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Os Desafios da Liberdade na Filosofia e Ética

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DISCIPLINA – FILOSOFIA E ÉTICA - Professora: Daniela Rodrigues
Unidade - II
OS DESAFIOS DA LIBERDADE
“Só nos momentos em que exerço minha liberdade é que sou plenamente eu mesmo: ser livre significa ser eu mesmo.” 
JASPERS*
*********
“Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda.”
CECÍLIA MEIRELES
*********
“Abdicar da liberdade é destruir a própria natureza humana.”
ROUSSEAU *
***********Como viver sem liberdade? O que é liberdade Os limites da liberdade Liberdade/responsabilidade
O fatalismo A boa e a má escolha
	
COMO VIVER SEM LIBERDADE?
“O homem nasce livre e, por toda parte, é posto a ferros.”
 Russeau*
Quem está ou foi privado da liberdade sabe quanto ela faz falta. É doloroso viver preso em poucos metros quadrados. A liberdade é para o homem o que o céu é para o condor, como diria Castro Alves. Vida e liberdade quase se confundem. “Eu sou a minha liberdade”, diz uma personagem de Sartre* na peça As moscas.
Todo mundo quer ser livre. Por causa da liberdade, quantas discussões nas famílias, nos edifícios, nos colégios e na sociedade’ Até os animais gostam de usufruir de sua “liberdade”. Você já reparou na euforia de seu cachorro na hora de passear?
Na história das nações, está registrado quanto sangue foi preciso derramar para reconquistar a liberdade. No Brasil, esquartejaram Tiradentes para intimidar os seguidores do lema da conjuração mineira: Libertas quae sera tamen (“Liberdade ainda que tardia”).
“Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem, acontece a Inconfidência. LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, ouve-se em redor da mesa. 
E a bandeira já está viva, e sobe, na noite imensa.
E os seus tristes inventores já são réus — pois se atreveram a falar em Liberdade.”
(...)
(Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda) 
 CECILIA MEIRELES
Na Antiguidade o preço da derrota de um povo em guerra com outro era a morte ou a escravidão. Na Idade Moderna, tivemos a ignominiosa escravidão dos negros africanos que no Brasil durou mais de três séculos Os sofrimentos por que passavam eram tão atrozes que muitos se suicidaram outros fugiram para o in tenor do território onde formaram quilombos (povoações) Palmares o mais famoso deles, chegou a ter mais de 20 mil habitantes.
No Brasil, a liberdade ainda não raiou para grande parte da população. O analfabetismo, o desemprego, a fome, as doenças - provenientes do descaso da sociedade e do governo pela educação e pela justiça - impedem que a liberdade brilhe no horizonte, como diz o Hino da Independência. Entre nós, a liberdade ainda é uma aspiração, uma esperança, que já custou a cabeça de Zumbi (chefe de Palmares), de Tiradentes e de tantos outros que morreram lutando contra os grilhões da escravidão.
Enfim, a liberdade, seja ela física, social, política, econômica, religiosa ou profissional, tem sido motivo de trágicas e heroicas batalhas.
O QUE É LIBERDADE
“ A liberdade é o começo e o fim de toda filosofia.”
SCHELLING*
Mal-entendida, negada, almejada, sobretudo usurpada, a liberdade sempre foi uma questão fundamental na história da humanidade. O que é liberdade para você? Veja se a sua definição concorda com esta: liberdade é, essencialmente, capacidade de escolha. Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem escolhe de manhã à noite e só não escolhe mais porque não o deixam. Escolhe frutas, roupas, amigos, amores, filmes, músicas, colégios, pessoas, profissões, políticos... A escolha sempre supõe duas ou mais alternativas. Com uma só opção, não existe escolha nem liberdade.
Mas as escolhas nem sempre são fáceis e simples como optar entre ir ao cinema ou ao teatro. Não se escolhe uma profissão com a mesma tranquilidade com que se compra um par de tênis. Há uma diferença considerável entre escolher um filme para assistir e um candidato para votar. As escolhas variam da aquisição de um alfinete à declaração de guerra a outro país.
Escolher é, pois, optar por uma alternativa e renunciar a outra ou outras.
	OS LIMITES DA LIBERDADE
“Nossa liberdade é uma liberdade condicionada, uma liberdade em condição humana, nossa vida se desenvolve entre os limites inacessíveis de uma liberdade zero e de uma liberdade infinita.” 
 GEORGES GUSDORF
Como diz a epígrafe acima, não existe liberdade zero. Por mais escravizada que se ache uma pessoa, sempre lhe sobra algum poder de escolha.
Do mesmo modo que não existe liberdade zero, também não há liberdade infinita. Ninguém pode escolher tudo. Ninguém, por exemplo, escolhe entre nascer e não nascer, nem escolhe seus pais, nem o país, nem a época em que vive. Ah, se pudéssemos ter escolhido nosso corpo, como seria diferente! Ah, se pudéssemos ter escolhido o país onde nascer! Ah, Somos, pois, limitados, condicionados, determinados por uma série de fatores que não dependeram nem dependem de nossa vontade.
“Poderia dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar na primeira classe. E nunca escapará da dura realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte, O planeta tem seus protocolos.”
Luis FERNANDO VERISSIMO
Além desses condicionamentos ou determinismos inevitáveis, existem outros, evitáveis, criados pelo próprio homem. O ladrão, por exemplo, corre o risco de perder a liberdade de locomoção, e os que se drogam, de ficarem viciados, escravizando-se às drogas. A liberdade, como a saúde, requer cuidados, vigilância.
Mas as restrições à liberdade não são criadas apenas pelos indivíduos, isoladamente. E na organização social e política que são engendrados a maioria dos entraves à liberdade. Um povo de analfabetos, doentes e famintos tem uma liberdade de acordo com suas condições subumanas. O direito à liberdade é inseparável dos outros direitos fundamentais do homem.Sem as condições necessárias, a liberdade torna-se apenas teórica. To dos os operários, por exemplo, têm liberdade de passar umas merecidas férias em um hotel. Mas, com o miserável salário mensal, quantos podem fazer isso?
Felizmente, é possível e necessário reagir contra as restrições à liberdade. Assim como indivíduos se libertam de vícios pessoais, muitos povos conseguem superar obstáculos escravizantes. A luta pela liberdade é a luta pelas potencialidades da vida e vice-versa.
LIBERDADE / RESPONSABILIDADE
“É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.” SARTRE*
O termo responsabilidade pode ser sinônimo de “cumprimento de dever”. Assim, é responsável quem cumpre seus deveres. Em filosofia, responsabilidade constitui a consequência necessária- o contrario - da liberdade. O ato livre é necessariamente um ato pelo qual se deve responder. Porque sou livre, tenho de assumir as consequências de minhas ações e omissões. Já os animais irracionais, por não serem livres, não são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Ninguém pode condenar um cavalo que lhe deu um coice. Só o homem comete crime e só ele pode ser julgado.
O homem, racional e livre, tanto constrói como destrói; tanto ergue escolas, hospitais e catedrais, como inventa bombas capazes de destruir o planeta; tanto ama, como odeia; tanto salva, como mata. As vezes, o mesmo homem salva com uma mão e mata com a outra. Não há como não se espantar diante do incrível poder que a liberdade confere ao homem: para o bem e para o mal. Mas bastaobservar nossas cidades, com seus miseráveis à mostra, com seus mutilados e mortos do trânsito, com seus desempregados, com seus menores abandonados e prostituídos, para concluir que temos usado a liberdade mais para o mal que para o bem. Uma olhada nos livros de história nos revela quantas guerras, quantas atrocidades foram cometidas pelo homem racional e livre. O homem tem usado to mal a liberdade que às vezes somos tentados a indagar: vale a pena ser livre? A pergunta é filosófica. Cada um terá razões a favor ou contra a liberdade. Dos ditadores e autoritários já conhecemos a resposta.
Para Sartre*, o filósofo da liberdade, não há como escolher: o homem é condenado a ser livre. “Abdicar da liberdade é destruir a própria natureza humana”, afirma Rousseau*.
É a própria liberdade que nos oferece a possibilidade de corrigir o mau uso que se faz dela. Não resolve ficar lamentando a má sorte da vida ou o que os outros fizeram de nós e do mundo; importa, antes, reagir com as forças e as armas que nos sobram. Se não reagirmos, ninguém o fará por nós. “O futuro do homem é o próprio homem”, diz Ponge, ou, o próprio Sartre’: “o futuro do mundo está em nossas próprias mãos”
A responsabilidade moral
O homem não é responsável por todos os atos que pratica. Só o é em duas condições fundamentais. Fora delas não há mérito nem demérito nas ações humanas.
O ato deve ser consciente. O ato moral e responsável supõe que o agente o tenha pratica do com um mínimo de consciência e lucidez; requer o conhecimento das consequências decorrentes do ato. Muitos criminosos são absolvidos por falta de provas de que agiram conscientemente,
O ato deve ser livre. Além de consciente, o ato moral terá de ser livre. Coações internas como distúrbios psíquicos incontroláveis podem atenuar ou anular a responsabilidade moral de um ato. Coações externas como o uso da força e da ameaça de morte também, isentam o agente moral da responsabilidade do ato.
 O FATALISMO
“O determinismo absoluto parte do princípio de que neste mundo tudo tem uma causa. A experiência cotidiana e a ciência confirmam a cada passo esta tese determinista. Nas suas investigações e experiências, a ciência parte do pressuposto de que tudo tem uma causa, embora nem sempre a posamos conhecer, O progresso científico consistiu historicamente em estender a aplicação do principio de causalidade a um após outro dos setores da realidade: físico, químico, biológico, etc.”
 SÁNCHEZ VÁZQUT
O cientista trabalha com a certeza de que a uma causa sempre seguirá um efeito. Por exemplo: sob determinadas condições, o calor (a causa) sempre fará a água ferver (o efeito). Baseados nisso, alguns pensadores negam a existência da liberdade. Para eles, os atos, que denominamos livres, seguem as mesmas leis da ciência, ou seja, não dependem da vontade dos indivíduos e sim de causas inevitáveis.A negação da liberdade recebe os nomes de fatalismo, destino ou determinismo absoluto. O fatalismo divide-se em duas correntes: uma, em que os fatos de nossa vida fazem parte de um completo sistema de causas e efeitos do qual não podemos escapar; e outra, em que os fatos são predeterminados por uma força superior.Vimos que a liberdade é condicionada, limitada, determinada por uma série de fatores. Mas vimos também que o homem é capaz de superar os entraves à liberdade.
É verdade que o corpo humano também reage de acordo com leis rígidas de causas e efeitos. Mas o homem é muito mais que seu corpo. A complexidade humana ultrapassa os determinismos naturais. Nem sempre respondemos da mesma forma aos mesmos estímulos. “O homem”, diz Dostoievski, “é essa realidade em que dois e dois não são quatro”.
É comum encontrarmos pessoas fatalistas. Após tragédias. Como enchentes, mortes no trânsito, há sempre alguém para desabafar: “Tinha que acontecer, era o destino”.
Ora, a crença no destino nega radicalmente a liberdade humana e é maléfica para a sociedade: pois, se o nosso destino já está predeterminado, para que educar para o transito? Para que exigir das autoridades a solução das enchentes? Para que lutar por justiça? Para que reivindicar o fim das opressões?
Se não existe liberdade, também não existe responsabilidade. Se somos determinados pelo destino, não há como responsabilizar os desonestos, os exploradores, os ladrões e os assassinos, pois seriam todos vitimas do destino.
Os adeptos do fatalismo ignoram que os homens é que constroem e destroem cidades, criam culturas, erguem civilizações, arquitetam guerras e promovem a paz. Apesar dos condicionamentos, o homem se define pela liberdade e pela responsabilidade.
A BOA E MÁ ESCOLHA
Veja se você já observou isso: dentre as alternativas de uma escolha, optamos pela que consideramos melhor para nós, ou pela menos ruim, conforme o ditado: “Dos males, o menor”. Ao fazer compras, queremos sempre o melhor e o mais barato. Na escolha da profissional, optamos se possível, pela que oferece maior realização pessoal e financeira. Para amigos, escolhemos aqueles que nos dão maior satisfação. Enfim, escolher o melhor é tão cotidiano e universal quanto comer e beber.
Mas eis o problema: nem sempre o melhor é objetivamente o melhor. Às vezes, ignoramos o que seja realmente um bem para nós. A escolha depende do conhecimento. Só escolhe bem que conhece todos os aspectos e implicações de cada alternativa. Ora, ainda é muito grande a nossa ignorância sobre a realidade humana. O quem (quem) nos faz mais felizes, mais realizados? Muitos desconhecem até os alimentos que deveriam ingerir para gozar de boa saúde física e psíquica. Maior ainda é o desconhecimento é o desconhecimento em relação aos prazeres. A busca da satisfação de custar sérios males no futuro.Às vezes, erramos também nas transações comercias. É por isso que os antigos nos aconselham a não decidir nada de importante sem antes pensar muito e tentar conhecer todos os aspectos da questão. Pessoas experientes só decidem no dia seguinte, pois acreditam que, durante o sono, o inconsciente seleciona a melhor opção. Daí o ditado: “O travesseiro é o melhor conselheiro”.
Na política, é comum entre nós a eleição de candidatos que nunca seriam escolhidos se os eleitores estivessem mais bem informados. A ignorância é adubo para demagogos e corruptos.Tudo isso, porém, não significa que os males do mundo são frutos apenas da ignorância, como pensava Sócrates * Para esse filósofo, o homem só pratica o mal quando ignora o bem.Na verdade, às vezes cometemos deliberadamente o mal para satisfazer um prazer passageiro ou para conseguir algo que não obteríamos por meios lícitos. Nem sempre a razão comanda nossas ações. Agimos também conduzidos por paixão, por impulsos inconscientes. E por isso que o apóstolo Paulo afirmou: “Não faço o bem que quero, faço o mal que não quero” (Romanos 7,19).
Também não devemos nos esquecer das determinações do coração, que, segundo Pascal*, tem razões que a própria razão desconhece.
“Aristóteles* dizia que o conhecimento é o que existe de mais fácil e de mais difícil: fácil, porque todos têm sempre algum conhecimento das coisas num certo grau; difícil, porque e conhecimento adequado de alguma coisa impõe muitas exigências. Nem sempre o que aparece como um bem é bem. Nem sempre o que agrada imediatamente se identifica com o bem. Depois, é necessário considerar o bem em diversas dimensões: é o bem do momento? é o bem estável? é o bem que tranqüiliza? é o bem que constrói?
O problema seria simples se consistisse numa distinção teórica entre bem e mal. Ele se torna complexo quando descobrimos que toda a dificuldade está em distinguir entre o bem e o bem, em hierarquizar os bens, em separar o bem de superfície e o bem profundo, entre o bem acidental e o bem substancial, entre o bem aparente e o bem essencial.”EDUARDO PRADO DE MENDONÇA
RESUMÃO
Como viver sem liberdade?
• Ninguémquer viver sem liberdade.
• Vida e liberdade quase se confundem.
Entre os povos, a defesa e a reconquista da liberdade tem custado a vida de milhões de pessoas.
O que é liberdade?
• É uma questão fundamental para o homem.
• Faz parte essencial da história da humanidade.
É a capacidade de escolha entre duas ou mais alternativas.
Nem sempre é fácil escolher.
OS LIMITES DA LIBERDADE
A liberdade não é absoluta é condicionada, limitada.
 Existem os condicionamentos inevitáveis e os criados pelos próprios indivíduos e pela sociedade.
 É na organização social e política que se criam à maioria dos entraves à liberdade.
- A exploração social e econômica atinge também o exercício da liberdade.
- Sem os meios necessários, a nossa liberdade é apenas teórica.
- Lutar pela liberdade é lutar pelas potencialidades da vida e vice-versa.
- É possível reagir contra as restrições à liberdade.
Liberdade/responsabilidade
- A responsabilidade é consequência necessária da liberdade.
- Um ato livre é necessariamente um ato pelo qual se deve responder.
- Por ser livre, o homem tanto constrói como destrói.
- Não há como não se espantar diante do poder da liberdade (para o bem e para o mal).
- O homem tem usado a liberdade mais para o mal que para o bem.
- Abdicar da liberdade é renunciar à própria natureza humana.
- A própria liberdade nos oferece a possibilidade de corrigir o mau uso que se faz dela.
- Só somos moralmente responsáveis por atos conscientes e livres.
O FATALISMO
- Não confundir os condicionamentos da liberdade com as relações de causa e efeito das ciências naturais. A complexibilidade humana ultrapassa os determinismos naturais.
- O fatalismo é a negação da liberdade.
- Para os fatalistas, ou os fatos fazem parte de complexo sistema de causas e efeitos do qual não se há como escapar, ou seja predeterminados por uma força superior.
- Exemplos de fatalismo: a tragédia de Édipo, imortalizada na peça Édipo rei, de Sófocles; a história do menino que nasceu com o destino de morrer nos chifres de um touro; explicações das pessoas após enchentes, terremotos, acidentes de transito, etc.
- Se fôssemos determinados pelo destino, não haveria como responsabilizar os desonestos, os exploradores e os assassinados.
A BOA E A MÁ ESCOLHA
- Escolhemos sempre o melhor. Mas nem sempre o melhor é objetivamente o melhor. Às vezes, escolhemos o mal pensando ser o bem.
- O ato de escolher depende do conhecimento. Para escolher bem, é preciso conhecer todas as implicações de cada alternativa.
- às vezes, escolhemos o mal deliberadamente, levados pelas paixões.
- Segundo Aristóteles, o conhecimento é o que existe de mais fácil e de mais difícil.
- As várias dimensões do bem segundo Aristóteles: o bem do momento, o bem estável, o bem tranquilizante, o bem acidental e o bem substancial, o bem aparente e o bem essencial.
EXERCICIOS

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