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Embalagens Ativas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
FACULDADE DE NUTRIÇÃO 
DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÃO 
CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBALAGEM ATIVA 
 
MARIA PAULA PEREIRA MARTINS 
WENDER LUIS DA SILVA MUZZI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ 
2019 
2 
 
 
 
MARIA PAULA PEREIRA MARTINS 
WENDER LUIS DA SILVA MUZZI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBALAGEM ATIVA 
 
 
 
 Trabalho apresentado ao Professor Dr. Danilo 
Florisvaldo Brugnera, da disciplina Embalagens 
para Alimentos, no período 2018/2, turno 
noturno, do curso de Ciência e Tecnologia de 
Alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Mato Grosso 
Cuiabá – 2019 
3 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 4 
3. EMBALAGEM ATIVA ........................................................................................... 5 
3.1. SISTEMAS DE ATIMOSFERA MODIFICADA .............................................. 5 
3.2. PRESERVAÇÃO DE COR ............................................................................. 6 
3.3. ABSORÇÃO E RADIAÇÃO ........................................................................... 6 
3.4. INCORPORAÇÃO DE ENZIMAS .................................................................. 7 
3.5. LIBERAÇÃO DE ATIVOS .............................................................................. 7 
3.6. REDIÇÃO DOS NÍVEIS DE UMIDADE .......................................................... 7 
3.7. ABSORÇÃO DE ODORES E SABORES NÃO DESEJADOS ...................... 7 
3.8. ABSORÇÃO DE O2 ....................................................................................... 8 
3.8.1. Sistemas fotoquímicos ......................................................................... 9 
3.8.2. Sistemas enzimáticos ........................................................................... 9 
3.8.3. Sistemas químicos .............................................................................. 10 
3.9. SISTEMAS MONITORADORES DE TEMPERATURA ............................... 10 
3.10. LIBERAÇÃO DE ETANOL ....................................................................... 10 
3.11. LIBERAÇÃO DE ETILENO ...................................................................... 10 
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 12 
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ....................................................................... 13 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As embalagens possuem papel importante nas atividades exercidas durante o dia a dia. 
Elas têm a função de contenção, proteção e viabilização do transporte de materiais, por isso seu 
uso e o desenvolvimentos de melhores embalagens tem aumentado ao passar dos anos. São 
indispensáveis pela abrangência ao qual são empregadas, como exemplos, nos setores 
alimentícios, têxtil, doméstico, farmacêutico, utilitário e tantos outros. Para o fim alimentício, 
as embalagens têm como principal função a conservação dos produtos. 
As primeiras embalagens surgiram com a função de facilitar o transporte e auxiliar na 
conservação dos alimentos para períodos de escassez. Assim foram utilizados diversos 
materiais, como madeira, escama de peixe, couro de animais, troncos ocos de árvores e folhas 
de plantas. 
Com o passar dos anos, novos materiais como, vidro, metais, papel e plásticos vem 
sendo melhorados e utilizados como matéria prima para fabricação de embalagens. Esses 
processos têm como objetivo o melhor aproveitamento tecnológico e a melhoria de 
armazenamentos e conservação dos alimentos. Tradicionalmente os principais objetivos da 
embalagem convencional são conter, proteger (de fatores químicos, físicos e biológicos), 
comunicar (informar através de símbolos, impressões, cor) e conveniência (atender as 
necessidades do consumidor como, por exemplo, quantidade adequada, facilidade de abertura, 
entre outros). Portanto, um dos principais requisitos deste tipo de embalagem é a mínima 
interação com o conteúdo do produto durante as etapas de processamento, armazenamento e 
distribuição até o consumidor (BRAGA, 2017). 
Com o avanço dos processos tecnológicos surgiram diversos tipos de embalagens, e as 
embalagens ativas vem sendo utilizadas para aumentar a vida de prateleira, melhorar as 
características sensoriais, evitar as deteriorações química e microbiológica e garantir a 
segurança dos alimentos, inibindo o crescimento de microrganismos patogênicos (SOARES, 
2009). 
 
 
 
4 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Este trabalho tem como objetivo informar sobre o que são embalagens ativas, quais suas 
finalidades e vantagens de uso na indústria alimentícia. 
 
5 
 
 
3. EMBALAGEM ATIVA 
 
A embalagem ativa é uma embalagem melhorada no seu processo tecnológico, sendo 
planejada para que ocorra influência direta no produto dos aditivos presentes, alcançando um 
resultado já desejado. Esse tipo de embalagem tem como propósito proteger, prolongar a vida 
de prateleira, preservar as propriedades sensoriais (aparência, aroma, consistência, textura e 
flavor), além de manter a qualidade, a integridade do produto e garantir a segurança do alimento 
(BRAGA, 2017). 
O conceito de embalagem ativa engloba diversos sistemas, tais como, atmosfera 
modificada, absorvedores de oxigênio, dióxido de carbono, de umidade, de odor estranho, de 
etileno, embalagens antimicrobianas, emissores de dióxido de carbono, de etanol, de dióxido 
de enxofre, sistemas de alivio de pressão, entre tantos outros. 
Produtos que contenham prazo de vida útil curto, são os indicados para esse tipo de 
embalagem, como exemplo, frutas, carnes, legumes, verduras que podem ter até 5 dias de vida 
de prateleira quando não submetidos a processos de conservação, com o uso de embalagens 
ativas essa vida de prateleira tende a aumentar. 
As embalagens ativas possuem duas classificações, os sistemas absorvedores e os 
sistemas emissores. Os sistemas absorvedores visam a remoção de compostos indesejáveis dos 
espaços livres da embalagem, compostos que aceleram a degradação dos alimentos. Já os 
sistemas emissores incorporam substâncias à embalagem que são liberados gradativamente ao 
produto embalado. 
As embalagens ativas podem ser de atmosfera modificada, ação antimicrobiana, ação 
redutora de umidade, controle de oxigênio, absorventes de etileno, emissores de etanol e 
emissores de dióxido de enxofre. 
 
3.1. SISTEMAS DE ATIMOSFERA MODIFICADA 
 
Atmosfera modificada consiste basicamente na estocagem de produtos ainda em 
processo de respiração, geralmente com níveis reduzidos de respiração de O² e elevado nível de 
CO², comparado ao ar atmosférico. A taxa de respiração e de produção de etileno são 
modificadas pela técnica da atmosfera modificada, o que vem a promover o retardamento da 
deterioração dos produtos (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
6 
 
 
 A atmosfera modificada pode ser criada por meio de embalagens ativas e passivas. Na 
modificação por embalagem passiva, a atmosfera é criada através da respiração inerente do 
produto contido na embalagem, até que o equilíbrio seja atingido. Para as modificações 
atmosféricas promovidas por embalagens ativas, cria-se através do preenchimento dos espaços 
livre da embalagem com uma mistura gasosa pré-determinada, podendo-se aindautilizar-se de 
material contido em sachê ou incorporado diretamente a embalagem, promovendo alterações 
gasosas. Em qualquer um dos casos, ocorre o equilíbrio dinâmico entre respiração e permeação 
(AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 As características do produto determinarão os requisitos de permeabilidade da 
embalagem. Nesse sentido observa-se que produtos com altas taxas de respiração requerem 
altas permeabilidades. Existem sistemas capazes de controlar a permeabilidade das embalagens, 
podendo ser feitos com ceras bloqueadoras de poro, fundindo-se a certa temperatura, sendo 
absorvidas pelo material da embalagem, esse tipo de embalagem utiliza-se por exemplo a frutas 
e hortaliças in natura (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
3.2. PRESERVAÇÃO DE COR 
 
Filmes que liberam metais podem auxiliar na preservação da cor. Filmes que liberam 
zinco e magnésio são mencionados por LABUZA & BREENE na preservação da clorofila (cor 
verde nos alimentos), tratando-se de hortaliças enlatadas (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 
2000). 
 
3.3. ABSORÇÃO E RADIAÇÃO 
 
Considerando o sistema de embalagens, absorventes de radiação, especificamente UV 
(ultravioleta), demonstram-se benéficos uma vez que apresentam retardo no processo oxidativo. 
Produtos fotossintéticos são protegidos de ações pró-oxidantes da luz solar tal qual outras fontes 
de luz. Essa proteção é possível mediante a absorção da energia incidente do UV, promovendo 
a inativação de cromóforos fotoexcitados (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
 
 
 
7 
 
 
3.4. INCORPORAÇÃO DE ENZIMAS 
 
Objetivamente pode-se incorporar ao material da embalagem. BRODY & BUDNY 
exemplificam tal uso: objetivando-se a redução de O² e de degradação microbiana, utilizou-se 
da adição de glicose oxidase mais catalase (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
3.5. LIBERAÇÃO DE ATIVOS 
 
Objetivando-se o aumento de vida de prateleira do produto, pode-se adicionar os mais 
diversos aditivos a embalagem. No entanto a maioria são adicionados a conservantes (sendo os 
mais comuns ácidos orgânicos ou os peróxidos). Através da difusão e evaporação é possível 
controlar a liberação de aditivos (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
A utilização de antioxidantes também pode ser utilizada, por exemplo, na preservação 
de cereais (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
3.6. REDIÇÃO DOS NÍVEIS DE UMIDADE 
 
A produção de água decorrente do metabolismo de gorduras e carboidratos, podem 
elevar o nível de água a um índice indesejável no interior da embalagem. Em decorrência disso 
podem haver: 
• Crescimento microbiano; 
• Prejuízo às propriedades de barreira a gases de filmes hidrofílicos; 
• Acúmulo de água condensada nas superfícies de hortaliças. 
A utilização de agentes umectantes, entre as duas camadas de um filme plástico de alta 
umidade. Tem se ainda como alternativa a utilização de sachês contendo dissecantes 
(AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
3.7. ABSORÇÃO DE ODORES E SABORES NÃO DESEJADOS 
 
Alguns alimentos podem produzir, ao longo do seu armazenamento, sabores estranhos 
as características desejadas (off-flavor), o que leva a rejeição pelo shopper, antes mesmo que 
sua segurança seja comprometida. A autoxidação de óleos e gorduras são exemplo desse tipo 
de ocorrência. Pode-se utilizar a adição de certos ácidos orgânicos, tal como o ácido cítrico, ao 
8 
 
 
material da embalagem, para que assim possa interagir com aminas resultantes de degradação 
proteica em pescados, neutralizando seu efeito (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
 
3.8. ABSORÇÃO DE O2 
 
A redução da taxa de metabolismo oriunda da redução da pressão de O2, em um sistema 
de embalagem (no caso de frutas e hortaliças in natura), ou ainda, o crescimento de 
microrganismos aeróbios e oxidação, também em decorrência da redução da pressão de O2, 
promovem, em consequência, o aumento de vida-de-prateleira dos alimentos. No entanto, 
quando houver a possibilidade de deterioração do alimento por respiração anaeróbia ou o 
crescimento bacteriano anaeróbio, excetua-se esse método (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 
2000). 
O uso de absorventes de O2 é uma das formas de controlar o nível de O2. Normalmente 
são utilizados em forma de sachê, no entanto pode haver a incorporação interna da embalagem, 
ou ainda acoplados (em forma de disco) às tampas de garrafas. Para produtos líquidos não se 
recomenda a incorporação em forma de sachê, podendo ainda não proteger uniformemente o 
alimento, já os absorventes adicionados diretamente a embalagem, protege todo o produto da 
entrada de O2 por permeação. Recomenda-se o uso de absorventes em tampas de garrafa quando 
o resultado pretendido é a remoção de O2 do espaço livre (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 
2000). 
Quanto a utilização de sachês, deve-se considerar os seguintes riscos: 
• Risco de ingestão (especialmente por crianças); 
• Vazamento do conteúdo para o alimento. 
Entre as vantagens de absorventes de O2 temo: 
• São aprovados pelo FDA; 
• Previnem crescimento de microrganismos microbiano; 
• Retardam a oxidação de lipídios e de compostos de sabor; 
• Podem substituir pesticidas químicos na prevenção por danos causados por insetos; 
Desvantagens: 
• Possibilidade de colapsarem da embalagem; 
• Possível favorecimento de crescimento de microrganismos anaeróbios; 
• No uso de sachês é necessário o uso de fluxo de ar livre para melhor eficiência. 
Utiliza-se para absorção de O2 os seguintes sistemas: 
9 
 
 
 
3.8.1. Sistemas fotoquímicos 
 
A remoção fotoquímica de O2 do espaço livre de embalagens, no qual um pigmento 
fotossensibilizante e um aceptor de O2 singlete foram imobilizados em filmes de etilcelulose ou 
diacetato de celulose, conforme descrito por ROONEY et al. A formação de O2 no estado 
singlete (mais reativo), promovida por um fotossensibilizante a partir de O2 triplete (estado 
fundamental); o O2 é consumido a partir da reação com o aceptor (AZEVEDO; FARIA; 
AZEREDO, 2000). 
Em sua maioria os absorventes são programados para a absorção apenas do O2, no 
entanto podem haver absorventes com dupla função, o que determinará o uso de um desses será 
a especificidade do produto a ser armazenado. Existem sachês capazes de absorver tanto o O2 
quanto o CO2, esses são constituídos de uma mistura de ferro e Ca(OH)2, utilizados, por 
exemplo, na conservação e no aumento de via útil do café torrado. Existem ainda sistemas 
capazes de absorver O2 e liberar CO2 na mesma proporção, esses são utilizados para evitar que 
a embalagem seja rompida pelo acúmulo de gases, sachês com essa função compostos por 
carbonato de ferro e ácido ascórbico (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). 
O tipo de absorvedor a ser utilizado deve ser definido observando-se as interrelações 
entre os fatores: 
• Estado físico do alimento; 
• Atividade de água; 
• Quantidade de O2 dissolvido; 
• Vida-de-prateleira definida para o produto; 
• Nível de O2 no interior da embalagem no estágio inicial; 
• Permeabilidade de O2 da embalagem. 
 
3.8.2. Sistemas enzimáticos 
 
“Envolvem a incorporação, na superfície interna de filmes, de enzimas oxidantes, 
juntamente com o respectivo substrato a ser oxidado. Ex: glicose oxidase + glicose, álcool 
oxidase + etanol”. (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000) 
 
 
10 
 
 
3.8.3. Sistemas químicos 
 
a) Oxidação controlada de Fe+2, por meio do uso de sachês contendo Fe+2, que é 
oxidado, em presença de O2 e vapor de água, a hidróxido férrico. Como a água 
participa na reação, a efetividade desse tipo de filme é função da atividade de água. 
b) Oxidação catalítica de H2 por O2, com formação de vapor de água, por meio do 
uso de platina como catalisador. (AZEVEDO;FARIA; AZEREDO, 2000) 
 
3.9. SISTEMAS MONITORADORES DE TEMPERATURA 
 
São poucos comercialmente utilizados os princípios físicos e químicos dos quais 
baseiam-se esses indicadores (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000). Isso devido as 
características requeridas, das quais listam-se: 
• Fácil ativação e utilização; 
• Resposta rápida, precisa, irreversível, e de boa correlação com taxas de deterioração; 
• Mecanismos de baseado em uma alteração facilmente mensurável, com boa 
produtividade e dependente de tempo e temperatura. 
Princípios utilizados: 
• Temperatura de fusão do gelo; 
• Taxa de difusão de um composto em géis; 
• Reações químicas dependentes de temperatura ou grau de exposição a tempo-
temperatura; 
O indicador deve considerar a energia de deterioração do alimento a ser tratado, pois 
devem ser similares. 
 
3.10. LIBERAÇÃO DE ETANOL 
 
Existem sistemas que liberam etanol, que se condensa na superfície do alimento e 
inibe o crescimento microbiano, podendo ser usados para produtos de panificação e 
queijos. Alguns sachês consistem de sílica gel e etanol, quando expostos ao vapor de 
água do espaço livre da embalagem, o etanol é liberado, já que a água se liga mais 
fortemente à sílica gel do que o etanol. (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000) 
 
3.11. LIBERAÇÃO DE ETILENO 
 
O etileno é um composto liberado durante o metabolismo das frutas climatéricas, que 
estimula o amadurecimento e senescência. Já que, uma vez maduras, as frutas se 
deterioram rapidamente, o controle dos níveis de etileno pode prolongar sua vida-de-
prateleira. Isso é feito geralmente por meio de remoção do etileno por algum agente 
11 
 
 
oxidante (ex: permanganato de potássio), geralmente incorporado ao sistema na forma 
de sachês com alta permeabilidade ao etileno, ou adicionado diretamente ao material 
de embalagem. (AZEVEDO; FARIA; AZEREDO, 2000) 
 
12 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que com o aumento das exigências do consumidor em relação a qualidade e 
prazo de validade dos produtos, as embalagens ativas tornam-se uma ferramenta bastante útil, 
aumentando o tempo de vida de prateleira e conservando características importantes dos 
alimentos não deixando de lado fatores importantes para o consumidor, como qualidade e 
segurança. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
SCARDA. Página institucional. Disponível em: <https://www.scuadra.com.br/blog/entenda-
agora-tudo-sobre-o-que-e-embalagem-ativa/> Acesso em: 10 mar. 2019. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGENS. Página institucional. Disponível em: 
http://www.abre.org.br/setor/apresentacao-do-setor/a-embalagem/funcoes-das-embalagens/ 
Acesso em: 10 mar. 2019. 
 
SOARES, Novos desenvolvimentos e aplicações em embalagens de alimentos. Revista Ceres, 
Universidade de Viçosa. Jul/Ago 2009. 
 
AZEREDO, Henriette Monteiro Cordeiro de; FARIA, José de Assis Fonseca; AZEREDO, 
Alberto Monteiro Cordeiro de. Embalagens ativas para alimentos. Ciênc. Tecnol. Aliment., 
Campinas, v. 20, n. 3, p. 337-341, dez. 2000. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
20612000000300010&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 03 MAR. 2019. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612000000300010

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