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MORAES, Lucas Lambert - micronutrientes e exercício

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
LUCAS LAMBERT MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICRONUTRIENTES ANTIOXIDANTES NO EXERCÍCIO FÍSICO: UMA REVISÃO 
DA LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória de Santo Antão 
2017 
 
 
 
LUCAS LAMBERT MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
MICRONUTRIENTES ANTIOXIDANTES NO EXERCÍCIO FÍSICO: UMA REVISÃO 
DA LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória de Santo Antão 
2017 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Colegiado do Curso 
de Graduação em Nutrição do Centro 
Acadêmico de Vitória da Universidade 
Federal de Pernambuco em 
cumprimento a requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Nutrição 
 
Orientador: Profa Dra. Cybelle Rolim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação na Fonte 
Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. 
Bibliotecária Giane da Paz Ferreira Silva, CRB4/977 
 
 
 
M828m Moraes, Lucas Lambert. 
 Micronutrientes antioxidantes no exercício físico: uma revisão da literatura / 
Lucas Lambert Moraes.- Vitória de Santo Antão, 2017. 
 30 folhas. 
 
 Orientadora: Cybelle Rolim de Lima. 
 TCC (Graduação em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV, 
Bacharelado em Nutrição, 2017. 
 Inclui referências. 
 
1. Antioxidantes. 2. Estresse oxidativo. 3. Exercícios físicos – Aspectos 
fisiológicos. I. Lima, Cybelle Rolim. II. Título. 
 
 612.044 CDD (23.ed ) BIBCAV/UFPE-130/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folha de aprovação 
 
Lucas Lambert Moraes 
Titulo: Micronutrientes antioxidantes no exercício físico: uma revisão da literatura 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Graduação 
em Nutrição do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de 
Pernambuco em cumprimento a requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel 
em Nutrição 
 
Data:11/07/2017. 
Nota: 
 
 
 
Banca Examinadora: 
 
 
________________________________________ 
Profº. Dra. Cybelle Rolim de Lima 
Universidade Federal de Pernambuco 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Profº. Dra. Michelle Galindo de Oliveira 
Universidade Federal de Pernambuco 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Profº. Dra. Luciana Gonçalves de Orange 
Universidade Federal de Pernambuco 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo dе 
minha vida, е nãо somente nestes anos como universitário, mаs que еm todos оs 
momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer. 
A esta universidade, sеυ corpo docente, direção е administração qυе 
oportunizaram а janela qυе hoje vislumbro υm horizonte superior. 
A minha orientadora Professora Cybelle Rolim, pelo suporte nо pouco tempo 
qυе lhe coube, pelas suas correções е incentivos. 
A todos оs professores que me proporcionaram о conhecimento nãо apenas 
racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo 
dе formação profissional, pоr tanto qυе sе dedicaram а mim, nãо somente pоr terem 
mе ensinado, mаs por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça 
аоs professores dedicados аоs quais sеm nominar terão оs meus eternos 
agradecimentos. 
Agradeço а minha mãе, Cristina Maria Lambert de Sousa Moraes, heroína 
qυе mе dеυ apoio, incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço. Ao mеυ pai, 
Lenival Lira Moraes, qυе apesar dе todas аs dificuldades mе fortaleceu е qυе pаrа 
mіm foi muito importante. Meus agradecimentos аоs amigos (a), companheiros dе 
trabalhos е irmãos nа amizade qυе fizeram parte dа minha formação е qυе vão 
continuar presentes еm minha vida cоm certeza. A todos qυе direta оυ indiretamente 
fizeram parte dа minha formação, о mеυ muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A alegria do Senhor é a nossa Força” 
(Neemias 8,10) 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Um dos fatores que influenciam diretamente na saúde do corpo e bem estar do ser 
humano é a nutrição. Entre os nutrientes da dieta, os micronutrientes (vitaminas e 
minerais) embora necessários em pequenas quantidades, são essenciais para o 
bom funcionamento e manutenção do organismo. Em relação às propriedades 
antioxidantes dos micronutrientes essas são de extrema importância para o estado 
nutricional e para o metabolismo, em especial em situações de produção acentuada 
de radicais livres como ocorre no exercício físico. O estudo teve por objetivo revisar 
os efeitos antioxidantes dos micronutrientes no exercício físico. Trata-se de uma 
revisão bibliográfica, a partir de recortes e conteúdos específicos, sendo utilizada 
como método a coleta de dados, com pesquisa de periódicos publicados, no periodo 
entre 2000 a 2016, nas bases de dados: Scielo, Pubmed e Google acadêmico. 
Dentro desse recorte foram selecionados 52 periódicos. Os descritores utilizados na 
busca do material foram: micronutrientes, vitaminas, minerais. Estas palavras foram 
associadas com atleta, atividade física, exercício, treinamento e esporte, em 
português e em inglês. Os resultados apontaram que independente do tipo de 
exercício realizado, indivíduos que se submetem a exercícios extenuantes estão 
expostos a um processo deletério nas células e tecidos, com prejuízo no 
desempenho, cuja redução nos estoques corporais de substâncias antioxidantes 
pode contribuir, significativamente, para o aumento do estresse oxidativo. Dentre as 
vitaminas com potencial antioxidantes destacam-se as vitaminas A, C e E. Elas 
apresentam um importante papel na proteção das membranas celulares contra 
danos oxidativos, além disso, podem ter efeito positivo na performance e prevenção 
da fadiga. Já os minerais selênio, zinco e magnésio participam de alguma forma, dos 
processos para atenuar os efeitos do estresse oxidativo, seja impedindo a formação 
dos radicais livres ou espécies não radicais (sistemas de prevenção); neutralizando 
os radicais livres, impedindo, assim, a ação desses sistemas varredores; ou 
favorecendo o reparo e a reconstituição das estruturas biológicas lesadas. A partir 
do estudo foi possível concluir que a prática regular de exercício físico, juntamente a 
uma dieta equilibrada, rica em componentes antioxidantes, como as vitaminas e 
minerais é, por essência, um fator de grande importância na modulação do estresse 
oxidativo, mantendo o processo oxidativo dentro de sua normalidade fisiológica. 
 
Palavras-chave: Antioxidantes. Estresse oxidativo. Exercício físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
 
 
One of the factors that influences directly human physical health and well-being is 
nutrition. Among all nutrients, micronutrients (vitamins and minerals), although 
required in small quantities, are essential for our bodies to function properly. Besides 
that, the antioxidant properties of micronutrients are extremely important for one's 
nutritional state and metabolism, specially in cases where there is a high production 
of free radicals like in physical exercise. The study aimed to review the antioxidant 
effects of micronutrients on physical exercise. This researchwill be carried out 
through literature review, data collection, as well as journals published from 2000 to 
2016 in the following database: Scielo, Pubmed, and Scholar Google. Among it, 52 
articles were selected. The descriptors used during this research were: 
micronutrients, vitamins and minerals. These words were also associated with 
athlete, physical exercise, training and sport, both in Portuguese and English. The 
results indicated that regardless of the kind of exercise done, individuals who engage 
in strenuous forms of exercise are exposed to a deleterious process that can affect 
their cells, tissues and performance. The consequent decrease in the antioxidant 
substances stored in our bodies might contribute significantly to the increase of the 
oxidative stress. Among the vitamins with antioxidant power, vitamins A, C and E 
stand out. They play an important role in the protection of the membranes in a cell. 
Furthermore, these vitamins can have a positive effect on both performance and 
prevention of fatigue. The minerals Selenium, Zinc and Magnesium, in their turn, also 
work in order to mitigate the effects of oxidative stress. They do so by preventing the 
formation of free radicals and, consequently, the action of these sweeping systems or 
even supporting the repair and the reconstitution of the biological structures affected. 
From the study it was possible to conclude that regular practice of physical exercise, 
along with a balanced diet, rich in antioxidant components like vitamins and minerals, 
is an extremely important factor in the shaping of the oxidative stress insofar as it 
keeps the oxidative process ocurring properly. 
 
Keywords: Antioxidants. Oxidative Stress. Physical Exercise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1. Localizações e propriedades dos principais antiox. celulares 13 
Tabela 2. Vitaminas antioxidantes e suas fontes alimentares 17 
Tabela 3. Minerais antioxidantes e suas fontes alimentares 21
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 5 
2 OBJETIVOS 7 
2.1 GERAL 7 
2.2 ESPECÍFICOS 7 
3 JUSTIFICATIVA 8 
4 METODOLOGIA 9 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10 
5.1 NUTRIÇÃO, EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE. 10 
5.2 ASPECTOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE EXERCÍCIO FÍSICO E 
ESTRESSE OXIDATIVO 
11 
5.3 EFEITOS ANTIOXIDANTES DAS VITAMINAS 15 
5.4 EFEITOS ANTIOXIDANTES DOS MINERAIS 18 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 
 REFERÊNCIAS 23 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
Um dos fatores que influenciam diretamente na saúde do corpo e bem estar 
do ser humano é a nutrição. Os diferentes nutrientes, e a combinação desses na 
dieta de um indivíduo agem sobre a sua saúde e qualidade de vida (OLIVEIRA, 
1997). A alimentação é algo imprescindível para a vida, é através dela que 
recebemos todas as substâncias responsáveis pela construção, manutenção e 
reparação do nosso organismo (BRASIL, 2014). Somado a nutrição, a prática 
regular de exercício físico vem sendo apontada como um importante elemento na 
promoção da saúde e na prevenção de doenças (BRASIL, 2006) 
Entre os nutrientes da dieta, os micronutrientes (vitaminas e minerais) embora 
necessários em pequenas quantidades, são essenciais para o bom funcionamento e 
manutenção do organismo participando de processos celulares relacionados ao 
metabolismo energético, contração, reparação e crescimento muscular, defesa 
antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, 
transporte de oxigênio, produção de ATP e da saúde óssea. Participam também da 
metabolização dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) 
(CONSTANT, 2009). 
Em relação às propriedades antioxidantes dos micronutrientes essas são de 
extrema importância para o estado nutricional e paro o metabolismo, em especial em 
situações de estresse oxidativo, o qual é definido como um desiquilíbrio ente as 
defesas antioxidantes e as espécies reativas de oxigênio (ROS), mais conhecidos 
como radicais livres (RL) (HARGRAVES, 2005) sendo implicado na doença humana 
por um corpo crescente de evidências científicas (BJELAKOVIC, 2007). O termo 
radical livre é usado para caracterizar qualquer átomo ou molécula, que contêm um 
ou mais elétrons não pareados em sua última camada eletrônica; essa configuração 
faz dos RL moléculas bastante instáveis, com uma grande capacidade reativa 
(DOLINSKY, 2009; VANUCCHI et al., 1998). Os RL são produzidos continuamente 
durante os processos metabólicos e atuam como mediadores para a transferência 
de elétrons em várias reações bioquímicas, desempenhando funções importantes no 
metabolismo (PEREIRA, VIDAL, CONSTANT, 2009). 
Além da sua formação endógena, uma série de condições exógenas pode 
favorecer a formação dos RL, sendo as principais: alimentos ricos em gordura, 
antioxidantes insuficientes, o fumo, o álcool, a radiação ultravioleta, estresse e o 
exercício físico excessivo, tendo papel fundamental nas causas do dano tecidual 
(KEDE; SABATOVICH, 2004; SCOTTI; VELASCO, 2003). Dietas pouco saudáveis, 
6 
 
hiperproteicas e hiperlipídicas e pobres em frutas e vegetais, bem como alto 
consumo de fast food; exercícios extenuantes com mecanismos de recuperação 
biológica deficientes, também são considerados fatores de risco (GUTIÉRREZ, 
2002; PANCORBO SANDOVAL, 2005). 
Com relação ao exercício físico, quando realizado moderadamente, está 
associado a uma série de benefícios ao organismo. Entretanto, quando ultrapassa 
os limites fisiológicos, pode acarretar sérios danos ao organismo. Durante a prática 
esportiva intensa há um aumento na captação de oxigênio pelo organismo/tecido 
muscular, o que favorece uma maior produção de RL (PANCORBO SANDOVAL, 
2005). 
Nesse sentido, para amenizar os efeitos adversos dos RL existe um complexo 
sistema antioxidante de defesa endógeno, o qual retém tais radicais com o propósito 
de reduzir os níveis fisiológicos destes (OZATA, 2002). Entretanto, também 
contribuem fortemente para essa defesa os antioxidantes presentes na alimentação, 
conhecidos como antioxidantes dietéticos ou exógenos. Antioxidante alimentar é 
toda e qualquer substância oriunda da alimentação capaz de reduzir os efeitos 
adversos produzidos pelas RL (AMAYA-FARFAN, 2001). Para tal situação alguns 
micronutrientes são essenciais para ir de encontro a esse estresse oxidativo sendo 
os de maior relevância as vitaminas (vitaminas A, C e E) e minerais (magnésio, 
selênio e zinco) com propriedades antioxidantes. 
Dessa forma, é pertinente conhecer os benefícios antioxidantes do consumo 
desses micronutrientes, bem como suas fontes alimentares para que se possam 
estruturar planejamentos dietéticos mais eficazes do ponto de vista antioxidante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 GERAL 
Realizar uma revisão da literatura sobre micronutrientes antioxidantes no 
exercício físico. 
 
 
2.2 ESPECIFICOS 
 Conhecer a relação entre exercício físico e estresse oxidativo; 
 Elencar os efeitos antioxidantes da vitamina E, a vitamina C, o betacaroteno 
(Vitamina A); 
 Elencar os efeitos antioxidantes do mineral magnésio, o selênio e o zinco. 
 Identificar as principais fontes alimentares das vitaminas e minerais 
antioxidantes estudados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
Sabendo dos efeitos benéficos do exercício físico sobre a saúde, composição 
corporal e qualidade de vida, sua prática deve ser constantemente encorajada. No 
entanto, tendo em vista a produção excessiva de radicaislivres que pode 
acompanhar o exercício físico moderado/intenso e os efeitos prejudicais dessas 
substâncias no organismo humano, encontrar alternativas para melhorar a 
capacidade antioxidante dos esportistas/atletas é bem importante. Nesse sentido, é 
pertinente e relevante conhecer os efeitos antioxidantes do consumo adequado de 
micronutrientes na deita, bem como das suas fontes alimentares com intuito de 
estabelecer quais micronutrientes e alimentos merecem atenção especial no 
planejamento da dieta dessa população ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
4 MATERIAL E METODOS 
 
O trabalho desenvolvido se configura como uma revisão da literatura, tendo 
como ferramenta norteadora artigos científicos disponíveis nas bases de dados: 
Scielo, Pubmed e Periódicos Capes publicados entre os anos 2010 a 2016. Os 
descritores utilizados na busca do material foram: micronutrientes, vitaminas, 
minerais. Estas palavras foram associadas com atleta, atividade física, exercício, 
treinamento e esporte, em português e em inglês. 
Dentre os artigos encontrados, foram selecionados os que se encaixaram no 
objetivo do trabalho e mais relevantes em termos de delineamento e resultados 
encontrados. O critério de inclusão dos artigos foi a abordagem sobre vitaminas e 
minerais antioxidantes no exercício físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
5.1 NUTRIÇÃO, EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE 
A prática de uma alimentação saudável está diretamente relacionada com a 
saúde e bem estar. Uma alimentação equilibrada é aquela que fornece ao 
organismo todos os nutrientes essenciais ao seu bom funcionamento diário, ou seja, 
deve ser consumido porções de alimentos de todos os grupos (PEREIRA, CABRAL, 
2007). No entanto, os padrões de alimentação estão mudando rapidamente em todo 
o mundo e não é diferente no Brasil, no qual tem sido registrado menor consumo de 
alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, 
mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses 
alimentos e um maior consumo de produtos industrializados (processados e 
ultraprocessados) prontos para consumo. Essas transformações, entre outras 
consequências, tem resultado no desequilíbrio na oferta de nutrientes e a ingestão 
excessiva de calorias (BRASIL, 2014). 
A adoção de hábitos alimentares saudáveis pode contribuir para a promoção 
da saúde e prevenção de doenças, como também para a redução de riscos de 
ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão 
arterial, diabetes, obesidade, entre outras (BARBOSA, 2010). O aumento crescente 
das DCNT pode ser correlacionado, tanto as mudanças dos hábitos alimentares, 
quanto ao sedentarismo. A prática regular de exercícios físicos gera inúmeros 
benefícios para os diferentes sistemas do organismo: muscular, endócrino, 
cardiorrespiratório, imunológico, entre outros (LORENZETI, 2011). No entanto, a 
mais significativa é a melhora geral que essa prática pode trazer para a sua saúde 
(BELOTTO, 2010). Assim, uma alimentação adequada e nutricionalmente 
equilibrada juntamente com a prática de exercício físico são fatores importantes e 
essenciais para a saúde e melhor qualidade de vida. 
Com relação à capacidade de rendimento físico, esta pode ser aperfeiçoada 
por meio da oferta equilibrada de todos os nutrientes: carboidratos, gorduras, 
proteínas, vitaminas e minerais (THEODORO, 2009). Os nutrientes que se constituem 
nas principais fontes de energia durante o exercício físico são os carboidratos e as 
gorduras; já as proteínas se responsabilizam pelo reparo tecidual e as vitaminas e 
minerais, destacam-se pelo seu caráter antioxidante, o que reforça a importância da 
oferta adequada desses nutrientes, bem como a hidratação do esportista (SBME, 2009). 
11 
 
Além disso, ressalta-se a importância da relação entre á pratica física e a 
produção de RL oriundos do estresse oxidativo, uma vez que estes se encontram em 
níveis acima do normal principalmente comparando-os aos níveis de substancias 
antioxidantes no organismo. 
 
5.2 ASPECTOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE EXERCÍCIO FÍSICO E ESTRESSE 
OXIDATIVO 
São vários os benefícios provenientes da prática regular de exercício físico, 
no entanto, quando praticado intensamente, esta prática é responsável pela 
produção excessiva de RL, que quando não neutralizados adequadamente, podem 
trazer sérios danos ao organismo (KOURY,DONANGELO, 2003). 
O termo RL refere-se à átomo ou molécula altamente reativo, que contêm 
número ímpar de elétrons em sua última camada (externa) eletrônica K, L. É este 
não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade e 
instabilidade a esses átomos ou moléculas. Os RL são formados em um cenário de 
reações de óxido-redução, isto é, ou cede o elétron solitário, oxidando-se, ou 
recebem outro, reduzindo-se. Portanto, os RL ou provocam ou resultam dessas 
reações de óxido-redução. Durante a respiração normal, um RL é produzido a partir 
do consumo de 25 moléculas de oxigênio (TEODORO, 2010). Cerca de 2 a 5% do 
oxigênio total consumido pela mitocôndria é convertido em radicais livres durante o 
exercício físico (URSO; CLARKSON, 2003). 
A literatura aponta que o aumento do consumo de oxigênio, assim como a 
ativação de vias metabólicas específicas durante ou após o exercício, resulta na 
formação de RL, também conhecidos por espécies reativas de oxigênio (EROS ou 
ROS – reactive oxygen species). Essas moléculas são produzidas durante a função 
celular normal e geradas como subproduto do metabolismo celular, em diversos 
compartimentos celulares, a saber: no citoplasma, nas mitocôndrias ou no núcleo 
das células; pelo metabolismo lipídico nos peroxissomas; através de modificações 
químicas de proteínas, lipídeos, carboidratos e nucleotídeos, e também por meio de 
outros fatores endógenos, como detoxificação hepática via citocromo P-450; 
fagocitose e ainda síntese de prostaglandinas, traumas, infecções e hiperglicemia, 
resultando em uma variedade de consequências biológicas (TEODORO, 2010). A 
figura 1 ilustra alguns desses sítios de produção desses RL: 
 
 
12 
 
FIGURA 1. Representação esquemática dos principais sitos de síntese de ERO durante o 
exercício físico e da ação específica de cada antioxidante nos diferentes compartimentos 
celulares. 
 
 
Fonte: PETRY, 2013. 
Legenda: NADH – nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzida; XO – xantina oxidase; Mn-SOD – 
enzima superóxido dismutase dependente de magnésio; CAT – catalase; SOD-CuZn - enzima 
superóxido dismutase dependente de cobre e zinco; Vit E – vitamina E; Vit C – vitamina C; GSH – 
dissulfeto de glutationa; GPx - glutationa peroxidase. 
 
 
A partir dos órgãos e tecidos estimulados pela pratica física ocorre uma 
sobrecarga no consumo de O2, uma vez que estes exigem uma carga energética 
maior, favorecendo, assim, a formação de RL (SOUZA et al., 2006). 
O nosso tecido muscular, principalmente durante o a pratica física e contração 
muscular, é responsável por gerar compostos secundários como os RL, porem esta 
relação é incerta, uma vez que uma serie de fatores influenciará como: a quantidade 
de mitocôndrias funcionantes e da oferta de oxigênio de cada local do tecido e o 
próprio tipo de tecido em si (TEODORO, 2010). Vale salientar que é de suma 
importância conhecer a origem de formação dos RL oriundos da pratica física, para 
13 
 
que assim se possa agir com profilaxia ao estresse oxidativo causado e danos 
associados com a atividadefísica intensiva (SCHNEIDER,OLIVEIRA, 2004). 
Sendo o exercício físico um gerador de estresse oxidativo e de RL ao 
organismo, cabe a um profissional capacitado sistematizar o treino, uma vez que o 
mesmo é capaz de induzir positivamente adaptações aos nossos sistemas 
antioxidantes de defesas em resposta a produção de RL crescente (ANTUNES 
NETO et al., 2008). Diferentes treinamentos de contração excêntrica, hipertrofia, 
força, resistência moderada e até uma única sessão de exercícios de resistência 
foram comprovados que induzem, no plasma, o estresse oxidativo e aumento da 
produção de RL, no entanto,os mesmos também colaborarem para o aumento da 
capacidade antioxidante, tanto do sangue, quanto do músculo esquelético 
(DEMINCE et al., 2010). Assim, embora o exercício físico favoreça a produção de 
RL, também desencadeia mecanismos de defesa do organismo dessas moléculas 
reativas. As células desenvolvem uma complexa rede de barreiras para neutralizar a 
geração acentuada de RL e proteger o organismo contra a oxidação (ANTUNES 
NETO, 2008). 
Mecanismos antioxidantes altamente específicos (ex: Superóxido Dismutase - 
SOD) e menos específicos (ex. vitamina C, E e glutationa) são encontrados nas 
células para defender-se dos efeitos dos RL e/ou agentes oxidantes (PACKER, 
2008), conforme ilustrado na tabela 1. 
 
Tabela 1 – Localizações e propriedades dos principais antioxidantes celulares 
 
Fonte: Adaptada de (POWERS; LENNON, 1999). 
14 
 
Durante o exercício de alta intensidade naturalmente ocorre uma queda nos 
estoques de glicogênio e por consequência uma redução nos níveis do composto 
glicose-6-fosfato, com isso reduzindo consideravelmente a disponibilidade desse 
composto-substrato para a via das pentoses, levando ao aumento da produção de 
RL e diminuindo a regeneração da glutationa. Isso tudo acarretaria no aumento dos 
processos de fadiga muscular durante as contrações intensivas (SILVEIRA et al., 
2008). 
Uma das linhas de defesa do organismo é o aumento da utilização de agentes 
antioxidantes exógenos que são representados pelas vitaminas e minerais, e 
fornecidos pela alimentação. Assim, a produção de RL, bem como a utilização dos 
agentes antioxidantes fornecidos pela nossa alimentação, como vitaminas A, C e E e 
minerais como zinco selênio e cobre, entre outros, são consequências secundarias 
da pratica de exercício físico. A oferta insuficiente desses nutrientes na dieta do 
praticante de exercício pode ocasionar o estresse oxidativo (AMORIM, TIRAPEGUI, 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5.3 EFEITOS ANTIOXIDANTES DAS VITAMINAS 
O exercício físico intenso induz tanto a formação de RL, associados ao 
metabolismo energético acelerado, quanto ao consumo de antioxidantes. Esses 
radicais quando não neutralizados podem levar a danos irreversíveis e prejudicar o 
desempenho físico (KOURY E DONANGELO, 2003). Nesse contexto, com o objetivo 
de minimizar os efeitos prejudiciais do excesso de RL e melhorar a capacidade 
antioxidante do esportista/atleta uma alimentação equilibrada que forneça o aporte 
adequado de micronutrientes é de extrema importância (PEREIRA, 2007). A 
deficiência dietética destes e de outras substâncias essenciais pode resultar em 
estresse oxidativo (AMORIM; TIRAPEGUI, 2008). 
Dentre as vitaminas com potencial antioxidantes destacam-se as vitaminas A, 
C e E. Elas apresentam um importante papel na proteção das membranas celulares 
contra danos oxidativos, além disso, podem ter efeito positivo na performance e 
prevenção da fadiga (VIÑA, 2000). Estas substâncias antioxidantes são 
responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos RL nas células 
(STEINER, 2002). 
A vitamina A, conhecida também como retinol, foi dentre as vitaminas, a 
primeira a ser reconhecida como potente antioxidante, fazendo parte do grupo das 
vitaminas lipossolúveis (onde se enquadra juntamente as vit. D, E e K), sendo 
encontrada, somente, em alimentos de origem animal tornando-a essencial para a 
dieta e hábitos alimentares do ser humano. As provitaminas A ou carotenoides são 
encontrados nos alimentos fonte vegetal, cujo principal exemplo é o betacaroteno, 
minuciosamente estudado em função do seu poder antioxidante, porém há aqueles 
que não são considerados provitamina A e incluem a zeaxantina, a luteína e o 
licopeno (YUYAMA et al., 2009). 
Doenças degenerativas, como câncer e doenças cardíacas estão intimamente 
relacionadas com a oxidação no DNA e lipídios, oxidação esta que pode ser 
reduzida através da atividade (principal) antioxidante dos carotenoides, capazes de 
desativar o oxigênio singleto e neutralizar radicais peroxil, prejudicais as células do 
nosso organismo, uma vez aumentando os linfócitos T das células 
imunocompetentes e as células natural killers. A partir dessas características fica 
evidente um possível potencial antienvelhecimento por parte dos betacarotenos 
(FERREIRA, 2009). O retinol liga-se com radicais peroxil evitando a peroxidação no 
componente lipídico e gerando hidroperóxidos (DOLINSKY, 2009). 
16 
 
Em relação às vitaminas C e E por captarem de forma extremamente eficaz 
os RL são apontadas como excelentes antioxidantes. O efeito simbiótico das 
vitaminas C e E é constantemente relatado na literatura, mostrando que a interação 
entre essas vitaminas é efetiva na inibição da peroxidação dos lipídios e na proteção 
do DNA (MURAKAMI, 2006). 
A vitamina C, dentre suas diversas funções, destaca-se sua atuação na fase 
aquosa como um excelente antioxidante sobre os RL, bem como, na reciclagem da 
vitamina E. Além dessas funções, a vitamina C participa do processo de oxirredução 
do organismo, doando elétrons ou reduzindo-se. Ela ao doar um par de elétrons, 
oxida-se, enquanto a outra substância reduz ao receber os elétrons, fato que impede 
sua oxidação. Ela também é capaz de diminuir a peroxidação lipídica. Assim, a 
ingestão adequada de vitamina C é essencial, ao prevenir acúmulo de RL , 
tornando-se uma das principais linhas de defesa dos causadores do envelhecimento 
no organismo. Contudo, nos compartimentos lipofílicos sua ação é ineficaz a fim de 
inibir a peroxidação lipídica. Pode atuar como uma molécula pró-oxidante e gerar 
RL, em doses elevadas deixa as células suscetíveis a substâncias cancerígenas. E 
na presença de metais, como ferro, forma novos RL, lesando o DNA (FERREIRA, 
2009). Nesse sentido, a ingestão de quantidades adequadas de vitamina C é 
importante para que a mesma desempenhe sua função antioxidante e não pró-
oxidante. 
A vitamina E é outra importante vitamina nesse cenário, cuja função mais 
conhecida é sua ação antioxidante intensa, tanto é que a mesma vem sendo 
considerada como o mais potente antioxidante biológico. Um sistema de proteção 
aos danos causados pelos RL e estresse oxidativo, envolve uma serie componentes 
dentre eles a vitamina C e enzimas como glutationa peroxidase, glutationa redutase, 
o superóxido dismutase e a catalase e principalmente a Vitamina E. Também há 
insinuações quanto a colaboração simultânea entre a vitamina E e selênio na 
proteção de biomembranas contra o estresse oxidativo (COZZOLINO, 2009). 
Segundo Penteado (2003), vários estudos apontam o favorecimento no 
retardo do envelhecimento precoce e a proteção contra danos ao DNA quando 
relacionados à atuação e eficácia da vitamina E. Todavia, essa atividade depende 
de uma complexa rede antioxidante, que mantêm o alfa tocoferol em seu estado não 
oxidado; estado esse pronto para interceptar e sequestrar radicais. Além disso, por 
ser lipossolúvel, a vitamina E é transportada em lipoproteínas plasmáticas para o 
interior dasmembranas e locais de reserva de gorduras, onde sua primordial função 
17 
 
é de proteger os ácidos graxos poli-insaturados da oxidação (SHILS et al., 2009). A 
vitamina E atuante na luta contra o envelhecimento cutâneo vêm tendo papel 
primordial ao proteger as membranas celulares da peroxidação lipídica causada 
pelos RL. Os PUFAs quando sofrem peroxidação são catalisados pelos RL na 
ausência da vitamina E, essa quebra causa uma estrutura celular com anomalias 
levando ao seu comprometimento (VELASCO, 2003). 
Quanto à suplementação de vitamina C e E relacionadas à diminuição da dor 
muscular no exercício físico, os resultados ainda são contraditórios uma vez que 
Bryer e Goldfarb (2006) estudaram a vitamina C como pré-tratamento para redução 
da dor muscular, atrasando o aumento da enzima catalisadora creatinaquinase, 
assim evitando a oxidação da glutationa no sangue. Contudo, Theodorou et al 
(2011) demonstraram que não houve efeito fisiológico ou bioquímico com 
suplementação como moduladores do músculo e estado redox. 
No estudo de Bloomer et al (2007) o exercício excêntrico resultou no mínimo 
de estresse oxidativo em homens que treinavam resistência. Assim, a 
suplementação com vitamina C e tocoferol / tocotrienol com o propósito de minimizar 
o estresse oxidativo no sangue em relação ao exercício excêntrico pareceu 
desnecessário nesta população. Embora haja algumas evidências que mostram que 
a vitamina C e E reduzem o estresse oxidativo, há poucas evidências que suportam 
o papel da vitamina C e E na proteção contra danos musculares (MCGINLEY, 
SHAFAT E DONNELY, 2009). Assim, alimentos fontes que assegurem a ingestão 
adequada dessas vitaminas deve ser uma preocupação no planejamento alimentar 
do praticante de exercícios físicos, em especial em atletas; podendo ser ainda 
utilizado suplementos vitamínicos para restabelecer as defesas antioxidantes do 
organismo (PEREIRA, 2009). 
Tabela 2 – Vitaminas antioxidantes e suas fontes alimentares 
Antioxidantes Alimentos fonte 
Vitamina A 
Fígado, gema de ovo e óleos de peixes, cenoura, espinafre, manga e 
mamão. 
Vitamina C 
Acerola, limão, laranja, kiwi, goiaba, mexerica, pêssego, cereja, 
morango. 
Vitamina E Amêndoa, avelã, castanha do Brasil, nozes, abacate, ovos, manteiga. 
Carotenóides 
Cenoura, batata doce, tomate, espinafre, manga, mamão papaia, 
brócolis. 
Flavonoides Leite de soja, farinha de soja, uva e uva passas. 
FONTE: (ADAPTADO DE FANHANI, FERREIRA, 2006). 
 
 
18 
 
 
 
5.3 EFEITOS ANTIOXIDANTES DOS MINERAIS 
A atividade física intensa aumenta a formação de espécies reativas de 
oxigênio que podem causar lesões musculares e danos na membrana de eritrócitos, 
prejudicando o desempenho de atletas. Para prevenir os efeitos causados pelo 
estresse oxidativo, o organismo possui vários mecanismos antioxidantes, alguns 
dependentes da atuação de certos minerais. Considerados antioxidantes, selênio, 
zinco e magnésio participam de alguma forma, dos processos para atenuar os 
efeitos do estresse oxidativo. Seja impedindo a formação dos radicais livres ou 
espécies não radicais (sistemas de prevenção); neutralizando os radicais livres, 
impedindo, assim, a ação desses sistemas varredores; ou favorecendo o reparo e a 
reconstituição das estruturas biológicas lesadas (sistemas de reparo) (PETRY2013). 
Incorporado em uma classe de moléculas conhecidas como selenoproteínas, 
na forma de selenocisteínas, o Selênio é um micronutriente obtido apenas a partir da 
alimentação, atuante em diversas áreas metabólicas do corpo humano como na 
tireoide e funcionamento do sistema inume, estando também relacionado à 
regulação do sistema de defesa antioxidante (BAROR; GARRETT, 2011). 
Alguns estudos identificaram mais de 25 genes os quais o selênio tem 
apresentado uma função de modulador sobre sua expressão genética, sendo em 
sua grande maioria genes relacionados a enzimas essenciais no processo de 
combate ao estresse oxidativo, como a Glutationa peroxidase (GPx) e diversas 
reações redox (BAROR; GARRETT, 2011). Além dessas funções, o Selênio atua 
como cofator de enzimas, como a tiorredoxina redutase (FINLEY et al., 2011) e a 
metionina sulfóxido redutase (SCHWEIZER et al., 2004). A deficiência desse 
micronutriente, entre outros fatores, pode acarretar em maior susceptibilidade a 
lesões oxidativas, uma vez que há uma redução do RNA mensageiro (mRNA) e da 
atividade tecidual destas enzimas, sobretudo da GPx (HUANG et al., 2011). 
 A oxidação de grupos tióis pode ocasionar a redução na atividade de 
enzimas induzidas por ERO, grupos os quais são essenciais para manter sua 
atividade e atenuar a síntese de ERO, induzida pelo exercício físico. 
Outro mineral de destaque na proteção antioxidante do organismo é o zinco 
(Zn), esse desempenha papel principal, assim como o cobre (Cu), como cofator da 
enzima superóxido dismutase dependente de cobre e zinco (SOD-CuZn) (KLOTZ et 
al., 2003; PRASAD, 2009). O Zn desempenhar ainda sua função antioxidante por 
19 
 
meio de sua capacidade de competição com o ferro (Fe) e o Cu, conhecidos por 
serem metais redox reativos, ligando-se a sítios específicos de proteínas nas 
membranas celulares. A síntese de proteínas, conhecidas como metalotioneínas, 
depende da disponibilidade de Zn (PRASAD, 2009), sendo estas capazes de se 
ligarem a metais como o Cu, impedindo a formação de RL (TAPIERO; TEW, 2003). 
O Zn também se destaca pela sua importante função como cofator na 
absorção de vitaminas lipossolúveis, como a vitamina E, essa seria uma ação 
indireta do Zn sobre sistema antioxidante (MICHELETTI; ROSSI; RUFINI, 2001). 
Uma vez que o Zn está ligado a diversos mecanismos de combate a formação 
de ERO, e sabendo que este mineral possui um nível de saturação, a menor 
disponibilidade de Zn aumenta o risco para que o estresse oxidativo ocorra de 
maneira crônica (PRASAD et al., 2004). O monitoramento da concentração sérica de 
Zn, particularmente em indivíduos idosos, é de suma importância, pois a sua 
deficiência está ligada a maior concentração de citocinas pró-inflamatórias, e menor 
capacidade de defesa imunológica, o que corrobora para o aumento do estresse 
oxidativo (PRASAD et al., 2007). 
Trabalho realizado com indivíduos saudáveis, que receberam suplementação 
com 45 mg/dia de Zn resultou na diminuição da concentração de produtos 
relacionados ao estresse oxidativo como Malondialdeído (MDA) e o 8-hidroxi-2´-
deoxiguanosina (8-OHdG), um produto derivado da oxidação do DNA. Todavia, esta 
suplementação em doses superiores a RDA pode interferir na absorção de outros 
minerais como o Cu e repercutir negativamente para o metabolismo desse e outros 
minerais, como também para a defesa antioxidante do organismo em geral. 
(PRASAD et al., 2004). Considerando a importância do Zn no sistema antioxidante e 
imune, e a possível carência do mesmo na dieta ou sua elevada excreção, mais 
estudos são necessários em relação à suplementação deste mineral, 
particularmente em atletas. 
Entre os minerais destaca-se também pelo seu potencial antioxidante o 
magnésio, que participa ainda do metabolismo energético, da regulação dos 
transportadores de íons e da contração muscular. A deficiência dietética desse 
mineral pode levar a sérias consequências ao organismo, entre elas ao aumento da 
peroxidação lipídica, tendo em vista a diminuição da atividade antioxidante. Além 
disso, a deficiência de magnésio aumenta a produção de radicais livres, levando a 
alterações nas membranas celulares e a aumento na concentração de cálcio 
intracelular. Este aumento dificulta a contração muscular e ativa enzimas 
20 
 
importantes na produção de eicosanóides. A ação conjuntadesses mecanismos 
facilita a suscetibilidade a lesões e, consequentemente, prejudica o desempenho 
físico. Porém, o conhecimento da relação entre magnésio e estresse oxidativo ainda 
é escasso e controverso. (AMORIM,TIRAPEGUI, 2008). 
O magnésio atua em várias reações celulares, participando de quase todas as 
ações anabólicas e catabólicas, envolvendo cerca de 300 sistemas enzimáticos, 
além de atividades ligadas a glicólise e o metabolismo proteico e lipídico. Este 
nutriente é essencial tanto na geração de energia aeróbia quanto anaeróbia, seja 
como um cofator enzimático, seja como complexo Mg-ATP (AMORIM, TIRAPEGUI, 
2008). 
De acordo com Lukaski (2004), a privação de magnésio aumenta a exigência 
de oxigênio a fim de finalizar exercícios submáximos e reduz significativamente a 
performance em exercícios de endurance. No âmbito da atividade física, estudos 
sobrea a relação entre magnésio e estresse oxidativo ainda são escassos e 
controversos. Além disso, a função das defesas antioxidantes na prática regular de 
exercícios e na deficiência de magnésio deve ser melhor estudada (AMORIM; 
TIRAPEGUI, 2008). Entretanto, Nielsen e Lukaski (2006) relatam que a perda de 
massa muscular seria correspondente ao aumento do magnésio sérico logo após o 
exercício. Contudo, no exercício prolongado ocorre redução da concentração 
sérica. Um grupo em particular possui uma tendência alta a apresentar perdas 
significativas de magnésio pela diurese e sudorese em períodos incensos de 
treinamento. Por esta razão, especula-se que as necessidades de atletas sejam 
10% a 20% maiores do que as recomendações atuais para indivíduos sedentários 
de mesmo sexo e faixa etária (NIELSEN; LUKASKI, 2006). Segundo Lukaski (2004), 
a suplementação de magnésio em dietas para atletas competitivos tem sido 
prescritas para um melhor desempenho e melhorar da função celular, porem não 
apresentou efeitos benéficos no desempenho físico. Desta forma, a suplementação 
de magnésio não apresenta efeitos ergogênicos. 
 
Tabela 3 – Minerais antioxidantes e suas fontes alimentares 
Antioxidantes Alimentos fonte 
Magnésio Leite, leguminosas, cereais integrais, vegetais de folhas verdes; 
Selênio Cereais integrais, leite e derivados, ovo, peixes; 
Zinco Cereais integrais, gérmen de trigo, carnes em geral, ovo; 
FONTE: (TIRAPEGUI, 2002). 
21 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A prática regular de exercício físico, juntamente a uma dieta equilibrada, rica 
em componentes antioxidantes, como as vitaminas e minerais é, por 
essência, um fator de grande importância na modulação do estresse 
oxidativo, mantendo o processo oxidativo dentro de sua normalidade 
fisiológica; 
 Dentre as vitaminas e minerais com potencial antioxidantes destacam-se as 
vitaminas A, C e E e os minerais selênio, magnésio e zinco, vitaminas e 
minerais os quais apresentam um importante papel na proteção das 
membranas celulares contra danos oxidativos; enquanto que, os minerais 
atenuam os efeitos do estresse oxidativo, seja impedindo a formação dos RL; 
neutralizando-os, ou ainda favorecendo o reparo e a reconstituição das 
estruturas biológicas lesadas; 
 Uma dieta balanceada com uma variedade de verduras e frutas, sementes 
oleaginosas, grãos e cereais integrais fornecem boas quantidades dessas 
vitaminas e minerais antioxidantes que potencializam a defesa antioxidante 
do organismo contra o estresse oxidativo que pode acompanhar a pratica de 
exercício físico extenuante; 
 A suplementação de substancias antioxidantes deve ser restrita somente a 
casos de déficit ou para atletas de alta intensidade, que praticam o exercício 
físico de modo extenuante; pois os estudos na literatura ainda são muito 
controversos quanto aos seus reais benefícios no combate do estresse 
oxidativo e sua recomendação para a população geral. 
 O papel do nutricionista na sociedade vai além da simples oferta de um 
cardápio ou dieta alimentar. Este objetiva despertar e capacitar o indivíduo 
para a mudança de comportamento alimentar, para realizar escolhas 
alimentares mais saudáveis que contribuam para o seu bem-estar físico e de 
saúde. Além de claro, planejar planos alimentares que supram as 
necessidades não dos macronutrientes, mas também principalmente dos 
micronutrientes, em especial dos antioxidantes. 
 
22 
 
 
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