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AULA 4 TEC
Tecnologia e Novas Mídias / Aula 4: Tecnologia Educacional – Perspectivas
Introdução
Estamos na Era Digital, podemos verificar como o uso dos recursos tecnológicos digitais é importante e útil no desenvolvimento do ensino-aprendizagem. Tais recursos possibilitam e estimulam diferentes habilidades como: na Linguística, a escrita e a leitura; na Lógica; na Matemática; nos desenhos, entre outras.
Segundo Gabriel (2013), em toda revolução tecnológica, as pessoas também ficam encantadas com a tecnologia em si, pois, como dizia Arthur C. Clarke, “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia”. No entanto, depois que o encantamento termina, o foco passa a ser nos benefícios que tais tecnologias podem nos trazer.
Atualmente, ainda existe um encantamento ou reencantamento, na Educação, pelas inovações tecnológicas digitais, que quando bem utilizadas, podem trazer muitos benefícios, possibilitando um bom aprendizado.
Entre as grandes inovações, vamos destacar a expansão e utilização da Internet, pois, de maneira lúdica e dinâmica, facilita o aprendizado de diferentes conteúdos.
Os benefícios e as dificuldades da aplicação da tecnologia digital na Educação
Tecnologia e a inclusão digital
Segundo Bannell (2017), a tecnologia como fix¹ veio para ficar, e muitos de nós tomamos nossa dose diária com smartphones e computadores, agora itens do cotidiano.
Fix¹
Significa em inglês “conserto” e também pode ser usada, coloquialmente, no sentido de “dose”.
Mas o que a tecnologia pode consertar, se é que pode consertar alguma coisa?
Na Educação, isso inclui uma longa lista de problemas, de falhas cognitivas a dificuldades na aprendizagem, exclusão social e desigualdade.
Podemos afirmar então, que depende da dose e como essas novas tecnologias digitais estão sendo utilizadas como ferramentas pedagógicas. É necessário que o educador conheça os recursos, que elabore seu planejamento, utilizando a metodologia e exercícios com criatividade.
As discussões sobre inclusão digital promoveram mudanças mais profundas com a crítica e a apropriação necessária para desenvolvimento de uma prática pedagógica relacional com o uso da tecnologia.
A tipologia apresentada por Coll, Mauri e Onrubia (2010) evidenciou as diferentes formas de integrar um artefato digital a uma prática pedagógica, separando a participação da ferramenta em dois grandes grupos:
apoio (automatização) e protagonismo (inovação).
Utilização coerente das tecnologias digitais na Educação
Quando bem utilizadas, as ferramentas virtuais podem trazer inúmeros benefícios para o ensino e a aprendizagem. Entretanto, não basta utilizá-las de forma adequada sem considerar a necessidade de um novo fazer, ensinar e aprender quando tratando das novas gerações.
É preciso considerar as novas tecnologias como essenciais no âmbito escolar aos aprendizes dessa nova geração, tornando claro qual papel desempenharão diante do compromisso com a Educação e com o futuro da nação, atrelados às transformações sociais cotidianas.
Inclusão digital e a Nova Geração
As crianças e os adolescentes — chamados de “nativos digitais” — fazem parte da primeira geração imersa quase que totalmente na tecnologia:
adaptam-se sem medos ao mundo digital e utilizam boa parte do tempo online, trocando mensagens, navegando na internet.
Kerckhove (1997) afirma, é uma realidade que se pode tocar e sentir, ouvir e ver através dos sentidos reais — não só com ouvidos ou olhos imaginários. Agora podemos juntar o pensamento à “mão da mente”. Penetrando na tela com a luva virtual, a mão real transforma-se em uma metáfora técnica, tornando tangíveis as coisas que anteriormente eram apenas visíveis.
A partir do século XX, ocorre a disseminação tecnológica transformando o mundo, criando novas emoções no ser humano por meio de inúmeros jogos, simulações, filmes e também em outras áreas do conhecimento, pois essas inovações têm colaborado e ampliado à relação entre o homem e as tecnologias intelectuais.
A aplicação de artefatos como protagonistas no processo de ensino-aprendizagem
Uso de recurso digitais na Educação
As mudanças estão em ritmo acelerado, principalmente na última década, criando a necessidade constante de se atualizar. Em uma sociedade na qual os jovens estão expostos a todo tipo de estímulos ficando, portanto, clara a necessidade de mudanças dos paradigmas na Educação, onde está deverá ser ativa e colaborativa.
Segundo Gabriel (2013), inúmeras foram as tecnologias que, ao longo da história da humanidade, gradativamente formaram o processo de educação que se apresenta.
O professor, ao elaborar seu planejamento, tem que se preocupar em usar como estratégias os diferentes recursos digitais no desenvolvimento das atividades.
Os estudantes atuais estão inseridos em um mundo tecnológico, facilitados pela disseminação da banda larga (web 2.0 / web 3.0), na qual os smartphones se popularizam, ocorrendo a interatividade entre os jovens, permitindo troca de experiências e discussões.
Os artefatos na Educação
Artefatos tecnológicos sempre estiveram presentes nos processos de aprendizagem com um papel secundário e algumas vezes com uso desaconselhado nas práticas pedagógicas, como, por exemplo, as calculadoras. Atuam de forma marginal, de apoio, como uma forma de florear uma aula, e que poderia simplesmente não existir.
Becker (2001) discute a abordagem da prática pedagógica relacional, abrindo um campo para discussão sobre o uso de ferramentas digitais para promover a experimentação como alternativa à aula expositiva.
Nessa discussão, o ponto a ser estudado passa a ser a identificação de como um artefato poderia fazer diferença no processo de ensino e aprendizagem.
Alguns artefatos apresentam características típicas de suporte às aulas, enquanto outros a possibilidade de protagonismo na prática pedagógica.
A utilização desses artefatos, no desenvolvimento de atividades, em um determinado conteúdo, deve envolver os estudantes, ampliando a interatividade onde eles vão compartilhar os saberes.
A exemplo, temos as redes sociais, onde ocorrem trocas em tempo real, como WhatsApp, Facebook e outras.
As tecnologias transformam a sociedade em vários aspectos. Na Educação são artefatos tecnológicos, criando alternativas educacionais, contribuindo para a dinâmica educacional.
A utilização dessas ferramentas pedagógicas já é uma realidade, onde a preocupação atual é o uso coerente no desenvolvimento das atividades.
Clique AQUI para ler a entrevista com Vani Kenski.
As formas de utilização das tecnologias digitais no processo de ensino–aprendizagem.
Utilização coerente das tecnologias digitais na Educação
Diante de todas as mudanças no século XXI, oriundas das transformações sociais e do avanço das tecnologias, percebemos a necessidade de um novo perfil do professor contemporâneo o qual tem que estar constantemente se atualizando, principalmente nas TICs — Tecnologia da Informação e Comunicação.
Agora, sabemos que as TICs não mudam necessariamente a relação pedagógica. Segundo Gabriel (2013), as novas tecnologias tanto podem auxiliar como atrapalhar nos processos educacionais. A sua mera presença em si não é uma vantagem, mas o seu uso apropriado sim.
As tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista, vai depender do planejamento, da metodologia a qual o professor esteja familiarizado para ser usada como instrumentos pedagógicos.
A Tecnologia e Novas Mídias são muito importantes para a Educação, onde devemos utilizá-las com planejamento. Embora alguns professores ainda se sintam inseguros e despreparados, muitos já perceberam o potencial dessas ferramentas e procuram levar novidades para a sala de aula, tornando-as mais dinâmicas. O aluno deixa de ser um mero receptor, tornando-se coautor das atividades.
O professor contemporâneo tem que conhecer as dificuldades para utilizar as tecnologias digitais e superá-las, reconhecendo a importância desses recursos e incorporá-los à prática pedagógica,contribuindo para o desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem.
Assista: Nós da Educação - José Manuel Moran (parte 1 de 3)
O educador de hoje tem que estar consciente de que não podemos controlar o avanço das tecnologias digitais, mas utilizá-las de maneira natural como ferramentas pedagógicas.
Muito se tem falado sobre a necessidade de formação de professores para a integração das tecnologias digitais em sua prática na sala de aula tanto por iniciativa de instituições privadas como do governo. O professor tem que estar consciente que está lidando com a nova geração de estudantes, “nativos digitais”, que já nasceu em um ambiente muito mais rico em tecnologias digitais do que as gerações passadas.
Os nativos digitais estão habituados a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Enquanto ouvem música em seus smartphone, estão enviando mensagens, acessando os sites de relacionamento, baixando as fotos, e fazendo a pesquisa...
Por este motivo, cabe aos educadores se adaptarem a esse novo perfil, compreender as dificuldades para utilizar as tecnologias digitais e superá-las, reconhecer a importância desses recursos e incorporá-los à prática pedagógica, contribuindo para o desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem.
Assista aqui uma reportagem do Fantástico sobre as escolas públicas que apostam na tecnologia dentro das salas de aula.
Você assistiu ao vídeo acima, agora, responda a seguinte questão:
As escolas contemporâneas vêm sendo equipadas com tecnologias digitais. Somente esse fato garante a melhoria de qualidade no processo de ensino-aprendizagem?
GABARITO
Não. Sabemos do impacto que as novas tecnologias vêm causando na sociedade, e a evidência que a mídia é imprescindível aos rumos educacionais oferecendo valiosas perspectivas para atingir uma boa aprendizagem. Porém, para que a aprendizagem ocorra o professor deverá planejar a aula utilizando as tecnologias e novas mídias digitais de maneira coerente e criativa, onde os alunos serão os coautores.
Exercícios
Questão 1: Kenski (2012) conceitua tecnologia de duas formas distintas: por meio da relação existente com técnicas e equipamentos e por meio das novas tecnologias, levando em conta o conceito de inovação.
Na Educação, surgem projetos e propostas de ensino, mediadas pelas TICs – Tecnologia da Informação e Comunicação. As novas tecnologias e as mídias digitais trazem benefícios para o ensino e aprendizagem? Justifique.
GABARITO
Sim. Quando bem utilizadas as ferramentas virtuais podem trazer inúmeros benefícios ao ensino e a aprendizagem, entretanto é necessário que o professor conheça os recursos digitais a serem utilizados e elabore um planejamento com a utilização de uma metodologia adequada.
Questão 2: JORDÃO, Tereza (2009) afirma: “Diante da realidade em que vivemos, onde a tecnologia digital faz parte da vida das pessoas, principalmente dos jovens estudantes, cabe ao professor adaptar suas formas de ensinar, conforme as características deste público chamado de “nativos digitais”. Desta forma, torna-se de suma importância garantir a formação continuada dos professores, para que melhorem sua fluência digital e possam integrar as tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem”.
Com base no nosso estudo e no fragmento do texto acima, conceitue:
a) Nativos digitais 
b) Imigrantes digitais
GABARITO
a) Alunos que convivem diariamente com as tecnologias digitais. Eles têm contato com jogos complexos, navegam pela internet, participam de comunidades, compartilham informações, enfim, estão completamente conectados com o mundo digital.
b) Os educadores de hoje podem ser considerados imigrantes digitais. Ou seja, aqueles que estão tentando se engajar na grande quantidade de inovações, sendo assim, para ter mais segurança, os professores devem procurar formação continuada, aprimorando as práticas e habilidades para utilizar as tecnologias digitais.
Questão 3: A exploração da tecnologia digital pela Educação, como ferramenta motivacional, está cada dia mais presente nas salas de aulas, envolvendo mais ativamente os alunos no processo de aquisição de conhecimento. 
Você concorda? Por quê?
GABARITO
Sim. O conhecimento é mais facilmente apreendido e retido graças a uma metodologia não linear, com auxilio da multimídia interativa. É uma ação motivadora favorável ao processo de aprendizagem dos alunos em diferentes conteúdos.

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