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RELATORIO GESTÃO ESCOLAR

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FELIPE WILLIAN ALVES
THAÍS RENILDA BORBA CORRÊA
RELATÓRIO DO COMPONENTE PRÁTICO DA DISCIPLINA DE GESTÃO EDUCACIONAL 2019/01 – LP16
Camboriú, 25 de maio de 2019.
FELIPE WILLIAN ALVES
THAÍS RENILDA BORBA CORRÊA
RELATÓRIO DO COMPONENTE PRÁTICO DA DISCIPLINA DE GESTÃO EDUCACIONAL 2019/01 – LP16
Trabalho apresentado na Disciplina de Gestão Educacional, realizado junto a gestores educacionais das esferas pública (municipal, estadual e federal) e privada, apresentado ao Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú, como sistematização das 30 horas do componente prático da disciplina mencionada. Orientador(a): Filomena Lucia Gossler Rodrigues da Silva, Dra.
Camboriú, 25 de maio de 2019. 
INTRODUÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Camboriú possui na organização curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia um percentual da sua carga horária com atividades práticas que se destinam a compreender e refletir sobre questões que interferem diretamente sobre a educação. Na disciplina de Gestão Educacional, a prática como componente curricular, envolve a realização de entrevistas e ou a aplicação de questionários aos gestores da região de abrangência do IFC-Campus Camboriú, a tabulação e análise dos dados coletados durante a inserção no campo da gestão educacional.
	Nosso objetivo com esta atividade é de conhecer a gestão,os desafios que cada um passa ou passou para chegar ao cargo, as atribuições de cada um em suas instituições de ensino, como ocorre o planejamento de gestão nas escolas entrevistadas, como aconteceu a formação de cada gestor e os modelos de gestão que são desenvolvidos pelos gestores das escolas do município de Balneário Camboriú e Camboriú.
	Este relatório constitui-se, portanto, de uma breve reflexão sobre a gestão educacional, seguida da apresentação e análisedos dados coletados nas entrevistas realizadas junto aos seguintes gestores:
Diretora geral da Escola de Educação Básica Professora Maria da Glória Pereira, escola estadual, localizada em Balneário Camboriú.
Gestora da Escola Básica Municipal Professor Artur Sichmann, escola de rede municipal, localizada na cidade de Camboriú.
Coordenador Geral do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, universidadelocalizada no município de Balneário Camboriú.
Diretora de Desenvolvimento Educacional do Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú – IFC, localizada no município de Camboriú. 
	As entrevistas e a aplicação do questionário foram realizadas no período entre 20 (vinte)e 28 (vinte e oito) de março de 2019.
GESTÃO EDUCACIONAL: DILEMAS E CHANCES DE CONSTRUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO E DA DEMOCRACIA 
Quando o assunto se refere às chances de construção da participação e da democraciaem sociedade capitalista, as relações sociais de Estado tendem a ser mais ou menos favoráveis a determinadas classes. Vale ressaltar que estas classes, sempre defenderão os seus interesses e que estes variam de acordo com cada uma delas.
Nesta linha, é possível observar que, quando há medidas que seguem tal perspectiva, esta que vai na contramão da expansão mercadológica, a estratégia de escape é a reivindicação popular, um ato comum no neoliberalismo.
 Na década de 90, a Nova Gestão Pública, entra na realidade brasileira, provocando reformas reestruturantes, reformas estas que contribuem para o desfalecimento do estado, tornando-o pretexto para a modernização.
	Neste aspecto, pode-se observar que nos anos de 1990 é que a Nova Gestão Pública se potencializa e amplia seu espaço no Brasil, causando muitas contradições. A busca incessante pelo cumprimento de uma gestão democrática vem repleta de quebra-cabeças, onde oposições são encontradas e possibilidades alcançadas. Forças que conflitam entre si, e que se propõe ao processo igualitário, como assim são destacadas.
GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS 
	A gestão democrática, assim como todos os aspectos da organização da escola, presume a participação efetiva de vários segmentos que compõe a comunidade escolar. Neles encontram-se, pais, professores, estudantes e funcionários. E como forma de dirigir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia, desenvolve-se a Gestão Democrática.Esta concepção de gestão está amplamente fundamentada na legislação brasileira, sendo elas, a Constituição Federal de 1988,Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional da Educação, em sua meta 19.Segundo Vieira (2005), este exemplo degestão, representa um importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola.
	Para sabermos como a gestão democrática implantou-se dentro das escolas precisou-se de uma minuciosa pesquisa, remetendo-nos à história da educação, lembrando-nos que muito antes da Constituição Federal de 1988, não se pensava em democracia nas escolas, pensava-se apenas no mantimento da ordem dentro das mesmas. 
	Com a Constituição Federal de 1988, uma mudança de paradigma passou a ser mais notória, fazendo com que as escolas se tornassem mais participativa e as lutas por mais envolvimento e humanização dentro dos espaços escolaresfosse mais eficiente.
	No Brasil, com a reabertura político-democrática, pós Ditadura Militar que pendurou entre os anos (1964 - 1985), a Constituição Federal de 1988 chegadefinindo a gestão democrática do ensino público, desta vez, vindo em forma da lei, como cita um de seus princípios contidos no o Art. 2006, Inciso VI. 
	Alguns anos mais tarde, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, reforça noArt. 3º, Inciso VIII,este princípio, acrescentando apenas algumas palavras. A partir de então, o tema se tornou um dos mais discutidos entre os estudiosos da área educacional
	O Art.206 da Constituição Federal de 1988, princípio de número VI cita a gestão democrática do ensino público, na forma da lei.Neste, a constituição fala de maneira geral e estabelece normas que são geral para toda a nação
	O princípio VIII da LDB 9394/96, Art. 3°, diz, Gestão democrática do Ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino. É a partir deste princípio que se monta a divisão entre o ensino Municipal, Estadual e Federal de ensino. Neste ponto, a LDB, traz normas que são mais específicas, norteando os segmentos que regem a Educação Nacional.
A ESCOLA NÃO É UMA EMPRESA
	Submetida a grandes pressões para se adaptar aos mandamentos que norteiam oneoliberalismo, a escola em sua totalidade, vem sofrendo grandes alterações no que diz respeito a estratégias que regem o sistema educativo nacional. É comparada a uma competição econômica mundial, sujeita a ameaçar este sistema, onde o capital humano é essencialmente necessário para às empresas. 
	Segundo Dardot e Laval (2016), compreender esta sociedade, cujo nome hoje se dá: concorrente a ascensão do neoliberalismo, como algo que o difere do liberalismo clássico e as relações que o sustentam, é imprescindível. Seria possível, apenas dessa forma compreender as crises que atualmente afetam a condição humana, que refletena capacidade qual reconhecemo-nos como humanidade. Esta, é uma atividade que para eles é, e sempre foi, extremamente aleatória e inesperada.
	Os autores acimadescrevem o ataque do neoliberalismo à educação, utilizandohistória, vivências e métodos de vários países. Segundo eles, a privatização do ensino traz consigo muito mais do que uma cobrança por um serviço. É uma interferência de conteúdos e procedimentos e uma correlação do poder interiorizado na escola, passando a funcionar embasada nomistério do mercado.
QUANTO AO PERFIL DOS ENTREVISTADOS
	O gestor 1, gênero feminino, idade entre quarenta e um e cinquenta anos, se considera branca,atua na rede municipal de ensino no município de Camboriú, possui licenciatura em pedagogia, é oriunda de universidade particularna modalidade presencial,entre as modalidades de Pós-graduação (Lato sensu) a gestora possui especialização em Educação Infantil -Séries Iniciais e Gestão Educacional, além curso de formação na área de gestão educacional, exerce a função de gestora/membra da escola a mais de vinte anos, a gestora exerce cargo efetivo na referida escola.
	O gestor 2, gênero feminino, idade entre cinquenta e um e sessenta anos, se considera branca, atua na rede estadual de ensino no município de Balneário Camboriú, possui licenciatura em pedagogia em universidade particular, modalidade presencial, entre as modalidade de Pós-graduação (Lato sensu) a gestora possui especialização em Gestão Escolar, além de cursos de formação continuada na mesma área. Atualmente, exerce a função de gestora, mas é membra da escola exercendo cargo efetivo a mais de dezesseis anos.
	O gestor 3, gênero feminino, idade entre quarenta e um e cinquenta anos, se considera branca, atua na rede federal de ensino no município de Camboriú, possui graduação em curso superior de formação de professores, é oriunda de universidade pública, modalidade presencial, entre as modalidade de Pós-graduação (Lato sensu) a gestora possui especialização em Metodologia de ensino, na modalidade Stricto sensu, possui mestrado em Ciências da computação e ainda na modalidade Stricto sensu, também possui doutorado em Engenharia de produção, exerce a função de Diretora de desenvolvimento educacional a mais de seis anos e é membra titular/efetiva da instituição a mais de vinte anos.
	O gestor 4, gênero masculino, idade entre quarenta e um e cinquenta anos, se considera branco, atua na rede privada de ensino no município de Balneário Camboriú, é formado em Administração, oriundo de universidade particular modalidade presencial. Entre as modalidade de Pós-graduação (Lato sensu) o coordenador possui especializaçãoem Administração, em nível Stricto sensu, o referido gestor possui Mestrado em administração,além curso de formação na área de gestão. Exercendo a função de coordenador geral e é membro da universidade a mais de seisanos.
A PARTIR DAS ENTREVISTAS
REFERENTE AOS MOTIVOS QUE OS LEVARAM AO CARGO DE GESTOR TEMOS AS SEGUINTES RESPOSTAS:
Segundo o Gestor 1, foi por meio de um convite e indicação da Secretaria de Educação do Município de Camboriú, depois percebeu que era mesmo por necessidade da educação local uma profissional estudada e altamente qualificada para administrar a escola e lidar com os problemas que estavam no seu interior.
Para o Gestor 2, foramas contribuições que todo seu estudo trouxe, bem como os desafios, que tendem a ser novos ou não para carreira, a gestora ainda disse nas entrelinhas que o retorno financeiro que a posição lhe traria também foi um dos motivos que a levaram a almejar o cargo.
O Gestor 3, acredita quefoi para colaborar com a instituição, este foi o principal motivo que o levou ao cargo de gestor na instituição.
Segundo o Gestor 4, o mesmo adentrou na instituição como auxiliar administrativo, e já integrante do quadro administrativo teve diversas oportunidades de trabalhar e lhe dar questões da área de gestão. Segundo o gestor, o amor pela profissão e a carreira foi crescendo de forma gradativa, trazendo crescimento pessoal dentro da instituição e o fazendo chegar onde chegou.
SOBRE QUAIS AS ATRIBUIÇÕES QUE OS ENTREVISTADOS TEM COMO GESTORES, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Para o Gestor 1, umas de suas principais atribuições no cargo é sua visão administrativa, a gestora afirma que administrar com responsabilidade é assumir uma posição de liderança que dentro da escola é essencial para um bom funcionamento.
Para oGestor 2, é sua competência no gerir, algo que para ela, é de suma importância, pois o organizar e administrar, atendem todas as dimensões que compõe a estrutura organizacional da escola.
Segundo oGestor 3, ésua contribuição somar no departamento de desenvolvimento educacional, gestão de ensino, pesquisa e a extensão no campus, onde exige dela, uma responsabilidade de planejamento para um bom desenvolvimento de ensino.
Para oGestor 4, é a coordenação do curso, que além de coordenar, tem a responsabilidade de inspecionar a gestão acadêmica do curso.
SOBRE AS ATRIBUIÇOES DO CARGO QUE MAIS OCUPAM O TEMPO DOS GESTORES, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Para o Gestor 1, é a própria gestão da escola e a organização, pois segundo ela, estes princípios, são fundamentais e mantêm um bom funcionamento da referida instituição.
Segundo o Gestor 2, o funcionamento pedagógico é uma atribuição que mais ocupa seu tempo. A entrevistada afirma queos profissionais que atuam e fazem o bom funcionamento da escola também são frutos de uma boa gestão, por isso, segundo ela, devem ter formação adequada para o trabalho. A finalizar sua fala, a entrevistada afirma que o funcionamento pedagógico é o pilar mais importante da gestão escolar e atua diretamente na formação e no desenvolvimento de competências e habilidades pessoais e profissionais nos alunos.
OGestor 3, afirma que os controles burocráticos é uma forte atribuição que ocupa maior parte de seu tempo e vem acompanhada da gestão de pessoas, cujo objetivo é manter uma boa administração. Administrar os comportamentos internos e potencializar a organização das funções dentro da instituição.
OGestor 4 relata que atender as demandas dos alunos é o que mais ocupa seu tempo como gestor dentro da instituição, e os trabalhos burocráticos que muitas das vezes estas demandas trazem consigo.
SOBRE A RELAÇÃO DE COMO OCORRE O PLANEJAMENTO DENTRO DA ESCOLA/GERED/CAMPUS, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Gestor 1, afirma que o planejamento ocorre semestralmente e que se for necessário, acontece também por trimestre.
Gestor 2, afirma que ocorre anualmente, e sempre se dá no início do ano, com o objetivo de buscar melhorias.
Gestor 3,relata que o planejamento ocorre por intermédio de um planejamento estratégico e também pelo Plano de desenvolvimento Institucional (PDI), pois é o responsável pordefinir a missão da instituição além das reuniões com equipes que compõe o corpo IFC nos seus diversos segmentos.
Gestor 4, relata que seu planejamento ocorre por meio de reuniões, onde são discutidos assuntos oportunos a instituição e melhoria da mesma.
NO QUE DIZ RESPEITO A VIVÊNCIA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, COMO A ESCOLA/GERED OU CAMPUS PODE ATUAR PARA A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS E ÉTICOSAS SEQUINTES RESPOSTAS: 
Gestor 1, se absteve de responder esta pergunta.
Gestor 2, diz que todas as ações que envolvem o sujeito no âmbito escolar são motivos para torna-lo crítico. Segundo ela, o pensar criticamente dá ao cidadão o direito de ser protagonista na sua própria história.
Gestor 3, afirma que a formação de cidadãos críticos se dá com a ajuda e o envolvimento que a escola tem com a comunidade. É por intermédio de discussões que a garantia deste, segundo ela se dá e é um princípio muito importante, pois é por ele que se dá a liberdade de expressão.
Gestor 4,fala que sua instituição atua no estímulo das capacidades de cada um que adentra ao local para estudar, segundo o gestor a organização escolar em que atua, se preocupa muito com os cidadãos que forma, por isso garante-lhes uma total liberdade no que diz respeito a expressão de pensamentos.
SOBRE OS DESAFIOS DE SE FAZER A GESTÃO PEDAGÓGICA COM PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SENDO QUE OS MESMOS POSSUEM FORMAÇÃO E CONCEPÇOES EM DIVERSAS ÁREAS, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Gestor 1, relata que nem todos os membros que compõe o corpo docente da escola conseguem acompanhar as propostas que a gestão coloca para melhorias da escola, “muitos não conseguem ter a mesma visão que eu” diz a gestora. Respostas contrárias de alguns professores, cujo o objetivo é apenas desfocar, de pessoas que não entendem o real objetivo de tudo. Segundo ela, lidar com professores que são tradicionais ao extremo, é um dos seus principais desafios da gestão pedagógica.
Gestor 2, afirma que não enfrenta este como um desafio, pois as concepções são vastas, e tendem a ter um grande espaço na diversidade,liberdade de expressão e consequentementetrazendo à tona o trabalhar com a DEMOCRACIA. Sendo assim, o ato de se fazer gestão pedagógica também é ser ético, crítico e estar aberto a contradições que nem sempre vão de encontro com as nossas.
Gestor 3,diz que um dos maiores desafios de se fazer uma “boa gestão pedagógica” é saber ouvir, mediar e acatar decisões coletivas. Muitas das vezes podem a princípio, serem retrógradas, mas são decididas em grupo e pensando a longo prazo muitas das vezes trazem frutos para um bom funcionamento pedagógico que se discute, o buscar manter o equilíbrio no ambiente de trabalho e a boa convivência são elementos que para ele é de fundamental importância dentro da instituição. 
Gestor 4, diz que para uma boa gestão pedagógica ter e seguir uma linha estratégica já é um desafio. A escola busca resultados, e estes vem de acordo com compromissos que corpo docente assume. 
SOBRE AS CARACTERÍSTICAS QUE CADA GESTOR CONSIDERA FUNDAMENTAIS EM UM BOM PROFESSOR, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Segundo o Gestor 1, a responsabilidade é um dos elementos principais de um bom professor. O saber lidar com o aluno sem perder a postura mediante um “problema” é algo incomum. Segundo a gestora entrevistada, um bom profissional tem consciência das características de desenvolvimentos de todos os seus alunos.
O Gestor 2, afirma que uma característica fundamental em um bom professor é a organização, pois nela consiste seu planejamento e aplicabilidade na qualidade de suas aulas, sem isso, impossível o professor lecionar com objetivo de garantir resultados aos seus alunos. A boa formação também os acompanham, estar qualificado para a função e sempre buscar conhecimento enriquece a metodologia que está sendo passada em sala de aula, além do comprometimento, que é de suma importância.
Para o gestor 3, seguindo uma sequência ordinal, em primeiro lugar um bom professor deve ter vocação, pois segundo ela nem toda pessoa pode ser um professor, a arte de ensinar é para poucos. Em segundo lugar a empatia, pois saber e entender que o processo de aprendizagem é rápido para alguns e requer tempo para outros é fundamental, sabendo respeitar seu tempo de aprendizagem, e a dedicação, que é um elemento primordial em um bom professor.
Para o gestor 4, todo bom professor, independente da disciplina que ministra ou idade dos alunos, demostra respeito e interesse por cada um deles, quando se trata da arte de ensinar.Segundo o gestor, um ótimo professor além de se interessar pelo aluno, é incentivador, tolerante e atencioso. 
SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL E PLANOS DE GESTÃO PARA ESCOLA, EM QUE VISA A FORMAÇÃO DE ESTUDANTES CRÍTICOS E ÉTICOS, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Segundo o gestor 1, é no PPP que se encontra a estrutura organizacional da escola, para a gestora, tudo é pensado e colocado cuidadosamente em prática. O PPP que além de ser a identidade e documento é o mapa organizacional da escola.
Para o gestor 2, o PPP é a alma da escola. A instituição se preocupa com o andamento da gestão da escola, por isso também realizam o Plano de Gestão, e nele atribuem ideias que já se encontram no Projeto Político Pedagógico da escola. O PPP, é a base, a história e organização que compõe a estrutura da escola.
O gestor 3, afirma que este documento precisa garantir os princípios da criticidade, da ética e do compromisso com a formação cidadã, e ainda citou Veiga (2014), descrevendo que o PPP, é o responsável pelo registro das as ações e projetos que a universidade busca, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares que estão em torno da instituição. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.
Para o gestor 4, o PPP é um espelho guia que reflete as ideias e posicionamento da escola, buscando aprimoramento e educação de qualidade. Sendo assim, segundo a gestorao projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre em concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a análise crítica da realidade que se manifesta em pequeno nível, mas que é reflexo erealidade da própria comunidade em que a escola em caráter de zoneamento, está inserida.
SOBRE A OPINIÃO REFERENTE AO IMPACTO QUE A ROTATIVIDADE DE PROFESSORES NA ESCOLA/CAMPUS PODE TRAZER PARA O PROCESSO DE ESNINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Para o Gestor 1, sim há, e esta rotatividade gera um alto impacto. Segundo ela, muito professores são bons e comprometidos com a missão e visão de ser professor nos segmentos da escola. Porém, o processo pelo qual passam, é na maioria das vezes anual, impossibilitando de permanecerem na instituição além do ano pelo qual foram contratados, o que inviabiliza a prática de projetos a longo prazo com profissionais que se comprometem com tudo que está na escola e que a compõe. 
Segundo o Gestor 2, há muita troca de professores em sua instituição e esta rotatividade gera um grande impacto sim, pois acaba gerando uma descontinuidade no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
Na instituição do Gestor 3, há pouquíssima rotatividade, mas segundo ele, gera muita negatividade no que diz respeito ao trabalho docentepois os professores são contratados a título precário, privilegiando a contratação temporária ou por tempo determinado e dificulta o vínculo de aluno/professor e ele mesmo com à escola.
O Gestor 4, afirma que em sua instituição há rotatividade e que não é nenhum pouco benéfica e não traz nenhum benefício para a instituição, e quando se trata de profissionais ACT´s por exemplo, tal rotatividade não permite criar vínculos, aluno/professor.
SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS IDEIAS/POLÍTICAS/PROPOSTAS NA ESCOLA/GERED OU CAMPUS, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Segundo o Gestor1, esta implementação se dá por meio de reuniões de conselhos.
Para o Gestor 2, se dá, discutindo coletivamente as decisões tomadas pela maioria e são colocadas em prática.
Para o Gestor 3, as implementações se dão por intermédio de reuniões, colegiados de cursos, e reuniões de CONCAMPUS. 
O Gestor 4, afirma que a implementação de novas ideias na instituição se dá com ideias de análise completa da situação que a escola se encontra hoje, e é de suma importância que estas ideias estejam fundamentadas no PPP.
SOBRE AÇÕES QUE DESENVOLVEU OU PARTICIPOU QUE CONSIDERAM MAIS IMPORTANTES, AS SEQUINTES RESPOSTAS:
Para o Gestor 1, a mudança no quadro pedagógico era uma necessidade fundamental para a escola, e este tanto para ele quanto para a escola foi uma das ações mais importantes.
Segundo o Gestor 2, o planejamento integrado foi uma conquista para a instituição, um planejamento organizado de todos os professores e em todas as disciplinas.
Para o Gestor 3, suas contribuições em reuniões de Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e CONCAMPUS, foram muito importantes, pois nela se baseia planos, metas e estratégias para o campus de trabalho.
O gestor 4, se absteve de responder.
PRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS
 No que diz respeito a gestão educacional da nossa região, estas quatro entrevistas nos mostraram que: 
IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR
FORMAÇÃO DO GESTOR
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO GESTOR
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú
___________________________________________________________________________
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A realização desta atividade como parte da disciplina de Gestão Educacional possibilitou-nos perceber aspectos referentes aos gestores da rede municipal, estadual, federal e particular de ensino. Sendo três deles do gênero feminino e um do gênero masculino, a idade com maior prevalência entre os entrevistados é entre quarenta e um e cinquenta e um anos.
	Dentre os referidos gestores, 75% se consideram brancos, apenas um deles possui curso de licenciatura em pedagogia e os demaisentrevistados em cursos diversos. Todos os quatro entrevistados realizaram sua formação em modalidade presencial, apenas um em instituição pública Federal e os demais em universidade privada.
	Podemos perceber que as opiniões são diversas com relação ao motivo que os levaram a ser gestores, a exemplo disso foi a resposta de um dos gestores alegando sobre as contribuições que todo seu estudo o trouxe, bem como os desafios que tendem a ser novos ou não para carreira.
	Neste sentido, entende-se que o gestor educacional é o principal responsável pela escolae o membro institucional responsável pela visão de conjunto e o articuladordos setores.Os resultados de uma boa gestão educacional, podem ser obtidos através de um bom planejamento, que alinhado com comportamento otimista e de autoconfiança trazem resultados que para a instituição é muito eficaz.
	Segundo Libâneo (2004, p.217): 
Muitos dirigentes escolares foram alvos de críticas por práticas excessivamente burocráticas, conservadoras, autoritárias, centralizadoras. Embora aqui e ali continuem existindo profissionais com esse perfil, hoje estão disseminadas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromisso com as necessárias mudanças na educação.
O autor nos mostra que é de extrema importância para o gestor educacional a necessidade de administrar suas próprias ações, respeitando as diferenças, pesquisando, analisando, dialogando, cedendo, ouvindo e acima de tudo aceitando opiniões divergentes.
As opiniões que compõe este relatório se diferem a medida que cada gestor indaga a sua maneira de ver a gestão, e de atuar nela. Nos dizeres de Ferreira (2003), quando trata a gestão da educação como uma compreensão que parte do processo de condução e gerência da vida escolar, ela diz que: a gestão é administração, é uma tomada de decisão, uma organização e um direção. Tal administração é relacionada com a ato de impulsionar uma organização com o objetivo de atingir seus objetivos no cumprimento de sua função e desempenhar seu papel. 
Constitui-se de princípios e práticas decorrentes que afirmam ou desafirmam os princípios que as geram. Esses princípios, entretanto, não são intrínsecos à gestão como a concebia a administração clássica, mas são princípios sociais, visto que a gestão da educação se destina à promoção humana. (FERREIRA, 2003, p.306).
Nesta perspectiva, na busca de uma escola humanizadora, reflexiva e crítica é preciso ter clareza na forma como a educação é gerida e administrada. O pensar nos agentes deste processo também é pensar em pessoas, que na escola assumem o papel de gestores. 
Pessoas estas, com ideologias e culturas diferentes, que ao conduzirem o processo educativo como cita Berghahn (2003), passam então a lidar com as políticas e a legislação inerente as mais diversas situações da vida escolar, seja ela com alunos, pais, funcionários ou professores. Também administram a comunidade educativa e muitas vezes propõem-se a realizar uma ação transformadora.
REFERÊNCIAS
BERGHAHN, ElenarLuisa. Perfil de liderança necessário à gestão escolar no assumir a proposta de educação humanizadora. Porto Alegre, Artmed, 2003.
BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1961.Brasília, 1961.
BRASIL (2001)Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de
Educação – PNE e dá outras providências.
DARDOT, P.; LAVAL, C. Commun. EssaisurlaRevolutiónauXXesiècle. Paris: La Découverte, 2016.
FERREIRA, NauraCarapeto (org.). Gestão democrática da Educação: Atuais tendências, novos desafios. 4 ed., São Paulo: Cortez. 2003.
______(2014)Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional deEducação – PNE e dá outras providências.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Ed. do Autor, 2004.
LUCK, Heloísa (Org.). Gestão escolar e formação de gestores. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 26, 2010.
OLIVEIRA, D. A. Nova Gestão Pública e Governos Democrático-Populares: contradições entre a busca da eficiência e a ampliação do direito à educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 36, nº. 132, p. 625-646, jul.-set., 2015
VAGULA, E.; BARBOSA, A.C. A.; BARUFFI, M. M.; MONTAGNINI, R. C. Didática. Londrina: Educacional, 2014.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação e gestão: extraindo significados da base legal. In. CEARÁ. SEDUC. Novos Paradigmas de gestão escolar. Fortaleza: Edições SEDUC, 2005, p.20 
ANEXOS

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