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Relatório Cromatografia orguexp i debora ufrj

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
Química Orgânica Experimental I 
Cromatografia Em Camada Delgada 
 
 
 
Professora: Débora de Almeida Azevedo 
Aluna: Lorena Dalmaso de Castro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Abril / 2019 
 
1) INTRODUÇÃO 
A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica muito importante 
para a separação rápida e análise qualitativa de pequenas quantidades de material. 
A CCD é uma técnica de separação sólido-líquido. A fase líquida em 
movimento é levada a subir uma fina camada de adsorvente revestindo um suporte 
de apoio. O adsorvente é espalhado sobre a placa e deixado secar. A placa 
revestida e seca é chamada de placa de camada delgada. Quando uma placa de 
camada delgada é colocada verticalmente em um recipiente que contém um 
solvente, o líquido sobe na placa por capilaridade. 
Na CCD, a amostra é aplicada à placa antes que o solvente possa eluir na 
camada adsorvente. A amostra é aplicada com um capilar perto da base da placa. 
Quando o capilar toca a placa, a ação capilar entrega seu conteúdo à placa e uma 
pequena mancha é formada. À medida que o solvente sobe a placa, a amostra é 
dividida entre a fase líquida em movimento e a fase sólida estacionária. 
Durante a migração diferencial, os vários componentes da mistura aplicada 
são separados. A separação é baseada nos muitos equilíbrios que os solutos 
experimentam entre as fases móvel e estacionária. As substâncias menos polares 
avançam mais rápido que as substâncias mais polares. Uma separação resulta das 
diferenças nas taxas nas quais os componentes individuais da mistura avançam 
para cima na placa. Quando muitas substâncias estão presentes em uma mistura, 
cada uma tem sua própria característica de solubilidade e propriedades de 
adsorção, dependendo dos grupos funcionais em sua estrutura. Em geral, a fase 
estacionária é fortemente polar e liga fortemente as substâncias polares. A fase 
líquida em movimento é geralmente menos polar que o adsorvente e dissolve mais 
facilmente substâncias que são menos polares ou mesmo não polares. Assim, as 
substâncias mais polares viajam lentamente para cima, ou não, e as substâncias 
não polares viajam mais rapidamente. 
Se a mistura originalmente manchada na placa foi separada, haverá uma 
série vertical de pontos na placa. Cada mancha corresponde a um componente ou 
composto separado da mistura original. Se os componentes da mistura forem 
substâncias coloridas, as várias manchas serão claramente visíveis após o 
desenvolvimento. Mas frequentemente, os “pontos” não serão visíveis porque 
correspondem a substâncias incolores. Se os pontos não são aparentes, eles 
podem se tornar visíveis somente se um método de visualização for usado. Muitas 
vezes, manchas podem ser vistas quando a placa de camada delgada é mantida 
sob luz ultravioleta; a lâmpada ultravioleta é um método comum de visualização. 
Para utilizar a cromatografia com fins de identificação, o Fator de Retenção 
(Rf) deverá ser calculado, como mostra a seguinte fórmula: 
 
Figura 1: Fórmula do fator de retenção 
 
Quanto maior o fator de retenção, maior a distância que a substância 
percorre na placa. Quando se compara dois valores de Rf em condições idênticas, o 
composto com maior fator de retenção é menos polar, pois interage menos com o 
adsorvente polar. Os valores de Rf também podem fornecer evidências 
corroborativas na identificação de um composto. Se duas substâncias tiverem o 
mesmo Rf, é provável que sejam o mesmo composto. Se tiverem valores diferentes, 
tratam-se definitivamente de compostos diferentes. 
 
2) OBJETIVO 
Utilizar a cromatografia em camada delgada para identificar os componentes 
de três amostras desconhecidas (A, B e C) que podem possuir combinações de três 
substâncias padrão: cafeína, ácido acetil salicílico (AAS) ou paracetamol. 
 
3) MATERIAL E MÉTODOS 
● Placa de sílica 2x4 cm 
● Acetato de etila 
● Capilares 
● Microtubos 
● Pipeta de Pasteur 
● Béquer 
● Proveta 
● Vidro de relógio 
● Dispositivo emissor de luz U.V. 
● Lápis 
● Régua 
● Pinça 
● Amostras A, B e C 
● Padrões: Cafeína, AAS e Paracetamol 
 
Primeiramente, utilizando o lápis foram feitas duas linhas a 0,5 cm das 
extremidades da placa de sílica. A régua foi utilizada nessa etapa para auxiliar na 
medição. Também foram marcados três pontos na extremidade inferior para 
posterior aplicação das substâncias. 
As amostras e os padrões foram colocados em microtubos com auxílio de 
uma pipeta de Pasteur. Então, uma das extremidades do capilar foi mergulhado em 
cada microtubo e foi levemente pressionado contra a placa de sílica, como mostra a 
imagem a seguir: 
 
 
 Figura 2: procedimento para aplicação das amostras e padrões na placa de sílica 
 
Três ensaios foram realizados nessa prática com diferentes combinações de 
padrões e amostras nas placas de sílica. Os padrões foram aplicados nas laterais 
da placa e a amostra foi aplicada no meio, entre os padrões. A tabela apresentada a 
seguir é um resumo dos padrões e amostras utilizadas em cada um dos três 
ensaios realizados em laboratório: 
 
Tabela 1: padrões e amostras utilizados em cada ensaio 
 
 
 
 
O solvente (acetato de etila) foi colocado em um béquer com auxílio da pipeta 
de Pasteur. A seguir, a placa de sílica foi colocada verticalmente dentro do béquer 
com a ajuda de uma pinça. Tomou-se o cuidado para que as amostras na placa não 
entrassem em contato com o solvente. Então, o béquer foi fechado com um vidro de 
relógio, como ilustra a seguinte imagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: béquer com a camada delgada 
 
Quando o solvente elui até a linha superior marcada da placa, ela é retirada 
do béquer. A seguir, é colocada na luz U.V. para revelar as manchas geradas no 
processo da cromatografia. 
Por fim, as manchas geradas na placa foram contornadas de lápis. E então 
as distâncias percorridas foram medidas e o fator de retenção foi calculado. 
A seguir, tem-se uma tabela que ilustra os componentes dessa prática de 
forma mais simples: 
 
Tabela 2: Fases móvel e estacionária e padrões utilizados 
 
 
 
4) RESULTADOS 
As figuras abaixo ilustram as manchas obtidas em cada um dos 3 ensaios: 
 
 
Figura 4: Contorno das manchas obtidas no 1º, 2º e 3º ensaio da esquerda para direita 
 
 
 
Figura 5: registro das manchas reveladas pela luz U.V. no 1º, 2º e 3º ensaio da esquerda para direita 
 
A tabela a seguir mostra as distâncias percorridas pelos padrões e amostras 
em cada ensaio e o cálculo do Rf: 
 
 
 
 
Tabela 3: Distâncias encontradas nos ensaios 
 
 
 
 
Tabela 4: Cálculo do Rf de cada mancha encontrada 
 
 
 
 
5) DISCUSSÃO 
A partir da observação dos resultados podemos inferir sobre a identidade de 
cada substância. A tabela a seguir representa a identificação das amostras a partir 
dos testes realizados em laboratório: 
 
Tabela 5: Identificação das amostras 
 
 
 
Portanto, a amostra A contém cafeína e AAS; a amostra B contém cafeína e 
paracetamol; e a amostra C contém AAS e paracetamol. 
É importante salientar quea diferença do Rf dos padrões com relação às 
amostras é pequeno, indicando veracidade dos resultados apesar de não ter sido 
realizado réplicas para o cálculo da média. 
 
Além disso, uma vez que a sílica é mais polar que o acetato de etila, pode-se 
afirmar que o AAS é a substância mais apolar se comparado com a cafeína e 
paracetamol, pois esse apresentou uma maior eluição na fase móvel do as outras. 
Analogamente, a cafeína é a substância mais polar pois interagiu mais com a sílica 
ficando mais retida na fase estacionária. 
 
 
6) CONCLUSÃO 
Utilizando a técnica de cromatografia em camada delgada foi possível 
identificar os componentes de cada amostra fornecida, e os fatores de retenção 
foram devidamente calculados. Portanto os objetivos da prática proposta foram 
alcançados com sucesso. 
 
7) REFERÊNCIAS 
1. SOARES, Bluma G. ​Química Orgânica: Teoria e Técnicas de Purificação​, 
Rio de Janeiro. Editora Guanabara, 1988. 
2. PAVIA, D. L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G. S., ENGEL, R. G. Q​uímica 
Orgânica Experimental: Técnicas em escala pequena​. 2ª. Ed. Bookman, 
2009 .

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