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Gatrotomia, enterotomia e enterectomia

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Relatório de aula teórica: gastrotomia, enterotomia, enterectomia e 
enteroanastomose 
 
Conceito 
● Gastrotomia: é a incisão da parede do estômago; 
● Enterotomia: é a incisão da parede intestinal, de qualquer compartimento, 
desde o duodeno até o cólon; 
● Enterectomia: é a remoção cirúrgica de um segmento intestinal, que pode ser 
do intestino delgado ou grosso. 
 
Gastrotomia 
● Indicações: a principal indicação para a realização de gastrostomia é para 
retirada de corpos estranhos, outras indicações são: dilatação gástrica, 
biópsias, exploração da mucosa, em busca de neoplasias, úlceras, e em 
casos de traumatismos, em que há perfuração ou ruptura estomacal. Técnica 
amplamente utilizada em cães e gatos. 
● Etiologia e sinais clínicos: As principais afecções que tem como tratamento 
cirúrgico a gastrotomia, são: ingestão de corpos estranhos, dilatação gástrica 
que pode ser causada pelo excesso de ingesta e geração de gás de forma 
excessiva, ou por alguma obstrução posterior ao estômago, vólvulo gástrico, 
úlceras, entre outros. As etiologias são diversificadas. Os sinais clínicos vão 
variar de acordo com a patologia, mas em geral pode-se ter em casos 
agudos, como o de dilatação e vólvulo, dor moderada a intensa em região 
epigástrica, apatia, desidratação, distúrbios eletrolíticos. Em casos crônicos 
como de úlceras, há dor moderada a intensa em região epigástrica e 
mesogástrica, apatia, emagrecimento progressivo, anemia, desidratação. 
● Prognóstico:​ de reservado a ruim. 
● Técnica cirúrgica: 
○ preparo do campo cirúrgico: tricotomia de todo o abdome, antissepsia 
do campo e colocação de panos de campo; 
○ laparotomia: pode ser realizada uma incisão mediana ou pré-umbilical; 
○ pontos de reparo: localiza o estômago dentro da cavidade e o isola 
externamente com compressas úmidas e aquecidas e faz-se dois 
pontos de reparo nas duas extremidades (curvatura menor e maior), 
somente na camada seromuscular, com fio monofilamentar tamanho 
2-0/3-0; 
○ incisão da parede do estômago: é realizada uma incisão no corpo do 
estômago, entre a curvatura maior e menor, é feita primeiramente na 
camada serosa e muscular com o bisturi, faz-se a hemostasia, e após 
isso se incisa a submucosa e a serosa com um bisturi ou tesoura 
Metzenbaum. 
○ objetivo principal da cirurgia (retirada de corpo estranho, neoplasia, 
exploração), retira todo o líquido do estômago, pode se realizar uma 
lavagem com soro fisiológico aquecido. 
○ gastrorrafia: sutura de dois planos 
■ primeiro plano: submucosa, serosa e muscular, pode ser feita a 
síntese com pontos simples separado ou invaginante(Cushing 
ou Schmieden); 
■ segundo plano: muscular e serosa, pode ser usada Lembert ou 
Cushing 
■ tipo de fio: o fio de eleição é fio monofilamentar absorvível, em 
segundo podemos usar monofilamentar não absorvível e em 
último caso usar multifilamentar absorvível, porém neste caso 
não se pode fazer uma sutura perfurante total, apenas suturas 
não contaminantes. O tamanho do fio para pequenos animais 
varia de 4-0 a 2-0 e para grandes usa-se entre 3-0 a 0. 
■ após a gastrorrafia lava-se a superfície do estômago com soro 
fisiológico aquecido, omentaliza e posiciona-o na cavidade 
abdominal. 
○ laparorrafia: 
■ primeiro plano: fáscias musculares e peritônio; 
■ segundo plano: aproximação do subcutâneo; 
■ terceiro plano: pele; 
 
 
Enterotomia 
 
● Indicações: ​Obstrução por corpos estranhos, neoplasias que podem na 
mucosa, na parede do intestino ou externamente, comprimindo o intestino 
delgado. Perfurações, isquemia geralmente causada por intussucepção, que 
é muito comum em cães jovens infectados por parasitos, pois nesses casos 
os movimentos intestinais são de maior intensidade e uma porção do 
intestino delgado acaba entrando dentro da outra e haver uma obstrução de 
artéria, veia ou ambas, levando a uma isquemia. Técnica também usada 
como diagnóstico se existe dúvida se é um tecido neoplásico ou não, se é 
maligno, entre outros, podemos retirar uma porção do intestino delgado e 
levar para o histopatológico​. 
● Etiologia e sinais clínicos: ​Os sinais clínicos dessas patologias são variáveis, 
podem estar presentes: dor intensa em região abdominal, mucosas 
hipercoradas, desidratação, febre, distensão abdominal, choque, vômito, 
diarreia, depressão. A etiologia pode ser parasitária, algum distúrbio na 
motilidade intestinal. 
● Prognóstico:​ de reservado a ruim. 
● Técnica cirúrgica: 
○ laparotomia pré-retroumbilical ou mediana, dentro da cavidade 
abdominal localiza-se a porção intestinal que está comprometida e a 
exterioriza e isola com compressas úmidas e aquecidas; 
○ o auxiliar segura o seguimento mantendo-o entre os dedos indicadores 
e médio e ordenha o conteúdo para as laterais, e os prende com as 
pinças Doyen, que são atraumáticas; Deve-se avaliar a vitalidade do 
tecido intestinal, observar coloração, pulsações arteriais, fazer o teste 
do beliscão para ver se há motilidade; 
○ com o bisturi se incisa a camada serosa e muscular longitudinalmente 
ou transversalmente na alça intestinal, na borda antimesentérica, e 
com a tesoura de Metzenbaum, incisar a mucosa e submucosa. 
Deve-se evitar incisar sobre a porção inflamada, isquêmica ou na 
localização do corpo estranho; 
○ enterorrafia: 
■ a sutura sempre deve ser feita de forma transversal, para que 
não haja estenose do lúmen intestinal; 
■ pode ser de um ou dois planos em pequenos animais, e dois 
planos em grandes animais, com fio monofilamentar absorvível 
preferencialmente e como segunda opção o monofilamentar 
não absorvível. 
■ O tamanho do fio varia de 4-0 a 2-0 em pequenos animais e em 
grandes animais de 3-0 a 0. 
■ troca-se de instrumental cirúrgico e luvas; 
■ após a enterorrafia lava-se a superfície intestinal com soro 
fisiológico aquecido, omentaliza e posiciona-o na cavidade 
abdominal. 
○ laparorrafia: 
■ primeiro plano: fáscias musculares e peritônio; 
■ segundo plano: aproximação do subcutâneo; 
■ terceiro plano: pele; 
 
Enterectomia e enteroanastomose 
 
● Indicações: ​Obstrução, necrose, neoplasias, rupturas, intussuscepção 
irredutível, encarceramento e estrangulamento, torção e volvo; 
● Etiologia e sinais clínicos: ​Os sinais clínicos dessas patologias são variáveis, 
podem estar presentes: dor intensa em região abdominal, mucosas 
hipercoradas, desidratação, febre, distensão abdominal, choque, vômito, 
diarreia, depressão. A etiologia varia de acordo com a patologia. 
● Prognóstico:​ ruim. 
● Técnica cirúrgica: 
○ laparotomia pré-retroumbilical ou mediana, dentro da cavidade 
abdominal localiza-se a porção intestinal que está comprometida e a 
exterioriza e isola com compressas úmidas e aquecidas; 
○ o auxiliar segura o seguimento mantendo-o entre os dedos indicadores 
e médio e ordenha o conteúdo para as laterais, e os prende com as 
pinças Doyen, que são atraumáticas; Deve-se avaliar a vitalidade do 
tecido intestinal, e definir a área que será retirada. 
○ Após isso, fazer a hemostasia preventiva dos vasos mesentéricos que 
irrigam a área que será removida, com ligadura dupla, e realizar a 
ressecçãodo pedaço; 
○ Enteroanastomose: 
■ Termino/terminal: fazemos uma ressecção e costuramos uma 
ponta na outra. Pontos simples separados. Pontos 
obrigatoriamente tem que passar pela submucosa (que oferece 
resistência a sutura). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
■ Termino/lateral: Extremidade terminal anastomosada com a 
parte lateral da alça, fica perpendicular à alça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
■ Latero/lateral: sutura feita entre as duas bordas laterais das 
extremidades. Sutura simples continua, sem passar pela 
mucosa (serosa, muscular e submucosa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
■ troca-se de instrumental cirúrgico e luvas; 
■ após a enterorrafia lava-se a superfície intestinal com soro 
fisiológico aquecido, omentaliza e posiciona-o na cavidade 
abdominal. 
○ laparorrafia: 
■ primeiro plano: fáscias musculares e peritônio; 
■ segundo plano: aproximação do subcutâneo; 
■ terceiro plano: pele;

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