de 100 mEq / 
dia 
(2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto 
2-8 mm Hg 
 
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Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 11 
 
 
de sódio ) 
A atividade física 
 
Envolver-se em atividade física 
aeróbica regular, como 
caminhada rápida (pelo 
menos 30 minutos por dia , a 
maioria dos dias da semana ) 
 
4-9 mm Hg 
Moderação no consumo 
de álcool 
 
Limite o consumo a não mais do que 
dois drinques por dia 
(30 ml de etanol [ por exemplo , 
710ml de cerveja, 300ml de vinho, 
ou 
90ml de destilados) na maioria dos 
homens e não mais de que um 
drinque por dia em mulheres e 
pessoas mais leves 
2-4 mm Hg 
 
 
 
 
 
Faculdade de Medicina 
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva 
Prof. Dower Moraes Cavalcante 
 
Disciplina de Fundamentos da Assistência e da Prática Médica – ABS 1 
Roteiro de Práticas 12 
 
 
ROTEIRO #2 - Roteiro de aferição pressão arterial 
 
 
Procedimentos recomendados para a medida da pressão arterial 
 Preparo do paciente: 
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído 
a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento. 
2. Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• está com a bexiga cheia 
• praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos 
• ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos 
• fumou nos 30 minutos anteriores. 
3. Posicionamento do paciente: 
Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço 
deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a 
palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. 
Para a medida propriamente: 
1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado 
ao braço*. 
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. 
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 
 
4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica. 
5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão 
excessiva. 
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação. 
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por 
segundo). 
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som 
(fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas 
regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de 
deflação. 
 
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons 
(fase V de Korotkoff). 
 
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação 
rápida e completa. 
 
11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a 
pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) 
e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. 
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, 
embora esse aspecto seja controverso 
 13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o 
paciente. 
14. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida. 
 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51

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