Buscar

Estrutura e Organização da Educação Brasileira

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estrutura e Organização da 
Educação Brasileira
Autor: Lindolfo Anderson Martelli
Tema 07
O Magistério e a Estrutura e 
Organização do Ensino no Brasil
seç
ões
Tema 07
O Magistério e a Estrutura e Organização do 
Ensino no Brasil
Como citar este material:
MARTELLI, Lindolfo Anderson. Estrutura e 
Organização da Educação Brasileira: O Magistério 
e a Estrutura e Organização do Ensino no Brasil. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 07
O Magistério e a Estrutura e Organização do 
Ensino no Brasil
5
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 A formação docente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 
9.394/1996.
•	 Os fundamentos da formação de profissionais da educação.
•	 As políticas educacionais de valorização dos profissionais de educação.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Educação Escolar: Políticas, 
Estrutura e Organização, dos autores José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e 
Mirza Seabra Toschi, editora Cortez, 2012, PLT 748.
Roteiro de Estudo:
Lindolfo Anderson MartelliEstrutura e Organização da Educação Brasileira 
6
CONTEÚDOSEHABILIDADES
O Magistério e a Estrutura e Organização do Ensino no 
Brasil 
A Educação brasileira tem passado por grandes transformações nas últimas duas 
décadas, em sua grande maioria muito positivas, como as reformas curriculares nacionais 
nos anos 1990, as avaliações censitárias sistemáticas, as avaliações de qualidade em 
todos os níveis de ensino, a implementação do sistema de ciclos, a ampliação no número 
de vagas nas redes públicas e particulares, os programas de financiamento estudantil, os 
sistemas de cotas e recentemente as medidas de ampliação no investimento de recursos a 
partir dos recursos energéticos. 
As políticas educacionais brasileiras dos últimos anos buscaram superar os problemas de 
acesso e a permanência dos alunos na escola. Em contrapartida deflagraram o desequilíbrio 
existente entre a oferta de vagas e a capacidade do sistema público de ensino de garantir 
educação de qualidade na mesma medida em que cresceu a demanda. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, (Lei n. 
9.394/1996) que definiu um instrumento próprio de financiamento do Ensino Fundamental e 
viabilizou a criação de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental 
e de Valorização do Magistério (Fundef) (Lei n. 9424/1996), e as Emendas Constitucionais 
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Qual a formação necessária para ser docente da Educação Básica e do Ensino 
Superior?
•	 O que determina a LDB de 1996 sobre a valorização docente?
•	 Quais as atuais preocupações em torno da profissionalização docente?
LEITURAOBRIGATÓRIA
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
(EC) n. 53/2006 e n. 59/2009, que alteraram o texto da Constituição Federal de 1988, 
provocam a ampliação da rede pública e um significativo aumento do valor aluno-ano em 
todas as etapas e modalidades de ensino. Com objetivo de ampliar os recursos financeiros 
para sanar as deficiências da educação brasileira, fora criado o Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(FUNDEB), com vigência de 14 anos (em substituição ao Fundef), por intermédio da EC 
n. 53/2006. Anos depois foi promulgada a EC n. 59/2009, que ampliou a obrigatoriedade 
da oferta pública de educação para crianças e jovens de 4 a 17 anos, abrangendo as três 
etapas da educação básica – educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. 
Brandão (2004) enfatiza que a LDB de 1996 determina que cabe aos sistemas de ensino 
assegurar, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público, 
o ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; aperfeiçoamento 
profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; 
piso salarial profissional; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na 
avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído 
na carga de trabalho; condições adequadas de trabalho.
Para o autor, é muito importante que essas determinações sejam cumpridas integralmente 
para que ocorra uma efetiva valorização dos profissionais de educação e, consequentemente, 
uma melhoria no padrão de qualidade do ensino brasileiro. Todavia, a falta de maiores 
explicações sobre esses incisos faz com que haja poucos efeitos práticos na valorização 
dos profissionais da educação. 
Ao mesmo tempo em que as políticas públicas buscaram aumentar a oferta e acesso à 
educação, principalmente no ensino fundamental, a valorização profissional dos professores 
é um ponto que começou a ser amplamente discutido. A carência de profissionais da 
educação é um problema que se estende por décadas e se acentuou nos últimos anos. 
Pesquisas recentes, financiadas pela Fundação Victor Civita (2010), revelam a diminuição 
da procura, por parte dos jovens, da profissão de professor. As razões para esse fenômeno 
são amplamente discutidas em artigos acadêmicos, e revelam obstáculos como a 
baixa remuneração, as precárias condições de trabalho e o desprestígio relacionado às 
representações sociais da profissão como os principais fatores que desmotivam os jovens 
a ingressar nos cursos de licenciatura. 
Problemas, direta ou indiretamente se relacionam com a discussão sobre a atratividade da 
carreira docente. Dentre eles é possível citar a massificação do ensino, a feminização do 
8
magistério, as precárias condições de trabalho, baixos salários, baixos investimentos em 
formação docente, a inexistência de planos de carreira, a precarização e flexibilização do 
trabalho docente, violência nas escolas, o aumento das exigências em relação a atividade 
docente e a emergência de outros tipos de trabalho com horários parciais, dentre outros. 
Como os profissionais prestam serviços a esferas diferentes do poder público e privado a 
diversidade de problemas não é perene no campo profissional desses professores. 
Antes das reformas educacionais da década de 1990, havia duas maneiras de formar 
professores: o magistério em nível de 2º grau (atual ensino médio) e a licenciatura nos 
cursos superiores. A LBD/1996 em seu art. 87, parágrafo 4º, estabeleceu que no prazo 
de uma década o sistema regular de ensino deveria admitir professores habilitados em 
nível superior ou formados por treinamento em serviço. O prazo para a efetivação dessa 
medida se extinguiu em 2006. Todavia, a realidade educacional brasileira mostra que 
existe uma carência muito grande de professores licenciados em ensino superior para 
atender às demandas educacionais. Com muita frequência professores licenciados em um 
determinado curso acabam assumindo aulas de outras disciplinas para as quais não foram 
preparados profissionalmente, caso contrário muitos alunos ficariam desassistidos por falta 
de profissional qualificado. 
A formação docente para o exercício da pedagogia deve ser realizada em universidades 
ou institutos superiores de educação e institutos federais de educação. O objetivo dessa 
medida é permitir que os professores de educação básica e de cursos Normais Superiores 
recebam qualificação profissional de curso superior em licenciatura para o exercício 
profissional. 
A natureza da identidade do curso de Pedagogia está expressa na Resolução CNP/CP n. 
1, de 15 de maio de 2006, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso 
de Pedagogia, e apresenta em seu artigo 2º o perfil do curso de Pedagogia: 
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação 
inicial para o exercício da docência na Educação Infantile nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de 
Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas 
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. 
A formação de profissionais para a educação básica, nas áreas de administração, 
planejamento, gestão, inspeção, supervisão escolar, orientação educacional – os 
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
chamados especialistas – deve realizar-se em cursos de graduação plena em Pedagogia 
ou em nível de pós-graduação. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 277) lembram ainda 
que, para o magistério superior, a pós-graduação é imprescindível, prioritariamente em 
programas de mestrado e doutorado, uma vez que as universidades precisam contar com 
no mínimo um terço do quadro de professores com os títulos de mestrado e doutorado. 
A escassez de professores, principalmente no ensino médio, tem se agravado em razão 
do ingresso cada vez menor dos jovens em cursos de licenciatura, especialmente nas 
disciplinas das ciências exatas e da natureza, mais precisamente em Química, Física, 
Biologia e Matemática. 
O Conselho Nacional de Educação e a Câmara de Educação Básica elaboraram o Parecer 
CNE/CEB n. 8/2010 que expõe a necessidade de formação docente para atender o déficit 
de professores no Brasil, que em 2010 era da ordem de 250 mil profissionais. O exercício 
profissional em disciplinas para as quais os professores não foram formados pode ser 
verificada na tabela 7.1, que apresenta os dados do Censo Escolar da Educação Básica 
em 2007. 
Tabela 7.1: Percentual de docentes do Ensino Médio com formação específica na 
disciplina ministrada
*Fonte: Censo Escolar da Educação Básica 2007.
Com o objetivo de valorizar a docência, somente em janeiro de 2009 é que o Ministério da 
Educação e Cultura (MEC) instituiu a Política Nacional de Formação dos Profissionais do 
Magistério da Educação Básica (decreto n. 6.755/2009) com a finalidade de organizar os 
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
LEITURAOBRIGATÓRIA
Planos Estratégicos da formação inicial e continuada, com base em arranjos educacionais 
acordados nos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente. 
Para atender ao disposto no artigo 11, inciso III do decreto n. 6.755, de 29 de janeiro de 
2009, foi implantado, em regime de colaboração entre a Capes, os estados, os municípios, 
o Distrito Federal e as Instituições de Educação Superior, o Plano Nacional de Formação 
de Professores da Educação Básica (Parfor). O Parfor fomenta e oferta cursos superiores 
gratuitos a professores em exercício das escolas públicas sem formação adequada ao que 
preconiza a LDB, de 1996. O objetivo do Parfor é preparar profissionais em três modalidades 
de formação: 
I. Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na 
rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo 
tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina 
em que atua em sala de aula;
II. Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há 
pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta 
da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor 
intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e
III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras 
graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública 
da educação básica.
Segundo os dados disponibilizados pela Plataforma Freire (Gráfico 7.1), até o ano de 2012, 
o Parfor implantou 1920 turmas, e havia naquele ano um total de 54.000 professores da 
educação básica frequentando os cursos em turmas especiais do Parfor, localizadas em 
397 municípios do País.
11
LEITURAOBRIGATÓRIA
Gráfico 7.1 – Alunos Frequentes por Região em 2012
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
Parfor: Alunos frequentes
por Região em 2012
28073 20781 753 3422 1847
Norte Nordeste Centro Sul Sudeste Sul
Fonte: Plataforma Freire
Durante o governo Lula (2003 – 2010) outras iniciativas que viriam para a formação de 
professores foram implementadas, dentre elas: o Programa de Formação Continuada 
de Professores das séries iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento), o Programa 
de Formação Inicial para Professores em exercício no Ensino Fundamental e no Ensino 
Médio (Pró-Licenciatura) e o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício 
na Educação Infantil (Proinfantil). Esses programas têm em comum o objetivo de suprir 
deficiências na formação dos profissionais das referidas etapas da educação básica.
Outra iniciativa do MEC delegada à Capes foi a Universidade Aberta do Brasil (UAB). 
Sua institucionalização ocorreu pelo Decreto Presidencial n. 5.800, de 8/6/2006, e buscou 
incentivar as instituições públicas a participarem de programas de formação inicial e 
continuada de professores para educação básica. Os cursos poderiam ser ofertados 
na modalidade a distância como uma alternativa imediata para um problema crônico: a 
carência de professores para atuarem na educação básica. A UAB não constitui uma nova 
instituição para o MEC. Na verdade, ela apresenta uma configuração de rede, envolvendo as 
Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e as Instituições Públicas de Ensino Superior 
(Ipes), que, no caso, representam as Universidades estaduais, incluídas em um segundo 
momento (2006/2007). 
12
Sob a responsabilidade da Capes também está o Programa Institucional de Bolsa de 
Iniciação à Docência (Pibid) criado em 2007, voltado para a oferta de bolsas para que 
alunos de licenciatura exerçam atividades pedagógicas em escolas públicas de educação 
básica. O objetivo do projeto é inserir os estudantes no contexto da escola pública desde o 
início da sua formação acadêmica. Espera-se que sejam integrada a teoria e a prática sob 
orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. 
Ao lado dessas medidas que caracterizam políticas de formação de professores, merece 
registro o fato de que desde 2008 o país passa a conviver com importante instrumento de 
valorização do magistério, a lei que regulamenta “o piso salarial profissional nacional para 
os profissionais do magistério público da educação básica” (lei n. 1.1738, de 16/7/2008), 
mais conhecida entre os profissionais da educação como “Lei do Piso”. A lei estabelece em 
seus artigos que: 
Art. 2º O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público 
da educação básica será de R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais) mensais, para a 
formação em nível médio, na modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
§ 1º O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do 
magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) 
horas semanais.
Art. 5º O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica 
será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.
Os autores Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 288-289) ressaltam que a Confederação 
Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) reivindicara um aumento salarial maior 
para a categoria e que o piso fixado foi elaborado com referência na formação de nível 
médio, mas tem sido adotado como referência para a formação em ensino superior. Os 
reajustes anuais no salário dos professores, previstos na “Lei do Piso”, preveem que 
em 2013 nenhum docente receba menos do que R$ 1.567. Todavia muitos estados não 
cumprem com a determinação legal, o que acaba prejudicando a políticade equiparação 
salarial dos docentes com a de profissionais de escolaridade semelhante conforme previsto 
no Plano de Metas da Educação. A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de 
Educação apresentou o Parecer CNE/CEB n. 8/2010, com o ranking de salários de para 
algumas profissões em 2006, na tabela 7.2 a seguir.
LEITURAOBRIGATÓRIA
13
Tabela 7.2: Salários para algumas profissões, segundo a PNAD/IBGE de 2006.
 Fonte: Parecer CNE/CEB n. 8/2010.
Como salienta Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 281), é importante registrar que a 
LDB aprovada em 1996 não trazia uma conceituação dos profissionais da educação. A 
partir da lei n. 12.014/2009, que discrimina as categorias de trabalhadores que se devem 
considerar profissionais da educação, estão incluídos: os professores habilitados em nível 
médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; 
trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em 
administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como 
com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; e trabalhadores em educação, 
portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
Merece registro o fato de que iniciativas orientadas para a formação de gestores também 
começam a surgir no Brasil desde o início da década de 2000, com destaque para um 
projeto patrocinado por um conjunto de secretarias de educação vinculadas ao Conselho 
Nacional de Secretários de Educação (Consed), denominado Programa de Capacitação 
a Distância para Gestores Escolares (Progestão), voltado para a formação de gestores 
de escolas públicas estaduais e municipais em um expressivo número de estados da 
federação. O Programa propõe a discussão entre membros do colegiado escolar sobre 
temas como sucesso e permanência de alunos na escola, projeto pedagógico, avaliação 
institucional, gerenciamento financeiro, espaço físico, patrimônio da escola, avaliações 
externas, recursos humanos, entre outros.
LEITURAOBRIGATÓRIA
14
LEITURAOBRIGATÓRIA
É nesse contexto de dupla preocupação – de um lado, com a qualidade da escolarização 
oferecida às crianças e aos jovens e, de outro, com o desenvolvimento profissional dos 
docentes – que a formação continuada de professores, em sua articulação com o trabalho 
docente, é alvo de interesse. A partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (lei n. 9394/1996) e do Plano Nacional de Educação, em 2001, a formação docente 
foi contemplada em capítulo próprio, e muitas ações vêm sendo implementadas em função 
das determinações presentes nesses documentos. 
No que diz respeito às questões curriculares, a prática de ensino na formação docente 
para a educação básica foi estabelecida pela Resolução CNE/CP n. 1/2006 e prevê em 
seu art. 7º que o curso de licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima de 3.200, 
com 2.800 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização 
de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros 
de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de 
diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos e 300 horas dedicadas 
ao estágio supervisionado prioritariamente em educação infantil e nos anos iniciais do ensino 
fundamental, acrescidos de 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento 
em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão 
e da monitoria. 
Além disso, a formação de profissionais em educação deve ter como fundamento a associação 
entre teoria e prática, inclusive mediante a capacitação em serviço e o aproveitamento 
da formação e das experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. 
Brandão (2004) pontua que as associações entre teoria e prática se constituem em uma 
condição para uma formação de qualidade. 
Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2012), investir em formação profissional e valorização 
da carreira docente é primordial para a superação do desprestígio social ao qual os 
professores são submetidos. É muito importante que as políticas de profissionalização do 
magistério promovam um sistema mais participativo e inovador de formação continuada que 
garanta a complementação, a atualização e a melhoria das competências dos professo res, 
dirigentes e especialistas em exercício. Para os autores, no momento atual, é necessária 
uma política educacional não só que trate da formação inicial e também das condições de 
trabalho, remuneração, carreira e formação continuada dos docentes, mas que seja atraente 
para os jovens e promova uma cultura de valorização profissional permanente. Cuidar da 
valorização dos docentes é uma das principais medidas para a melhoria da qualidade do 
ensino ministrado a crianças e jovens.
15
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acompanhe o infográfico “Mapa do Piso” do portal de notícias Terra. O infográfico apresenta 
o salário dos professores, conforme dados das prefeituras das capitais brasileiras, no ano 
de 2013. O piso nacional reajustado em 2013, é de R$ 1.567,00 para uma jornada de 40 
horas semanas. Verifique as diferenças salariais em todo o território nacional.
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/educacao/infograficos/quanto-ganha-um-
professor-no-brasil/>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Leia o artigo de Rosana Peixoto Gonçalves, intitulado “Profissionais da educação e sua 
formação para atuação na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental”. 
Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a08.pdf>. Acesso em: 02 
jan. 2014.
Esse artigo apresenta a discussão sobre a formação que hoje se propõe aos professores 
no Brasil.
Leia a Resolução do Conselho Nacional de Educação Conselho Pleno, n. 1, de 15 de maio 
de 2006, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em 
Pedagogia, licenciatura.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf>. Acesso em: 02 
jan. 2014. 
LINKSIMPORTANTES
16
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
AGORAÉASUAVEZ
LINKSIMPORTANTES
Vídeos Importantes: 
Assista à entrevista “Formação de Professores” com a professora Bernadetti Gatti 
concedida para o programa Diálogos da TV Unesp. A professora Dra. Bernadetti Gatti é 
coordenadora do departamento de pesquisas educacionais da Fundação Carlos Chagas 
e desenvolve pesquisas que relacionam a formação docente com as políticas públicas de 
formação profissional. Nesta entrevista são discutidas as razões pelas quais mais de 600 mil 
professores atuam no ensino público sem formação de nível superior ou estão lecionando 
em disciplinas para as quais não receberam a formação adequada.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=i3EhCJ3MGAc>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Assista ao vídeo “O desafio da formação de professores”, disponibilizado pelo canal Todos 
pela Educação, que apresenta a opinião de especialistas em formação de professores. 
Os especialistas apontam caminhos para melhorar a qualidade do trabalho docente na 
Educação Básico, durante evento de lançamento do relatório anual De Olho Nas Metas 
2012, realizado em março de 2013, em São Paulo.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=3ew4751rtQw>. Acesso em: 02 jan. 2014.
17
Questão 1:
No momento atual, faz-se necessária uma 
política pública de formação que tratetanto 
da formação inicial como das condições de 
trabalho, remuneração, carreira e forma-
ção continuada dos docentes. Ao observar 
o cotidiano da escola, quais seriam as prin-
cipais medidas para a melhoria da qualida-
de do ensino ministrado?
Questão 2:
No que diz respeito à formação docente, é 
correto afirmar:
a) Deve ser feita apenas em institutos 
superiores de educação.
b) Deve ser feita em nível superior, em 
curso de licenciatura, em universidades e 
institutos superiores de educação.
c) Deve ser feita em nível médio.
d) Dever ser feita por meio de formação 
continuada.
e) Deve ser feita em nível superior, em 
curso de bacharelado, em universidades 
e institutos superiores de educação.
Questão 3:
A escassez de professores, principalmen-
te no ensino médio, tem se agravado em 
razão do ingresso cada vez menor dos jo-
vens em cursos de licenciatura. O que jus-
tifica a falta de interesse dos jovens pela 
carreira docente?
a) A falta de vocação para a profissão, 
pois nem todos têm o “dom” para ensinar. 
b) O desprestígio social, os baixos 
salários e as péssimas condições de 
trabalho. 
c) A dificuldade em prosseguir com os 
estudos, já que nem sempre é possível 
conciliar trabalho e ensino superior. 
d) Os baixos salários que impedem 
o profissional de educação de atingir 
a mesma remuneração de médicos e 
advogados. 
e) A falta de oferta de cursos de 
licenciatura principalmente nas áreas de 
matemática, física e química.
Questão 4:
Consideram-se profissionais da educação 
escolar básica os que nela estão em efeti-
vo exercício, tendo sido formados em cur-
sos reconhecidos. Sendo assim, são pro-
fissionais da educação escolar básica:
I. Professores habilitados em nível 
médio ou superior para a docência 
na educação infantil e nos ensinos 
fundamental e médio.
AGORAÉASUAVEZ
18
II. Trabalhadores em educação 
portadores de diploma de Pedagogia, 
com habilitação em administração, 
planejamento, supervisão, inspeção 
e orientação educacional, bem como 
com títulos de mestrado ou doutorado 
nas mesmas áreas.
III. Trabalhadores em educação, 
portadores de diploma de curso técnico 
ou superior em área pedagógica ou 
afim.
IV. Trabalhadores em educação, 
portadores do diploma de ensino 
fundamental.
Estão corretas as afirmações:
a) I e II.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) I apenas.
e) II apenas.
Questão 5:
A partir da aprovação da Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional (lei n. 
9394/1996) e do Plano Nacional de Edu-
cação, em 2001, a formação docente foi 
contemplada em capítulo próprio. Indique 
qual é o Programa que fomenta e oferta 
cursos superiores gratuitos a professores 
em exercício das escolas públicas sem for-
mação adequada ao que preconiza a LDB, 
de 1996.
a) O Programa Nacional de Acesso ao 
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), 
criado pelo Governo Federal, em 2011, 
com o objetivo de ampliar a oferta de 
cursos de educação profissional e 
tecnológica.
b) O Programa Mais Educação, criado 
pela Portaria Interministerial n. 17/2007, 
que aumenta a oferta educativa nas 
escolas públicas por meio de atividades 
optativas que foram agrupadas em 
macrocampos como acompanhamento 
pedagógico, meio ambiente, esporte e 
lazer, direitos humanos, cultura e artes, 
cultura digital, prevenção e promoção 
da saúde, educomunicação, educação 
científica e educação econômica.
c) O Programa Observatório da Educação, 
resultado da parceria entre a Capes, o 
Inep e a Secadi, foi instituído pelo Decreto 
Presidencial n. 5.803, de 8 de junho de 
2006, com o objetivo de fomentar estudos 
e pesquisas em educação, que utilizem a 
infraestrutura disponível das Instituições 
de Educação Superior (IES) e as bases 
de dados existentes no Inep. O programa 
visa, principalmente, proporcionar 
a articulação entre pós-graduação, 
licenciaturas e escolas de educação 
básica e estimular a produção acadêmica 
e a formação de recursos pós-graduados, 
em nível de mestrado e doutorado.
AGORAÉASUAVEZ
19
d) O Programa Educação Inclusiva 
que promove a formação continuada 
de gestores e educadores das redes 
estaduais e municipais de ensino para 
que sejam capazes de oferecer educação 
especial na perspectiva da educação 
inclusiva. O objetivo é que as redes 
atendam com qualidade e incluam nas 
classes comuns do ensino regular os 
alunos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação.
e) O Plano Nacional de Formação de 
Professores da Educação Básica (Parfor), 
implantado em regime de colaboração 
entre a Capes, os estados, municípios 
o Distrito Federal e as Instituições de 
Educação Superior (IES), tem por objetivo 
induzir e fomentar a oferta de educação 
superior, gratuita e de qualidade, para 
professores em exercício na rede pública 
de educação básica, para que estes 
profissionais possam obter a formação 
exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB) e contribuam 
para a melhoria da qualidade da educação 
básica no País.
Questão 6:
Sobre a formação de profissionais, a Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
nal n. 9.394/1996 destaca-se como funda-
mento da associação entre teoria e prática. 
Aponte a importância dessa associação.
Questão 7:
Destaque o que a LDB de 1996 prevê so-
bre a valorização profissional.
Questão 8:
A análise da profissionalização dos edu-
cadores deve ser efetuada levando-se em 
conta as condições históricas, culturais, po-
líticas e sociais em que a profissão é exer-
cida. Aponte as preocupações que estão 
em torno da profissionalização docente.
Questão 9:
Atualmente, em nome da qualidade, exis-
te uma preocupação com a formação dos 
profissionais da educação infantil. Qual o 
desafio da formação profissional para atuar 
em creches e pré-escolas?
Questão 10:
De acordo com a LDB de 1996, a prática 
de ensino na formação docente para a edu-
cação básica é de, no mínimo, 300 horas. 
Qual a importância do estágio supervisio-
nado na formação docente?
AGORAÉASUAVEZ
20
Neste tema, você aprendeu mais sobre a formação docente diante da Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional n. 9394/1996. De acordo com a lei, a formação de docentes 
para atuar na educação básica deve ser feita em nível superior, em curso de licenciatura, em 
universidades e institutos superiores de educação. Além disso, refletimos sobre os atuais 
desafios da profissão docente, entre eles, a necessidade de um sistema mais participativo 
e inovador de formação continuada, que garanta a complementação, atualização e melhoria 
das competências profissionais.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
AZANHA, José Mário Pires. Uma reflexão sobre a formação do professor da escola bási-
ca. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 2, p. 369-378, maio/ago. 2004. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n2/v30n2a16.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BANDEIRA, Hilda Maria Martins. Formação de professores e prática reflexiva. Dispo-
nível em: <http://www.ufpi.edu.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/2006.gt1/
GT1_13_2006.PDF>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
BRANDÃO, Carlos F. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo: Avercamp, 2004.
BRASIL. Lei n. 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção 
do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Brasília, 1996a. Dispo-
nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9424.htm>. Acesso em: 02 jan. 2014.
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
21
REFERÊNCIAS
________. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 1996b. Disponívelem: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 02 jan. 2014.
________. Emenda Constitucional n. 14, de 12 de setembro de 1996. Modifica os artigos 
34, 208, 211 e 212 da Constituição Federal. Brasília, 1996c. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc14.htm>. Acesso em: 02 jan. 
2014. 
________. Decreto nº 5154, de 23 de Julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os 
arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/D5154.htm>. Acesso 
em: 02 jan. 2014
________. Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção 
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(Fundeb). Brasília, 2007a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Lei/L11494.htm>. Acesso em: 02 jan. 2014.
________. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). 
Escassez de professores no ensino médio: propostas estruturais e emergenciais. Brasília, 
2007b. 
________. Lei n. 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III 
do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o 
piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação 
básica. Diário Oficial da União, Brasília, 2008a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm> Acesso em: 02 jan. 2014
________. Ministério da Educação (MEC); Secretaria de Assuntos Estratégicos da Pre-
sidência da República. Reestruturação e expansão do ensino médio no Brasil, Brasília, 
2008b.
________. Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009. Diário Oficial da 
União, Brasília, 12 nov. 2009a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/cons-
tituicao/emendas/emc/emc59.htm>. Acesso em 02 jan. 2014
________. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). 
Resolução n. 2, de 28 de maio de 2009. Fixa as Diretrizes Nacionais para os Planos de 
Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública. 
22
REFERÊNCIAS
Brasília, 2009b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_cne_
ceb002_2009.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014
________. Ministério da Educação (MEC). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Estudo exploratório sobre o professor brasileiro: com 
base nos resultados do Censo Escolar da Educação Básica 2007. Brasília, 2009c.
________. Ministério da Educação (MEC). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-
cacionais Anísio Teixeira (INEP). Resumo técnico – Censo Escolar. Brasília, 2010.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES n. 67/2003. Referencial 
para as Diretrizes Curriculares Nacionais. DCN dos Cursos de graduação. Brasília, 2003a.
______. Parecer CEB 1/2003, de 19 de fevereiro de 2003. Consulta sobre a formação de 
profissionais para a educação básica. Brasília, 2003b. 
_____. Resolução CEB n. 1, de 20 de agosto de 2003. Dispõe sobre os direitos dos pro-
fissionais da educação com formação de nível médio, na modalidade Normal, em relação 
à prerrogativa do exercício da docência, em vista do disposto na lei 9394/96, e dá outras 
providências. Brasília, 2003c.
______. Resolução CNE/CP n. 5/2005, de 13 de dezembro de 2005. Diretrizes Curricula-
res Nacionais para o Curso de Pedagogia. Relatoras: Célia Brandão Alvarenga Craveiro e 
Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. Brasília, 2005.
________. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP n. 1/2006, de 15 de maio de 2006. Institui 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. 
Brasília, 2006a.
______. Parecer CNE/CP n. 3/2006, de 21 de fevereiro de 2006. Reexame do Parecer 
CNE/CP n. 5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Peda-
gogia. Brasília, 2006b.
FELDEN, Eliane de Lourdes; CASARIN, Claudine Adriana. A universidade e a formação 
de professores. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, v. 7, n .12, p.37-45, 
maio 2011. Disponível em: <http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_012/artigos/arti-
gos_vivencias_12/n12_03.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014.
GATTI, B.; BARRETO, E. S. de S. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: 
Unesco, 2009. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.
pdf Acesso em 02 jan. 2014. 
23
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Rosana Peixoto Gonçalves. Profissionais da educação e sua formação 
para atuação na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Revista Lusófo-
na de Educação, v. 5, p. 143-152, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/
pdf/rle/n5/n5a08.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação 
Escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2012.
PLATAFORMA FREIRE: plano nacional de formação de professores. Disponível em: 
<http://freire.mec.gov.br/index/principal>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Capes: a Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual 
Capes) foi criada em 11 de julho de 1951, pelo decreto n. 29.741. Em 2007 o Congresso 
Nacional aprovou por unanimidade a lei n. 11.502/2007, que criou a Nova Capes. A partir 
dessa data, além de coordenar o Sistema Nacional de Pós-Graduação brasileiro, também 
passou a induzir e fomentar a formação inicial e continuada de professores para a educação 
básica. Tal atribuição é consolidada pelo decreto n. 6755, de 29 de janeiro de 2009, que 
instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação 
Básica. A Capes assumiu as disposições do decreto, por meio da criação de duas novas 
diretorias, de educação básica presencial (DEB) e de educação a distância (DED). As ações 
coordenadas pela agência culminaram com o lançamento do Plano Nacional de Formação 
dos Professores da Educação Básica, em 28 de maio de 2009.
Formação docente para o exercício da pedagogia: de acordo com a Resolução CNP/CP 
n. 1, de 15 de maio de 2006, parágrafo 1º, a formação docente para o exercício da pedagogia 
é compreendida como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, 
construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, 
princípios e objetivos da Pedagogia. Essa formação se desenvolve na articulação entre 
conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de 
aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo 
entre diferentes visões de mundo. 
GLOSSÁRIO
24
Licenciatura: no Brasil, a licenciatura habilita seu titular a ser professor em escolas de 
ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio. As universidades federais do Brasil 
oferecem licenciaturas nas áreas de Pedagogia, Letras, História, Geografia, Filosofia, 
Sociologia, Psicologia, Artes, Educação Física, Matemática, Ciências Naturais, Biologia, 
Química, Física e Informática.
Magistério: embora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, 
recomende a formação de professores em nível superior, o curso de magistério, de nível 
médio, ainda é aceito na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Por 
isso, para preencher seus quadros de educadores, diversas secretarias aceitam inscrições 
nos concursos daqueles que têm essa formação. Uma das metas do Plano Nacional de 
Educação (PNE), porém, prevê que todos os professores da educação básica tenham 
formação específica de nível superior em curso de licenciatura na área de conhecimentoem que atuam até 2020. O termo também pode ser entendido como sinônimo de lecionar. 
Normais Superiores: o curso de Normal Superior é uma Graduação de Licenciatura Plena 
e foi criado no Brasil pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/1996) 
para formar os profissionais da educação básica em nível superior. O primeiro curso Normal 
Superior público do país foi criado no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro 
(ISERJ) em 1998. Apesar da semelhança com a Pedagogia, tal curso não habilita para a 
gestão escolar, orientação educacional, orientação vocacional e supervisão escolar.
Orientação educacional: é uma especialidade do pedagogo que pode ser obtida por meio 
de cursos de habilitação, incorporada ou não à licenciatura em Pedagogia, ou por meio de 
especialização. O orientador educacional atua junto ao corpo discente das instituições de 
ensino, acompanhando as atividades escolares, bem como o desempenho do estudante, 
seja em termos de rendimento ou de comportamento.
Perene: é algo duradouro, inacabável, eterno, abundante.
Plano Nacional de Educação: o projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação 
(PNE) para vigorar de 2011 a 2020 foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 
de dezembro de 2010. O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas 
das estratégias específicas de concretização.
Pós-Graduação: no Brasil, desde o parecer Newton Sucupira, aprovado pelo então 
Conselho Federal de Educação em 1965, os cursos de Pós-Graduação dividem-se em 
GLOSSÁRIO
25
GLOSSÁRIO
duas vertentes, o lato sensu e o stricto sensu. Lato Sensu: cursos de especialização 
mais direcionados à atuação profissional e atualização dos graduados no nível superior: 
tecnólogos, licenciados ou bacharéis. Stricto Sensu: cursos voltados à formação científica 
e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis do mestrado e doutorado. 
O curso de mestrado tem a duração recomendada de dois a dois anos e meio, durante os 
quais o aluno desenvolve uma dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa. 
O doutorado tem a duração média de quatro anos para o cumprimento das disciplinas, a 
realização da pesquisa e elaboração da tese.
Promulgada: a promulgação refere-se ao ato de confirmar a existência de lei que atesta 
que ela proveio do órgão competente, seguindo o regular processo legislativo. A falta de 
promulgação implica a sua inexistência jurídica. O presidente da República pode recusar a 
promulgação (através de veto), opondo-se às leis votadas pela Assembleia da República.
Ranking: é o processo de posicionamento de itens de estatísticas individuais, de grupos ou 
comerciais, na escala ordinal de números, em relação a outros. 
Universidade Aberta do Brasil: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema 
integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas 
da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da 
metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que 
atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e 
trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. O Sistema 
UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para “o desenvolvimento da 
modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de 
cursos e programas de educação superior no País”. 
26
GABARITO
Questão 1
Resposta: Deve-se reconhecer que qualquer proposta de melhoria na educação precisa de 
investimentos e políticas públicas nesse sentido. As políticas educacionais devem sempre 
buscar a formação continuada e a relação entre a teoria e a prática quando se trata de 
formação profissional.
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
Embora na prática ainda existam professores de nível médio atuando na educação infantil, 
o prazo para a extinção do magistério encerrou-se em 2006. Desde 2009 o Plano Nacional 
de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) busca qualificar esses 
profissionais para que possam continuar exercendo suas atividades na área da educação. 
Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que todos os professores da 
Educação Básica tenham formação específica de nível superior em curso de licenciatura na 
área de conhecimento em que atuam até 2020.
Questão 3
Resposta: Alternativa B.
Autores como Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 282) apontam que existe uma grande 
preocupação em torno da profissionalização docente, uma vez que a atual configuração das 
políticas educacionais não garante ao professor prestígio social, bons salários e condições 
de trabalho. Essas são algumas das razões apontadas pelos autores para a falta de interesse 
dos jovens pela docência.
27
Questão 4
Resposta: Alternativa C.
A formação mínima para a atuação como docente da educação infantil é o magistério (ensino 
médio), que está em vias de extinção. A legislação reafirma a necessidade de formação de 
nível superior para a docência na educação infantil.
Questão 5
Resposta: Alternativa E.
Todas as proposições são verdadeiras, porém apenas o Parfor fomenta e oferta cursos 
superiores gratuitos para professores de escolas públicas sem formação de nível superior 
com o objetivo de qualificá-los.
Questão 6
Resposta: A associação entre teoria e prática é o próprio reconhecimento de que os 
conhecimentos teóricos obtidos durante o processo formativo auxiliam na prática a ser 
desenvolvida nas escolas.
Questão 7
Resposta: Planos de carreira do magistério público, o ingresso exclusivamente por 
concurso público de provas e títulos; aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com 
licenciamento periódico remunerado para esse fim; piso salarial profissional; progressão 
funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho; período 
reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; condições 
adequadas de trabalho.
Questão 8
Resposta: Entre as preocupações estão: o desprestígio social, péssimas condições de 
trabalho, baixo salário, entre outras.
Questão 9
Resposta: O desafio da qualidade apresenta-se como uma dimensão maior, já que se 
sabe que os mecanismos atuais de formação não contemplam a dupla função de cuidar 
GABARITO
28
e educar. O caráter indissociável entre o educar e o cuidar na educação infantil exige um 
profissional qualificado que tenha capacidade para compreender o desenvolvimento infantil, 
proporcionando experiências enriquecedoras de conhecimento e considerando também os 
aspectos afetivos e psicológicos, sem negligenciar os cuidados necessários para que a 
criança possa viver a infância em sua plenitude.
Questão 10
Resposta: O estágio supervisionado é de suma importância, pois é por meio dele que 
o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da 
identidade e dos saberes do dia a dia. Esse é um momento na formação em que o graduando 
pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação.
GABARITO

Continue navegando