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PORTFÓLIO: UTA INTERDISCIPLINARIDADE NAS ARTES MÓDULO A - FASE II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
DAIANE RAQUEL REGNER – RU 578522 – TURMA 2016/02
PORTFÓLIO 
UTA – INTERDISCIPLINARIDADE NAS ARTES – MÓDULO A - FASE II
PALMA SOLA
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
DAIANE RAQUEL REGNER – RU 578522 – TURMA 2016/02
	PORTFÓLIO 
UTA – INTERDISCIPLINARIDADE NAS ARTES – MÓDULO A - FASE II
Relatório de Portfólio da UTA Interdisciplinaridade nas Artes – Módulo A Fase II. Apresentado ao curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER. 
Tutor Local: Priscila Hartmann
Centro Associado: Palma Sola / SC
Palma Sola
2018
MEMORIAL DESCRITIVO
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
	
NOME COMPLETO: DAIANE RAQUEL REGNER
RU: 578522
POLO: PALMA SOLA	
I) LINGUAGEM E TÉCNICA ESCOLHIDA 
Linguagem Visual: Desenho
Técnica: Grafite	
Gênero visual: Natureza-Morta
	
II) PROCESSO DE PRODUÇÃO
	
O memorial descritivo apresenta a linguagem visual denominada, desenho, por meio do uso da técnica grafite, a qual se define no exercício proposto mediante o uso do lápis 2B, 4B e 6B, além do gênero visual escolhido Natureza-Morta. 
Inicia-se pela escolha dos lápis grafite, dado que, a classificação dos lápis B, relaciona-se a sua negritude e macies, ou seja, dentre os lápis delimitados acima, o 6B é o mais escuro, porém o mais macio. Logo, também se faz menção ao uso de um lápis com borracha, um apontador e uma folha sul sulfite na cor, branco. 
Posteriormente expõe-se a escolha da imagem do gênero Natureza-Morta, a qual se delimita pela fotografia realizada pela acadêmica em uma superfície escura e com uma fruta em cima, sendo uma maça.
	Desse modo, após a visualização da imagem, dá-se inicio ao desenho, por intermédio da visualização da fotografia. Desse modo, inicia-se pela elaboração da linha horizontal, que irá dividir os ângulos da imagem, com o uso do lápis com borracha.
	Após com o uso do lápis 6B, faz-se os primeiros detalhes ou linhas, assim intituladas, para efetivar o esboço da maça, do mesmo modo da sombra da figura, que também se observa na fotografia.
	Em seguida, com o uso da borracha se suaviza as linhas da imagem e com o lápis 6B, delicadamente exposto na folha propiciam-se os detalhes da figura da maça, a qual apresenta tons mais escuros, sendo estes realizados pelo lápis anteriormente delimitado, e também apresenta traços mais claros, efetivados pelo lápis 4B. Também existe um ângulo com luminosidade, o qual é determinado primeiramente pela pintura com o lápis 4B e em seguida suavemente apagado com a borracha.
	Já a sombra da imagem é exposta com o uso intenso do lápis 6B e em alguns pontos o uso da borracha para suavizar.
	 Também se salienta o fundo da imagem, a qual é se efetiva pelo uso dos três lápis, ou seja, 2B, 4B e 6B, no que lhe diz respeito, os detalhes mais escuros sendo expostos pelo 6B, os tons mais claros pelo 2B e a cor média efetivada pelo 4B, ademais, existe duas dimensões, sendo a vertical na superfície aonde se observa a maçã e a horizontal, de modo a demonstrar o fundo da superfície. Entre ambas é visível uma linha mais clara, a qual se realizou pelo uso da borracha, assim sendo, existe uma linha de divisão.
	Por fim, faz-se menção ao prazer em realizar a atividade acima mencionada e relatada, sendo criativa e instigante na concepção da acadêmica. Também se evidencia várias dificuldades na realização da sombra da figura e nos dois ângulos da superfície, assim, saliento que deveríamos ter um professor de Arte com disponibilidade para auxilio pessoalmente nas atividades propostas.
III) CONTEÚDO DE ARTES IDENTIFICADOS NO SEU TRABALHO QUANTO: 
a) Aos elementos da linguagem visual:
Linha; 
Forma; 
Proporção e perspectiva; 
Luz e sombra.
b) Às diferentes formas nas artes visuais:
O desenho apresenta diferentes formas, contudo no memorial foi efetivado o Desenho de observação.
c) À cor e seus usos:
Cor mais escura, com intensidade, forte, por intermédio do lápis 6B, delimitando os ângulos com menos luminosidade.
Cor mais clara, com intensidade fraca, por meio do lápis 2B, 4B e o uso da borracha, expondo os ângulos de luz sob a figura bidimensional, ou seja, quanto mais luminosidade mais clara a cor do lápis grafite.
d) Ao espaço (bidimensional e Tridimensional):
O desenho se delimita bidimensional
e) Ao artista e/ou obra pesquisada e utilizada como referência (se for o caso):
Não foi pesquisada nenhuma obra para a efetivação do memorial, sendo que, foi efetivada uma releitura bidimensional por meio do esboço, pela visualização da fotografia realizada pela acadêmica.
PROJETO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS 
1) TEMA DO PROJETO EDUCACIONAL
O desenho por meio da técnica do grafite e a prática da releitura da obra “APPLE” do artista brasileiro Romero Britto
2) CARGA HORÁRIA (E PERIODICIDADE SE NECESSÁRIO) 
Curso de curta duração, ou seja, um mês, sendo estabelecido uma vez por semana, no período noturno, das 19h ás 20h, perfazendo a carga horária de uma hora semanal, e totalizando quatro horas mensais.
3) PÚBLICO ALVO 
Alunos do polo e pessoas da comunidade, as quais demonstram interesse na oficina, ou curso, assim delimitado.
4) JUSTIFICATIVA 	
	
 	A arte está presente em todos os lugares, dado que, abrange inúmeras linguagens artísticas, as quais tornam o indivíduo criativo, autentico ativo e critico, de modo que, obtenha o conhecimento de si mesmo e dos outros, assim formando-se integralmente. Logo, as Artes Visuais, é a indicação de um conjunto de artes muito amplas, que demonstram tanto o mundo imaginário quanto o mundo real e que expõe variados recursos para o progresso da imaginação, intuição, sensibilidade, criticidade, singularidade, assim como a socialização. A vista disso faz-se menção a cursos ou oficinas de arte, para o desenvolvimento artístico e cognitivo de alunos, acadêmicos da instituição UNINTER e também para pessoas da comunidade.
Portanto, o desenho, é uma forma de expressão das Artes Visuais. Organizado em suas metodologias, relaciona a criatividade á uma prática prazerosa, relevante e fascinante, por intermédio das representações bidimensionais. Por conseguinte, relaciona-se a prática da releitura, desse jeito, obtêm uma nova visão e reinterpretação da obra original, ou seja, do esboço, mediante do emprego de materiais diversos. 
Desse modo, analisa-se a importância da linguagem visual denominada, desenho, baseada na técnica grafite e efetivada mediante a prática da releitura de uma obra do pintor, escultor, serígrafo e artista plástico brasileiro Romero Britto.
Por fim, ressalta-se que o tema do projeto educacional decorreu do interesse pelas obras do artista brasileiro mencionado, assim como, pela elaboração da prática da releitura baseada na linguagem artística do desenho, de modo que, propicia uma erudição mais ampla da arte em oficinas ou cursos.
5) OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL
Apresentar um relevante estudo sobre o ensino da Arte, expondo a linguagem artística do desenho e a prática da releitura com o uso da técnica do grafite no progresso cognitivo, criativo, emocional, crítico e expressivo no curso de arte estabelecido, além de aprimorar o conhecimento sobre o a obra intitulada “APPLE” do artista brasileiro Romero Britto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abordar uma breve erudição sobre a Arte;
Contextualizar sobre a linguagem artística do desenho no meio educacional;
Relacionar o conceito de desenho e a prática da releitura;
Identificar a releitura da obra de Romero Britto por meio da técnica do grafite.
	
6) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
	
A arte é o segmento da história e da cultura da humanidade, está presente em todos os espaços mediante suas características variadas, ademais, faz parte de valores efetivados em todos os tempos.
Desde o início da historia da humanidade a arte sempre esteve presente em praticamentetodas as formações culturais. O homem que desenhou um bisão numa caverna pré-histórica teve que aprender de algum modo, seu ofício. E, da mesma maneira, ensinou para alguém o que aprendeu. Assim, o ensino e aprendizagem da arte fazem parte, de acordo com normas e valores estabelecidos em cada ambiente cultural, do conhecimento que envolve a produção artística em todos os tempos. (PCN, ARTE, 1997 p.20).
Assim sendo, o contato com a arte evidencia a intensidade de ideias, tornando maior a criticidade, a sensibilidade, a imaginação, a expressão e a compreensão da realidade vivida.
A arte é uma grande aventura, ela nos permite ver o mundo à nossa volta de maneira diferente e ainda nos conta sobre o jeito de sentir, de fazer e de ser um artista. Os seres humanos sempre sentiram necessidades de manifestar seus conhecimentos, suas alegrias e tristezas. Eles encontraram diferentes formas de expressá-los: dançando, cantando, desenhando, isso é arte. Tanto no presente quanto no passado, as pessoas manifestam a arte com estilo próprio. (DIAS, 2014, p.7)
Por este motivo, no meio formal, a arte é exposta como componente curricular obrigatório, nas variadas distinções da educação básica, principalmente em suas expressões regionais, já que, possibilita o aluno ver e perceber acerca do mundo que esta á sua volta, assim como, contemplar as obras já evidenciadas pelos artistas.
Salienta-se que dentre as múltiplas linguagens artísticas do ensino da Arte, as Artes Visuais ganham menção no projeto delimitado, ademais, dentre as variadas manifestações das Artes Visuais, destaca-se o desenho, sendo caracterizado como uma forma tradicional, notavelmente relevante no desenvolvimento cognitivo, pessoal, inovador e analítico do aluno, por meio de suas singularidades. 
[Dev. De desenhar.] sm. 1. Representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, seres, objetos, ideias, sensações, pontos e manchas. A arte é a técnica de representar, com lápis, pincel e etc., um tema real ou imaginário, expressando a forma traçado, projeto. (AURÉLIO, 2010, p. 238).
Dessa maneira, o desenho se manifesta de modos variados e surpreendentes.
O que é o desenho hoje? É tudo. Ou quase tudo. Qualquer coisa - linha, traço, rabisco pincelada, borrão, corte, recorte, dobra, ponto, retícula, signos linguísticos e matemáticos, logotipos, assinaturas, datas, dedicatórias, cartas, costura, bordado, rasgaduras, colagens, decalques, frontagens, formas carimbadas. Conquistada a duras penas, sua autonomia caminha agora, pelo inespecífico, observando qualidades e características pictóricas, esculturas, ambientais, performáticas. É madeira, pedra, ferro, plástico, xérox, fotografia, vídeo, projeto design. É sulco, incisão, impressão, emulsão, cor e massa. É qualquer coisa feita com não importa que matérias técnicas, instrumentos ou suportes. O desenho hoje trocou o pequeno pelo grande, às minundências pelo gesto largo e amplo, buscam as margens, trabalha o vazio, ativa o branco, grita o silêncio. Pede ao espectador não mais a lupa, mas distâncias, toctilidades visíveis. Vai direto ao muro, cria anamorfoses, abandonando qualquer noção de limite. O desenho é tudo. (MORAIS, 2006, p.03)
Então, o desenho é amplo, critico criativo e fascinante, onde o ato de desenhar é compreendido como uma técnica do artista, aqui denominado aluno, de interpretar a realidade ou a imaginação, mediante uma figura objetiva que se apresenta em sua mente, a qual é transferida ao esboço através do deslocamento do braço, da mão e dedos. Assim sendo, dentre variados tipos de desenhos, evidencia-se o Desenho de Observação.
	Já a prática da releitura é delimitada como sendo uma nova interpretação de uma obra de arte, no que aqui se refere o desenho, a qual possui um novo estilo, onde novas técnicas e materiais são utilizados na elaboração, contudo, não se dispersa da representação original.
Assim, a releitura do desenho depende de uma excelente apreciação e leitura da biografia do artista, além da obra, mediante a sapiência da técnica utilizada e do período de efetivação. 
Portanto a releitura por meio da observação da obra do artista brasileiro Romero Britto, efetivada pelo esboço e a técnica grafite é uma maneira muito atraente e criativa no desenvolvimento cognitivo e artístico do aluno, pois, é uma prática baseada na interpretação dos traços descontraídos, pretos e grossos, além das figuras geométricas e também das cores fascinantes da obra.
Logo, a interpretação da obra observada, reflete a perspectiva pessoal de quem a olha, ou seja, relaciona inúmeros aspectos e pontos de vista do aluno.
A interpretação (da obra) ocorre quando se instaura uma simpatia, uma congenialidade, uma sintonia, um encontro entre um dos infinitos aspectos da forma e um dos infinitos pontos de vistas da pessoa: interpretar significa conseguir sintonizar toda a realidade de uma forma através da feliz adequação entre um de seus aspectos e a perspectiva pessoal de quem a olha. (PAREYSON, 1989, p. 167). 
Dessa maneira, obras intensas em detalhes, formas e cores, designam grande sintonia entre o artista e o aluno, ademais, propicia um ensino de arte prazeroso, instigante e vivo. 
Portanto, evidencia-se a relevância de técnicas variadas no meio formal atualmente, para instigar a curiosidade do aluno, criando um universo de exposições múltiplas, onde posso desenvolver sua sensibilidade, sua afetividade, sua criticidade e seus conceitos, ou seja, uma educação ampla, dinâmica e de qualidade.
O mundo atual caracteriza-se por uma utilização da visualização em qualidades inigualáveis na história, criando um universo de exposição multimídia para os seres humanos, o que gera a necessidade de uma educação para saber perceber e distinguir sentimentos, sensações, ideias e qualidades. Por isso o estudo das visualidades pode ser integrado nos projetos educacionais. Tal aprendizagem pode favorecer compreensões mais amplas para que o aluno desenvolva sua sensibilidade, afetividade e seus conhecimentos e se posicione criticamente. (PCN ARTE, 1997, p.36)
	
7) METODOLOGIA 
	
O curso de curta duração, com o tema: “O desenho por meio da técnica do grafite e a prática da releitura da obra “APPLE” do artista brasileiro Romero Britto”, apresenta um estudo primeiramente da Arte e sua relevância na vida das pessoas, assim sendo, se estabelece as Artes Visuais em menção e o desenho como sua linguagem, além da técnica do grafite, e a prática da releitura como meio de ensino artístico no curso proporcionado.
Logo, tem-se a erudição de várias imagens das obras do artista brasileiro Romero Britto, em ênfase a intitulada “Apple”. Desse modo, propicia-se um estudo rico nos detalhes, técnicas, materiais utilizados por este artista mediante vídeos explicativos.
Após, se estabelece a interpretação da obra acima mencionada, por intermédio, da prática da releitura, quer dizer, observa-se a obra original com uma impressão da mesma, e o aluno, assim intitulado sendo acadêmico ou uma pessoa da comunidade, usa o lápis grafite para efetivar a sua perspectiva da obra.
Posteriormente, faz-se a demonstração na sala do curso, individualmente, onde cada aluno demonstra sua releitura e manifesta suas ideias e após em um ambiente estratégico e com autorização do polo aonde o curso é ministrado, realiza-se uma exposição.
Portanto evidencia-se que são quatro aulas, dado que, na primeira houve, o estudo sobre a importância Arte na vida das pessoas e as Artes Visuais e o desenho como sua linguagem. Na segunda, aula, a sapiência da técnica do grafite e a prática da releitura, assim como, a explicação de obras do artista Romero Britto, em ênfase a denominada “APPLE”.
Na terceira aula, a releitura individual mediante visualização da obra original, impressa. E por fim, na quarta aula, o diálogo sobre as ideias expostas nas releituras em sala de aula e a exposição no ambiente do polo.
8) AVALIAÇÃO 
A avaliação se determina pelo desenvolvimento em todas as etapas do exercício proposto, visto que, para umbom desempenho artístico, o aluno deve estar presente e acima de tudo obter o interesse na efetivação da atividade.
Dessa maneira, a avaliação constata-se primeiramente pela observação, posteriormente, nos detalhes efetivados individualmente, sendo que, o aluno ou a pessoa criativa, critica, autentica e ativa, sempre busca novos meios para colocar em prática, e isto, é visível nas releituras efetivadas.
Em sequencia, e por fim, a avaliação se complementa pelo trabalho coletivo ao efetivar a exposição no âmbito da instituição de ensino superior.
9) REFERÊNCIAS 
	
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC; SEF, 1997.
DIAS, Arleide Alves. O novo girassol. Arte. São Paulo. FTD, 2014.	
	
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa / Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação Marina Baird Ferreira. – 8. ed. rev. atual. – Curitiba: Positivo 2010.
MORAIS, apud RAMOS e RAMOS, A.S. Desenho Brasileiro: Quatorze artistas contemporâneos. São Paulo. UEP, 2006.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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