História da medicina de família e comunidade

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História da medicina de família e comunidade
Breve histórico, desafios e perspectivas na visão de discentes de graduação
Governo do Estado do Pará
Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Medicina - UEPA
ALUNOS:
Professora :
Belém - Pará
2019
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introdução
Atenção Primária à Saúde (APS): Contribui para a otimização do sistema de saúde. Busca a prevenção de doenças e promoção da saúde (contato inicial da população com o SUS) com serviços continuados.
Medicina de Família e Comunidade (MFC): Especialidade médica que se baseia nos princípios da APS : 
 
 
Ou seja, é fundamental para o desenvolvimento da mesma e por consequência aumentar a eficácia do SUS
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Atenção centrada na pessoa,
Educação médica continuada,
Humanismo,
Formação de liderança.
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Histórico
Crescimento das subespecializações
Carência da população no Nível Primário de Atenção
Atendimento médico hospitalar
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Contexto
1976: Programa de Residência Médica em Medicina Geral e Comunitária
Centro de Saúde Escola Murialdo, em Porto Alegre – RS
Projeto Vitória de Santo Antão, em Santo Antão – PE
Serviço de Medicina Integral da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro –RJ
Fase experimental: 
Ainda sem respaldo legal
Mercado de trabalho consistia nos serviços que mantinham os PRM
Profissionais formados mudavam de especialidade
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OMS
Alma-Ata (República do Cazaquistão)
“Saúde Para Todos”
Atenção Primária À Saúde:
“[...] a atenção essencial à saúde baseada num modelo [...] sendo o primeiro nível de contato do indivíduo com o sistema de saúde do país e condição essencial para o desenvolvimento social e econômico da comunidade (p.27).”
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1978: Conferência internacional sobre atenção primária 
 à saúde
1981
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) formaliza os Programas de Residência médica em Medicina Geral de Comunitária
MGC – Especialidade no Brasil
Criação da Sociedade Brasileira de Medicina Geral e Comunitária (SBMGC)
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Fonte: <opas.org.br>
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1986
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece a MGC como especialidade e a SBMGC como sua representante
1988: Constituição cidadã
Criação do SUS como um direito constitucional com posterior regulamentação pela Lei 8080 em 1990
1994 
Implantação do Programa Saúde da Família (PSF)
Substituição do modelo tradicional;
Construção de um modelo com base na promoção e proteção da saúde
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Fonte: SBMFC
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2001 
 Especialidade renomeia-se: Medicina de Família e Comunidade 
 Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (PITS):
 Treinamento em serviço e ensino a distância*;
Crescimento do mercado de trabalho, porém com poucos profissionais 
Baixo nível de capacitação
 Atenção primária à saúde se desenvolveu.
 	-Prevenção Primária
 	-Prevenção Secundária 
 - Prevenção Terciária
 	
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*coordenado pelos Núcleos e Polos de Capacitação do Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e PSF. Criticado pela formação insuficiente de muitos profissionais.
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Estratégia Saúde da Família e Demanda:
 De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 34 mil equipes de saúde da família; (Muitas incompletas)
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Atenção primária à saúde no contexto atual
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2012 -> Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB)
2013 -> Programa Mais Médicos – MP 621
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Programa de Valorização do profissional da atenção básica
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Objetivos do PROVAB
Criar incentivos para médicos, enfermeiros e dentistas atuarem na atenção primária à saúde em municípios carentes, áreas periféricas e de extrema pobreza.
Consolidar a integração ensino-serviço-comunidade e a educação pelo trabalho.
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Objetivos do Programa Mais Médicos
Prover recursos humanos na área médica para o SUS -> bolsas, ensino pesquisa e extensão.
Ampliação de vagas do curso de medicina e programas de residência.
Aumentar participação do médico junto ao SUS.
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MELHORIAS
	Infelizmente a APS é vista como algo simples e fácil , porém , ela é de fundamental importância para o sistema de saúde. Assim , pode se listar uma serie de sugestões para que haja a melhora no serviço de atenção primário, como :
 Aumentar a capacidade de formação de especialistas em MFC
Manter atualizados os profissionais já existentes
Aumentar o numero das vagas de residência médica nessa área e a criação de meios que incentivem profissionais a se enveredar por estes caminhos
Criar políticas que visem à valorização e fixação dos profissionais na APS, não apenas em relação a médicos, mas de toda a equipe multiprofissional
Aumentar o número de médicos na APS, investindo-se em infraestrutura e insumos, para proporcionar serviços de qualidade
Incentivar as universidades a valorizar a APS e a MFC e mudar como essa parcela da medicina e do atendimento médico é vista 
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CONCLUSÃO
A MFC e a APS sempre estiveram à margem dos investimentos em virtude do hospitalocentrismo;
Em contraponto, verifica-se o crescimento dessas politicas primárias, que vão além de suprir as carências populacionais, mas sim criar uma cultura com serviços qualitativos e profissionais preparados
Deve- se aproveitar a discussão criada pelos programas “Mais Médicos” e “PROVAB” para incrementar os investimentos neste setor primordial.
Assim uma saúde integral e eficaz será garantida à população. 
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REFERÊNCIAS
Oliveira VG, Queiroz FN, Araújo BP, Silva CMM, Silva FD. Medicina de Família e Comunidade: breve histórico, desafios e perspectivas na visão de discentes de graduação. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2014;9(30):85-8.
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