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Relatório Final - Aline

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ALINE ROSSONI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
PATO BRANCO-PR
JUNHO/2019 
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ALINE ROSSONI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física na Educação Especial, apresentado a disciplina de Estágio Supervisionado IV do Curso de Educação Física da Faculdade de Pato Branco – FADEP.
Prof.ª. Orientadora: Zenaide da Rocha Fragata Miranda.
PATO BRANCO-PR
JUNHO/2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 A ESCOLA	5
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE INTERVENÇÃO.........	5
2.1.1 Educação Especial............................................................................................5
2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO CULTURAL DO LOCAL DO ESTÁGIO E SONDAGEM E DIAGNÓSTICO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA RELACIONADA À EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................................................6
2.2.1 Educação Especial............................................................................................6
3 PLANEJAMENTO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................7
3.1 EDUCAÇÃO ESPECIAL........................................................................................7
3.2 EDUCAÇÃO FÍSICA E O CAMPO DE INTERVENÇÃO......................................13
3.2.1 Documentos de Referência............................................................................13
3.2.2 Aspectos Pedagógicos...................................................................................15
4 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................18
REFERÊNCIAS..........................................................................................................19
ANEXOS
Termo de compromisso 
Carta de Apresentação
Fichas de observações das aulas 
Planos de Aula
Ficha de Frequência do Estagiário
Formulário de Avaliação do Supervisor Externo
Formulário de Avaliação do Orientador Interno
Atestado de Conclusão
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1	INTRODUÇÃO
O presente trabalho é um relato do Estágio do curso de Educação Física Licenciatura na faculdade FADEP de Pato Branco, realizado na Escola de Educação Básica Carlos Almeida – Modalidade Educação Especial da cidade de Pato Branco – PR, alunos da Segunda Etapa com idade entre 8 e 13 anos.
A Educação Especial surgiu para cumprir os mesmos objetivos da educação em geral. Na realidade, o que a difere é o atendimento, que precisa obedecer a uma série de requisitos que se adequem à realidade e às necessidades especiais de cada educando. Estimativas da Organização das Nações Unidas – ONU, dizem que cerca de 10% da população mundial é composto de pessoas com algum tipo de deficiência. Tais números podem ser ainda mais elevados quando falamos de países como o Brasil, que apresenta condições socioeconômicas mais precárias. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem a todos os alunos, especialmente àqueles com deficiências.
Neste relatório, buscamos apresentar elementos que possibilitam uma reflexão sobre a importância do Estágio Supervisionado no curso de Educação Física, pois com ele consideramos que este é um espaço rico de possibilidades de articulação entre teoria e prática. Realizar o relatório das práticas educativas nos dá a oportunidade não só de socializar o contexto real encontrado na sala de aula durante o Estágio Supervisionado, mas ainda permitem repensar tanto a relação que fazemos entre teoria e prática.
Durante o Estágio Supervisionado, a observação é o primeiro passo deste momento de formação, tornando-o essencial para o sucesso das atividades a serem desenvolvidas. Permite conhecer o contexto da sala de aula e as práticas educativas utilizadas pelo professor regente. As observações foram realizadas em 6 momentos. Quando chegamos à prática, ou seja, as intervenções, realmente percebemos um cenário diferente, muitas vezes já idealizado por nós, mas nunca com o real tamanho da complexidade do sistema público de ensino. A foi interversão foi realizada em 16 momentos. A experiência vivida nos mostrou claramente o que significa ser professor na Educação Especial. Saber como trabalhar determinado conteúdo, para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com compreensão.
2 	A ESCOLA
 
2.1	IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE INTERVENÇÃO
2.1.1 Educação Especial.
Escola: Escola de Educação Básica Carlos Almeida – Modalidade Educação Especial.
Cidade: Pato Branco – PR.
Endereço: Travessa Borges, 152. Bairro São Vicente.
Telefone: (46) 3025-8200.
E-mail: 
Diretor (a): Lides Maria Baldissera.
Professor (a). Supervisor (a): Sólon Aguiar
Turma de estágio: Ensino Fundamental E.
Número de alunos: 8 alunos.
Horário das aulas: Segundas – 14:00hrs às 14:50hrs
			 Quartas – 15:50hrs às 16:40hrs.
Outras informações que julgar relevante:
- Alunos com Síndrome de Down, Deficiência Intelectual, Autismo, Deficiência Mental e Cadeirantes.
2.2	CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO CULTURAL DO LOCAL DO ESTÁGIO E SONDAGEM E DIAGNÓSTICO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA RELACIONADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
2.2.1 Educação Especial
Locais para ministrar aulas de educação física:
Ginásio interno. 
Pátio.
Sala de aula.
Materiais disponíveis:
20 Bambolês, 10 Bolas, 5 Cordas, Jogos Educativos, 10 Colchonetes, Labirintos, 8 cones.
Quem são os sujeitos com que vamos realizar os trabalhos?
Crianças e pré-adolescentes entre 8 e 13 anos com Síndrome de Down, Cadeirantes, Deficiência Mental, Deficiência Intelectual e Autismo.
	
	
FACULDADE DE PATO BRANCO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
EDUCAÇÃO ESPECIAL
	
3 	PLANEJAMENTO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 EDUCAÇÃO ESPECIAL 
	
	
	
	PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA Nº 1 PARA 16 AULAS
	
	Acadêmico(a):
	Aline Rossoni
	
	Escola: 
	Escola de Ed. Básica Carlos Almeida – Mod. Educação Especial
	
	Estágio - Turma/nº alunos:
	Fundamental - E
8 alunos
	
	Supervisor(a):
	Sólon Aguiar
1 Temas/Conteúdos: 
Conteúdo estruturante: Jogos e Brincadeiras; 
Conteúdo básico: Elementos psicomotores.
2 Objetivos:
Geral – 
Realizar atividades que envolvam os elementos psicomotores, tendo como base o equilíbrio, esquema corporal e lateralidade. Proporcionando a cooperação com os colegas.
Específicos – 
Conhecer suas possibilidades de movimentos para resolução de desafios, ampliando seu acervo motor, trabalhando sua agilidade. 
Integrar o grupo com atividades lúdicas, motoras e de expressão corporal, proporcionando relações de afeto, cooperação, autoestima e autonomia.
Explorar as possibilidades de gestos e atividades que envolvam lateralidade.
Desenvolver o esquema corporal através de atividades.
Desenvolver a coordenação motora fina e autonomia da criança.
Realizar movimentos rápidos com partes do corpo e mover-se de um ponto ao outro no menor tempo possível.
Trabalhar o coletivo de maneira que todos possam participar, desenvolvendo a agilidade e percepção, junto com a coordenação motora.
Identificar as cores e a relação número/quantidade e assim desenvolver a percepção viso-motora, junto com a agilidade e condicionamento físico.
3 Metodologia/Abordagem
Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização”. (Associação Brasileira de Psicomotricidade).
A psicomotricidadedeve ser entendida como uma educação corporal básica na formação integral da criança, como um meio de expressão que prioriza a dimensão não-verbal e as atividades não-diretivas ou exploratórias em um período evolutivo concreto, desde os primeiros meses até os 7 ou 8 anos de idade maturativa.
A integração das funções motoras e mentais sofre o efeito da educação e do desenvolvimento do sistema nervoso e atualmente é muito debatida. Já a ligação entre psicomotricidade e educação especial pode ser muito importante para auxiliar o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais.
O mundo cultural que a cerca, por meio das intermediações dos adultos que vão nomeando para a criança todas essas percepções e sensações que ocorrem com a mesma. A Psicomotricidade pode auxiliar de forma eficaz no rendimento da criança, levando em conta a personalidade e a vontade da mesma, favorecendo o desenvolvimento dos gestos e movimentos, desenvolvendo o equilíbrio e a capacidade da percepção. 
Segundo Fonseca (1995, p. 98) define que a psicomotricidade pode ser estudada através de sete fatores como necessidades psicomotoras, são elas: tonicidade, equilíbrio, lateralidade, noção corporal, estruturação espaço-temporal, coordenação global e fina e óculo manual. Conhecimento corporal: O corpo é considerado a primeira forma de linguagem para a criança, já que com ele, a mesma introduz sua comunicação com o meio. O conhecimento corporal é um componente fundamental e imprescindível para a formação da personalidade da criança. 
A psicomotricidade estuda o homem através do movimento de seu corpo em relação ao mundo externo. Está relacionada a um processo de maturação onde o corpo é resultado das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Ou seja, a psicomotricidade é um conceito de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo indivíduo. É sustentada por três princípios básicos: o intelecto, o movimento e o afeto, resultando na individualidade, linguagem e socialização do sujeito.
A educação especial deve ser inclusiva, isso quer dizer que as pessoas com deficiências devem ter acesso à educação e aos demais espaços sociais. Porém, a educação especial não deve ser somente inclusiva, ela precisa dar a possibilidade para essas pessoas desenvolverem suas potencialidades, respeitando suas condições cognitivas, afetiva, social e etc. O trabalho de consciência corporal auxilia na socialização, ajuste emocional e efetivo. A sintonia entre os aspectos cognitivos e psicomotores serve como alicerce para o desenvolvimento integral da criança.
Segundo Oliveira (2007, p. 52) “O esquema corporal não é um conceito aprendido, que se possa todo conhecimento e toda relação estão baseados nas vivências, a construção do esquema corporal, por exemplo, junto à consciência e o conhecimento, a organização dinâmica, e o uso do próprio corpo, devem ser a chave de toda a educação da criança. 
A prática psicomotora, portanto, deve ser entendida como um processo de ajuda que acompanha a criança em seu próprio percurso maturativo, que vai desde a expressividade motora e do movimento até o acesso a capacidade de descontração. Apesar de a psicomotricidade necessitar ser desenvolvida e trabalhada por todos, exigindo somente conhecimento, ela é uma importante atribuição da área da educação física, pelas suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora dos alunos, principalmente em portadores de necessidades especiais, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais aparece com uma ferramenta de grande importância na educação especial.
Soares (1996) afirma que a psicomotricidade na educação física se preocupa com o desenvolvimento da criança juntamente com o ato de aprender, buscando a formação integral. A educação psicomotora incentiva a prática de movimento em todas as etapas da vida.
Diante do exposto Falkenbach (2003) aponta que, para os propósitos dos fundamentos da psicomotricidade, de uma forma geral a psicomotricidade está subdividida em três grandes vertentes: a reeducação, a terapia, e a educação. A primeira se dirige mais para a soma do movimento, enquanto a segunda se preocupa com a psique do movimento. A terceira vertente está voltada para o âmbito educacional, sendo oportuno entender que está também possui uma divisão em duas correntes principais: psicomotricidade funcional e a psicomotricidade relacional.
Segundo este autor na psicomotricidade funcional o educador é o modelo a ser seguido, este direciona o trabalho que será realizado, impedindo que aconteça a interatividade dos envolvidos, desta maneira, reduzindo o desenvolvimento da criatividade e autonomia. Este processo é previsível e planejado, ou seja, o educador sabe sempre o que irá acontecer diferentemente da psicomotricidade relacional, onde o improvável muitas vezes acontece possibilitando uma maior riqueza de experiências, pois cada aluno traz uma bagagem de conhecimentos adquirida a partir do meio em que vive.
4 Articulação
4.1. Com a própria área
 Ao trabalhar com atividades psicomotoras os docentes tem a possibilidade de construir e vivenciar as relações entre corporeidade, afetividade e aprendizagem, onde também há o entendimento e compreensão. Ao enfatizar a relação corpo, mente e emoção é possibilitada ao professor explorar uma infinidade de potencialidades que os alunos têm e muitas vezes são desconhecidas. Ressalta-se também que por meio da psicomotricidade desenvolve-se no aluno um bom domínio corporal, noção de lateralidade, percepção, coordenação, orientação espaço-temporal e possibilidade de concentração, habilidades necessárias para sua adequação aos diferentes ambientes a que pertence.
É necessário que o professor assuma a responsabilidade de lidar com as diferenças e seja comprometido com sua tarefa. Ao se tratar dos portadores de necessidades educacionais especiais é por meio das atividades psicomotoras que é possível despertar sua curiosidade, suas descobertas de si e do mundo, estimulando assim sua autonomia e socialização, propiciando seu desenvolvimento corporal e afetivo. Os professores necessitam de maior formação e conhecimento sobre as inúmeras contribuições da psicomotricidade para o desenvolvimento do aluno integralmente, partir para uma educação do movimento, pois este permite o desenvolvimento de certas percepções, da atenção e estimula a inteligência, fazendo com que o aluno se desenvolva e chegue ao sucesso almejado.
4.2 Interdisciplinar
A psicomotricidade é tão extensa e interdisciplinar, que de acordo com um enfoque da sessão de psicomotricidade que responda as nossas necessidades culturais e educativas, tais como, que cada criança seja reconhecida como única e pertencente a uma cultura e, como tal, seja legitimada e valorizada. A psicomotricidade trabalha o desenvolvimento de condutas, para alcançar a obtenção de uma conduta em um mecanismo motor, por tanto é entendida como uma disciplina formativa global.
A psicomotricidade estuda o homem através do movimento de seu corpo em relação ao mundo externo. Está relacionada a um processo de maturação onde o corpo é resultado das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Ou seja, a psicomotricidade é um conceito de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo indivíduo. É sustentada por três princípios básicos: o intelecto, o movimento e o afeto, resultando na individualidade, linguagem e socialização do sujeito.
4.3 Contexto social
A psicomotricidade abrange um amplo aspecto afetivo e social, socialização e desenvolvimento de traços de personalidade como organização, disciplina, responsabilidade, coragem e solidariedade, que a criança passa a aprender naturalmente com as atividades propostas.
A educação especial deve ser inclusiva, isso quer dizer que as pessoas com deficiências devem ter acesso à educação e aos demais espaços sociais. Porém, a educação especial não deve ser somente inclusiva, ela precisa dar a possibilidade para essas pessoas desenvolverem suas potencialidades, respeitandosuas condições cognitivas, afetiva, social e etc. O trabalho de consciência corporal auxilia na socialização, ajuste emocional e efetivo. A sintonia entre os aspectos cognitivos e psicomotores serve como alicerce para o desenvolvimento integral da criança.
5 Referências utilizadas no Plano de Unidade Didática:
FALKENBACH, Atos Prinz. Um estudo de casos: as relações de crianças com síndrome de down e de crianças com deficiência auditiva na psicomotricidade relacional. 2003. 448 f. Tese (Doutorado em educação) – Faculdade de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
FONSECA, V. Manual de Observação psicomotora: Significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2007
SOARES, C. L. Educação física escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, n.12, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, o que é psicomotricidade? Disponível em > http://psicomotricidade.com.br/sobre/o-que-e-psicomotricidade/. Acesso em 14 de março de 2019. 
3.2 EDUCAÇÃO FÍSICA E O CAMPO DE INTERVENÇÃO 
3.2.1 Documentos de Referência
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sob o amparo de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu, principalmente, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. A educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação. A educação do físico confundia-se com a prática da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados nos moldes médicos-higiênicos.
Após o Regime Militar o Currículo Básico do Estado do Paraná o principal documento oficial relacionado à educação básica que, com um viés critico, apresentava um discurso preocupado com a formação de seres humanos capazes de questionar e transformar a realidade social em que vivem.
O Currículo Básico para a Educação Física fundamentava-se na pedagogia histórico-crítica, caracterizando uma proposta avançada em que o mero exercício físico deveria dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. O reflexo desse contexto para a Educação Física configurou-se em um projeto escolar que possibilitasse a tomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico, mas especialmente em relação ao meio social em que vivem.
No entanto, o Currículo Básico apresentava uma rígida listagem de conteúdo, os quais esses enfraqueciam os pressupostos teórico-metodológicos da pedagogia crítica, pois o enfoque permaneceu privilegiando abordagens como a desenvolvimentista, construtivista e psicomotora (Fratti, 2001; Navarro, 2007).
Com a rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação continuada para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em educação trazidas pelas novas gestões governamentais, a partir de meados dos anos de 1990, dificultaram a realização dos fundamentos teóricos e políticos do Currículo Básico na prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na escola se manteve, em muitos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque exclusivamente no desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psicomotores e na prática esportiva.
As teorias da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990 quando, após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 diz que a proposta pedagógica é um documento de referência. Por meio dela, a comunidade escolar exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica. Também chamada de projeto político-pedagógico. Nem por isso ela deve ser encarada como um conjunto de normas rígidas. Elaborar esse documento é uma oportunidade para a escola escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidades de ensino. Esse esforço conjunto harmoniza as diferenças entre os grupos que compõem a escola.
O Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas curriculares nos Estados e Municípios brasileiros. A introdução dos temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento dos conteúdos próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaram-se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, entendidos aqui como objeto principal da Educação Física.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física para o Ensino Fundamental abandonaram as perspectivas da aptidão física fundamentadas em aspectos técnicos e fisiológicos, e destacaram outras questões relacionadas às dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseadas em concepções teóricas relativas ao corpo e ao movimento. As diversas concepções pedagógicas apresentadas valorizaram o individualismo e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e oportunizar o acesso a conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.
A Educação Física deve ser fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratada tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
Nesse sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.
 A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginástica e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (Coletivo de Autores, 1992).
3.2.2 Aspectos Pedagógicos
A educação de alunos com deficiências, distúrbios graves de aprendizagem, comportamento, e outras condições que afetam o desenvolvimento, tradicionalmente tem se pautado em um modelo de atendimento especializado e segregado, denominado, de forma genérica, como Educação Especial.  No entanto, nas últimas décadas, em função de novas demandas e expectativas sociais, os profissionais da educação têm se voltado, cada vez mais, para a busca de alternativas menos segregadas de inclusão desses educandos na escola comum. Assim, partindo dessa necessidade, tem se desenvolvido um modelo educacional conhecido como Educação Inclusiva.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
Por desconhecimento, receio ou mesmo preconceito, a maioria das pessoas com deficiência foram e são excluídas das aulas de Educação Física (EF). A participação nessa aula pode trazer muitos benefícios a essas crianças, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades afetivas, de integração e inserção social. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997).
As escolas especiais, como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), dividem a EF em:
EF. Escolar para a Educação Infantil (0 a 6 anos) 1ª fase;
EF. Escolar para o Ensino Fundamental e Educação Profissional para os Ciclos de:
Escolarização Inicial (7 a 14 anos) 2ª fase;
Escolarização e profissionalização (acima de 14 anos) 3ª fase.
    A formação de turmas para o atendimento em EF, proposta pela APAE Educadora (projeto escolar), deverá observar, além da idade cronológica do aluno para a inserção nas respectivas fases, o seu padrão funcional que é a capacidade de compreensão dos estímulos e de execução dos movimentos propostos. (Tibola, 2001, apud Gorgatti; COSTA, 2005).
Nas fases II (Escolarização Inicial) e III (Escolarização e Profissionalização), há três níveis de atuação da EF (nível I, II e III) e para a inserção do aluno dever-se-á considerar suas condições físicas momentâneas. (Tibola, 2001, apud Gorgatti; Costa, 2005).
Nível I: Estimulação motora; desenvolvimento do sistema motor global por meio da estimulação das percepções motoras, sensitivas, e mental com experiências vividas do movimento global; desenvolvimento dos movimentos fundamentais.
Nível II: Estimulação das habilidades básicas; melhoria da educação e aumento da capacidade de combinação dos movimentos fundamentais; desenvolvimento de atividades coletivas, visando à adoção de atitudes cooperativas e solidárias sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais.
Nível III: Estimulação específica e iniciação esportiva; aprendizagem e desenvolvimento de habilidades específicas, visando à iniciação esportiva; treinamento de habilidades esportivas específicas, visando à participação em treinamento e competições.
Entende-se que na EF Adaptada deve ser mantida a integridade das atividades e promovida a maximização do potencial individual, uma vez conhecidas às metas do programa, convém modificá-las, apenas quando necessário, sempre respeitando as metas previamente determinadas, assegurando que as atividades sejam um desafio a todos os participantes e, sobretudo, que seja valorizada a diferença. (GorgattiI; Costa, 2005).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 85) citam que:
A Educação Física para alcançar todos os alunos deve tirar proveito dessas diferenças ao invés de configurá-las como desigualdades. A pluralidade de ações pedagógicas pressupõe que o que torna os alunos diferentes é justamente a capacidade de se expressarem de forma diferente.
O processo de ensino aprendizagem, a respeito dos conteúdos escolhidos deve considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitivas, corporais, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Não se restringe a simples exercícios de certas habilidades corporais e exercê-las com autonomia de maneira social e culturalmente significativa.
Para Gorgatti e Costa (2005), é importante focalizar o desenvolvimento das habilidades, selecionando atividades apropriadas, providenciando um ambiente favorável à aprendizagem encorajando a auto superação, a todos os participantes da Educação Física Adaptada.
Concordamos com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), quando ele diz que a Educação Física deve oportunizar a todos os alunos, independentemente de suas condições biopsicossociais, o desenvolvimento de suas potencialidades de forma democrática e não seletiva, visando o seu aprimoramento como seres humanos. Nesse sentido, cabe assinalar que os alunos com deficiência não podem ser privados das aulas de Educação Física.
E assim, a Educação Física faz parte de um processo de educação do ser humano, e, se bem trabalhada e administrada, poderá surtir efeitos benéficos para os praticantes, bem como para a sociedade.
4 	AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio me deu o conhecimento necessário e adequado para que eu possa aplicar, assim que julgar necessário dentro de uma sala de aula ou mesmo em outra atividade qualquer. Ao concluir este relatório cheguei à conclusão de que o estágio supervisionado é uma maneira de estudo utilizado em que o estabelecimento usufrui para nos introduzir, através de um mestre, de como é e será a nossa futura profissão de educador. É difícil no começo, pois ser observado pelos alunos e pelos professores, me trouxe medo, mas com o decorrer das aulas a segurança que tive, de que estou proposta a fazer, vai ser feito muito bem, s fortalece, então as aulas passaram despercebidas, terminando e deixando o gosto da saudade e o desejo de seguir em frente e um dia quem sabe, não como Aline Rossoni estagiária, mas sim como professora de Educação Física, podendo até auxiliar outros estagiários. Houve momentos cansativos que geraram o desanimo, a tristeza e até mesmo o desincentivo, mas com a ajuda dos amigos, dos professores de estágio, da orientadora e familiares, esses obstáculos foram superados e agora estou preparada para transmitir ao meu semelhante todos os nossos conhecimentos adquiridos, pois cheguei à reta final de mais um Estágio Supervisionado IV – Educação Especial.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. 
GORGATTI, M. G; COSTA, R.F. Atividade Física Adaptada. Barueri – São Paulo: Manole, 2005.
PARANÁ, Governo do. Diretrizes curriculares da educação básica: Educação Física. Secretaria de estado da educação do Paraná – Departamento de Educação Básica, 2008.

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