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DPOC- DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA


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Alan Arcanjo Pereira
Isabela Camila Barbosa Diaz
Lucas Ferreira Rezende
Nicoly Rabesh Dos Santos
Sabrina Benedito De Souza
Sandy Cassemiro Cardoso
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
DPOC
 CAMPO LIMPO PAULISTA
 
 
 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 DPOC
Alan Arcanjo Pereira
Isabela Camila Barbosa Diaz
Lucas Ferreira Rezende
Nicoly Rabesh Dos Santos
Sabrina Benedito De Souza
Sandy Cassemiro Cardoso
Trabalho apres
entado à disciplina de clínica médica e cirúrgica
 
do ensino técnico de enfermagem 
da esc
ola técnica centro Paulo Souza 
de
 campo limpo paulista 
com objetivo parcial para avaliação semestral.
Professor
 
(a):
VALDINÉIA RIBEIRO JARDIM
 CAMPO LIMPO PAULISTA 
 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Sumário:
Conceito.............................................................Página 1
Sinais e Sintomas...............................................Página 2
Diagnostico.........................................................Página 3
Tratamento..........................................................Página 4
Cuidados de enfermagem...................................Página 5
Complicações......................................................Página 6
Conclusão...........................................................Página 7
 CAMPO LIMPO PAULISTA
CONCEITO:
 A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que há um quadro persistente de bronquite ou enfisema pulmonar. 
A primeira causa um estado permanente de inflamação nos pulmões, enquanto o segundo destrói os alvéolos, estruturas que promovem trocas gasosas no órgão.
O quadro é perigoso porque, além do potencial para interromper a respiração de vez, diminui a circulação de oxigênio no sangue e dispara substâncias inflamatórias pelo corpo todo. O risco de infarto e AVC dobra. Os portadores podem ainda sofrer com fraqueza muscular, raciocínio prejudicado e até ficarem mais sujeitos à depressão.
Apesar de ser frequentemente associada ao cigarro, cerca de um terço dos acometidos pela DPOC nunca fumou, o substrato fisiopatológico da DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem de forma simultânea, com variáveis graus de comprometimento relativo num mesmo indivíduo.
 Os principais sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. A DPOC está associada a um quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas, a maioria dos casos não tinha diagnóstico prévio. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC é a quarta principal causa de morte, depois de infarto do miocárdio, câncer e doença cerebrovascular.
SINAIS E SINTOMAS:
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica- DPOC
A DPOC é caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, tornando a respiração que é algo comum, em uma “atividade” difícil de executar.
Durante as fases iniciais o comprometimento da função pulmonar pode ser assintomático, ou seja, não exibe sintomas. Os primeiros sintomas são apenas a tosse e o catarro, mas as pessoas não procuram um médico, pois acham que são consequências do cigarro, ou realmente não se importam com uma tosse, mas quando surge a falta de ar ou o cansaço excessivo a doença já pode estar em estágio avançado.
SINAIS E SINTOMAS:
- Tosse: com catarro, devido ao tabagismo ou seca;
- No sistema respiratório: falta de ar, falta de ar durante atividade física, infecções respiratórias frequentes, respiração rápida ou respiração sibilante;
- No corpo: fadiga ou incapacidade de praticar atividade física;
- Também é comum: ansiedade, depressão, fraqueza muscular ou peito saliente.
 DIAGNÓSTICO DA DPOC
 O diagnóstico da DPOC é feito baseado nas alterações identificadas no exame físico, aliado às alterações mencionadas pelo paciente. O diagnóstico deve ser confirmado por alguns exames: Espirometria, Gasometria Arterial e, Exames de Imagem.
Espirometria: É um exame onde a pessoa assopra um bucal, chamado espirômetro, em que se mede o fluxo e a quantidade de ar que sai dos pulmões.
Se o resultado indicar alguma alteração, outros exames serão necessários para confirmar o diagnóstico da DPOC.
Gasometria Arterial: Refere-se a um tipo de exame de sangue colhido de uma artéria, onde é medido o PH e os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. É utilizado para verificar se os pulmões são capazes de mover o oxigênio dos brônquios para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Exames de Imagem: A Radiografia de Tórax pode mostrar enfisema, umas das principais causas da DPOC.
O Raio X:também pode destacar outros problemas pulmonares ou insuficiência cardíaca, confirmando o diagnóstico da DPOC.
A Tomografia Computadorizada enxerga 360 graus, pode ser analisada de qualquer ângulo, pode detectar enfisema, câncer de pulmão que é comum entre pessoas com DPOC. Pode ajudar a determinar se o paciente pode se beneficiar de uma cirurgia para a DPOC.
 TRATAMENTO DA DPOC:
 O tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica inclui o uso diário de medicamentos, chamado de tratamento de manutenção, mas vai muito além disso, pois exige mudanças no estilo de vida, especialmente no caso de fumantes (que somados aos ex-fumantes, representam 85% de todas as pessoas com DPOC), então para quem fuma e foi diagnosticado com DPOC, o primeiro e mais importante passo para o tratamento da DPOC é largar o cigarro.
Da mesma forma, as pessoas que desenvolveram a DPOC por conta da exposição a outros gases tóxicos (como fumaça, poluição, etc.) também precisam reavaliar suas funções e seu local de trabalho, com o objetivo de interromper o contato com o agente causador da doença.
Os medicamentos para o tratamento da DPOC incluem o uso diário de broncodilatadores,4 que agem nas vias aéreas buscando expandi-las e, dessa forma, facilitam a respiração. Em casos mais graves ou avançados, o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica pode incluir oxigenoterapia, que consiste no uso de um cilindro de oxigênio.
O tratamento farmacológico da DPOC tem como objetivo aliviar os sintomas da doença, reduzir a frequência e a gravidade das exacerbações; melhorar a condição de saúde do paciente e sua capacidade de manter-se ativo e reduzir a progressão da doença.3,5 Para isso, o quanto antes o paciente iniciar o tratamento da DPOC e quanto maior sua adesão, maior qualidade de vida terá.
O que mais você pode fazer?
Além de parar de fumar e/ou evitar o contato com outras toxinas causadoras da DPOC e usar os medicamentos conforme prescritos pelo médico, há outras formas adicionais de tratar a DPOC.
 São elas: Reabilitação pulmonar: tem como objetivo fortalecer a musculatura peitoral, ampliar a capacidade respiratória e garantir autonomia na realização de atividades diárias. Pode ser recomendada pelo médico e é geralmente aplicada por outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas.
Realização de atividades físicas frequentes e moderadas:6 com recomendação médica e acompanhamento profissional, as pessoas com DPOC podem se beneficiar da realização de exercícios físicos de intensidade moderada, como caminhadas. Além de melhorar o condicionamento físico e muscular, os exercícios aumentam a capacidade respiratória, melhoram o sono, combatem a ansiedade e depressão.
É preciso uma abordagem multidisciplinar (médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicológica) no tratamento e para que ocorra diminuição dos prejuízos pessoais, sociais e econômicos dopaciente com DPOC. O tratamento deve começar com uma mudança do estilo de vida, principalmente deixando de fumar e passando a fazer uso de medicamentos broncodilatores para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM:
 O plano de cuidados de enfermagem tem como principais diagnósticos: a “troca gasosa e limpeza das vias aéreas comprometidas devido à inalação crônica de toxinas" “comprometimento da troca gasosa relacionada com a desigualdade da ventilação-perfusão”; “limpeza ineficaz das vias aéreas relacionada com a broncoconstrição, associado ao aumento da produção de muco e tosse ineficaz”; “intolerância à atividade e déficits de autocuidado relacionados com a fadiga”; “enfrentamento ineficaz relacionado com a socialização reduzida”. E almeja dentre outros os seguintes resultados: melhorar as trocas gasosas através da administração de broncodilatadores prescritos pelo profissional médico, mostrando a necessidade de tomá-los de acordo com as prescrições e o uso de nebulizadores; alcançar a depuração das vias aéreas, através da hidratação adequada, o uso de técnicas de respiração diafragmática e tosse; e ensinar os sinais precoces de infecção devendo-se instituir terapias de reabilitação para promover a independência na execução de atividades diárias. Em suma o cuidado de enfermagem ao paciente com DPOC consiste em aliviar sintomas e ajudar os pacientes a monitorar a gravidade dos sintomas.
•Avaliar o grau de dispneia e hipóxia;
•Administrar os broncodilatadores;
•Administrar os aerossóis;
•Estimular a tosse;
•Aumentar a oferta hídrica ao paciente;
•Monitorizar e instalar a oxigenoterapia;
•Drenagem postural
•Prevenir infecções;
•Observar os aspectos das secreções;
•Estimular a vacinação contra influenza e S. pneumoniae.
•Treinar a respiração diafragmática
•Promover repouso pois alimentação;
•Estimular as técnicas de conservação de energia. 
 Curiosidade
Nos países industrializados, 5%-10% da população adulta sofrem de DPOC. No Brasil, estudo de base populacional com avaliação dos indivíduos com mais de 40 anos mostrou uma prevalência total de distúrbio ventilatório obstrutivo de 15,8% na região metropolitana de São Paulo, sendo 18% entre os homens e 14% entre as mulheres.
COMPLICAÇÕES:
 Existem duas formas principais de DPOC. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação dessas condições:
Bronquite crônica, que envolve tosse prolongada com muco
Enfisema, que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo.
 O enfisema, parte do quadro de DPOC, provoca a destruição das paredes frágeis e fibras elásticas dos alvéolos. Isso ocasiona um pequeno colapso das vias aéreas quando você expira, prejudicando o fluxo de ar para fora de seus pulmões. Já a bronquite crônica deixa os brônquios inflamados, e por isso eles passam a produzir mais muco. Isso pode bloquear as ramificações mais estreitas, causando a dificuldade na respiração. Além disso, seu organismo desenvolve a tosse crônica, na tentativa de limpar suas vias respiratórias,o tabagismo é o principal fator de risco para DPOC, causando cerca de 85% dos casos da doença. Isso porque a fumaça inalada leva a inflamação pulmonar, causando a obstrução dos brônquios e a destruição dos alvéolos (enfisema), responsáveis pelas trocas gasosas. Se a pessoa parar de fumar antes de apresentar perda da função pulmonar, é possível que não venha a apresentar os sintomas da doença. Caso já tenha desenvolvido a DPOC, a doença poderá não progredir com a retirada do cigarro e o tratamento correto ,quanto ao tabagismo passivo, não se sabe ainda se ele causa DPOC, porém os fumantes passivos têm mais tosse e secreção pulmonar.
Pessoas com asma ou outras doenças respiratórias têm mais chances de desenvolver a DPOC caso sejam fumantes.
Pessoas que nunca fumaram, mas estiveram expostas a substâncias tóxicas, poluição, gases ou fumaça também podem desenvolver a doença, devido à resposta inflamatória dos pulmões à longa exposição desses poluentes.
CONCLUSÃO:
 A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma patologia que impede a passagem de ar pelo pulmão,que além de piorar com o tabagismo,ela pode se instalar após complicações de bronquite e enfisema pulmonar.
Geralmente se caracteriza por uma doença crônica que pode levar anos para se manifestar,causando inflamações no pulmão,dificultando os alvéolos,por isso em casos de suspeitas é muito importante confirmar seu diagnostico por meio de testes,radiografia e até mesmo o teor de oxigênio no sangue,alguns dos sintomas são tosse,falta de ar e catarro em excesso.
Se o diagnostico for positivo é valido lembrar que existem fatores de risco,o que temos que lutar para não agravar a DPOC? O tabagismo e respirar gases tóxicos,que pode piorar os casos da DPOC,mas ressaltando que em alguns casos podem ser por fatores genéticos.
Uma doença que pode durar anos ou a vida toda,mas que tem suas formas de tratamento,como o Anti-inflamatório,bronco-dilatadores,terapias.
A equipe de enfermagem tem um papel importante nisso,desde a avaliação do paciente,verificar se a insuficiência respiratória,estimular a vacinação contra a gripe e pneumonia,repouso e se necessário oxigeno terapia.
Infelizmente a DPOC,doença que pode dificultar tarefas simples pois a taxa de oxigênio pode cair e causar muita fadiga,mas podemos amenizar sintomas,evitando o tabaco,seguindo a orientação do medico e cuidados de enfermagem desde a medicação,apoio e orientação para ter uma qualidade de vida melhor evitando crises respiratórias .
 REFERENCIAS :
Oliver Nascimento, pneumologista e Presidente da Sociedade Paulista de Pneumonia e Tisiologia;2013
Sabrina Presman, psicóloga e especialista em tabagismo da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead);2019
Leonardo Dias, fisioterapeuta do setor de Reabilitação Pulmonar da Associação Brasileira de DPOC;2010
Sociedade Brasileira de Pneumonia e Tisiologia;2019
Associação Brasileira de DPOC;2017
National Clinical Guideline Centre (UK). Chronic obstructive pulmonary disease: management of chronic obstructive pulmonary disease in adults in primary and secondary care [Internet]. London: Royal College of Physicians (UK); 2010. [capturado em 11 abril. 2013]. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/ NBK65039/ 10. Gotzsche PC, Johansen HK. Intravenous alpha-1 antitrypsin augmentation therapy for treating patients with alpha-1 antitrypsin deficiency and lung disease. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(7):CD007851. 11. Ferguson GT, Make B. Management of stable chronic obstructive pulmonary disease [Internet]. [atualizado em 29 mar. 2013; acessado em 20 de nov. 2012] Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/ management-of-stable-chronic-obstructive-pulmonary-disease
https //www.minhavida.com.br/saude/temas/dpoc
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc-e-como-tratar
bvsms.saude.gov.br portalarquivos2.saude.gov.br
 2019