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Resumo de Alfabetização 2

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ALFABETIZAÇÃO II
RESUMO DE ESTUDOS
AMBIENTE ALFABETIZADOR
Durante a década de 70, foram realizadas numerosas pesquisas sobre alfabetização na Europa, nos
Estados Unidos e na América Latina. Dentre as pesquisas realizadas destacamos a de Emília Ferreiro.
Tais pesquisas deslocavam a discussão sobre alfabetização, mudando o foco da análise da professora
que ensina e dos métodose técnicas para alfabetizar.
➢ Todas as crianças são sujeitos de conhecimento e, como tal, quando crescem em comunidades
letradas, não permanecem indiferentes ao código escrito e constroem conhecimento sobre a leitura e a
escrita, antes mesmo que algum adulto decidaensinar-lhe sistematicamente.
➢ O uso cotidiano e sistemático de situações de leitura e de escrita em seu universo cultural marca,
desde o primeiro momento, as explorações das crianças com relação à escrita e à leitura.
➢ Ferreiro denominou de “AMBIENTE ALFABETIZADOR” a proposta de levar para a sala de aula um
ambiente semelhante ao que as crianças vivem em seu cotidiano, quando expostas a situações de
leitura e escrita.
➢ Uma boa parte dos professores vindas de uma experiência de organização de “cantos” estanques,
separados, na escola de Educação Infantil traduziu a proposta para “canto de leitura”, sem que isso
implicasse, de fato, a construção de novas práticas pedagógicas que contribuíssem para que as
crianças se apropriassem da linguagem escrita
➢ A construção de ambientes alfabetizadores favoráveis à aprendizagem das crianças precisa tomar
como base a relação leitura de mundo-leitura da palavra, procurando garantir que o processo de
ensinar a ler e a escrever se torne um espaço de se “tomar a palavra”.
➢ A simples exposição de materiais escritos não garante um ambiente alfabetizador adequado. É
preciso que haja interferência direta do adulto/professor na análise e exploração dos materiais
disponibilizados.
➢ O ambiente alfabetizador deve incorporar as diferentes leituras de mundo da criança, não apenas
reproduzir o ambiente letrado das classes abastadas.
ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO INFANTIL
 Entende-se por Educação Infantil toda e qualquer educação destinada à criança
com idade inferior à mínima exigida para o ingresso no Ensino Fundamental
 A Educação Infantil antes era considerada assistencialista. A criança era um “vir
a ser”. Atualmente é considerada espaço de circulação e produção de
conhecimento por crianças pequenas, sendo a Pré- Escola, etapa obrigatória
da educação básica.
 Segundo Sonia Kramer existem 5 funções determinadas à Educação Infantil de
acordo com o modo que a mesma é oferecida. Destacamos:
1. Função guardiã – A Educação Infantil como um lugar seguro com alimentação,
serviço médico e área para brincar;
2. Função preparatória – Com o objetivo de dar a criança o que lhe é exigido para
entrar no 1º grau;
3. Função com objetivo em si mesma – Busca moldá-la aos padrões escolares,
sem mudar em nada a escola;
4. Função socializadora – Valoriza a aquisição de hábitos e atitudes;
5. Função pedagógica – Busca fornecer a aquisição de conhecimentos escolares
tendo como ponto de partida a valorização dos conhecimentos das crianças.
ED. INFANTIL PARA QUÊ?
 As crianças devem ser colocadas em situações desafiadoras e que impulsionem o
desenvolvimento integral da criança. Elas devem ser acompanhadas, mas não
conduzidas pela professora, de maneira que possam desenvolver sua própria linguagem,
seu modo de pensar e a capacidade de chegar as suas próprias conclusões.
 A Educação Infantil cumpre sua tarefa, quando oferece às crianças variadas formas de
expressão através de diferentes linguagens (escrita, oral, artística, imagética,
matemática,corporal...) que proporcionam experiências lúdicas e propulsoras de
desenvolvimento.
 Utilizar as práticas de leitura e de escrita (perspectiva do Letramento) todos os dias, na
presença das crianças. Deve-se trabalhar os conteúdos pertinentes a esta fase específica
através do brincar, buscando sempre potencializar as aprendizagens, sendo este um
caminho importante para um trabalho de qualidade.
A PALAVRAMUNDO COMO CONTEÚDO 
ALFABETIZADOR
Conceito de Paulo Freire que expressa 
a articulação entre os conhecimentos 
e saberes cotidianos do educando e a 
aprendizagem da leitura e da escrita.
PALAVRAMUNDO
O conceito da interculturalidade
orienta a prática alfabetizadora para 
uma perspectiva que incorpora a 
diversidade cultural como conteúdo 
fundamental da alfabetização e toma a 
palavramundo como texto 
alfabetizador.
A palavramundo como conteúdo alfabetizador = práticas interculturais presentes na sala 
de aula.
Aprender a ler lendo. Aprender a escrever escrevendo.
ALFABETIZAÇÃO E CURRÍCULO
Toda atividade de leitura e escrita deve estar integrada às demais 
atividades desenvolvidas cotidianamente em sala de aula. 
Qualquer experiência que a criança realize, qualquer experiência 
vivida coletivamente pelo grupo, pode se transformar, em sala de 
aula, num momento de produção do conhecimento e prazer.
LITERATURA INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO
Entendemos que, ao se pretender 
formar um leitor para toda a vida, 
deve-se considerar que, uma vez 
adquirido o gosto pela leitura, este 
jamais se perderá.
Ensinar a gostar de ler é privilegiar 
o espaço da leitura e da escrita na 
sala de aula, é incentivar o aluno 
provocando a sua curiosidade; é 
propor atividade lúdicas; é explorar 
o texto em níveis profundos. 
A escolarização e didatização da literatura acabam por afastar a criança do livro e 
dissipar o seu interesse pela leitura.
ALFABETIZAÇÃO E AS QUESTÕES 
ORTOGRÁFICAS
 Toda língua está em constante transformação, sendo determinada por fatores
econômicos, políticos e sociais. A constituição de um idioma está vinculada às relações de
poder entre as diversas instâncias que compõem um Estado.
 Pesquisas recentes reconhecem que muitos dos erros que as crianças cometem nas
séries iniciais são decorrentes da concepção de ensino da escrita que se instaurou na
escola.
 A troca de letras e erros ortográficos na escrita são frutos da observação e tentativa da
criança em compreender o sistema.
 Quando a criança começa a escrever é muito comum segmentarem as unidades
linguísticas de maneira bastante diferente das representações gráficas convencionais.
 A segmentação indevida das palavras hipersegmentação e hipossegmentação acontecem
na escrita pois esta é baseada na oralidade e equívocos cometidos pela ação
alfabetizadora.
 Exemplo de HIPOSSEGMENTAÇÃO : “miamãe é bonita” (aglutina as palavras).
 Exemplo de HIPERSEGMENTAÇÃO: “Meu é meu a migão!” (divisão da unidade lexical).
Projetos Pedagógicos em Alfabetização
“Sabemos que o trabalho do professor não começa na sala de aula. Muito antes disso, é 
necessário planejar a ação, definir claramente o que se deseja com ela, questionar-se por 
que e para que realizamos cada proposta, cada atividade. Esse é um dos motivos que 
tornam o processo de alfabetização, na perspectiva sociointeracionista, muito mais 
trabalhoso para o professor do que no processo mecanicista. No primeiro caso, é preciso 
investigar, conhecer o universo e a realidade das crianças. O primeiro passo é ouvi-las 
para saber o que já trazem de conhecimento, quais são as suas hipóteses sobre a leitura 
e a escrita, para só então consolidar o que se pensou planejar. Já no segundo caso, no 
processo mecanicista basta planejar o que julgamos melhor para preparar as atividades, 
previamente definidas, apenas pelo professor, e oferecê-las com a certeza de que serão 
“muito legais” para os nossos alunos.” (Aula 21, Volume 3 de Alfabetização 1).
Estruturação para a elaboração de um projeto pedagógico.
 Capa: Apresenta o nome da instituição, título, nome do autor do projeto, cidade, ano.
 Folha de rosto:Consta o nome da instituição, título do trabalho e texto com uma breve 
apresentação do trabalho.
 Sumário: Deverá apresentar: introdução, justificativa, objetivos, público-alvo, metodologia, 
formas de registro, resultados planilha de custos.
 Introdução:Apresenta o tema genericamente descrito, anunciando a ideia básica e 
situando a área de trabalho em que se enquadra o projeto.
 Justificativa: Estabelece o porquê do projeto e sua relevância para a comunidade a que se 
destina. Por que fazer? Para que fazer?
 Objetivos: Enumera os objetivos a serem alcançados (claros e curtos). As ações devem 
ficar bem definidas para que todos saibam quais são os resultados a serem atingidos.
 Público-alvo: Indica o grupo e número de alunos envolvidos.
 Metodologia: Descreve cada passo a ser dado, pelo menos os previstos. Compreende a 
descrição ou exposição narrativa da experiência ou pesquisa da aparelhagem e do 
material utilizado. Deverá apresentar a utilização de alguma ferramenta tecnológica.
 Forma de registro: São as produções escritas (textos de diferentes gêneros), desenhos, 
fotos. Descrição de atividades em grupo ou individualmente.
 Resultado: É a escrita de todo resultado do processo e do trabalho. Avaliação e análise 
crítica de todos os aspectos: participação do aluno, atuação do professor, recursos 
utilizados. 
 Planilha de custos:apresenta uma planilha com a descrição dos gastos ( se houver) em 
cada etapa e no geral.
Projetos Pedagógicos em Alfabetização
Não podemos apenas formar usuários dos bens tecnológicos: é preciso 
refletir sobre suas consequências e interferências em nossa constituição de 
cidadania.
➢ As vantagens: as mesma formas que as crianças já chegam à sala de aula trazendo suas leituras de 
mundo, também já trazem suas experiências relacionadas ao uso de vários aparelhos tecnológicos. As 
práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita devem incluir o uso do computador e da internet. 
Utilizar e capacitar o aluno para o uso crítico e consciente das ferramentas tecnológicas, pois elas 
permitirão a ele apoderar-se das suas vantagens e, assim, participar efetivamente e decidir, como 
cidadão do seu tempo, os destinos da comunidade à qual pertence.
➢ As desvantagens: a escola deve contribuir para a exclusão, principalmente, a digital, e deste modo, não 
promove o desenvolvimento das habilidades que permitam o seu uso crítico e a produção de 
conhecimento a partir dos recursos tecnológicos, tornando-os apenas para o uso e consumo, 
reduzindo-os em apenas mais uma ferramenta de manipulação e dominação, como tantas outras, 
apenas mais sofisticada e adequada aos novos tempos. 
ALFABETIZAÇÃO E TECNOLOGIA:
Professor Reflexivo
 O professor reflexivo deve ter a preocupação com a qualidade da educação e
de qualificar a cultura do aluno;
 conhecimento em ação – revelado no cotidiano;
 reflexão em ação – no decorrer da ação pedagógica. Não descrito. Abre 
margem à reflexão;
 conversa reflexiva com a situação – provocado por obstáculos e incertezas –
provoca e busca soluções.
“É no dia-a-dia da sala de aula que se percebe que só o curso de formação 
inicial não dá conta.” (pág. 41 – mod.3)
 Tradicionalmente usada como instrumento de poder e 
exclusão.
 Avaliação eficaz: os objetivos propostos pelo professor 
foram alcançados pelos alunos.
 Avaliação eficiente: demonstra que os alunos construíram o 
conhecimento e são capazes de fazer correlações entre os 
conteúdos.
Avaliação
 Alfabetização – aquisição do código
 Letramento – fenômeno social. Cultivar e exercer práticas sociais de 
leitura e escrita.
“O HOMEM FAZ A HISTÓRIA EM COMUNHÃO COM O MUNDO E COM OS 
OUTROS HOMENS. NÃO ESTÁ ISOLADO DO E NO MUNDO.”
PAULO FREIRE
Alfabetização e Letramento

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