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Exercício de Físico Química II para composição da N2. Aluna: Sabrina Mendes Lima de Souza da Silva. (CH3)3CBr + H2O → (CH3)3COH + HBr *CB se refere ao (CH3)3CBr V= k [CB]m [H2O]n Ordem da reação m+n = ? Constante de velocidade k= ? Tempo de meia vida t1/2=? Molaridade do CB em t=50h =? V= - 𝑑[𝐶𝐵] 𝑑𝑡 = 𝑑[𝐻2𝑂] 𝑑𝑡 Pela análise de três gráficos é possível concluir se esta reação é de ordem zero, primeira ou segunda ordem, o gráfico no qual os dados se comportam linearmente é o gráfico que representa a ordem da reação: Ordem zero: Gráfico [CB] x t Primeira ordem: Gráfico ln [CB] x t Segunda ordem: Gráfico 1/[CB] x t Tabela 1-Dados da cinética da reação t(h) [CB ] (10^-2.mol/L) ln [ CB] 1/ [CB] 30,80 2,07 -3,878 0,0048 18,30 3,53 -2,750 0,0016 -0,0286 8,3 0,00345 -3,344 0,0028 -0,0146 12,5 0,00117 0,00393 6,20 7,76 -2,556 0,0013 -0,0137 3,8 0,00361 10,00 6,39 3,15 8,96 -2,412 0,0011 -0,0120 3,05 Δ [CB] Δ t Vreação 0 10,39 -2,264 0,001 -0,0143 3,15 0,00454 Os gráficos gerados apresentaram uma correlação de Pearson alta: 0,9922 comprovando que a linha de tendência descrita é a mais adequada. No gráfico 1 e 3, a linha de tendência é exponencial, logo a reação não é de ordem 0 ou de ordem dois. No gráfico 2 a linha de tendência é linear, logo a reação é de primeira ordem e a concentração de água não altera a velocidade. V = k [CB]1[H2O]0 Gráfico 1 - [CB] x t Gráfico 2 - ln[CB] x t Gráfico 3 - 1/[CB] x t R² = 0,9922 0 2 4 6 8 10 12 0 5 10 15 20 25 30 35 [C B ] t Reação de ordem zero R² = 0,9922 ln [CB] = -0,0542t - 2,2489 -4,500 -4,000 -3,500 -3,000 -2,500 -2,000 -1,500 -1,000 -0,500 0,000 0 5 10 15 20 25 30 35 ln [ C B ] t Reação de primeira ordem R² = 0,9922 0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0 5 10 15 20 25 30 35 1 /[ C B ] t Reação de segunda ordem Como a reação é de primeira ordem, abaixo está a dedução da fórmula que leva ao gráfico 2. V= - 𝑑[𝐶𝐵] 𝑑𝑡 = k[CB] -∫ 𝑑[𝐶𝐵] [𝐶𝐵] [𝐶𝐵] [𝐶𝐵]0 = k ∫ 𝑑𝑡 𝑡 0 ln[CB]= ln [CB]0 – kt Onde, -k é o coeficiente angular da reta, t são os valores em x, ln[CB] são os valores em y. O coeficiente angular do gráfico 2 é -0,0542, logo: -k=-0,0542 k=0,0542 h-1 Esta é a constante de velocidade da reação. Para encontrar o tempo de meia vida deve-se considerar que a concentração final de CB seja a metade da concentração inicial de CB: ln [𝐶𝐵]0 2 = ln [CB]0 – kt1/2 ln [𝐶𝐵]0 2 - ln [CB]0 = – kt1/2 ln [𝐶𝐵]0 2[𝐶𝐵]0 = – kt1/2 ln 0,5 = – kt1/2 t1/2 = − 𝑙𝑛0,5 𝑘 t1/2 = 12,79h 12,79h é o tempo de meia vida da reação A molaridade do CB após 50h pode ser calculado pela equação da linha de tendência: ln[CB]= – kt + ln [CB]0 ln [CB] = -0,0542t - 2,2489 eln[CB] = e-0,0542t - 2,2489 [CB] = 𝑒(−0,0542ℎ −1∗50ℎ)−2,2489 [CB]= 7,02x10-3 molL-1 Para comprovar que a reação de é primeira ordem, será utilizada a lei da velocidade para encontrar a velocidade da reação e comparar ela à velocidade da reação calculada com os valores da tabela 1. V= k [CB] Para [CB] = 8,96x10-2molL-1 V= 0,0542h-1 * 8,96x10-2molL-1 V= 4,86x 10-3molL-1h-1 usando a lei da velocidade V= - 𝑑[𝐶𝐵] 𝑑𝑡 = - 𝜟[𝑪𝑩] 𝜟𝒕 = 4,54x10-3molL-1h-1 usando o conceito de derivada Para [CB] = 2,07x10-2molL-1 V= 0,0542h-1 * 2,07x10-2molL-1 V= 1,12x 10-3molL-1h-1 usando a lei da velocidade V= - 𝑑[𝐶𝐵] 𝑑𝑡 = - 𝜟[𝑪𝑩] 𝜟𝒕 = 1,17x10-3molL-1h-1 usando o conceito de derivada Apesar dos valores não serem sempre iguais, são bem próximos, mostrando que realmente é uma reação de primeira ordem e que a constante de velocidade desta reação realmente é 0,0542h-1.
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