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Questões para auxiliar o aluno - Farmaco

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Questões para auxiliar o aluno
Qual a diferença entre ansiedade emocional e ansiedade patológica?
Ansiedade emocional existe, é causa muitos desgastes psicológicos nas pessoas que sentem, exageradamente, suas emoções à flor da pele. O pior é que em decorrência disso, não conseguem dominar, voluntariamente, seus sintomas e efeitos físicos e mentais, o que faz com que acabam se tornando reféns de uma enxurrada de sentimentos ruins.
Há pessoas que se sentem constantemente ansiosas: é a ansiedade generalizada. Existem também situações nas quais a ansiedade se apresenta de forma desproporcional, causando sofrimento significativo ou mesmo prejuízos ao exercer suas atividades normais. Nesse caso, falamos em ansiedade patológica. Ela pode estar relacionada a um quadro no qual a pessoa tenha sintomas ansiosos exacerbados e/ou descontextualizados da situação em que se encontra; ou à síndrome do pânico.
Quais são as definições para:
Fármacos sedativos: é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante.
Fármacos hipnóticos: Hipnóticos ou soníferos são fármacos capazes de induzir o sono. Podem ser considerados hipnóticos fármacos como benzodiazepínicos, barbitúricos, além dos próprios medicamentos pertencentes a esta classe.
Fármacos ansiolíticos: é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. 
Qual o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos?
Os benzodiazepínicos atuam preferencialmente sobre a formação reticular ascendente do mesencéfalo (que mantém o estado de vigília) e sobre o sistema límbico (funções de pensamento e mental). O relaxamento muscular é produzido pela ação dos benzodiazepínicos sobre o cerebelo. Esses efeitos resultam da ligação dos benzodiazepínicos no sítio alostérico no receptor GABAérgico GABAA – denominado receptor de benzodiazepínicos, aumentando a transmissão inibitória pré/pós-sináptica. O mecanismo de ação assemelha-se ao dos barbitúricos, sendo que diferente destes os benzodiazepínicos aumenta a frequência de abertura e não o tempo que o canal de cloreto fica aberto como faz o primeiro.
A ação dos benzodiazepínicos no SNC é semelhante, diferindo em algumas particularidades como seletividade e a sequência temporal de ação. Os benzodiazepínicos exercem efeitos hipnóticos, ansiolíticos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes relativamente seletivos. Como agentes hipnóticos, os benzodiazepínicos reduzem o tempo de latência para o sono e aumenta a duração do sono no estado natural, efeito observado naqueles indivíduos com pelo menos 6 horas de sono, tais efeitos hipnóticos declinam com a administração após 1-2 semanas.
Porque alguns fármacos são chamados de tricíclicos? Cite 3 deles.
Os antidepressivos tricíclicos são uma classe de fármacos usados no tratamento sintomático da depressão e outras síndromes depressivas. Eles têm esse nome devido a presença de três anéis de carbono, podem ser do tipo aminas secundária ou terciária.
Exemplos: Amitriptilina, Imipramina e Clomipramina.
Quais fármacos são frequentemente administrados em paciente com transtorno do pânico. Caracterize o transtorno do pânico.
É caracterizado por recorrentes episódios de ansiedade ou medo intenso quando não há perigo real ou causa aparente – o resultado são reações físicas graves. A crise ainda é marcada por temor ou desconforto intenso, palpitações, tremores, dificuldade de respirar, sudorese e sensação de que irá desmaiar ou “enlouquecer”. Tudo isso acompanhado de um grave episódio de ansiedade. Ex: fluoxetina, a fluvoxamina e o citalopram.
Os benzodiazepínicos, quando administrado à longo prazo, estão relacionados com a síndrome de retirada. O que você sabe sobre a Síndrome da retirada? Como um paciente deve interromper o consumo de benzodiazepínicos após uso por longo tempo?
A retirada de um benzodiazepínico deve ser feita de forma gradual, ao longo de algumas semanas, para minimizar a emergência de sintomas de abstinência.
Para doses moderadas a altas e/ou quem tem dificuldade em tolerar a retirada:
Reduzir a dose entre 10% e 25% a cada 2 semanas; ou
Reduzir a dose em no máximo o equivalente a 5 mg de Diazepam (ou 0,25 mg de Clonazepam) por semana, ajustando a velocidade da redução de acordo com a tolerância da pessoa. Quando a dose diária estiver abaixo do equivalente a 20 mg de Diazepam (ou 1 mg de Clonazepam), tornar o processo mais lento, reduzindo o equivalente a 2 mg de Diazepam (ou 0,1 mg de Clonazepam) por semana; ou
Reduzir 10% da dose original a cada 1 a 2 semanas até que seja atingida uma dose de 20% da original. Então, reduzir a uma taxa de 5% da dose original a cada 2 a 4 semanas.
Bustirona é indicado no transtorno da ansiedade generalizada. Caracterize o transtorno de ansiedade generalizada.
Ansiedade intensa e permanente que interfere nas atividades diárias.
Caracterize o estado de depressão. Cite os sinais clínicos da depressão de acordo com o DSM IV.
A Depressão é um transtorno emocional/psicológico caracterizado por sentimentos de angústia e tristeza profunda. 
Sinais Clínicos:
• Humor depressivo: sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimentos de culpa.
• Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis. 
• Fadiga ou sensação de perda de energia. 
• Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar ou de tomar decisões.
• alterações do sono
• alterações do apetite
• redução do interesse sexual
• retraimento social
• crises de choro
• comportamentos suicidas
• Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora.
Descreva a teoria neurobiológica que justifica o surgimento da depressão.
O sistema monoaminérgico é considerado o principal sistema envolvido na neurobiologia da depressão, mas o stresse e, consequentemente, a ativação desregulada do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal também desempenha importante papel. Atualmente sabe-se que a diminuição da expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro está associada à depressão, e o aumento desta expressa o efeito antidepressivo.
Quais os fármacos podem ser indicados na depressão leve, moderada e muito grave?
O que significa psicose. Descreva um exemplo ou caso.
Transtorno mental caracterizado por uma desconexão da realidade.
Psicose resultante do abuso de drogas e álcool.
Caracterize o transtorno delirante e o transtorno de grandeza.
O transtorno delirante caracteriza-se por delírios (crenças falsas) que persistem por no mínimo um mês, sem outros sintomas da esquizofrenia.
Transtorno de grandeza, ou delírios de grandeza, são fortes crenças de ser mais rico, mais inteligente, mais importante, mais poderoso, famoso, etc. do que é realmente na verdade. Ele é um subtipo de transtornos delirantes que é muitas vezes associados à esquizofrenia, a fase maníaca do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
Quais as indicações de fármacos quando o paciente com depressão apresenta as seguintes comorbidades: 
Transtorno do pânico: Alprazolam, Alenthus XR, Anafranil, Apraz, Assert, Clomipramina, Clonazepam, Citalopram, etc
Transtorno obsessivo compulsivo: fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram, clomipramina, nortriptilina, desipramina.
Transtorno bipolar: Clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona.
Caracterize:
Depressão unipolar: é o diagnóstico mais conhecido, com seus sintomas característicos amplamente divulgados na sociedade. Alguém que apresente episódio de depressão sente uma tristeza profunda, acompanhada de falta de interesse pela vida e atividades prazerosas.
Transtorno obsessivo compulsivo (citar sinais): O transtorno obsessivo-compulsivo é caracterizado por pensamentos e medos irracionais (obsessões) que levam a comportamentos compulsivos. O TOC costuma se concentrar em temas como o medo de germesou a necessidade de organizar os objetos de uma maneira específica. Os sintomas geralmente começam de modo gradual e variam ao longo da vida.
Distimia: As depressões crônicas são geralmente de intensidade mais leve que os episódios de depressão maior. Mais que o humor francamente deprimido, os pacientes com depressão crônica (distimia) sofrem por não sentir prazer nas atividades habituais, e por terem suas vidas coartadas por uma espécie de morosidade irritável.

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