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1. Sobre os objetivos da psicoterapia, analise os itens: I - tratamento de vários transtornos psicológicos como pânico, fobias, depressão, anorexia, bulimia, frigidez, impotência, etc. II - resolução de conflitos pessoais, interpessoais, conjugais, familiares, profissionais etc. III - elaboração de crises existenciais, transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.) IV - desenvolvimento da capacidade de auto-gerenciamento, da capacidade de lidar com os efeitos do estresse, dialogando com os sentimentos e os desafios e problemas que a vida apresenta. V - aquisição de auto-conhecimento, aprendizado, reflexão e descoberta de novos modos pessoais de conduzir a própria vida . VI - fortalecimento psicológico para lidar com todos os tipos de doenças. VII - amadurecimento pessoal. Está correto o que se afirma em: a) todos os itens b) I, II, IV, V, VI e VII, apenas c) I, V, VI, VI e VII, apenas d) todos, exceto o item V 2. Entre as razões mais apontadas pelo psicanalista como causa para seus bons resultados, não costuma-se elencar o seguinte item: a) O analista não pode se colocar no lugar do outro, mas observar o mundo exclusivamente pelo viés do paciente. b) Ao dividir um problema você passa a ter "meio" problema. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e o sofrimento c) Os vínculos de ajuda têm um poder curativo. É mais fácil superar muitas dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio. d) A terapia faz o paciente parar para refletir sobre a própria vida. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida. 3. Entre as razões mais apontadas pelo psicanalista como causa para seus bons resultados, não costuma-se elencar o seguinte item: a) A partir de seu conhecimento, o psicanalista pode trazer um olhar de fora, para que estas descobertas possam ser construtivas na vida do paciente. b) O vínculo profissional é o principal fator de sucesso das terapias analíticas, especialmente em razão de haver cobrança financeira, horário rígido e meta por resultados. c) O analista conhece métodos de investigação que tornam possível descobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada. Há um amplo espectro de técnicas de investigação psicológica que permitem esclarecer problemas de modo extremamente eficaz. d) O analista é capaz de oferecer uma presença autêntica no vínculo com o analisando. Esta relação funciona como catalisador de processos de mudança necessários em sua vida, incluindo a superação dos efeitos de traumas de relacionamentos anteriores. 4. São consideradas linhas, tendências ou ramificações da Psicoterapia: I - Psicanálise II - Terapia cognitivo-comportamental III - Abordagem Centrada na Pessoa IV - Behaviorismo V - Gestalt-terapia Está correto o que se afirma em: a) Todas, exceto III b) Todas, exceto II e V c) Todas, exceto I d) Todas 5. Sobre as relações do psicanalista com seu paciente, é incorreto afirmar, de acordo com as abordagens destacadas em cada alternativa: a) Eu sou o outro: os sentimentos do cliente podem ser percebidos pelo terapeuta em si mesmo, num fenômeno de identificação. Uma forma de compreender o cliente é saber se colocar em seu lugar. Sair de nossa posição de outro e compartilhar o olhar, ir junto. Buscar sentir o que o cliente sente, pensar o que ele pensa, desejar e temer como ele. O cliente pode também fazer o terapeuta se sentir como ele. Assim, por exemplo, um cliente está falando de situações onde se sentiu sem espaço, invadido, e ao mesmo tempo fala ininterruptamente, não deixando muito espaço para o terapeuta intervir, limitando o espaço do terapeuta na sessão. b) Eu para o outro: O terapeuta pode ocupar um lugar de complementaridade aos afetos do cliente, ocupando um lugar em sua dinâmica (do cliente). Podemos perceber o modo do cliente em relação a nós e observar a nossa tendência de resposta de complementar o seu funcionamento. Esta é uma experiência de complementaridade, matriz de aspectos importantes da dinâmica transferencial e que será mais desenvolvido adiante no texto. c) O outro para mim: O terapeuta pode perceber o que a situação despertou em si de conteúdos pessoais (do terapeuta), com o cliente ocupando um lugar na dinâmica do terapeuta. O cliente pode ser o nosso outro. Podemos nos perceber paralisados, por exemplo, e explorando isto vemos o cliente ocupando um lugar em nosso teatro de dores pessoais. Explorando as nossas reações, nossos esboços de respostas frente a ele, podemos aprender sobre nós mesmos. E podemos compreender o cliente a partir da nossa dor, o que pode nos permitir estar com ele de um outro modo. É a contraparte da complementaridade, agora a partir do processo formativo do terapeuta. d) Eu e o outro: O cliente é vivido como o outro, dois mundos diferentes. Percebendo o cliente “de fora” podemos apreender este “outro singular” por observações, descrições, um olhar mais diferenciado sobre a pessoa à nossa frente. Na experiência da alteridade, nos aproximamos do limite de apreensão do que é um definitivamente outro. Entretanto, esta dimensão não costuma ser praticada na clínica psicanalítica, em razão do caráter hermético (fechado em si) de cada ser.