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A prática corporal da ginástica e suas perspectivas históricas e filosóficas

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO E DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
Alysson Diogenes; 
Jade Menezes; 
Rudá Passavante; 
Yuri Santos. 
 
 
 
 
A Prática Corporal da Ginástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2019 
 
 
Alysson Diogenes; 
Jade Menezes; 
Rudá Passavante; 
Yuri Santos. 
 
 
Prática Corporal da Ginástica 
 
Trabalho apresentado para avaliação 
como requisito para a obtenção de nota. 
 
Professor(a): ​Izabel Cristina de Araújo 
Cordeiro 
Matéria: ​Fundamentos Históricos e 
Filosóficos da Educação e da Educação 
Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2019 
 
 
1 
 
SUMÁRIO 
 
1. ​ Introdução ​……..………………………………….…………………………………..…... ​3 
2. ​Objetivo ​...…...………………………………….……………………………………….....​3 
3.1. ​Historicidade das práticas corporais e da ginástica​……...…………………..….....​4 
3.2. ​As Escolas Européias e a Ginástica no Início da Idade Contemporânea​…...…...​5 
3.3. ​Movimento Ginástico Europeu​……..………….…….……………………….….....… ​6 
4. ​ ​A prática corporal da ginástica hoje em Pernambuco, e no Brasil​……...……....…..​7 
5. ​Conclusão ​.……………………………………………………………………….…...….​10 
Referências Bibliográficas ​.………………………………………………………….....….​11 
 
 
 
 
 
2 
 
1. Introdução 
 
As práticas corporais que atualmente representam a ginástica são 
indubitavelmente um reflexo de sua historicidade, que é estudada desde os vestígios 
pré-históricos, onde já aconteciam as atividades físicas, até a modernidade, na qual 
encontra-se estabelecida como campo de estudo e pesquisa. No passado, as 
práticas gímnicas obtiveram nomeações conceituais de “arte de exercitar o corpo nu” 
e “arte desnuda” por de certa forma representar uma possibilidade de ser livre, sentir 
o prazer, o lúdico, através da atividade do corpo na ginástica. E, antes de sua 
sistematização, no século XIX, várias práticas como jogos populares, exercícios de 
cunho militar, esgrima, equitação, eram englobados como expressões do respectivo 
campo (SOARES, 2002). 
Neste trabalho, são utilizados como objetos de estudo: as concepções 
filosóficas e pedagógicas das práticas corporais da ginástica ao longo de sua 
historicidade, assim como, a reflexão sobre caminhos para seu ensino nos contextos 
de educação, saúde, esporte e lazer, dentro do campo da Educação Física. 
 
2. Objetivo 
 
A partir do exposto neste estudo formatado no trabalho apresentado, 
pretende-se criar uma reflexão acima do que foi a ginástica ao longo do tempo e o 
que suas significações expressam, assim como a que valores ela encarna. 
 
 
 
3 
 
3.1. Historicidade das práticas corporais e da ginástica 
 
Na Pré-História, sem qualquer base filosófica, ou mesmo pedagógica, a 
ginástica que ainda não tinha sequer uma idealização, transparecia através das 
atividades físicas, como no correr, quando o homem pré-histórico tinha que 
deslocar-se para atacar a presa, ou tinha de fugir de algum perigo, e no lançar, 
utilizado na caça. Quanto ao processo de aprendizado, tudo era baseado no 
saber-fazer, ou seja, no acerto, alcançado pelo ensaio, e no erro. A formação do 
guerreiro, desde o nômade até o aldeão, necessitava disso para a manutenção das 
necessidades do grupo e das aldeias. 
Posteriormente, séculos antes de Cristo, na Antiguidade Clássica, Platão, 
através de suas concepções filosóficas, traz à tona a ginástica de caráter militar 
como formadora do homem, sendo mais utilizada para fins bélicos, pelos 
espartanos, o filósofo, em sua obra ainda demonstra uma aversão a utilização da 
prática gímnica quanto às competições. A Grécia tinha a utilização do exercício 
como o agente educador, a ginástica promovia o cuidado integral entre corpo e 
mente. 
Numa obra, o diálogo ​Laques​, Platão coloca seu mestre Sócrates 
conversando com alguns atenienses. São pais de família 
preocupados com a educação de seus filhos. Os gregos, como 
sabemos, valorizavam muito o jovem de corpo belo, educado pela 
ginástica e pela dança para tornar-se um guerreiro corajoso. A 
coragem era, assim, extremamente valorizada (CHAUI, 2000). 
 
Enquanto o Oriente, principalmente os hindus, japoneses, chineses e persas, 
tinham uma utilização das práticas corporais para seu uso terapêutico, religioso e 
bélico, os romanos utilizavam-se predominantemente do aspecto belicista, ao formar 
exércitos aliados à exercitação gímnica tinha diversos êxitos, característicos do 
cônsules, momento que desfrutaram das consequências da força de guerra romana, 
que foram conquistas territoriais. Com a decadência do Império Romano, 
observam-se mais claramente outros tipos de práticas corporais ligadas na época à 
ginástica: as batalhas de gladiadores, e o profissionalismo dos ginastas do circo. 
 
 
4 
 
Passando por um período de desgaste e intenso consumo, a ginástica 
ganhou uma imagem predominantemente bélica, e na Idade Média, suas 
concepções pedagógicas que eram escassas em seu caráter educativo tinham como 
único fim a preparação para guerra, dessa forma, delas a igreja utilizou-se nas 
Cruzadas. Nesse contexto, pelo fato das práticas gímnicas estarem ligadas, mesmo 
que indiretamente, aos guerreiros que causaram tantas mortes, essa prática torna-se 
profana aos olhos de parte da sociedade. 
Na Idade Moderna, os humanistas traziam uma tendência que tornava a 
Educação Física parte do contexto da educação, vale ainda salientar que os termos 
“ginástica”, “exercício físico” e a área anteriormente referida não tinham um conceito 
concreto que permitia a todos diferenciá-los. As práticas gímnicas passaram a 
englobar corridas, esgrima, jogos de bola, equitação, entre outros (SOARES, 1998). 
E a partir do Humanismo, que foi base do Renascimento, surgiram duas correntes, o 
Filantropismo, que buscava resgatar valores clássicos, e o Enciclopedismo, que 
defendia a utilização do exercício físico como agente educador. Nesse novo 
momento, o trabalho era o que mais tomava o tempo das pessoas, consumidas pela 
Era Industrial, não tinham sequer momentos livres para a prática de atividades de 
caráter gímnico. 
 
3.2. As Escolas Européias e a Ginástica no Início da Idade 
Contemporânea 
 
No final do século XVIII, surgem Johann-Christoph Guts Muths (1759-1839) e 
Francisco Amoros Y Ondeano (1769-1849), os criadores da Ginástica moderna, e a 
partir desse momento, formam-se quatro escolas, todas baseadas em pesquisas da 
área, e são elas as principais contribuintes para o desenvolvimento da Ginástica no 
século XIX: Escolas Alemã, Inglesa, Francesa e Sueca (PÚBLIO, 2002). 
A Inglesa diferencia-se por construir pesquisas e obras acima do caráter 
desportivo, nela encontra-se o Barão de Coubertin, principal idealizador da 
restauração dos Jogos Olímpicos dos Tempos Modernos. 
 
 
5 
 
A Alemã traz estudos que ramificam-se em três diferentes modalidades. A 
primeira, iniciada por Guts Muths, que foi o introdutor de bases pedagógico-didáticas 
no campo de estudogímnico, empenhou-se em criar a Ginástica natural, criou uma 
sistematicidade e fundamentação da teoria educativa na área (PÚBLIO, 2002). A 
segunda, idealizada por Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), é uma linha militarizada 
chamada Ginástica de Competição, que hoje é a Ginástica Artística. A terceira, que 
seguia uma meio mais artístico, e teve Rudolf Bode ​(1881-1970) como precursor. 
A Sueca, na qual ​Pehr Henrik Ling estuda e desenvolve diversas modalidades 
gímnicas, são elas: pedagógica, estética, militar e médica (MORENO, 2018). Após a 
morte de Ling, seu filho, Hjalmar Fredrik Ling (1820-1886), considerado como “pai da 
ginástica escolar”, sucedeu seus estudos e criou a Ginástica Sueca, na Escola 
Sueca foi criada a calistenia. 
A Francesa, teve Amoros como principal idealizador, porém, Georges 
Demeny (1850-1917) foi quem trouxe maior evolução na pesquisa através de uma 
sistematização de várias bases filosóficas e pedagógicas. 
 
3.3. Movimento Ginástico Europeu 
 
O Movimento Ginástico Europeu ocorreu em meio ao século XIX, com a 
proposta de criar bases metodológicas fundamentadas para a ginástica moderna, 
sendo essas, tentativas de afastamento das práticas popularizadas, que até então 
eram consideradas parte dos exercícios gímnicos, para algo mais próximo da 
formação apoiada à construção da disciplina física e moral (SOARES, 2002). 
Surgem como integrantes dessa grande ação conjunta, os Movimentos do 
Centro (que traziam ideais da Alemanha, Suíça e Áustria), do Norte (composto por 
autores e pesquisadores da Suécia, baseados em suas Escola) e Oeste (ao qual a 
França estava à frente da laboração). Como consequência da rítmica de Dalcroze da 
Escola de Música de Genebra, do conhecimento pedagógico fundamentado por Guts 
Muths, da ginástica expressionista e sua influência por meio das artes cênicas 
desenvolvida por François Delsart, das raízes em dança que foram promovidas em 
 
 
6 
 
uma adaptação própria de Isadora Duncan na ginástica calistênica com movimentos 
inovadores por sua expressiva composição, nasce a Ginástica Rítmica, que é 
sistematizada mais tarde por Rudolf Bode. 
A partir do Movimento, disseminou-se pelo mundo a pedagogia de Muths, 
desenvolveu-se a Ginástica Lingiana, e, em 1939, foi promovido pela ramificação 
Oeste, eventos extremamente importantes para a universalização de conhecimentos 
da ginástica, as Lingiadas. Posteriormente, atrasada pela 2º Guerra Mundial, ocorre 
a segunda realização do evento, que marcou a concreta internacionalização da 
teórica gímnica. 
Desde então, evoluíram as modalidades de ginástica já existentes, como a 
Ginástica Artística e a Rítmica, assim como surgiram diversos novos tipos de 
“fazer-se” ginástica, bem como também tinham objetivos diferentes, desde promover 
a saúde, mais tarde reconhecida como bem-estar físico, psicológico e social, 
superando a sua visão como apenas ausência da doença, até o “boom” de 
produção e consumação de métodos gímnicos, fruto da capitalização de sua prática. 
 
4. A prática corporal da ginástica hoje em Pernambuco, e no Brasil 
 
A princípio, vale-se dizer que em Pernambuco, a ginástica, como um todo, 
não é tão bem difundida como na região sul do país, contudo, as concepções a 
respeito do movimento humano são precárias na questão estrutural em termos de 
ambientação e divulgação do trabalho da ginástica, porém rica nas inúmeras 
práticas e ramificações do movimento gímnico. A prática corporal da ginástica é um 
campo extremamente amplo em todo o mundo, que aborda movimentos fora do 
cotidiano que estão atrelados a cultura de uma região ou país; é possível notar os 
aspectos culturais da ginástica nos inúmeros locais que ela é aplicada, sendo 
possível entreter, preparar e cuidar do corpo. 
A prática gímnica consegue, inevitavelmente, encantar as pessoas por 
apresentar formas de movimentos que saem do cotidiano particular de cada 
indivíduo, além de poder despertar o "lúdico" de cada pessoa usando e se 
 
 
7 
 
relacionando com aspectos musicais, coreógrafos e acrobáticos. A prática que 
surgiu com o viés militar na Grécia antiga é recebida hoje em competições mundiais 
(como nas Olimpíadas), sendo indispensável quando o assunto é movimento 
humano. A definição, atual, de ginástica é muito mais inclusiva de movimentos, 
chegando a abranger todos os possíveis e inúmeros temas a respeito da 
movimentação. Essa conceituação mostra o quanto a prática gímnica é ampla, 
assim como agregadora nos inúmeros aspectos e contextos sociais. 
.A prática da ginástica abrange todos os campos atuais de atuação da 
educação física, possuindo valores educacionais como a história, objetivos na saúde 
cotidiana da vida de um indivíduo (como o aumento da flexibilidade), podendo 
também apresentar uma ludicidade e divertimento através das expressões corporais, 
assim como uma valorização corporal, além de ser extremamente bem vista no 
campo esportivo nacional e internacional. Todo o ambiente gímnico é provido de 
técnicas (práticas e teóricas) para a passagem do ensino, visando ensinar a 
elaboração dos movimentos. Na visita feita a instituição de ensino Marista São Luís, 
foi possível observar como a ginástica é passada para os alunos, onde foi usado 
ensinamentos orais, visuais e auditivos para auxiliar os participantes na realização 
das expressões corporais (muitas vezes sendo necessário o auxílio do professor 
para a ajudar os alunos que não conseguiam realizar os movimentos). O professor 
de ginástica tem o dever de ajudar e corrigir os alunos para que os mesmos possam 
executar os movimentos, buscando sempre respeitar o limite de cada indivíduo. 
Refletindo uma visão acerca do contexto da ginástica no Brasil, como uma 
prática de cultura corporal pouco difundida, se comparada aos países europeus, que 
tem uma grande difusão das práticas, dispondo dessa forma de mais adesão e 
presença popular aos eventos, percebe-se que em território nacional não são muitos 
os locais estruturados para as respectivas práticas em seu caráter esportivo, 
competitivo e educacional, e da mesma forma, apesar dessa problemática é notada 
uma evolução por meio da maior presença brasileira em competições internacionais 
gímnicas (AYOUB, 2004). 
A ginástica em sua concepção lúdica é uma "divisora de águas" no contexto 
nacional, pois por um lado temos idosos que buscam a ginástica para uma prática 
 
 
8 
 
diversificada de atividade física, e acabam se aproximando da forma lúdica da 
ginástica, mas por outro lado temos crianças que deveriam aproveitar-se de seu 
aspecto lúdico, usando a prática gímnica como meio “profissional”, ao estar visando 
futuramente uma carreira esportiva no alto-rendimento; tudo isso fornece para a 
ginástica uma concepção distanciada da brincadeira, do divertimento, da fuga do 
real, e, acabam transformando a visão da vida gímnica em algo muito sério e pouco 
lúdico. NoBrasil, a busca pela ginástica como lazer é pouco recorrente quando se 
tem como potencial cliente a população como um todo, pois a visão de ginástica, 
atualmente tem um grande teor esportivo e, principalmente, ligado às academias, 
isso dificulta a associação gímnica com o lazer. 
A ginástica, historicamente, está atrelada ao cuidado com o corpo, porém a 
prática gímnica (que começa, na maioria das vezes, desde a infância) com o objetivo 
da prática esportiva segue o caminho inverso da saúde, tendo como princípio a 
busca pela perfeição. Tudo que é extremo e não possui equilíbrio é prejudicial para a 
saúde; embora a ginástica tenha visões e concepções plausíveis quanto a certos 
objetivos, a busca pela ginástica como saúde é muitas vezes direcionada 
exclusivamente para academias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5. Conclusão: 
 
De acordo com Ieda Rinaldi (2014, p. 31), “a ginástica, historicamente, como 
forma de conhecimento, foi construída e está presente na história da humanidade 
desde a Pré-história, afirmando-se na Antiguidade, mantendo-se na Idade Média, 
fundamentando-se na Idade Moderna e sistematizando-se na Idade 
Contemporânea” (apud RAMOS, 1982). 
Logo, observando as concepções filosóficas, valores, práticas, autores, seus 
estudos e pesquisas que irrigaram ao longo da história o que hoje é a ginástica, 
demonstra-se, assim como, transparece a sua importância como elemento social, 
cultural, global e intervencional do campo da Educação Física, sendo esses 
transcendentais ao tempo, pois estavam presentes antes mesmo das sociedades, 
nos momentos descritos da Pré-História, observada por autores como Alberto e 
Nelly Langlade e Jayr Ramos, e na contemporaneidade, se vista pela sua atuação 
no esporte e lazer, ou, na existência da problemática da corpolatria, quando são 
transparecidos suas atribuições estéticas, sendo utilizadas como dogma sujeito à 
idolatria. 
A prática corporal da ginástica mostra-se intrínseca ao aprendizado próprio à 
Educação Física, nota-se isso no momento em que se conclui que é possível 
encontrar a gímnicidade nas atividades físicas, na perspectiva do movimento 
humano e cultura corporal, bem como nos campos educacionais, esportivos, da 
saúde e lazer. 
 
 
 
 
10 
 
Referências Bibliográficas: 
 
AYOUB​, Eliana. Ginástica geral e Educação Física Escolar. Campinas: Editora da 
UNICAMP, 2004. 
CHAUI​, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000. 
COLETIVO DE AUTORES​. Práticas corporais e organização do conhecimento: Ginástica, 
dança e atividades circenses. Maringá: Eduem, 2014. 
JAEGER​, Werner. Paidéia: Formação do homem grego. São Paulo: Fontes, 2001. 
MORENO, Andrea . De Estocolmo ao Brasil: circulação e transformação da ginástica sueca 
(1913-1920). 2018. (Apresentação de Trabalho/Congresso). 
PÚBLIO​, Nestor Soares. Evolução histórica da ginástica olímpica. São Paulo: Phorte 
Editora, 1996. 
RAMOS​, Jayr Jordão. Os exercícios físicos na história e na arte: do homem primitivo aos 
nossos dias. São Paulo: IBRASA, 1982. 
SOARES​, ​Carmen Lúcia​. Imagens da Educação no Corpo: Estudo a partir da ginástica 
francesa no século XIX. 2ª Ed. Campinas: Autores Associados, 2002. 
 
 
 
 
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