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Direito do Consumidor: Inversão do ônus da prova, cobertura de tratamento experimental e responsabilidade por vícios

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05/06/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
 
 
 
 DIREITO DO CONSUMIDOR 6a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0023_EX_A6_201508956316_V1 04/06/2019
Aluno(a): INGRID DA SILVA DEL GIUDCE 2019.1
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201508956316
 
 1a Questão
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a
alegação e quando for ele hipossuficiente
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
 deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte
prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
Respondido em 04/06/2019 22:58:38
 
 
Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
 
 
 2a Questão
(Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde,
assinale a afirmativa correta:
O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o
tratamento convencional se mostre eficaz.
 A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica.
A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC.
É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso.
 A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula
expressa no contrato.
Respondido em 04/06/2019 22:59:57
 
 
Explicação:
 Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se houver
cobertura da doença e prescrição médica para o caso. 
Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as partes.
Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma
mais benéfica ao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e
custear o tratamento.
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Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do
consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito.
 
 
 3a Questão
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
 A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a
diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se fi car demonstrada a
exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que,
embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as conseqü.ncias do evento danoso
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide
cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções
administrativas e penais.
 A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por
danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do
consumidor.
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos
por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do
produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
Respondido em 04/06/2019 23:00:23
 
 
Explicação:
É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade
econômica do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso, haverá danos à saúde física ou psicológica do
consumidor. Em outras palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a atingir o consumidor, que poderá ser
o próprio adquirente do bem - consumidor padrão ou stander ¿ art. 2º do CDC - ou terceiros atingidos pelo acidente de consumo,
que, para os fins de proteção do CDC, são equiparados àquele - consumidores por equiparação bystander ¿ art. 17 do CDC.
 
 
 4a Questão
Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na
reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido
pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões
em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC
e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.
A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso se
convença o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou
situação de hipossuficiência por parte do autor.
 A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do
fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem
como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o
fabricante do produto pelos danos causados.
 Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do
fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
Respondido em 04/06/2019 23:00:39
 
 
Explicação:
O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas do
evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de consumo, não
adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção
do Código de Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo
dispositivo legal.
No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que:
¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a sofrer os
efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a prevenção e a
reparação de eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do
citado artigo 17, justifica-se em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o
que se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não apenas prejuízos de
ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235
¿ SP, DJ, 06.03.2006).
 
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 5a Questão
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
 O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e
serviços.
 O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não
à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
Respondido em 04/06/2019 23:00:49
 
 
 6a Questão
Quando o magistrado entende que o consumidor é hipossuficiente em processo judicial e determina que cabe ao fornecedor a prova
de que não foi causador da lesão alegada pelo autor da demanda reparatória, estamos diante de um exemplo do instituto de:
Equivalência das provas.
Responsabilidade probatória clássica.
 Prova do fato impeditivo do direito.
 Inversão do ônus das provas.
Impossibilidade de prova.
Respondido em 04/06/2019 23:00:57
 
 
Explicação:
Item B.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão
do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
 
 
 7a Questão
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus
probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é
hipossuficiente nas relações de consumo.
 Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada
por meio de cláusula contratual.
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo
declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
 Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele
hipossuficiente.
Respondido em 04/06/2019 23:01:04
 
 
Explicação:
O inciso VIII, do artigo 6º do CDC facilita a defesa dos direitos dos consumidores com a inversão do ônus da prova a seu favor no
processo civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegação ou quando for ele hipossuficiente. É a inversao "ope judicis".
 
 
 8a Questão
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus
probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que
é regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é
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hipossuficiente nas relações de consumo.
 ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele
hipossuficiente.
 ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo
declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada
por meio de cláusula contratual.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Respondido em 04/06/2019 23:01:18
 
 
Explicação:
Para facilitação da defesa dos direitos da parte considerada vulnerável, ou seja, o consumidor, é concedido ao mesmo, conforme o
inciso VII, artigo 6º, do CDC, a inversão do ônus da prova a seu favor, quando a critério do juiz sua alegação for verossimil ou
quando o mesmo for hipossuficiente. É a chamada inversão "ope judicis", ou seja, decorrente da lei.

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