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TRABALHO - CASO THOMAS GREEN



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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM 
GESTÃO ESTRATÉTIGA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso
ALINE DE ALMEIDA NATIVIDADE
Trabalho da disciplina 
Comunicação nas Organizações
 		 Tutora: Profª. Claudia Marcia Pereira Loureiro
CASTANHAL - PA
2019
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ESTUDO DE CASO: THOMAS GREEN
Referência: SASSER, W.E; BECKMAN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, Mai. 2008.
O texto relata a experiência vivida pelo personagem do estudo de caso Thomas Green na empresa Dynamic Display localizada em Boston. A Dynamic Display foi fundada em 1990 como provedora de serviços para bancos, por meio caixas de autoatendimento. Em seguida, passando pela criação de uma nova divisão orientada para o segmento de viagens e hospitalidade em 1994. A Dynamic Display oferecia todo o pacote de serviços, como hardware, software e suporte na manutenção, disponibilizando seu primeiro quiosque de autoatendimento para a companhia área Discover Airlines. Os quiosques eram uma opção atrativa para as companhias aéreas, pois reduziram os custos e melhorou o atendimento ao cliente, diminuindo o tempo de espera dos passageiros e oferecendo informações importantes para os viajantes. Thomas Green nasceu em 1979 em Brunswick na Geórgia. Durante seu curso na Universidade da Geórgia, trabalhou em um armazém e lavava carros, enquanto estudava para obter o título de bacharel em Economia. Seu primeiro trabalho, em tempo integral, foi como vendedor na National Business Solutions em Atlanta. 
Green obteve grande sucesso na venda de ATM para bancos regionais. A empresa Dynamics Display recrutou-o em 2007, para o cargo de gerente de contas no segmento de viagens e hospitalidade. Green surpreendeu a todos na empresa, ele enxergava grandes oportunidades de crescimento na empresa e queria ser notado imediatamente pelos executivos, onde os mesmos rapidamente perceberam o desempenho de Thomas e em 2007, após participar por uma semana de treinamentos na matriz de vários encontros posteriores com a vice-presidente da divisão Shannon e Mary Jacobs, diretora nacional de vendas, organizaram suas agendas para conhece-lo melhor. Após um jantar, no qual Green apresentou várias explicações detalhadas sobre as oportunidades de negócio, ele foi promovido pela Shannon McDonald para o cargo de especialista sênior de mercado.
 
McDonald disse a Green que estava apostando nele, que ele conquistou a confiança de seus clientes, mas que tinha algumas restrições quanto a falta de experiência dele como gestor e pediu que ele buscasse orientação de alguns dos gestores. Green foi alocado para a sede de Boston e a promoção que ele recebeu teve um avanço muito rápido. Geralmente para ocupar a posição de sênior, o profissional deveria passar por outros cargos e vários anos depois chegar a essa posição. Os especialistas sêniores de mercado da divisão estavam na casa dos quarenta anos, enquanto Thomas Green tinha apenas vinte e oito anos. Green assumiu a antiga posição de seu atual chefe, Frank Davis, ao qual agora reportava suas estratégias. A promoção de Green tornou-se efetiva em 10 de setembro de 2007, McDonald disse-lhe que ele lidava com uma situação delicada com relação a Frank Davis, pois o mesmo esperava poder ter escolhido o novo especialista sênior de mercado e que este não seria Green, e que diante disso ele teria que lidar com quaisquer consequências decorrentes deste fato e que essa oportunidade de promoção não era habitual. 
Green usou a primeira semana para revisar as vendas de 2006 e 2007, passou com seu chefe, Frank Davis, fazendo um tour pelas maiores companhias do segmento. Em seguida ele visitou clientes, especialistas de mercado e gerentes de conta de Nova York, Atlanta e Orlando. Além de estar organizando sua mudança para Boston, procurando moradia e mantendo relacionamento com sua namorada em Atlanta. Ele participou do plano de metas, no qual Davis apresentou as projeções de vendas para o ano seguinte. Green ficou supresso com os números que Davis havia proposto. De acordo com ele, as estimativas de Davis estavam sem embasamento e que não conseguiria alcançar tais metas. Durante a reunião Green manifestou sua preocupação em alcançar suas metas dizendo ser impossível tal façanha. Davis demonstrou insatisfação com a manifestação pública de oposição de Green e comentou com McDonald que essa atitude negativa era algo que não precisava na equipe. 
Thomas Green recebeu um convite por e-mail para uma reunião com Davis sobre seu desempenho e ficou preocupado. No dia da reunião, Davis começou a critica-lo quanto à falta de informação sobre seu trabalho e o não envio de relatório que havia pedido. Green ficou supresso e se justificou. Davis continuou mencionando os pedidos que fizera a ele e teria ficado sem resposta. Os dois continuaram as próximas duas horas discutindo os incidentes e buscando amenizar tal situação. Depois Green comentou com um gerente de outro grupo que achava que Davis o criticava pelo seu desempenho por causa dos seus comentários sobre a validade das projeções feitas durante a reunião de planejamento de metas. 
Disse também que desconhecia a percepção negativa do chefe sobre seu trabalho e que Davis deveria se preocupar mais com os assuntos que considerava mais importante do que com a atualização da sua agenda. Passaram alguns dias depois da reunião, Davis mandou um e-mail a McDonald, aquela que havia promovido Green e relatou os tópicos discutidos na reunião deles e copiando a Green na comunicação. 
Passaram-se três meses e o problema continua, depois do encontro do dia 15 de outubro, Green encontrou-se com o diretor nacional de vendas e o diretor de desenvolvimento de software. Thomas tinha seu foco no desenvolvimento de um novo software, que possibilitasse incrementar e promover vendas cruzadas que permitissem aos passageiros de companhias aéreas fazer o upgrade de assento, dispor da escolha das refeições, entre outros. Green acreditava que só poderiam crescer se forem capazes de convencer as companhias aéreas de que os produtos que eles ofereciam oportunidades de geração de receitas e outras vantagens através do check in pela internet. 
Green investiu quase todos os meses de novembro, dezembro e janeiro trabalhando de maneira independente no projeto do software especial e viajando para encontrar-se com especialistas de mercado e vários clientes, os clientes de Thomas achavam as ideias dele genial. 
Davis realizou outra avaliação de desempenho com Green no dia 28 de janeiro, onde o assunto era falar das deficiências de Green quanto ao seu trabalho e a à sua atitude. Após a reunião, Davis resolveu enviar um e-mail para McDonald sobre os tópicos que ele discutiu com Green, alguém enviou a cópia deste e-mail para Green e McDonald reuniu com Davis no dia seguinte para esclarecer o problema e em seguida ela enviou uma mensagem para Green solicitando seu posto de vista sobre a situação. A próxima ação de Green foi reconhecer que não havia dedicado muita atenção às políticas internas da companhia quando aceitou a promoção. O e-mail que McDonald enviou para Green, deixou ele aflito e ele pensou o que fazer a respeito. 
Thomas, finalmente, concordou com os erros e as deficiências que Davis havia apresentado a McDonald e prometeu desenvolver uma abordagem criativa de marketing em 30 dias. Frank e Thomas não eram amigos e enfrentaram bastante problemas. Davis mandou novamente um e-mail para McDonald falando de Green e ela propôs a ele que ele enviasse suas considerações sobre o e-mail por escrito afim de resolver a situação.
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