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1 MEDICINA DE EQUINOS FLAVIO DE LA CORTE e KARIN BRASS 2011 2 Peritonite Classificação o Origem Primária Acontece mais em potros neonatos, por via hematógena Secundária o Início e duração Hiperaguda Ex. Ruptura de vísceras. P// estômago, que libera HCl. Quadro muito rápido com evolução de 24h AgudaGeralmente se manifesta quatro dias após um insulto Crônica Ex. Abscesso abdominal o Área atingida Difusa ou localizada o Presença ou não de bactérias Asséptica Séptica Escherichia Coli Streptococcus zooepidemicus Staphylococcus spp. Actinobacillus equuli Rhodococcus equi o Todos acima podem levara septicemia Bacteroides spp. Peptostreptococcus spp Clostridium spp Fusobacterium spp. o Os quatro acima geralmente estão associados com acidentes ou distúrbios intestinais o Fatores que podem causar peritonite séptica Complicações cirúrgicas Na anastomose, tecidos não viáveis são deixados no abdome. Falhas de assepsia. Infecção da incisão Alterações intestinais com passagem transmural de bactérias Abscesso abdominal, renal ou retroperitonial Ruptura ou perfuração uterina Metrite Infecção do úraco Infeção pós-castração Enterite Septicemia o Fatores que podem causar peritonite não séptica Ruptura de bexiga, uretra ou rim Agentes químicos (bile/suco gástrico/suco pancreático irritação química) Corpo estranho Neoplasia (ovário ou abdome) o Peritonite de origem parasitária Arterite verminosa Migração de larvas Lesões perfurantes (áscaris ou taenia) 3 o Peritonite de origem Traumática Lesões durante a cobertura ou parto Ferida penetrante no abdome Contusão do abdome Ruptura do diafragma o Peritonite de origem Iatrogênica Ruptura do reto Perfuração do útero Infusão, biópsia IA Enterocentese em uma paracentese mal sucedida Trocaterização do Ceco Fisiopatologia o Ocorre contaminação ou irritação do peritônio seguida de ativação de mΦ e outras células liberação de mediadores vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular migração de células inflamatórias e transudação de líquidos, fibrina, fatores de coagulação, C’eIg para a cavidade Esse processo ocorre inicialmente para manter o processo localizado o Neutralização e fagocitose das bactérias e drenagem linfática do abdome (pontos de drenagem ocorrem principalmente na região do diafragma) o Diminuição da atividade fibrinolítica depósito de fibrina para selar perfurações e localizar a área da infecção o Em função do estímulo simpático, o íleo fica adinâmico na tentativa de conter a disseminação da infecção o Controle do processo inflamatório regeneração celular e fibrinólise O processo até aqui é normal o Generalização do processo (pela superação dos mecanismos de defesa ou contaminação contínua. Ex: ruptura de uma víscera que não pode ser contida pela deposição de fibrina) o Bloqueio dos vasos linfáticos com fibrina acúmulo de líquido, toxinas e produtos das células inflamatórias o Sequestro de plasma no abdome choque hipovolêmico o Absorção de endotoxinas desequilíbrio metabólico acidose metabólica o Inflamação prolongada e deposição de fibrina aderências e abscessos Sinais Clínicos o Peritonite Hiperaguda Variam um pouco em função da forma Dor severa que passa (sugere a ruptura da víscera) seguida de depressão profunda Sinais preponderantes Choque endotóxico e hipovolêmico Depressão profunda Extremidades frias Mucosas congestas e cianóticas Taquicardia Pulso fraco Taquipnéia Sudorese Cólica passar a sonda para fazer descompressão alívio da tensão antes de uma provável ruptura Íleo adinâmico 4 Colapso e morte em horas Quando há ruptura de vísceras, há uma sensação de vazio ao se executar o toque retal o Peritonite Aguda Depressão Cólica Inapetência Pirexia Mucosas congestas Aumento da FC e FR, pulso fraco Íleo adinâmico ou diminuição dos borborigmos intestinais Pequeno volume de fezes pastosas ou não Refluxo nasogástrico Distensão abdominal, Sudorese Diarreia Podem surgir irregularidades na palpação retal atrito ou manifestação do animal A serosa inflamada fica mais seca e o atrito entre as serosas provoca dor Com o acúmulo de líquido, as vísceras boiam sem atrito, sem dor Abdome tenso empurrar o punho fechado contra o abdome o animal foge Relutância sem e mover, urinar ou defecar fase inicial Tremores musculares o Peritonite crônica Não tão severa Depressão, inapetência Perda de peso progressiva Diminuição do volume de fezes Dor abdominal crônica de baixa intensidade ou intermitente Pirexia persistente ou intermitente Diminuição da motilidade intestinal Diarreia crônica Edema ventral Perda de pesa apesar de um consumo razoavelmente normal Diagnóstico o Paracentese Confirma, mas não define a causa Å Amarelo a branco, turvo Sanguinolento Marrom/esverdeado µ Células >100x109/l com >90% de PMN Alterações degenerativas nos PMN resultado de sua atividade Bactérias livres/fagocitadas Proteína > 5g/dl quando o normal é até 2,5g/dl Fibrinogênio (10mg/dl) ou acima disso 5 Cultura e antibiograma pH<7,3 Glicose < 30mg/dl o pH e glicose são altamente sugestivos de uma peritonite séptica o Hematologia Hiperaguda Aumento do hematócrito Leucopenia/Neutropenia e desvio à esquerda (pela endotoxemia) Fibrinogênio normal ou diminuído. PP aumentada, normal ou diminuída os animais morrem antes que o fibrinogênio aumente Aguda Leucopenia/Neutropenia depois de alguns dias, leucocitose/neutrofilia com desvio à esquerda Fibrinogênio normal a partir do segundo dia, aumentado PP diminuída ou aumentada Crônica Anêmica devido ao sequestro de ferro na medula, pelo processo inflamatório crônico Leucograma normal ou aumentado, com ou sem desvio à esquerda Ocasionalmente monocitose Fibrinogênio e PP aumentados o No caso de abscessos abdominais ocorre o aumento do fibrinogênio e da fração das globulinas na PP, resultado da estimulação antigênica crônica o Bioquímico Hiperaguda e aguda Hipocalcemia, hiponatremia, hipocalemia e Hipocloremia geralmente associadas a inapetência Acidose metabólica decorrente da má perfusão pelo choque endotóxico Aumento da creatinina e ureia pela desidratação o Palpação retal Hiperaguda Frequentemente ruptura de alças Superfície irregular Crepitação passagem de gás para a cavidade devido a ruptura de alças Distensão ID e IG devido a ausência de motilidade Aguda e crônica Dor ao inserir a mão Distensão/Impactação das alças intestinais Aderências ou massas abdominais o Ultrassonografia Aumento na quantidade de líquido Hipoecongenicidade (menor celularidade) ou ecogênico (celularidade maior e debris) 6 Aderências Gás pontos brancos em líquidos mais escuro o Exame urogenital Especialmente se tiver histórico de castração/cobertura/parto o Laparoscopia/Laparotomia exploratória Identificar a causa primária e tratamento Aproveitar para fazer uma lavagem na cavidade abdominal, retirando-se debris celulares e bactérias e reduzindo a diluição do antibiótico Tratamento o Objetivos Reverter o choque endotóxico e hipovolêmico Eliminar a infecção Corrigir a causa primária Aliviar a dor Corrigir distúrbios metabólicos e eletrolíticos Corrigira desidratação Corrigir a hipovolemia Suporte nutricional o Fluidoterapia Medir o grau de desidratação e cuidar periodicamente, pois o paciente segue perdendo líquidos para a cavidade abdominal Monitorar a cada 4-6h (hematócrito e PP) o Plasma PP <4,5g/dl 2-10L EV lenta Visa melhorar a pressão oncótica o Antibióticos Antibiograma Penicilina Na ou K/Ceftiofur + Gentamicina/Amicacina + Metronidazole Outros TMS/Ampicilina/Enrofloxacina o Descompressão gástrica em caso de íleo adinâmico ou diminuição da motilidade o Anti-helmínticos Febendazole/ivermectina o Analgésicos e Anti-inflamatórios Flunixin meglumine ajuda a combater a endotoxemia, diminuir a dor e os animais tendem a se alimentar melhor Xilazina o Heparina usada na tentativa de combater aderências o Drenagem/Lavagem Abdominal mais eficiente por ocasião da cirurgia, mas pode ser feita através de cateter ou sonda o Cirurgia Prognóstico o Mortalidade 25-70% o Mortalidade especialmente alta: Hiperaguda Casos que não respondem ao tratamento Pós-operatória o Outros fatores com efeitos negativos Endotoxemia, desidratação, cólica 7 Laminite, diarreia, íleo adinâmico Diminuição da glicose no líquido peritoneal, aderências ou abscessos abdominais Laminite É considerada aguda até 72h ou até que ocorra a rotação da Falange distal O sistema de interdigitações no casco é o responsável pela transferência do peso do cavalo para a muralha do casco Comunicações arteriovenosas fechadas, que em alguma situações se abrem fazendo com que o sangue passe diretamente da artéria para a veia, não chegando a extremidade do casco Ramos que atravessam a Falange distal e se comunicam na coroa, sofrendo anastomose e irrigandoe realizando a drenagem do tecido laminar No momento da rotação da falange distal, o processo extensor é projetado contra a coroa do casco, comprimindo e diminuindo a perfusão. A região abaixo da coroa, é a região dos túbulos responsáveis pelo crescimento do casco e com a menor perfusão ocorre um menor crescimento do casco No caso de rotação, também ocorre a compressão da artéria circunflexa, prejudicando ainda mais a irrigação do aspecto dorsal da região da pinça Nem sempre ocorre rotação Nem sempre o tratamento interrompe a rotação da falange distal Compreensão leva a menor crescimento do casco na região da coroa o que leva a deformação Formação de anéis paralelos a coroa na região do casco. Mais próximos na região da pinça, do que na região dos talões devido ao menor crescimento Fatores predisponentes o Sobrecarga de CHO Ingestão excessiva de grãos Pastagem em brotação Mudança para dieta altamente energética o Endotoxemia Colite Enterite anterior Retenção de placenta/Metrite/aborto Septicemia o Apoio unilateral excessivo (processo doloroso leva a sobrecarga de outro membro laminite de suporte) Claudicação acentuada Reabilitação de fraturas o Manejo Ingestão de água fria por animais superaquecidos Trabalho em superfície dura Excesso de peso (cavalos e pôneis) Síndrome de Cushing Síndrome metabólica equina resistência a insulina Tratamento com corticoides Leva a diminuição na síntese de proteínas Potencializam fatores de vasoconstrição 8 o Outros Hipotireoidismo Dieta com plantes contendo estrógenos Cio contínuo em éguas Reações de tipo alérgico a medicamentos Fisiopatologia o Integridade das lâminas depende da manutenção de proteínas e energia o Qualquer fator que leve Diminuição da perfusão e/ou diminuição da síntese de proteína Fatores citotóxicos plantas citotóxicas Aumento de tensão nas lâminas o Desenvolvimento da laminite Ocorre constrição venosa digital, mas o aporte sanguíneo continua o mesmo aumento da pressão capilar, devido a falta de drenagem movimento de líquido para o espaço intersticial, devido ao aumento da pressão hidrostática aumento da pressão sobre os vasos, causada pelo extravasamento de líquido levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo na microcirculação digital isquemia Formação de microtrombos devido a lesão endotelial e a ativação de plaquetas e leucócitos Abertura de comunicações arteriovenosas (shunts), impedindo que a irrigação chegue até as extremidades sem nutrientes, o tecido laminar começa a se desprender Sinais clínicos o Aguda Aumento do pulso das artérias digitais e da temperatura dos cascos Sensibilidade ao exame com tenaz de casco Claudicação faz com que a região da pinça seja mais afetada Maior apoio sobre os talões Aumento de FC, FR e T°R Depressão Anorexia Relutância em se movimentar Troca de apoio Membros anteriores mais afetados suportam 60% do peso do animal Em casos graves, podem surgir depressões na coroa e alterações na sola o Crônica Claudicação e conformação do casco alterada alterações no perfil Sola reta ou convexa afundamento da coluna óssea Linha branca aumentada Crescimento irregular do casco Laboratorial o Sinais inespecíficos e que podem ser resultado da alteração primária o Aumento de hematócrito, PP, Glicose o Neutrofilia Raios X o Muito importante em um cavalo com laminite o Deslocamento ventral do processo extensor o Aumento da distância entre a córtex dorsal da falange distal e a superfície do casco 9 o Rotação ventral e o grau de rotação o Radioluscência na parede interna do casco abscesso/desprendimento/ o Avaliar a distância da muralha dorsal do casco com o aspecto dorsal da falange distal é preciso que haja paralelismo Tratamento o Sempre emergencial o Remover o agente causador ou corrigir a enfermidade primária o Determinação e eliminação de causas potenciais o Combater a endotoxemia, septicemia e hemoconcentração ATBC sistêmicos Flunixin meglumine Óleo mineral VO Plasma hiperimune o Cuidados preventivos Suporte da ranilha Cama abundante Caminhar periodicamente o Bloquear o ciclo dor-hipertensão A dor libera catecolaminas que causam ou aumentam a vasoconstrição venosa, que causam hipertensão Bloqueio anestésico palmar digital distal sem dor o cavalo usa mais o membro, o que pode agravar o quadro???. Não pode ser utilizado em casos mais severos Analgésicos Fenilbutazona prevenir úlceras omeprazole DMSO no máximo a 20% Cama farta ou de areia, suporte da sola e ranilha visando diminuir a pressão sobre o tecido laminar Cama abundante para os animais ficarem mais tempo deitados Se não tiver sinais de troca de apoio, levar o animal para caminhar o Melhorar o fluxo sanguíneo digital e perfusão laminar Vasodilatadores Acepromazina sedativo e vasodilatador periférico Isoxsuprine sem efeitos comprovados em casos de laminite Anticoagulantes Evitar microtrombros Heparina pode formar plugues de hemácias Manter pressão sobre a ranilha e o suporte da sola o Crioterapia Vasodilatação induzida pelo frio Efeito anti-inflamatório inibição de mediadores inflamatórios Diminuição da produção de radicais livres de oxigênio Ação analgésica Com a ação anti-inflamatória, ocorre uma diminuição do efeito pró- trombótico Deve ser usado na fase inicial Alguns animais não toleram 10 Adenite equina (garrotilho) Etiologia o Streptococcus equisspEqui o Distribuição mundial o Afeta equinos, muares e asininos o Altamente contagioso Epidemiologia o Todas as idades (1-5anos) 37,5% potros/47,5% sobreano e 17,6% adultos Altamente contagiosa Transmissão oral e nasal Contato direto com secreção de animais infectados e indireto Viável em bebedouros principal fonte de contágio Fonte de infecção clinicamente afetados, portadores introduzidos/residente, fômites Morbidade 30-100% Mortalidade até 10% Dos infectados, até 20% apresentam complicações Abscessos metastáticos Púrpura hemorrágica Pneumonia Patogenia o Contágio via oral ou nasal o Aderência no epitélio da cavidade nasal e orofaringe o Invasão tecidual; proteção antifagocitose (cápsula e proteína M) o Linfonodos regionais: mandibulares e retrofaríngeos (poucas horas) o Abscedação: grande número de PMN; abscesso contem grande número de S. equi viáveis o Bolsas guturais frequentemente são infectadas no estágio inicial o Infecção persiste por meses com eliminação intermitente de S. equi na secreção nasal o Carreadores assintomáticos ao encontrar uma população susceptível desencadeia um novo surto Sinais clínicos o 7-12 dias pós-infecção: depressão, anorexia, pirexia (39-41°), tosse o Secreção nasal serosa/mucopurulenta o Aumento de volume no nódulos linfáticos submaxilares, submandibulares e retrofaríngeos o Nódulos firmes liquefação (7 a 14dias) aumento de volume dos nódulos maxilares e retrofaríngeos o Obstrução das vias áreas e dispneia pelo aumento dos nódulos retrofaríngeos o Drenagem Maxilares pele Retrofaríngeos podem drenar para dentro das bolsas guturais o Eliminação nasal do agente 2-9 dias após a infecção Diagnóstico o Sinais clínicos bastante característicos Não é fácil identificar na fase inicial ou em quadro atípico observar outros animais da propriedade 11 o Confirmação Isolamento de S. equi Secreção nasal Secreção do abscesso o Se a suspeita for forte e não for possível fazer o exame laboratorial tratar para garrotilho e segurar nas mãos de deus Tratamento o Varia com o estágio da doença o Sinais iniciais Isolamento ATBC penicilina o Exposto ao agente sem apresentar sinais ATBC o Com abscessos Isolamento de outras categorias Acelerar a maturação e drenagem dos abscessos bolsa de água quente Lavagem com iodopovidine 3-5% Febre prolongada, dispneia penicilina por um bom tempo Quando os animais apresentam abscesso, não tratar com ATBC. Apenas em casos muito graves Complicações o Abscessos metastáticos Sinais de acordo com a localização Picos febris Emagrecimento Neutrofilia Tratar com penicilina o Púrpura hemorrágico De origem alérgica reação a proteína M do S. equi causa uma vasculite por deposição de imunecomplexo edemas em partes baixas placas edematosas Penicilina G/ Procaína/Potássica Corticoides dexametasona/prednisolona o Empiema Drenagem para dentro das bolsas guturais Formação de condroides diluição com acetilcisteína ou se preciso, retirar por cirurgia ATBC e lavagem o Miocardite e endocardite o Miopatias Corticoides e ATBC Prevenção o Vacinação Não é 100% eficiente IM (inativada, proteína M): vacinação primária com 2-3 reforços em intervalos de 2-4 semanas, seguidos de reforço anual Éguas prenhas: 4-6 semanas antes do parto Potros filhos de éguas vacinadas após 6 meses 12 Intranasal (viva modificada): 2 doses com intervalo de 2 a 3 semanas a partir de 4-6 meses de idade, seguida de uma dose após 3 meses e reforço anual ou semestral o Controle Isolamento de 2-3 semanas de animais novos na propriedade Controle TR 2x ao dia Animais recém-chegados Animais expostos Cavalos suspeitos quarentena Utensílios, equipamentos e veículos desinfectar sempre que se usar nos animais doentes Evitar contato de tratadores de animais doentes com sadios Tratar apenas animais severamente afetados Desinfetantes fenólicos Portadores (20% dos afetados) Cultura: swab nasal ou faringiano – detecção de 60% PCR – detecção de 90% Avaliação clínica do sistema respiratório Anamnese inicial Condição de manejo Presenta de alérgenos (poeira, cama, feno) Sinais respiratórios Presença ou não de secreção nas narinas o Uni ou bilateral Narinas dilatadas Exame das mucosas Percussão dos seios nasais Auscultação da área pulmonar o 17° EIC, na altura da tuberosidade ilíaca o 15° EIC na altura da tuberosidade isquiática o 13° EIC na altura da articulação escapulo-umeral o 11° EIE na altura do olecrano Percussão da área pulmonar o Com abscessos ou presença de líquidos o som se torna mais maciço Aspirado traqueal o Coleta no ponto mais baixo da traqueia (divisa entre o terço médio e o terço distal da porção cervical da traqueia) – lidocaína 2% o É a amostra de eleição para a realização do exame bacteriológico, apesar de não ser específico o Também pode ser usada para citologia, mas ela não é tão específica para o tecido pulmonar, quanto o lavado bronco-alveolar Lavado bronco-alveolar o Com sonda ou no momento da endoscopia o Sedar os cavalos com butorfanol, para diminuir o reflexo da tosse o Amostra mais específica do tecido pulmonar o Indicado no caso de suspeita de alterações difusas no pulmão a amostra só é representativa do trecho drenado 13 o Não indicado para bacteriológico, pois é comum a contaminação causada pela sonda A presença de bactérias livres ou fagocitadas e de mΦ degenerados é um indicativo de pneumonia bacteriana Abscessos pulmonares acontecem geralmente nos bordos caudais do pulmão Toracocentese o Pode ser feita com um cânula de teto ou cateter o Aproximadamente 11cm acima do olecrano, na altura do 7,8,9° EIC melhor quando guiado com o US o Amostra tem fim diagnóstico o Pode se usado para drenar ao acúmulo de líquido em alguns casos Alterações acompanhadas de sangramento Hemorragia associada ao exercício intenso apenas 9% apresentam epistaxe Epistaxe presença de sangue nas narinas o Pode ser serosanguinolenta até hemorragia intensa de sangue arterial o Episódio temporário Qualquer órgão que se comunique fisiologicamente, por trauma ou tumores com as narinas, tem potencial para causar epistaxe Causas comuns com origem na cavidade nasal o Corpos estranhos o Tumores ou massas compressivas compressão da mucosa isquemia e necrose sangramento intenso o Trauma causado pela passagem de sonda nasogástrica ducha ou gelo na fronte o Hematoma progressivo de etmoide Pode afetar tanto a cavidade nasal, quanto os seios maxilares e frontais Geralmente se inicia na região do etmoide Invade seios e depois cavidade nasal Formação angiomatosa que que causa epistaxe uni ou bilateral Invadindo a narina, causa resistência a passagem do ar, provocando ruídos respiratórios Pode causar deformação da face Diagnóstico Endoscopia e citopatologia Tratamento Cirurgia sangra muito Laser Ablação química formalina (10%) ou formaldeído (4%) Prognóstico Favorável Alta recorrência Causas com origem nos seios paranasais o Geralmente, hemorragias menores o Hematoma progressivo de etmoide o Lesões císticas o Sinusite com lesões ulceradas o Infecções dentárias 4º pré-molar e molares Secreção nasal purulenta com sangue o Traumas Causas com origem nas bolsas guturais 14 o Micose com formação de placas diftéricas no compartimento medial, onde passa a carótida interna fragilização (aneurisma) do tecido com episódios de sangramento intenso Aspergillus é um dos principais causadores Tratamento Difícil Ligação de vasos (carótida interna) antes e após o aneurisma, para evitar novos episódios de sangramento Antimicóticos não são muito eficientes o Adenite equina (Garrotilho) Um dos primeiros locais onde o S. equi se localiza e se reproduz o gânglio retrofaríngeos pode se romper para dentro da bolsa gutural secreção purulenta com sangue Tratamento o Lavagem associada com ATBC Causas com origem em boca, laringe e faringe o Local de hemorragias menores o Traumas o Lesões dentárias/erosões de epiglote Causas com origem pulmonar o Abscessos pulmonares o Corpos estranhos o ORVA o Broncopneumonia o HPIE PSC e cavalos atletas Praticamente todos os PSC apresentam em algum grau Entre os que apresentam, 1-9% apresentam epistaxe Causa desconhecida suspeita-se que possa ser produto de uma diferença de pressão muito grande entre o interior dos capilares e a cavidade torácica durante o exercício intenso observado sempre no aspecto dorso caudal do pulmão Prevalência em PSC 100% possui a presença de hemosiderófagos A presença indica que houve hemorragia pulmonar, mas não diz quando Utilizando-se a endoscopia após a corrida 1 exame 43-65% apresentam 3 exames > 80% Na raça QM 62% apresentaram A HPIE aparece durante os primeiros treinos Ligada a alta velocidade e exercícios intensos Outra teoria e do impacto dos posteriores Não se sabe se o sangramento vem antes da inflamação ou se um resquício da inflamação causa o sangramento A intensidade do sangramento não está ligada a intensidade do exercício o Causas generalizadas Púrpura hemorrágica De origem alérgica proteína M do S. equi Vasculite causa pela deposição de imunecomplexo CID 15 Trombocitopenia Tratamento com anticoagulantes Exame clínico o Identificação o Anamnese o Caso haja epistaxe Se for unilateral direciona-se exame para a cavidade nasal e seios paranasais (trauma, fratura) Se for bilateral Associada ao exercício hemorragia pulmonar ou abscessos pulmonares Se não for associada ao exercício necrose das bolsas guturais, distúrbios da hemostasia Alterações bilaterais da cavidade nasal e seios paranasais o Característica Vermelho vivo arterial Micose bolsas guturais Traumas severos na cabeça fratura na base do esfenoide Hemorragia intermitente com secreção nasal mucopurulenta Cavidade nasal o Corpos estranhos o Lesões ulcerativas Seios paranasais o Sinusite o Infecção periapical o Hematoma progressivo de etmoide Bolsas guturais o Linfadenite o Empiema Pulmões o Não é hemorragia profusa o Abscessos o Broncopneumonia o Bronquite/bronquiolite o Pleuropneumonia Secreção serofibrinolenta Seios paranasais o Hematoma progressivo de etmoide o Angioma o CID o Condições generalizadas o Trombocitopenia o Picada de cobra o Edema pulmonar Exame físico o T°, FC, FR Aumento na FR, em animal em repouso, é sugestivo de alteração significativa o Se a hemorragia não estive associada com exercício, direcionar o exame para as vias aéreas superiores 16 o Se for ligada ao exercício, examinar primeiro as vias aéreas inferiores o Verificar a assimetria na cabeça dos seios maxilares e frontal presença de massas deformação o Palpação e percussão dos seios o Epífora o Assimetria no fluxo de ar tumor, inflamação, edema o Cavidade nasal Se possível, verificar a mucosa Presença de secreção Endoscopia Buscar sinais de erosão, pólipo, hematoma progressivo de etmoide o Seios paranasais Percussão Raios X presença de ar excelente contraste o Bolsas guturais Inspeção Endoscopia o Pulmões Auscultação HPIE pode auscultar alterações no aspecto dorso- caudal, quando se verifica alguma alteração Raios X 20% apresentam aumento de opacidade na região Endoscopia sangue presente na traqueia confirma 1° exame realizado até duas horas após a corrida. Se negativo, realizar 2° exame duas horas depois Aspirado traqueal e lavado bronco-alveolar Confirmam que os animais sofrem de HPIE, mas não afirma quando o episódio ocorreu Tratamento o Bolsas guturais Irrigação com antissépticos e antibióticos o Faringe Cirurgia corretiva de epiglote/ Estafilectomia o Pulmões HPIE Furosemida diurético tentativa de aliviar a pressão dentro dos alvéolos, diminuindo o stress sobre a parede dos vasos diminui ou mesmo impede, o episódio em alguns casos Dilatador nasal diminui a resistência a passagem de ar Vit K, ác. Malacônico e oxálico, estimulantes b-adrenérgicos, suplementação com bioflavonoides e mucolíticos não possuem comprovação Clembuterol broncodilatador considerado dopping Alteração progressiva diminui o tempo de vida útil do animal Limpeza evitar poeira Repouso ajuda, mas há retorno 17 Pneumonia bacteriana Etiologia o Streptococcus zooepidemicus, S. pneumoniae, S. equi, S. aureus queda de imunidade o Pasteurellaspp, Klebsiellaspp, Escherichia coli, Bordetellabronchiseptica, Actinobacillus (potros recém nascidos), Pseudomonasspp, Enterobacterspp o Bacteroides fragilis, B. melaninogenicus (anaeróbicos) o Comprometimento das defesas das vias áreas superiores levam a colonização e pneumonia o A incidência de infecções mistas tem aumentado no últimos anos sinergia dos agentes Fisiopatologia o Mecanismos de defesa Limpeza mucociliar células de clara produzem muco muco em contato com o ar é mais viscoso e aderente Células fagocitárias Imunidade celular e humoral o Diminuição da função ciliar Infecções virais atacam o epitélio ciliado Gases tóxicos acúmulo de urina amônia irritação o Diminuição da fagocitose Infecções por vírus, endotoxemia, Neutropenia severa o Diminuição a imunidade Má nutrição (prot/cal), Hipoproteinemia, tratamentos imunossupressivos, doenças simultâneas o Stress (frio, densidade populacional e diminuição da ventilação, transporte prolongado e com calor, competições) Nos transportes prolongados, os cavalos costumam ficar longos períodos sem água, o que leva a desidratação e um espessamento do muco e isso leva a uma diminuição do trabalho do aparelho mucociliar. Ocorre também a liberação de corticoides endógenos, que diminuem a imunidade celular o Colonização do parênquima crescimento bacteriano (infecções mistas) destruição tecidual migração de PMN acúmulo de PMN degranulação liberação de enzimas proteolíticas debris exsudato deposição de fibrina diminuição de trocas gasosas hipoxemia Sinais clínicos o Aumento da temperatura retal é necessário aferir a temperatura várias vezes ao dia (no mínimo duas) o Aumento da FR o Secreção nasal o Tosse (seca ou produtiva, nem sempre espontânea) o Auscultação se os ruídos expiratórios forem iguais aos inspiratórios, é sinal de comprometimento pulmonar severo) Estertores úmidos nas regiões mais ventrais, como entrada do tórax e região mais baixa da traqueia O lado direito é afetado antes Formação de uma linha horizontal, onde de um lado não se escuta praticamente nada e do outro, acima da linha, escutam-se os ruídos 18 respiratórios normais ou a presença de alterações pulmão flutuando em líquido o Percussão formação de uma linha idêntica a da auscultação onde os sons são menos ou mais maciços (abaixo da linha) o Intolerância ao exercício o A maioria das pleurites, acompanha um processo de pneumonia bacteriana evolução de contiguidade pleuropneumonia PSC tem quatro vezes mais chances Transporte acima de 800km, até uma semana antes Viroses respiratórios duas semanas antes Corrida 48h antes Histórico de anestesia geral inalatória uma semana antes Obstrução ou ruptura de esôfago o 50% apresentam edema de peito Diagnóstico o Através dos sinais clínicos o Auscultação aumento da intensidade, estertores, chiados (geralmente quando ocorre obstrução) o Hemograma aumento de leucócitos, neutrofilia o Fibrinogênio aumentado em quadros superiores a 48h o PP aumentado, especialmente IgG em casos mais crônicos o Raios X viável apenas em potros Em caso de pneumonia por Rhodococcus, a presença de abscessos pode ser visualizada o Aspirado traqueal o USguia para áreas de acúmulo de líquido o Toracocentese Diferencial o Viroses respiratórias o ORVA Tratamento o Justifica-se no momento inicial, enquanto se aguarda o resultado do antibiograma o Penicilina K ou Na/ Procaína o Ampicilina o Ceftiofur o Gentamicina o Metronidazole o TMS o Enrofloxacina Anaeróbicos característica de apresentar odor fétido a ausência de odor, não descarta a presença de anaeróbios, mas a existência de odor é um ótimo indicativo o Repouso o Drenagem Melhorar ventilação o No caso de pleuropneumonia Fluidoterapia Acúmulo de líquido no hemitórax Uso de expansores plasmáticos, se necessário 19 o Pneumonia bacteriana em potros Etiologia S. zooepidemicus E. coli, A. equuli, Klebsiella, Salmonella septicemia Rhodococcusequi3ª semana ou 1º mês, até o os primeiros 6. endêmica em alguns locais Não é raro que o Rhodococcusequi, mate os melhores potros do lote Idêntica ao do adulto Neonatal Manifestação de uma septicemia, geralmente causada pela falha nas transferência de imunidade passiva importante fazer o teste do sulfato de zinco, para verificar se houve falha na transferência da imunidade) Janela de Imunidade Ocorre na janela de imunidade, quando a imunidade passiva está caindo e a ativa subindo Tratamento Igual ao do adulto Não usar enrofloxacina Prognóstico o A presença de anaeróbicos compromete o prognóstico favorável o Pleuropneumonia 60-95% se salvam 60% retornam a função anterior Complicações Tromboflebite na jugular 25% Endotoxemia em infecção por G- Abscessos no pulmão/mediastino/pleura 20% Presença de massa torácica cranial 5-10% Fístula bronco-pleural pode levar a pneumotórax Pericardite Laminite 1-14% Viroses respiratórias Vias áreas superiores Importância econômica Início súbito Distribuição mundial Inverno e primavera Animais jovens susceptíveis o Stress de treinamento o Stress de confinamento o Contato com animais diferentes o Doença gera uma parada perda de condicionamento Influenza o Inalação incubação de 1-3d aderência e propagação no epitélio lesão do epitélio ciliado predisposição infecções secundárias 20 o Animais de 2-3 anos Rinopneumonite (HVE-1 e 4) o HVE-1 respiratório, aborto no 1/3 final da gestação, sinais nervosos, morte neonatal o HVE-4 respiratório o Inalação incubação 3-7d aderência e replicação nas células epiteliais da narina, faringe e tonsilas transporte por células mononucleares para outros órgãos (útero gravídico) lesão do epitélio infecções secundárias latência o Comum de 1-3 anos Sinais clínicos o Febre, anorexia, tosse (30-35% dos casos, mais na influenza) o Secreção nasal serosa (purulenta em infecções secundárias) o Mialgia o Faringite e traqueíte o Aumento da T°R Diagnóstico o Histórico e sinais clínicos o Isolamento viral o PCR o Sorológico Pareado uma amostra na fase aguda e outra14 dias após Confirma se o título estiver 14x maior Tratamento o Sintomático e de suporte o Repouso no mínimo de uma semana após o desaparecimento dos sinais clínicos e depois reintrodução gradual ao treinamento o AINE o Em caso de infecções secundárias Isolamento dos afetados Neutrofilia no hemograma Secreção mucopurulenta Aspirado traqueal bacteriológico Prevenção e controle o Cocheiras ventiladas e limpas regularmente o Evitar poeira o Isolamento, quarentena Vacinação o Não é 100% eficiente o Deve-se vacinar um número grande de animais para diminuir a quantidade de agente no meio o Influenza Inativada – IM 3 doses com intervalo de 3-6 semanas Reforço a cada 4-6 meses Mais uma dose anual 4-6 semanas antes do parto imunização passiva dos potros pelo colostro Intranasal 21 Uma dose aos 14 meses, duas doses no intervalo de 3 meses, reforço de 6 em 6 meses e pelo menos 60% da população deve ser vacinada o Rinopneumonite Inativada 3 doses com 3-6 semanas de intervalo Reforço depois de 3 meses Éguas prenhas 7° e 9° mês de gestação Obstrução recorrente das vias áreas – ORVA (DPOC) Epidemiologia o Distribuição mundial o Lembra a asma o De fundo alérgico, porém multifatorial o Estabulação (países de clima temperado) x Campo (pólen – primavera/verão) o Idade após os 7 anos o Linhagem familiar Algumas linhagens são mais acometidas o Não há cura, apenas controle o Duas formas Animais estabulados forma mais comum Forma de primavera/verão associado ao pólen. Estabular os animais pode ajudar Causa o Reação de hipersensibilidade a poeira e mofo (feno) o Aspergillusfumigatus o Faeniarectivirgula Patogenia o Obstrução reversível das vias áreas inferiores, por contração da musculatura lisa e acúmulo de muco e neutrófilos o Bronquiolite acompanhada de tamponamento dos bronquíolos com muco o Fibrose com hiperplasia epitelial difusa pode tornar a estenose permanente o Enfisema praticamente, só aparece em casos terminais Sinais clínicos o Tosse associada com alimentação ou exercício se o cavalo se afasta do alérgeno, cessa a tosse e todos os sinais clínicos o Secreção nasal mucopurulenta muito viscosa comum encontrar secreção perto do cocho o Aumento do esforço respiratório e dispneia pós exercício P// do esforço expiratório o Esforço expiratório bifásico o Hipertrofia do músculo obliquo abdominal externo o Intolerância ao exercício o Perda de peso o Não apresenta febre, a não ser em momentos de exacerbação do quadro. Diagnóstico o Histórico Sazonal Associado com a alteração do manejo 22 o Sinais clínicos Auscultação de chiados (pode indicar obstrução), estertores inspiratórios e expiratórios Percussão sem alteração ou expandido Uso de broncodilatador atropina Permite verificar se a bronco-constrição ainda é reversível Quando há muita fibrose, não há resposta o Exames complementares Hemograma e fibrinogênio sem alterações Raios X sem a opacidade observada nos casos de pneumonia Aumento do padrão intersticial e bronquial difícil dizer se é pela doença ou pela idade Endoscopia Exsudato mucopurulento na traqueia não serve pra diferenciar de pneumonia Lavado bronco-alveolar Aumento de muco e percentagem de neutrófilos Aspirado traqueal Bactérias, pólen, hifas Espirais de Curshmann muco Testes intradérmicos pode apresentar falsos positivos/negativos Tratamento o Manejo ambiental Alimentação O feno pode ser rico em alérgeno Usar alfafa peletizada, para evitar partículas Embeber a alfafa em água Estabulação/Campo Cama de papel picado, maravalha ou areião Trocar a cama dos animais ao redor o Corticoides Quando o manejo não melhora os sinais clínicos DexametasonaPrednisolona Triancinolona dose única fornece controle entre 2-4 semanas o Broncodilatadores Clembuterol o Mucolíticos Acetilcisteína o ATBC Doença inflamatória das vias aéreas– DIVA Epidemiologia o Cavalos jovens 2-3 anos o Prevalência 20 a 65% em PSC em treinamento o Duração do quadro: 4 a 22 semanas(x=7semanas) o Inverno e início da primavera Etiologia 23 o Hipóteses Infecções bacterianas ou virais discretas, mas persistentes A. equuli S. pneumoniae S. zooepidemicus Pasteurellaspp Sangue autólogo (HPIE) Inalação de pó, fungos, partículas, poluentes ambientais Pode ser um estágio precoce de ORVA o Sinais clínicos Subclínicos queda de desempenho atlético Tosse Intolerância ao exercício Aumento de secreções respiratórias Evidência de HPIE aparece mais ou menos no mesmo período o Diagnóstico Endoscopia: exsudato na nasofaringe e traqueia Descartar outras causas de diminuição de desempenho Hemograma e bioquímico sem alterações o o ORVA o DIVA o Idade o Adultos o Jovens o Sinais o Tosse crônica, exsudato, sons pulmonares alterados, aumento de esforço respiratório acentuado em exercício o Tosse crônica o Exsudato mucopurulento moderado, intolerância ao exercício Evolução o Crônica/Recorrente o Crônica/Ñ recorrente o Causas o Multifatorial o Multifatorial o Obstrução das vias aéreas o Moderada a severa o Moderada o Patologia o Bronquite o bronquiolite o Tratamento Manejo ambiental ATB – Penicilina/TMS associados a prednisolona α-interferon Furosemida Avaliação clínica do sistema nervoso Objetivo tentar localizar a lesão Exame clínico o Cabeça Comportamento Córtex cerebral Alterações o Pressionar a cabeça contra obstáculos o Andar em círculo 24 o Lamber objetos o Alterações na voz e apetite (apetite depravado) o Agressividade Consciência Medula oblonga, córtex cerebral Alterações o Estupor o Sonolência o Letargia o Depressão o Semi-coma o Coma Postura e coordenação Cérebro, cerebelo, sistema vestibular Alterações vestíbulo (sistema vestibular) ou no VIII par de nervos cranianos o Desvio da cabeça (nuca) Alterações no cérebro o Andar em círculo e desvio de cabeça e pescoço o Ataxia discreta Alterações do cerebelo (coordenação dos movimentos) o Movimentos bruscos durante movimento voluntário o Tremor discreto em repouso o Dismetria (Hipermetria ou hipometria)/espasticidade o Pares de nervos cranianos Olfato I oferecer comida e ver a reação Visão II pista de obstáculos/ Reflexo de ameaça Reflexo pupilar II e III lanterna e local escuro, para testar os reflexos Posição do olho III, IV e VI estrabismo Mastigação V Trigêmeo, ramo motor acúmulo de comida entre os dentes e a bochecha Sensibilidade cutânea V ramo sensitivo testar com agulha Simetria facial VII lesão pode provocar orelha e lábios superiores caídos Audição VIII Equilíbrio VIII inclinação da nuca Apreensão cérebro, VII Deglutição IX, X Língua XII o Andadura e postura Postura Paresia fraqueza animal em estação apresenta tremores musculares, parado e flexiona o boleto e depois volta. Deficiências proprioceptivas aumenta a base de apoio Andadura Paresia arrastar membros desgaste na pinça Ataxia balanço dos posteriores Espasticidade andar duro Dismetria Classificação de alterações de andadura 25 o 0 sem alterações neurológicas o I alterações muito discretas ao caminhar, mas acentuadas através de manobras de provocação o II alterações detectadas e exageradas por manobras o III alterações óbvias ao caminhar com tendências a tropeçar ou cair durante manobras o IV tropeços e quedas espontâneas a paralisia completa Medula C1-C5 posteriores mais afetados que os anteriores C6-T2 anteriores mais afetados que os posteriores T3-L3 anteriores sem alterações e posteriores levemente afetados L4-S2 posteriores severamente afetados > S2 paresia da cola, atonia de bexiga, hipoalgesia perineal Pescoço, membros anteriores, tronco e posteriores Inspeção e palpação o Assimetria o Atrofia pode ser simétrica ou assimétrica o Má formação o Sudorese localizada Pescoço e membros anteriores Mobilidade do pescoço o Não forçar a flexão, pois pode ocorrer agravamento da lesão o Oferecer ração na altura da escapula e entre os joelhos Reflexos o Estímulo cutâneo (resposta cervical, cerebral) o Resistência a pressão lateral na paleta o Resistênciaa pressão dorsal a tendência acentuar a cifose e depois corrigir o Verificar se o cavalo retorna o membro logo depois Animais muito mansos podem não retirar o membro Troncos e posteriores Sensibilidade cutânea Reflexos o Panniculus reflexo cutâneo o Resistência a pressão lateral nos posteriores/ tração lateral na cola o Posicionamento manual dos membros posteriores Cola e ânus Tônus da cola levanta-se facilmente a cola e sem a tendência do animal abaixar a cola Reflexo anal ou perineal agulha o Exames complementares Teste de adução da laringe ver se há hemiplegia da laringe Líquor o Citologia o Bacteriológico o Locais de coleta 26 Espaço atlanto-occipital Anestesia geral Local para se realizar a mielografia Espaço lombo-sacral Cavalo em estação o Resultados esperados Doenças infecciosas Aumento de neutrófilos infecções bacterianas Aumento pequenas células mononucleares infecções virais Aumento de eosinófilos infecções por protozoário e parasitária Necrose e infecções crônicas Aumento de mΦ ou células mononucleares grandes Trauma Xantocromia e aumento de proteína, eritrócitos, neutrófilos e mΦ Toxinas Aumento de proteínas e células mononucleares Raios X é possível fazer na cabeça e região cervical Mielografia o Iohexol o Iopamidol o Tratamento Protetor de cabeça Forrar a lateral da cocheira com feno Mantê-lo algumas horas em estação Animal em decúbito prognóstico desfavorável Mielopatia por estenose das vértebras cervicais (Wobbler) – Instabilidade/estenose das vértebras cervicais Estenose estenose das vértebras cervicais o Compressão contínua da medula independente da posição do pescoço o C5-C6 e C6-C7 o 1-4 anos 10-11 anos degeneração do ligamento que leva a remodelação óssea e causa sintomatologia igual Instabilidade das vértebras cervicais o Compressão dinâmica o Estreitamento do diâmetro sagital do canal medular durante flexão ventral o C3-C4 e C4 e C5 o 8-18 meses machos, devido ao crescimento mais rápido e por serem maiores, sofrem mais o Os melhores e maiores animais de um lote geralmente são afetados 27 o Restrição alimentar, por falta de alimentos ou por doença, levam a um recuperação posterior com picos de crescimento Epidemiologia o Potros (6 meses a 3 anos), machos o Crescimento rápido o Piques de crescimento o Plano nutricional elevado Aumento de carboidratos Diminuição de cobre e zinco o PSC (2%), QM o Frequentemente epifisite, efusão sinovial, osteocondrose, desvios flexurais o Alterações degenerativas entre as articulações vertebrais Sinais clínicos o Quedas o Deficiências proprioceptivas generalizadas o Em estação base de apoio maior, resposta a manipulação do posicionamento retardada o Ataxia, paresia e espasticidadesimétrica o Posteriores afetados de forma mais severa que anteriores o Passo arrastar das pinças, prostração incompleta, circumducção nos posteriores, balanço excessivo da pelve, inabilidade decompensar pressão lateral o Dinâmica Relutância em movimentar cabeça e pescoço Movimento estalar à palpação Diagnóstico o Sinais clínicos o Líquor sem alterações pequeno aumento de proteínas um pouco de xantocromia na fase aguda o Raio X Estática Redução do diâmetro (interno do canal medular) sagital mínimo de C3 a C6 Índice sagital em cavalos >320kg C4 a C6 >52% C7 >56% Índice sagital diâmetro sagital/espessura do corpo de vértebra Quando o índice sagital for de 48-56%, a mielografia confirma ou exclui Quando o índice sagital for inferior a 48% a mielografia é usada para verificar o local de estenose Animais mais velhos Extensão caudal da lâmina dorsal Alterações degenerativas dos processos articulares Dinâmica Subluxação de vértebras adjacentes Malformação da físe cauda da vértebra Malformação ou má articulação dos processos articulares Angulação excessivo entre duas vértebras geralmente dinâmica 28 Alterações no aspecto caudal do corpo vertebral, invadindo o canal medular Extensão da lâmina dorsal do canal medular Alterações degenerativas nos processos articulares Tratamento o Conservativo < 1 ano manejo nutricional e restrição de exercício (cocheira, piquete pequeno) Restrição alimentar fornecer de 65-75% dos requerimentos de proteína e energia e fornecer 100% das vitaminas e minerais Corticoides e repouso AINE DMSO o Animais mais velhos tratamento mais sintomático o Cirúrgico deve ser feito o quanto antes Duração dos sinais clínicos Fusão intervertebral método de eleição para a forma dinâmica Melhora em 44-90% cm retorno a função em 12-62% Alívio e descompressão gradual Laminectomia dorsal Melhora em 40-75% alívio imediato, pela descompressão Tempo de recuperação 6-12 meses Doença dos neurônicos motores inferiores Epidemiologia e fatores de risco o Ausência de pastoreio o Alimentação com ração rica em grãos e feno de baixa qualidade o Idade adulta o Várias raças (descrito primeiro em QM) o Atinge animais de ambos os sexos Sinais clínicos o Fase ativa (subaguda) Início agudo de tremores (sugerem fraqueza) e Fasciculações musculares Permanecem mais tempo deitados Troca de apoio frequente nos posteriores Em estação, base de apoio menor (4 membros mais próximos) Cabeça baixa Sudorese excessiva Cola elevada Atrofia muscular acentuada Tríceps Musculatura da escápula Quadríceps Músculos do lombo sacro e do pescoço Não ocorre ataxia Deposição de pigmentos na retina (30% dos casos) também pode acontecer nos capilares o Evolução 29 Progressão rápida para decúbito permanente e dispneia eutanásia Estabilização em 2-8 semanas com interrupção dos sinais ou progressão lenta (crônica) o Fase Crônica Ausência de ganho de peso Fadiga e intolerância ao exercício Cola elevada Mais tempo deitado Até 6 meses após a fase ativa se observa certa recuperação da massa muscular Arpejo em ou mais membros 2º episódio agudo em 1-6 anos Laboratorial o Fase ativa Aumento discreto a moderado de CK e AST Líquor aumento da proteína Diminuição da concentração sanguínea de a-tocoferol 1µg/ml em >90% dos casos Fisiopatologia o Degeneração dos neurônios motores da medula, por ingestão insuficiente ou deficiência de vitamina E As alterações ocorrem nas raízes ventrais (axônios) dos nervos periféricos, causando atrofia neurogênica o Fatores predisponentes Deficiência prolongada de antioxidantes Sobrecarga oxidativa ex: neurotoxinas Sinais clínicos aparecem com 30% de perda de função dos neurônios motores Disposição de pigmentos lipídicos decorrentes da peroxidação de lipídios por deficiência de vitamina E Diagnóstico o Histórico aparecimento súbito, fraqueza e tremores musculares, sem ataxia o Depressão, perda de apetite sugestivo o Elevação moderada de CK e AST o Diminuição da concentração de a-tocoferol o Confirmação de diagnóstico Biopsia do músculo sacro-caudal dorsal medial Biopsia do ramo ventral do nervo espinhal acessório Mais invasivo Diagnóstico diferencial o Todas as doenças do SNC o Botulismo Tratamento o Vitamina e o Aumentar a disponibilidade de forragem ou verde Prognóstico o 80% estabilizam e cronificam o Recuperação de massa nunca é completa o Não são animais seguros para montaria o Nos 20% que o segue progredindo eutanásia 30 Prevenção o Animais e mais de 3 meses sem acesso ao verde (estabulados/seca prolongada), fazer suplementação com 2.000u/dia de a-tocoferol o Se algum animal apresentar oferecer aos outros verde e suplementação de a- tocoferol Mielite por protozoário Regiões que possuem o hospedeiro Etiologia o Sarcocystisneurona o Neosporahughesi/ neosporacaninum Anamnese o Surgimento agudo de claudicação discreta o Períodos de estresse recente o Incoordenação Epidemiologia o Raças PSC, standardbred, QM o Esporádica o Idade 2 meses Mais de 60% <4 anos o Continente americano o EUA 0,5% dos cavalos possuem a doença Sinais clínicos o Variáveis o Início agudo/progressivo o normal é ter acometimento medular o encéfalo e pares cranianos estarem envolvidos é muito raro o Assimetria atrofia assimétrica e multifocal o Ataxia, paresia e circumducção, interferência em um ou mais membros espasticidade (propriocepção) o Areflexia/hiporeflexia/hipereflexia o Atrofia muscular o Comprometimento de pares de nervos cranianos raro Desvio da cabeça progressivo Paralisia facial Andar em círculos Nistagmo Disfagia Cegueira o Sudorese localizada dermatomas Diagnóstico o Histórico, SC, idade Ataxia assimétrico, multifocal e paresia o Presuntivo Tratamento o Post-Mortem o Coletar LCR ptn normal ou aumentada o Western Blot em amostras de Líquor e soro o IFAT2 soro pega sarcocystis e neospora 31 o PCR/Elisa determina infecção ativa Diferencial o HVE-1 o Wobbler o WNV o Encefalite virais o Raiva Tratamento o Sulfadiazina o Pirimetamina o Diclozuril o Toltrazuril o Panazuril o Nitozaxamida Considerações o Hemogramas seriadas a cada 2 semanas o Leucopenia, trombocitopenia e anemia raro o Descontinuar a terapia e suplementar ácido fólico Prognóstico o Prevenção o Descartar doenças similares Neuro – Leucoencefalomalácia Ocorrência o Surtos o Incomum o Mundial o Estacional? Não o Equinos/asininos/muares o Verão seco, seguido de colheita (chuva) o Surtos esporádicos no outono-primavera Etiologia o Milho, aveia (pellets inclusive) o Fungo Fusarium moniliforme Fusarium verticillioides o Toxina Fumonisina Patogênese o Ingestão neurotoxinas (dias-semanas) Fumonisina B1, B2, B3 (8:2:1) o Necrose liquefativa da substância branca o Necrose hepatocelular Lesões cerebrais o Controle motor voluntário o Comportamento o Estado mental o Visão e audição o Propriocepção 32 o Sensibilidade o Pressão na cabeça o Circumducção o Cegueira o Andar compulsivo o Delírios Sinais clínicos o Morte súbita o Início Anorexia Letargia Depressão o Anormalidades o Icterícia (frequente) o Evolução Ataxia – paresia – decúbito Fasciculações Convulsões o Sequelas Insuficiência hepática Hipóxia-isquemia o Sensoriais/motoras Hiperexcitabilidade Sonolência Compressão cabeça Marcha Círculos (aleatória) Sem rumo Compulsiva Cegueira(unilateral) Perda sensibilidade face Paralisia lábios, língua e faringe Geralmente assimétricas Diagnóstico o Anamnese Alimentação Múltiplos animais afetados Início súbito o Sinais clínicos o Patologia Cérebro Necrose coagulativa assimétrica da substância branca Fígado Congestão Necrose centrolobular o Laboratório Leucograma estresse Enzimas hepáticas/cardíacas Bases esfingóides o LCR 33 PT Neutrófilos Diferencial o Encefalopatia hepática o MEP o Encefalopatia viral o Trauma o Abscesso cerebral o Raiva o Massa tumoral o Botulismo o Herpes Tratamento o Logo após a ingestão de milho mofado Lavagem gástrica ??? Catárticos Carvão ativado Óleo mineral?? o Na presença de sinais clínicos Não há tratamento específico Sedação Suporte Enfermagem o Sintomático Enfermagem Fluidoterapia (hidratação) Dextrose Tiamina AINE Dexametasona Manitol 20% ATBC amplo espectro DMSO Prognóstico o Desfavorável (fatal) Longo prazo o Dano hepático Eutanásia o Em caso de decúbito Conclusão o Alimento contaminado sem evidência macroscópica o Reconhecimento precoce o DD: necropsia Eutanásia animais severamente afetados o Interrupção do fornecimento Prevenção o Origem confiável: análise quantitativa 34 Herpes Vírus Equino tipo 1 – Rinopneumonite Síndromes o Problemas respiratórios potros o Problemas reprodutivos abortos (5-8m) o Problemas digestivos morte neonatal o Mieloencefalopatia forma rara o Transmissão Direta ou indireta Secreção nasal, feto (aborto), placenta Introdução de novos animais? Quarentena? deve ser feita para identificar portadores antes de introduzi-los na propriedade o Persistência do vírus no ambiente o Surtos anuais em potros Assinalamento o >3 anos (Raramente em potros) o Jockey club, haras, hospedagem o Múltiplos casos em uma mesma propriedade, casos isolados tem disso relatados o Sazonalidade não comprovada (agosto-dezembro) o Fator de risco burros e mulas Mieloencefalopatia o Pode ter tido doença respiratória no passado o Menos comum nas síndromes o Vasculite de arteríolas o Necrose isquêmica da medula espinhal o Afeta substância branca o Área lombossacral paresia do trem posterior Sinais clínicos o Potros – muco nasal (copioso) o Éguas – assintomático Aborto (4-5meses após) Diarreia neonatal morte o Mieloencefalopatia Incidência: aguda Progressão: 24-48h Estabilização Sinais clínicos Incoordenação e fraqueza pélvicos o Ataxia simétrica (discreta) e paresia pélvica o Paralisia pélvica e decúbito o Posição quadrupedal o Decúbito sim ou não indicador prognóstico Assistência para levantar Arrastar na baia (não afeta os membros torácicos) o Incontinência urinária e distensão da bexiga o Hipotonia cauda/ânus retenção fecal o Pirexia? Sinais respiratórios sim ou não Elevação da temperatura discreta (2-8d antes SC) Alerta e responsivo, apetite s/a o Ausência de sinais vestibulares e déficits pares cranianos 35 o Membros torácicos raramente afetados o A maioria dos animais não apresenta envolvimento do encéfalo Diagnóstico Anamnese o Idade o Doenças respiratórias/aborto? Sinais clínicos o Simétricos o Ataxia o Incontinência Laboratorial o Linfopenia o LCR Xantocromia Proteínas aumentadas Diminuição de células nucleadas o Isolamento vírus Esfregaço nasofaringe Sangue Liquor o Ante-mortem (sangue) PCR, IF o Post-mortem Corpúsculos de inclusão intranucleares Imunoistoquímica o Sorologia pareada Diferencial o Leucoencefalomalácia o Intoxicação por Ionóforos o Botulismo o Encefalites virais o Insuficiência hepática O diferencial acima é para múltiplos animais com sinais neurológicos e/ou decúbito o Encefalites virais o Anaplamose Para animais com febre e sinais neurológicos Prevenção o Manejo o Vacinação Vírus vivo modificado Tratamento o DMSO o Manitol o Cateterização bexiga o Betanecol o ATBC TMS Ceftiofur 36 Enrofloxacina o Dexametasona (hipersensibilidade) o Valaciclovir o Aspirina para evitar formação de trombos o Pentoxifilina o Terapia gênica o Vetores vacinais o Manter o animal em estação o Suporte Alimento & água Ligas de proteção Retenção fecal: 10% Dieta laxativa Dieta: ração peletizada de alta absorção Fluidoterapia IV/PO Curativo tópico: úlceras de decúbito Prevenção escaldadura (urina) Cama alta: miosite Prognóstico o Favorável: estação o Reservado; decúbito >2d o Resolução lenta: 12-18 meses Déficits neurológicos, capaz de compensar com o tempo Controle o Isolamento de animais recém-chegados o Desinfecção cocheiras e veículos de transporte Água sanitária 1:10 Fenóis o Mensuração diária TC & isolamento de animais com febre o Desinfecção instrumentos (endoscópio) o Isolamentos de éguas que abortaram das éguas sadias Cólica de natureza cirúrgica Interferência do homem na alimentação aumenta a incidência de cólicas quanto maior a quantidade de grão na alimentação, maior a incidência de cólicas orientar o cliente em relação a quantidade e qualidade Métodos de diagnóstico o Avaliação clínica Endotoxemia o Palpação retal Limitações Só podemos palpar aproximadamente 40% da cavidade abdominal o US Presença de alças distendidas o Resposta aos analgésicos Crítico para intestino delgado Usar sedação leve (xilazina ou associado com butorfanol) 37 Tempo suficiente para se fazer uma sondagem em um cavalo que comeu demais o Exames laboratoriais Condição cardiovascular o Frequência cardíaca Indica dor 40 BPM bom >60BPM ruim Coloração de mucosas Tempo de refluxo capilar CID, laminite Hematologia Hematócrito, plaquetas Pulso das artérias digitais Aumentado fase prodrômica da laminite Auscultação do abdome o Não invasivo e seguro várias vezes durante o monitoramento o Examine os 4 quadrantes o Borborigmos variáveis Está piorando? Não elimina fezes e gás? o Não é patognomônico Muitos casos cirúrgicos são silenciosos ou o contrário o Distensão do ceco com gás Ping na percussão característica de distensão de vísceras Exames laboratoriais o Hematócrito e proteínas totais antecipar problemas antes da cirurgia o Eritrócitos o Leucograma (<8000/dl) Desvio a esquerda? sugere infecção o Creatinina, BUN, Glicose o Eletrólitos (Na, Cl, K, Ca) Quando operar um cavalo o Palpação retal anormal Órgãos fora de posição o Dor persistente após a segunda dose de anestésico volta com intensidade Cuidado com doses excessivas que podem mascarar sintomas o Paracentese sanguinolenta o Refluxo gástrico persistente o Sons intestinais ausentes aumento da distensão o Deterioração do quadro clínico o US sedimentação intestinal US trans-abdominal o Acesso à parte cranial do abdome o Valioso em potros e pôneis não se palpa o Identifica lesões características Intussuscepção o Mensuração parede intestinal Edema, enterite granulomatosa Auxílio na paracentese Palpação retal 38 o Complemento ao US o Machos da raça árabe, tendem a sofrer rupturas o Segurança em primeiro lugar o Contenção satisfatória o Uso de anestésicos via retal/sedação o Limitações apenas 40% da área abdominal Verificar se existem alças distendidas Verificar rugosidades Deslocamento de alças Preparativos para a cirurgia o Passar uma sonda e deixar fixada no buçal para drenar refluxo, caso exista o Um remédio para a dor flunixin ou xilazina o Hidratar o cavalo enquanto espera o transporte o Tricotomia e assepsia o Fluidoterapia Em animais com extremidades frias/congestas (hipovolemia) um ou dois litros de salina hipertônica (4ml/kg) e suporte com ringer Animais com proteínas plasmática baixa Plasma o Antibióticos Penicilina/ceftiofur, gentamicina/amicacina, Metronidazole Combinar um b-lactâmico com um aminoglicosídeo. Se suspeitar-se de anaeróbios, usar o metronidazole o Flunixin Meglumine efeito anti-endotôxico Se combina com proteínas plasmáticas tende a formar aderências em potros heparina pode ser utilizada na tentativa de reduzir, mas pode ocorrer a redução do hematócrito, pois há formação de plugues de hemácias Cólicas cirúrgicas o Impactação de íleo abrir e massagear ou colocar uma agulha e diluir com soro Medicação, Fluidoterapia, óleo mineral o Encarceramento no forame epiplóico Forame de Winslow Tende a acontecer em animais mais velhos Abertura de 4cm de largura Limites Cranial-crânio-dorsal processo caudal do fígado Crânio-ventral veia porta Ventral dobra gastro-pancreática o Lipoma pedunculado Animais bem alimentados e mais gordos Incidência 5x maior em animais acima de 15 anos Pôneis, árabes e QM mais comum Sobrevivência: entre 48-78% relacionado a extensão do intestino que teve que ser removida o Volvo do intestino delgado o Hérnias internas Hérnia de Richter Hérnia de Littré Divertículo de Meckel Hérnia inguinal 39 Se for congênita, com massagem, tende a se resolver sem cirurgia tende a não estrangular Direta o Túnica vaginal intacta Indireta o Mais em potros o Ruptura da túnica vaginal fica sob a pele Hérnia diafragmática Rara, o animal adota a postura de cão sentado o Intussuscepção Um segmento dentro do outro Desvitalização Edemaciação Não é muito comum em potros, mas deve ser diferencial o Presença de refluxo gástrico Espontâneo Problemas gástricos Obstrução duodenal Deslocamento intestinal Dobra ligamento duodeno-cólico Distensão Intestino delgado (US) o Intestino grosso Impactações (flexura pélvica) maioria das vezes por problemas dentários Deslocamento do colón maior (esquerdo ou direito) Encarceramento nefro-esplênico lado esquerdo, não se enxerga o rim esquerdo Torsão do colón maior com 180° já ocorre obstrução venosa, 270° obstrução arterial morte rápida Timpanismo do colón maior/ceco Obstrução intestinal Enterólitos o Feno de alfafa é fator predisponente o Tende a ocorrer ruptura no colón menor, pois possui menor diâmetro Fecalomas O animal estufa, devido a obstrução, mas rola e o enterólitos se desaloja e o cavalo parece estar saudável Impactação do colón maior Diminuição dos movimentos intestinais Flexura pélvica ou colo transverso Propulsão ingesta diminui Primariamente a impactação é médica o Chance de ser cirúrgica é de 20% Causas o Qualidade inferior/volume do alimento o Diminuição da ingestão de água o Dentição anormal o Alterações de manejo Sinais clínicos 40 o Progressão lenta dos sinais de dor o Dor leve a moderada (40-45 BMP) o Redução da produção de fezes o Animal escarvando o Olhando para o flanco o Decúbito (lateral/dorsal) o Atento ao ambiente o Rola o Pode ser resolvido com hiperidratação Hidratação enteral o Quadro cirúrgico se deteriorando Quando aumenta a frequência cardíaca Paracentese com alterações Enterotomia e lavagem o Esvaziar o intestino o Lavar com água abundante Encarceramento nefro-esplênico Deslocamento para a esquerda Encarceramento no ligamento nefro-esplênico Administrar epinefrina para contrair o baço e talvez liberar colón maior Torsão do colón maior Mucosa preta perda de líquido e absorção de toxinas prognóstico desfavorável Mortalidade de 60-70% Intussuscepção Tiflectomia Acúmulo de areia Não sai com óleo mineral ou metamucil Complicações pós-cirurgia o Infecção na ferida cirúrgica enterotomia o Deiscência da sutura comum em contaminação o Hemoperitôneo o Peritonite sempre vai acontecer em algum grau o Hérnia interna ruptura do mesentério e aderência do ID o Aderências o Hérnia incisional o Obstrução no local da anastomose o Íleo pós cirurgia o Formação de aderências o Distensão do segmento cranial o Estenose na anastomose o Isquemia na anastomose o Rupturas no mesentério Hérnia internas o Distensão do intestino o Presença de refluxo fazer US o Problemas de esvaziamento gástrico o Obstrução duodenal o Deslocamento intestinal 41 o Dobra do ligamento duodeno-cólica o Flebite jugular Prolapso retal o Graus 1-4 Agenesia o Atresia coli Atresia Ani Laminite Crônica Anatomia o Sola normal é côncava o Com laminite chata ou convexa devido a pressão exercida pela falange distal o Interdigitações que transferem as forças que chegam pela coluna óssea para a muralha do casco o A relação do processo extensor da falange distal com a coroa do casco não deve ser superior a 18mm o Suprimento sanguíneo Pressão contra a sola leva a compressão das artérias da sola falange distal em forma de colmeia indica falta de irrigação e remodelação óssea Fatores etiológicos o Endotoxemia cólica, metrite, retenção de placenta o Concussão o Hormonal o Pastagem muito rica o Induzida por esteroides o Sobrecarga (secundária a outros problemas ortopédicos) o Cansa não determinada o Cirurgia de cólica no histórico o Exercício em piso duro Sinais clínicos o 36-48h pós insulto, rotação da falange distal ou afundamento da coluna óssea crônica o Claudicação discreta e mais acentuada em círculos o Troca de apoio constante o Aumento do pulso digital simétrico Embora o aumento do pulso digital represente um aumento do fluxo de sangue para dentro do casco, na verdade há diminuição da perfusão da lâmina e o sangue não chega para nutrir as células que fazem a união. o Tenaz de casco positivo na região da pinça o Posicionamento acampado o Calor no casco e banda coronária o Animal caminha com dificuldade ou não caminha em piso duro o Em caso de suspeita de endotoxemia, tomar medidas preventivas o Frequentemente abscessos no casco o A combinação de sinais preocupa o Subaguda (leve) corte excessivo de casco, cavalgada em solo duro o Aguda (grave) doença sistêmica, sinais clínicos são persistentes 42 o Crônica (refratária) progressão da forma aguda, degeneração laminar,prognóstico desfavorável Rotação da falange distal Deslocamento distal da coluna óssea Crônica/ativa/estável o Severidade segundo Obel Relação da parte clínica com a histologia Graus de 1-4 Diagnóstico o Sinais clínicos claudicação/tenaz de casco/bloqueio dos nervos periféricos (palmar digital) o Radiologia Reação óssea e aspecto dorsal da terceira falange Distância casco terceira falange <18mm Deslocamento distal Presença de radioluscência pode indicar abscesso o Crescimento do casco Túbulos responsáveis pelo crescimento do casco sofrem pressão e crescem lentamente, produzindo sulcos divergentes no casco Tratamento - Aguda o Tratar a causa primária o AINE o Acepromazina o Aspirina, heparina o Pentoxifilina o DMSO o Fluidoterapia Forças que atuam sobre a falange distal o Usar as palmilhas para atuar de formacontrária a força peso o Corte no casco para evitar que a pinça aja como alavanca facilitar o rolamento o Corte no casco (parede) para retornar o paralelismo entre Falange distal e casco o Elevação dos talões para anular a ação do flexor profundo Tratamento conservativo- crônica o AINE Fenilbutazona e Cetoprofeno o Pentoxifilina, Acepromazina o Corte periódico dos cascos o Drenagem de abscessos o Ferrageamento especial o Acupuntura o Ferradura em coração Feira com controle radiológico Em poucos dias perde o efeito Tratamento cirúrgico – crônica o Remoção da parede dorsal do casco Eficiência questionável, pode levar a colapso do casco Só é feito com abscesso o Sulco coronário Permite crescimento normal do casco em casos crônicos. Pouca utilidade em casos agudos o Desmotomia do frenador distal 43 Funciona em determinados casos o Tenotomia do FDP Se condições estiverem se deteriorando e tivermos risco de perfuração da sola Pode ser repetida se necessário Elimina as chances de futuras performances o Realinhamento da falange distal com a parede e sola do casco Só mexer nos talões, quando estiverem muito compridos Cuidados com o casco o Fazer pinça quadrada ou arredondada o Confinamento na cocheira com cama profunda Serragem, areia ou similar o Drenagem de abscessos, debridagem de osteomielite se necessário o Suporte para a ranilha, palmilhas de isopor o Ferraduras somente após os sinais de laminite aguda tenham diminuído Complicações o Rotação da falange distal o Afundamento da coluna óssea o Úlceras de decúbito, bursites o Úlceras de córnea o Impactação de ceco, úlceras gastro-intestinais (dor crônica) uso excessivo de AINE o Emagrecimento o Perfuração da sola o Perda do casco Primeiros socorros para o Cavalo com traumatismo agudo Objetivos dos primeiros socorros o É bom ter uma ideia do problema para se preparar o Reduzir desconforto, dor e ansiedade animal fica agitado e pode piorar a situação o Proteger os nervos, vasos sanguíneos e extremidades ósseas de maiores danos o Proteger tecidos moles ao redor da lesão reduzir edemas o Cuidar para não sedar em excesso o Evitar exposição do osso fraturado e da articulação o Estabilizar o paciente Como fazer o Terapia de suporte Fluidoterapia (40-80ml/kg) em viagens longas o Contenção química Medicação sistêmica sedativos Xilazina Butorfanol (geralmente associado com a xilazina) Detomidina ação mais longa e mais forte que a xilazina Romifidina Não usar Acepromazina, pois ela é hipotensora o Controle da dor Fenilbutazona possui melhor ação para locomotor e ainda é AINE Flunixin Meglumine Cetoprofeno Opioides infusão contínua de butorfanol 44 Antibióticos articulações comprometidas e fratura exposta Penicilina Ampicilina Gentamicina Amicacina Cefalosporina Enrofloxacina TMS o Materiais para tala Clorexidine Algodão ou espuma de estofaria Madeira ou cano de pvc Silver tape Importante que a tala esteja bem firme acima do local da fratura para suportar o peso do animal e evitar mais peso no local fraturado e para não causar incômodo ao animal Deve ser aplicado em qualquer condição e não deve agravar a lesão Fratura do membro anterior o Fraturas das falanges e parte distal do metacarpiano Alinhas os córtices dorsais das falanges importante Bandagem leve Tala dorsal e gesso ou fibra de vidro Tábua pregada na parede do casco Bandagem da ponta do casco até próximo ao carpo Bem fixado acima do local de fratura e fixado na parede do casco Evita que a força seja dissipada no local da fratura Fratura condilar A não imobilização correta pode levar a artrite Animais em treinamento o Fratura no terço médio do metacarpiano o Fratura na parte distal do rádio Bandagem tipo Robert-Jones Uma camada de cada vez. Usar várias camadas Segure cada camada com fita adesiva não elástica Duas talas, uma no aspecto lateral e outra no palmar o Fraturas na diáfise do rádio ou terço proximal Robert-Jones mais uma tala lateral do chão até a cernelha A tala deve estar em contato com a pele do cavalo o Fratura de úmero e de ulna Desarma o aparelho do tríceps Objetivo é fixar o carpo em extensão Bandagem mais leve que a Robert-Jones poucas camadas de algodão Coloque a tala no aspecto palmar/caudal do membro afetado Fraturas de membro posterior o Fratura de falanges e aspecto distal do metatarsiano Similar ao membro anterior Tala na parte plantar o Fratura de tíbia e tarso Bandagem similar a Robert-Jones, porém mais leve Tala longa do chão até a altura da tuberosidade coxal 45 Firme com fita adesiva acima e abaixo do local da fratura Inervação, irrigação aspecto medial por isso a importância da tala lateral para evitar fratura exposta e comprometimento de estruturas o Fraturas de diáfise ou porção proximal do metatarsiano Bandagem completa, chão até a altura da patela Ou o mais proximal possível Duas talas para imobilização Tala lateral larga tuberosidade coxal Uma outra tala no aspecto plantar até a ponta do calcâneo o Fratura de fêmur e pelve Não se imobiliza o grupamento muscular oferece certo grau de imobilização Traumatismo na cabeça o Fraturas de ossos nasais, maxilares o Fraturas de mandíbula o Fratura na base do crânio o Fratura do hioide Lacerações dos tendões e ligamentos o A laceração dos flexores é pior o Tricotomia o Limpeza da ferida o Verificar o que foi afetado o Verificar comprometimento da articulação o Ruptura do TFDP tendência a levantar a ponta do casco ao caminhar o Ruptura do TFDS animal abaixa mais o boleto ao caminhar o Ruptura de todos boleto no chão o Lesão no aspecto plantar usar tala no aspecto dorsal Queimaduras o Alívio da dor o Ventilação adequada o Duchas frias o Expandir volume circulante Soluções cristaloides Salina hipertônica ou glicose 6% Evitar agentes anestésicos locais Manter nutrição a níveis adequados o Cuidados de emergência Choque hipovolêmico Perda de eletrólitos e hidratação Anemia Imunossupressão Distúrbios metabólicos intensa mobilização de energia Veículos para transporte o Trailers são os melhores maior estabilidade o Se possível, com divisórias ajustáveis o Piso não escorregadio o Pouca quantidade de cama (serragem, casca de arroz) o Minimizar distância do trailer ao solo o Animal com fratura no membro anterior com a cabeça voltada para trás e vice- versa inércia 46 Alterações de caráter cirúrgico no aparelho respiratório superior Pensar sempre na função do cavalo e no grau da patologia Hematoma de Etmoide o Sinais clínicos Epistaxe unilateral Sons respiratórios anormais estertores obstrução Distorção dos seios paranasais Tumefação fácil Hálito ruim Lembrar: epistaxe unilateral mais estertores respiratórios anormais algo que ocupa espaço o O que é Massa originada do labirinto etmoidal raramente do seio paranasal Hemorragia na submucosa Forma uma massa que ocupa espaço causa necrose por compressão o Diagnóstico Anamnese Sinais clínicos tumefação, sons anormais Endoscopia ótima Radiografias Exame histológico o Tratamento o Acesso cirúrgico via flap Muito cruenta hemograma/hematócrito/contagem de hemácias e plaquetas Via endoscopia laser de terapia (YAG) Criocirurgia Injeção de formaldeído (4%) 3-4semanas intervalo (5 aplicações) Cisto paranasal o Etiologia desconhecida Talvez tenha origem
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