REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR FASE II, III e IV

Prévia do material em texto

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 
FASE II, III e IV
Isabela Rupp N. Toscani
Giselle Carolline
Nathaly Garcia
SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
‘’Reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo o seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva’’
FASE II
FASE II
É a primeira etapa extra-hospitalar 
Inicia-se imediatamente após a alta e/ou alguns dias após a alta hospitalar dias após um evento cardiovascular ou descompensação clínica de natureza cardiovascular
 
 
 Duração prevista de 3 a 6 meses
Exercícios individualizados
Monitorização 
Modificação de estilo de vida
Retorno do paciente a suas atividades sociais e laborais 
CONTRA INDICAÇÃO
CONDIÇÕES ESPECIAIS
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 
CARDIOVASCULAR
Pacientes estratificados como de baixo risco cardiovascular devem ser reavaliados a cada ano pela equipe médica, enquanto aqueles classificados como de moderado a alto risco, devem ser avaliados mais precocemente (a cada seis meses ou sempre que ocorrer alguma modificação clínica 
AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE
ANAMNESE (diagnóstico clínico, fatores de risco, medicamentos, exames complementares)
EXAME FÍSICO (ausculta, alterações articulares e musculares)
Teste cardiopulmonar / Teste de esforço (FC de treinamento)
Identificar: baixo, moderado e alto risco.
AVALIAÇÃO CONTÍNUA DAS RESPOSTAS AO EXERCÍCIO, fundamenta um programa eficaz e seguro.
OBJETIVOS DA FASE II
MELHORAR A FUNÇÃO CARDIOVASCULAR
OBJETIVOS DA FASE II
Educar os pacientes quanto a atividade física
Redução de fatores de risco
Detectar arritmias e outras alterações durante o exercício que contra indiquem a atividade física
CRITÉRIOS PARA PROGRESSO DA RCV
TESTE DE ESFORÇO
Ionotrópica
Cronotrópica
Eletrofisiologia cardíaca
Sinais e sintomas
Capacidade aeróbica de pelo menos 4 MET.
Estabilidade clínica, hemodinâmica e psicológica. 
DETERMINAÇÃO DA FC E Vo2 DE TREINAMENTO - DIRETAS
TESTE ERGOMÉTRICO
TESTE CARDIOPULMONAR
DETERMINAÇÃO DA FC DE TREINAMENTO - INDIRETAS
Método I - % da FC máxima
Método II - % da FC reserva
FCTreino = FCrep. + % (FCmáx - FCrep.) 
(KARVONEN et al., 1957) 
Método III - PSE (percepção subjetiva de esforço ou escala de Borg, 1982) 
Método IV - Potência aeróbia (VO2 máx) obtida através de equações
FORMA INDIRETA
% Frequência Cardíaca de Treino (Karvonen)
PopulaçãoAlvo
40 a 60%
Indivíduos sedentários; Hipertensos, diabéticos, cardíacos
Objetivos:perda de peso; desenvolvimento da capacidadecardiortespiratóriaem populações especiais
50 a 75%
Indivíduos ativos
Objetivos: perda de peso; desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória
70 a 85%
Indivíduos Treinados
Objetivos: Desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória
90 a 100%
Indivíduos altamente treinados
O treino deve de ser acompanhado por pessoal especializado
DIRETRIZES
INTENSIDADE 
Princípio da especificidade 
de sobrecarga
DURAÇÃO
30 a 60 min.
FREQUÊNCIA
3 a 5 dias
MODALIDADE
Depende da via metabólica a ser utilizada
TIPO: contínua, intermitente e circuito
RECOMENDAÇÕES PARA PRESCREVER O EXERCÍCIO FÍSICO
FASES DE TREINAMENTO
Fase de aquecimento:
Preparação do organismo.
Fase de condicionamento:
FC programada, intensidade gradativamente, exercícios aeróbicos, rítmicos e dinâmicos ( MMSS e MMII)
Fase de resfriamento:
 	
 atividade física gradativamente
FASE DE AQUECIMENTO
ALONGAMENTO EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
 EXERCÍCIO DE BAIXA INTENSIDADE
FASE DE CONDICIONAMENTO
AERÓBICO
FORÇA
FLEXIBILIDADE
FASE DE RESFRIAMENTO
BAIXA INTENSIDADE
RETORNO DA FC E PA AOS NÍVEIS DE REPOUSO
EXERCÍCIOS LEVES
ALONGAMENTOS ESTÁTICO
MONITORIZAÇÃO
O PACIENTE DEVE SER MONITORADO QUANTO AOS SINAIS E SINTOMAS ALÉM DE
FASE III
FASE III
PRINCIPAL OBJETIVO É O
APRIMORAMENTO DA CONDIÇÃO
FÍSICA
 DURAÇÃO DE 6 A 12 MESES 
FASE IV
FASE IV
As atividades não são necessariamente supervisionadas
 E MANUTENÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA 
 Programa a longo prazo, sem duração definida
REFERÊNCIAS
UMEDA, Iracema Ioco Kikuchi (Org.). Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovascular. São Paulo: Manole, 2014. 244 p. ISBN 9788520438466.
I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCU
REFERÊNCIAS
UMEDA, Iracema Ioco Kikuchi (Org.). Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovascular. São Paulo: Manole, 2014. 244 p. ISBN 9788520438466.
“ Eu sou parte de uma equipe.
Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa
forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas.”
Ayrton Senna