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10 Princípios do Tratamento e Prevenção das Infecções Odontogênicas

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Princípios do Tratamento e Prevenção das Infecções Odontogênicas
Microbiologia das infecções odontogênicas:
- São bactérias da flora normal presente na placa;
- O acesso aos tecidos mais profundos se dá por meio de uma polpa necrótica ou bolsa periodontal;
- As infecções odontogênicas (IO) são polimicrobianas;
- As bactérias causadoras da IO tem tolerância ao oxigênio (6% aeróbias – Streptococos milleri, viridans, intermedius- ; 44% anaeróbicas Prevotella, Phorphyromonas - , 50% mista) 
- As S. Milleri sintetizam hialuronidase que permite a passagem dos microorganismos para os tecidos, iniciando a celulite.
- O produto do Streptococos criam um ambiente favorável para instalação dos anaeróbios;
- As bactérias anaeróbias produzem colagenase fragmentando o colágeno causando necrose de liquefação, ocorrendo invasão leucocitária, lise e necrose, formando micro-abscessos que podem se difundir.
As infecções odontogênicas parecem passar por 4 estágios:
1. Inoculação: Tumefação branda; 3 primeiros dias de sintomas; tem uma consistência amolecida e sensível.
2. Celulite: A tumefação torna-se endurecida, avermelhada, agudamente dolorosa, 3 a 5 dias. 
3. Abscesso: As bactérias anaeróbicas predominam causando um abscesso liquefeito ao centro da área de tumefação, há flutuação central.
4. Drenagem: Resolução da infecção. 
Origens Principais 
1. Periapical: Em consequência da necrose pulpar e invasão bacteriana subsequente do tecido periapical.
2. Periodontal: Resultante de bolsa periodontal que possibilita a inoculação das bactérias nos tecidos subjacentes. O foco infeccioso sempre procurará uma parede cortical delgada para disseminar.
- O tratamento primário é a endodontia ou extração do dente.
- Quando o ápice do dente estiver abaixo da inserção muscular, resultará em abscesso vestibular. Se o ápice estiver acima da inserção muscular o espaço facial adjacente será envolvido.
- Enquanto a fístula continuar a drenar, o paciente não sentirá dor.
- A administração de antibiótico pode causar o fechamento da fístula.
PRINCÍPIOS:
PRINCÍPIO 1: Determinar o gatilho do problema.
- Há quanto tempo? Quais sintomas?
- Notar os sinais cardinais da inflamação;
- Onde a dor começou e se houve disseminação (?)
- Pacientes com infecção grave tem febre alta superior a 38ºC 
- Pulso maior que 100 batimentos por minuto indica uma infecção grave
- A PA não sofre variação significativa;
- Pacientes com infecções graves apresentam mais que 18 RPM;
- Deve-se pedir pra ele abrir bem a boca para avaliação de trismo, disfagia e dispneia. (São sinais de uma infecção grave)
- A tumefação flutuante quase sempre indica presença de pus;
- Realizar os exames de imagem;
- Infecções nos estágios de inoculação podem ser curados com a remoção da causa odontogênica sem antibióticos.
- Infecções nos estágios de celulite e abscesso requerem a remoção da causa dentária, incisão, drenagem e antibióticos;
PRINCÍPIO 2: Avaliar o estado dos mecanismos de defesa do paciente
- Doenças metabólicas não controladas, como diabetes, doença renal em estágio terminal com uremia e alcoolismo causam diminuição da quimiotaxia, fagocitose e morte bacteriana.
- Leucemia, linfomas e câncer diminuem a função dos leucócitos.
- Os soropositivos combatem tais infecções muito bem enquanto não estão num estágio mais avançado.
- Agentes quimioterápicos podem diminuir a contagem de leucócitos linfócitos T e B e a produção de Ig.
- Pacientes com tais doenças podem precisar de profilaxia antibiótica. 
PRINCÍPIO 3: Definir se o paciente deve ser tratado por um clínico geral ou um buco.
- Critérios: História de infecção com progressão rápida de 1 a 2 dias antes da consulta; dificuldade respiratória (dispneia); dificuldade de deglutição (disfagia) que pode indicar estreitamento da orofaringe e possibilidade de obstrução das vias aéreas; trismo; desidratação; envolvimento sistêmico (olhos virados, boca aberta, aspecto de doente).
PRINCÍPIO 4: Tratamento cirúrgico da infecção 
- O princípio básico do tratamento das infecções odontogênicas é executar uma drenagem cirúrgica.
- Se a abertura do dente não proporcionar drenagem adequada, deve-se realizar a implantação do dreno;
- O dreno deve permanecer no local até que cesse a drenagem do abscesso, em geral dois a cinco dias.
- A antibioticoterapia deve ser usada quando a drenagem completa do abscesso não puder ser alcançada por extração.
PRINCÍPIO 5: Suporte médico para o paciente
PRINCÍPIO 6: Escolher e prescrever antibióticos apropriados 
- Para determinar isso, 3 fatores precisam ser considerados: 
1. Gravidade da infecção (Se há tumefação, se a tumefação foi rápida)
2. Se o tratamento cirúrgico adequado pode ser alcançado (Se a remoção do dente acontecer, não há necessidade de antibióticos. Entretanto, se a cirurgia for adiada faz-se necessário seu uso).
3. Estado de defesa do paciente (Jovens não precisam fazer)
Quando indicar antibióticos?
- Presença de infecção aguda inicial com tumefação difusa e dor moderada a severa.
- Qualquer tipo de infecção mediante comprometimento medicamentoso;
- Infecções que progridem até o espaço facial 
- Pericoronarite grave com trismo e tumor 
Quando não é indicado?
- Exigência do paciente
- Dor no dente
- Abscesso periapical
- Alveolo seco
- Extrações de múltiplos dentes em pacientes não comprometidos
- Pericorionarite moderada (inflamação do opérculo)
- Abscesso drenado 
- Antibióticos devem ser usados quando há evidências claras de que existe invasão bacteriana para os tecidos mais profundos, maior que a capacidade do organismo e superá-la. 
- Antibióticos administrados oralmente ( Penicilina; Amoxicilina; Clindamicina; Azitromicina e Metronidazol. )
- Envio da amostra para SC as condições são início rápido de uma infecção grave; infecção pos- operatório, infecção que não está sendo resolvida, infecção recorrente, paciente com defesas comprometidos
Infecções simples: Apenas o processo alveolar ou vestíbulo oral, em imunocompetente.
Infecções Complexas: Tem disseminação além do processo alveolar e vestíbulo, com insucesso no tratamento inicial ou em imunocomprometidos. (Utiliza-se um amplo espectro) 
PRINCÍPIO 7: Administrar o antibiótico adequadamente
PRINCÍPIO 8: Avaliar frequentemente o paciente 
- A causa mais comum de fracasso é cirurgia inadequada;
- Uma segunda razão é a redução dos mecanismo de defesa do hospedeiro.
- Terceira razão é a presença de corpo estranho
- A quarta razão são problemas com antibióticos prescritos ao paciente.
PRINCÍPIOS DA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
- As vantagens são redução da infecção pós-operatória
- O uso apropriado de antibióticos requer um período menor que o uso terapêutica 
- Quando usados de maneira imprópria os antibióticos são associados com o aumento do risco de infecções, devido ao aumento da resistência.
PRINCÍPIO 1: O paciente deve ter risco significativo de infecção.
- Pacientes saudáveis não requerem profilaxia antibiótica;
- Diversos fatores podem influenciar o dentista a considerar o uso de antibióticos ( Inóculo bacteriano que causa infecção; cirurgia prolongadas (+ que 4 horas); Introdução ou presença de corpo estranho; estado de resistência do hospedeiro, paciente quimioterápicos, imunodrepressoes para transplantados, diabetes, doença renal e diálise). Deve-se fazer o teste de hemoglobina glicada, 7% ou menos. 
PRINCÍPIO 2: Escolha correta do antibiótico 
- O antibiótico deve ser efetivo contra o organismo mais provável de causar infecção na cavidade oral. Estreptococos facultativos são organismos invasores na infecção oral;
- O antibiótico escolhido deve ser de curto espectro;
- O antibiótico deve ser menos tóxico;
- A droga deve ser bacteririda. Sendo a melhor escolha amoxi ou clindamicina. A terceira opção é a azitromicina. 
PRINCÍPIO 3: O nível plasmático deve ser elevado
- A droga deve ser pelo menos duas vezes mais que a dosagem usual;
- Para endocardite: Penicilina ou amoxi de2g; Clindamicina 600mg; Azitromicina 500mg.
PRINCÍPIO 4: Tempo correto de administração do antibiótico
- Para ter eficácia, o antibiótico deve ser administrado 2 horas ou menos antes do início da cirurgia;
- A administração de antibióticos após a cirurgia tem eficácia reduzida e pode aumentar o risco de infecção.
PRINCÍPIOS DA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
As condições são: Deve haver uma área suscetível na qual a infecção acontecer; Deve haver a propagação bacteriana para área susceptível e diminuição da defesa local do hospedeiro.
Condições cardíacas do tipo valva cardíacas protéticas, endocardite infecciosa prévia, doenças cardíacas congênitas. 
Condições cardíacas associadas a alto risco de resultado adverso para endocardite para as quais é a profilaxia recomendada: Valva protética; Endocardite infecciosa prévia; doenças cardíacas congênitas e receptores de transplante cardíacos que tem uma valvopatia cardíaca, pois tais pacientes que já fazem uso de antibióticos, deve-se escolher uma droga diferente da rotineira.

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