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Arquitetura Renascentista e Maneirista

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Renascimento
1º Renascimento Renascimento Tardio Barroco Rococó e Neoclássico
(1420 – 1500) (1500 – 1600) (1600 – 1765) (1750 – 1900)
Surge no século XV -1400. Originou-se na Itália, em Florença. Que enriqueceu por conta do desenvolvimento do mediterrâneo.
Desenvolvimento comercial e urbano – cidades crescendo e ganhando importância
Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
Características do Renascimento:
-Reutilização das ordens clássicas gregas e romanas
-Uso da matemática e da geometria
-Busca pela perfeição, proporção e beleza. Formas equilibradas e harmoniosas. Busca da ordem e da simetria.
- Estilo formal e individual
-Racionalismo - Razão é a principal forma em que conhecimento é alcançado
-Antropocentrismo (o homem como centro de todas as coisas)
- Individualismo – a obra de arte transforma os personagens de maneira individual
- Experimentalismo
Características Arquitetônicas
-Predomínio das linhas horizontais
-Temas religiosos, mitológicos e da natureza
-Uso de arcos, abóbodas, cúpulas e colunas
-Cruz Latina e Cruz grega
- Forro reto
-Lanternim
-Balaustrada
Cidade Ideal
Para Alberti, a cidade é como uma grande casa e a casa é como uma pequena cidade 
Pensamento utópico renascentista
Projeto de arquitetura é o que tenta unir idealização e realização nessa época
Filippo Brunelleschi
Primeira obra renascentista 
Inventor da perspectiva 
Coluna coríntia
Loggia – Corredor que separa público de privado
Planta organizada a partir de um eixo longitudinal que parte de um pátio interno
Ele foi o pioneiro na utilização de pórticos típicos da Renascença, os quais são compostos por colunas e arcos no estilo coríntio, mais tarde conhecidos como florentinos. Figura 1 - Hospital dos Inocentes
Leon Battista Alberti
Leon Alberti é considerado, junto com Brunelleschi, um dos fundadores da arquitetura renascentista
- Leon Alberti conseguiu, de forma primorosa, aplicar sua concepção humanista do mundo e da História em seus projetos arquitetônicos.
 
- Aplicou os resultados adquiridos em suas pesquisas e seus conhecimentos teóricos e práticos em suas obras.
 
- Valorizou a aplicação de conhecimentos de várias áreas da ciência na produção artística.
 
- Buscou unir (mesclar) aspectos artísticos da cultura antiga com a moderna.
 
- Usou elementos das tradições locais em suas obras arquitetônicas. Desta forma, Alberti conseguiu obter a modernidade aliada às especificidades locais.
Donato Bramante
Filarete
Filarete pode ser visto como um filósofo. Com suas ideias utópicas convenceu Francesco Sforza, Duque de Milão, a construir sua cidade. A localização da mesma deveria ser privilegiada pela proximidade com o mar, além de possuir uma catedral construída sobre um alto monte.
 
Suas ideias sobre planejamento urbano, as quais tiveram influência de Alberti, são bastante antimedievais, dando grande ênfase a regularidade da disposição e a importância de se ter grandes praças nos espaços urbanos. O Tratado de Filarete se encerra com três livros sobre desenho, onde o arquiteto, apenas repete os ensinamentos e ideias matemáticas e técnicas de autores anteriores.
Andrea Palladio (1508 – 1580) 
 Escreveu quatro livros que se tornaram referência para o meio arquitetônico intitulados “Quatro Livros de Arquitetura”. Em sua obra foram estudados temas como a ligação direta que existe entre a cidade e a edificação.
 
Em seu primeiro livro foram abordados temas voltados para a arquitetura Renascentista, trabalhada a partir das cinco ordens clássicas: a Toscana, a Dórica, a Jônica, a Coríntia e a Compósita. No seu segundo livro, Palladio enfocou as habitações de grandes dimensões. A partir do terceiro livro, o arquiteto voltou-se para a cidade fazendo referência à projetos de praças, pontes, ruas e basílicas, no caso dessa última vista como edificação destinada à justiça, e não como religiosa. Mais tarde escreve seu quarto livro sobre templos romanos.
Maneirismo
Maneirismo é o nome empregado para designar as manifestações artísticas desde 1520, momento quando se inicia a crise do renascimento, até o início do século XVII. Todo esse período foi marcado por uma série de mudanças na Europa, que envolveram os movimentos religiosos reformistas e a consolidação do absolutismo em diversos países.
O termo “maneirismo” advém do italiano “maneira” que significa “maneira”, ao referir-se ao estilo próprio de cada artista. O termo foi popularizado e utilizado pela primeira vez pelo artista italiano Giorgio Vasari, como sinônimo de leveza e sofisticação.
A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.
Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de rara singularidade. Guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas são a decoração mais característica desse estilo. Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.
Na arquitetura profana ocorre exatamente o mesmo fenômeno. Nos ricos palácios e casas de campo, as formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento. A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a
necessidade de renovação.

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