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Slides de Aula - Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES X RESIDUOS SOLIDOS

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Unidade II
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Resíduos Sólidos
Profa. Dra. Olívia Beloto
2.1 Homem x meio ambiente
Reflexão:
 Você saberia dizer quais são os principais recursos naturais?
 Iniciaremos esta unidade recordando as características dos 
principais recursos naturais existentes no planeta, essenciais 
para a vida de qualquer ser que habita a Terra, incluindo nós 
humanos. 
 Os principais recursos são: água, energia, ar e solo.
2.1 Homem x meio ambiente
 Ao longo da história do desenvolvimento da humanidade e
até os dias atuais, o homem utiliza recursos naturais de forma 
desenfreada, sem pensar nas próximas gerações. Um exemplo 
é o uso da água. 
 Até pouco tempo atrás, utilizava-se água com desperdício, pois 
muitos acreditavam ser um recurso infinito, principalmente 
no Brasil. 
2.1 Homem x meio ambiente
 Vivemos um período de escassez de água, em que campanhas 
de racionamento são imprescindíveis para a conscientização 
da população, como o simples ato de desligar a torneira da pia 
do banheiro enquanto escova-se os dentes.
Reflexão:
 Mesmo que o homem pague para obter alguns recursos, como 
a água, ele a utiliza de forma racional?
2.1 Homem x meio ambiente
 O desmatamento para extração de riquezas era muito utilizado, 
sem se considerar as consequências desse ato, como a 
incapacidade da natureza em se recompor em contrapartida à 
sua destruição. 
 Todos esses fatores humanos contra a natureza nada mais são 
do que equívocos de ordem cultural. A maior comprovação 
disso é o simples fato de que as ações individuais interferem 
no coletivo e, mesmo assim, algumas pessoas ainda não se 
dão conta disso. 
2.1 Homem x meio ambiente
 Por séculos, o homem agiu dessa forma, sendo incapaz de 
garantir progresso sem manutenção da natureza. 
 Contudo, trouxe consigo todas as consequências ao meio 
ambiente e à saúde humana, além da não garantia do uso dela 
pelas gerações futuras. 
 O consumo humano também é um assunto que está sendo 
discutido com maior importância nos últimos anos. 
2.1 Homem x meio ambiente
 A criação de tecnologias, atrelada ao aumento da quantidade 
de fábricas e formas de criação de produtos, aumentou o 
desenvolvimento e criou oportunidade de negócios, 
barateando o produto, mas não de forma sustentável. 
 A priori, foi pensado no quanto a natureza poderia contribuir 
para o desenvolvimento, sem que fossem considerados os 
danos que se causava a ela.
 Muitos produtos, ao serem produzidos (desde o seu início), 
geram danos ao meio ambiente. Muitas vezes, esses danos
são irreversíveis. 
2.1 Homem x meio ambiente
Vamos pensar na criação do carro:
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
2.1 Homem x meio ambiente
 Nessa figura temos dois eixos: o horizontal e o vertical. 
 No eixo horizontal podemos observar que os recursos naturais 
como borracha, petróleo e minério são extraídos da natureza 
para a fabricação do carro. Ainda, essa fabricação pode 
contaminar o ar, a água e o solo; mas, no final, o produto 
(carro) está pronto. 
 No eixo vertical, temos a interferência de todos esses 
processos no ecossistema e na saúde do homem. 
2.1 Homem x meio ambiente
 Por exemplo, a utilização de recursos naturais para a 
fabricação do carro implica destruição de áreas verdes e do 
solo, enquanto que a contaminação do ar, da água e do solo 
pode prejudicar a saúde do homem pelo surgimento de várias 
doenças, como bronquite, cólera e leptospirose. 
2.1 Homem x meio ambiente
 Dessa forma, precisamos pensar em uma maneira de 
fabricarmos produtos que, no decorrer do seu processo e, até 
mesmo no seu final, prejudique menos o meio ambiente e, 
consequentemente, o homem. 
 Alguns estudiosos apostam na produção de materiais mais 
duradouros, diminuindo a geração de resíduos sólidos do 
produto final. Já outros acreditam que podemos, durante a 
fabricação do produto, diminuir os gerados durante o 
processo. Independentemente de qual maneira a empresa 
decide cuidar do meio ambiente e da saúde do homem, ela 
precisa conhecer o ciclo de vida do produto.
2.1 Homem x meio ambiente
 Portanto, a humanidade consumindo de forma desordenada 
aumenta a escassez de recursos naturais, prejudica o meio 
ambiente e, ainda, causa prejuízos à saúde. 
 Mas como resolver esse problema, uma vez que o consumo 
também está atrelado ao desenvolvimento? 
 Para responder a essa pergunta é necessário entender que 
quando o meio ambiente é utilizado de forma não sustentável, 
este perde sua capacidade de regeneração. Assim, as pessoas 
precisam adquirir o hábito de refletir diariamente sobre o 
consumo de forma sustentável, evitando uma crise ambiental 
como a que vivemos nos dias atuais. 
2.1 Homem x meio ambiente
 A forma de reflexão mais produtiva é a educação e, nesse 
caso, a educação ambiental. 
 A educação ambiental é a única forma de fazer a população 
entender que precisa modificar seus costumes e valores. 
 Contudo, a comunicação é uma ferramenta essencial à 
educação ambiental. 
2.1 Homem x meio ambiente
 É necessário que as pessoas sejam capazes de reconhecer 
que o ambiente faz parte do ser humano e não somente algo 
exógeno a ele. Portanto, exige que essas pessoas tenham, 
antes da ação, o conhecimento. 
 Isso porque dependendo do grau de relação do ser humano 
com o meio ambiente, o processo saúde-doença pode ou não 
ser afetado, indicando que somente compreender a relação de 
saúde e meio ambiente não é o suficiente, sem que exista o 
conhecimento de todas as variáveis e realidades envolvidas 
nesses processos e, claro, a ação.
2.1 Homem x meio ambiente
 Quando as pessoas são estimuladas para a resolução dos 
problemas da sua comunidade, elas passam a cuidar do meio 
ambiente. Isso porque as ações individuais interferem 
significantemente no coletivo. 
 Um exemplo é a dengue. Se um indivíduo, que está inserido 
em uma comunidade, cuida do seu jardim e evita o acúmulo 
de água (principal fonte de disseminação do mosquito que 
transmite a dengue), mas o seu vizinho não o faz, este que 
cuidou do jardim está suscetível tanto quanto o que não 
cuidou a adquirir a dengue. 
2.1 Homem x meio ambiente
 Assim, a discussão da questão sanitária básica tem sido 
substituída por uma abordagem mais ambiental, favorecendo
a promoção da saúde e a conservação de todos os aspectos 
do meio ambiente. 
 Essa abordagem permite que ações primordiais para a 
promoção e prevenção de riscos, tanto ao ambiente quanto à 
humanidade, sejam tomadas antes que os efeitos deletérios 
sobre esses possam surgir.
Interatividade 
Nos dias atuais, o termo sustentabilidade tem sido cada vez mais 
utilizado em diferentes áreas. Em relação a esse tema, pode-se 
afirmar que: 
I. O conceito de sustentabilidade é a habilidade de sustentar
uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém.
II. Em relação ao ser humano e ao meio ambiente: o uso dos 
recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes 
não pode comprometer a satisfação das necessidades das 
gerações futuras. 
III. O conceito de sustentabilidadae é a condução de guiar uma ou 
mais situações do ambiente, apenas.
IV. Para que um empreendimento seja sustentável, precisa ser: 
ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente 
justo e culturalmente diverso. 
Interatividade 
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) Todas as afirmações estão corretas.
Resposta
Nos dias atuais, o termo sustentabilidade tem sido cada vez mais 
utilizado em diferentes áreas. Em relação a esse tema, pode-se 
afirmar que: 
I. O conceitode sustentabilidade é a habilidade de sustentar
uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém.
II. Em relação ao ser humano e ao meio ambiente: o uso dos 
recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes 
não pode comprometer a satisfação das necessidades das 
gerações futuras. 
III. O conceito de sustentabilidadae é a condução de guiar uma ou 
mais situações do ambiente, apenas.
IV. Para que um empreendimento seja sustentável, precisa ser: 
ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente 
justo e culturalmente diverso. 
Resposta
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) Todas as afirmações estão corretas.
2.2 Planejamento urbano
 A água para o abastecimento público é uma crescente 
preocupação para a humanidade, tanto no quesito qualidade 
como quantidade.
 O estilo de vida e o desenvolvimento das atividades humanas 
vêm causando alterações significativas no meio ambiente, 
influenciando a disponibilidade de água.
2.2 Planejamento urbano
 O planejamento urbano é importante não somente para evitar o 
comprometimento do solo, mas também para garantir a 
qualidade de vida das pessoas que residem dentro de uma 
área urbana.
 Este permite tanto a criação quanto o desenvolvimento de 
programas que melhoram diversos aspectos, como educação, 
saneamento básico, destinação dos resíduos sólidos, 
dentre outros. 
2.2 Planejamento urbano
 Algumas cidades modernas podem servir de modelo 
de planejamento urbano, como Brasília e Chicago 
(Estados Unidos).
Fonte: http://mrg.bz/C4eIae. 
2.2 Planejamento urbano
 A partir do século XIX, o planejamento urbano é de 
responsabilidade do governo, que tem como função a 
contratação de arquitetos especializados. 
 A Constituição prevê que o Estado (país) deve garantir o 
desenvolvimento urbano, incluindo habitação, saneamento 
básico e transportes urbanos, estabelecendo as normas 
gerais de direito urbanístico.
2.2 Planejamento urbano
 Por melhor que seja a condição de vida das pessoas, faz parte 
do cotidiano delas conviverem com saúde, doença e morte.
 Mesmo com todo o avanço e desenvolvimento tecnológicos,
a fim de aumentar a qualidade de vida das pessoas, ainda 
existem fatores que são responsáveis por causar doenças.
2.2 Planejamento urbano
 Não conseguimos separar o desenvolvimento urbano dos 
quatro recursos naturais (água, ar, solo e energia).
 O desenvolvimento urbano gera impacto sobre todos os 
esses recursos.
2.2 Desenvolvimento urbano e recursos naturais
 Iniciaremos falando sobre relação entre o desenvolvimento 
urbano e a água. 
 Quando temos um desenvolvimento urbano desordenado,
este não respeita a preservação do ciclo hidrológico natural e 
favorece a ocupação populacional próximo aos leitos dos rios, 
locais de ligação com os mananciais, que são o berço 
de água potável. 
2.2 Desenvolvimento urbano e recursos naturais
 O aumento da pavimentação de ruas altera a permeabilidade do 
solo, favorecendo as inundações durante as épocas de chuva.
 A ocupação humana em torno dos rios e o assoreamento são 
os principais culpados pela transformação da enchente em 
inundação, o que resulta em perdas humanas e materiais, além 
da disseminação de doenças graves de veiculação hídrica.
2.2 Contaminação da água
 Em relação à água, podemos contaminar os mananciais com 
produtos agrícolas ou pesticidas, decorrentes da 
contaminação do solo. 
 Mas também existem as doenças de veiculação hídrica, que 
têm a água como a principal fonte de agentes infecciosos. 
2.2 Contaminação da água e doenças associadas
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.2 Esgoto
 A política pública brasileira deixou de investir significativamente
na área de saneamento básico, mas em grandes centros 
urbanos a rede de coleta de esgoto é mais ampla. 
 Do mesmo jeito que existem locais que servem de modelo em 
relação ao saneamento, existem locais que possuem o seu 
esgoto liberado a céu aberto, demonstrando a existência de
um déficit entre avanço urbano e o tratamento de esgoto.
2.2 Esgoto
 Quanto às doenças relacionadas ao esgoto, elas derivam do 
inadequado acondicionamento dos dejetos nos corpos de água. 
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.2 Uso de energia não renovável
 O desenvolvimento humano favorece a utilização de energia 
não renovável, como o petróleo. O desenvolvimento urbano 
pode comprometer o ar que respiramos quando usamos 
energia não renovável. 
 As doenças de ordem respiratória, como rinites, bronquites, 
asma, pneumonias, processos alérgicos, dentre outros, são 
influenciadas pela má qualidade do ar que respiramos. 
2.2 Contaminação do solo
 Quando as cidades são construídas de forma desordenada, as 
consequências desse crescimento se propagam para o 
ambiente e para a saúde da população.
 A poluição do solo também acontece pela disposição dos 
resíduos sólidos em aterros inadequados ou falta de 
pavimentação das vias públicas. 
2.2 Resíduos e lixo
 O desenvolvimento urbano implica situações que 
comprometem a água com o aumento do despejo de esgotos a 
céu aberto. 
 O lixo acaba se tornando fonte de alimento para diversos 
vetores que causam doenças. 
 Os vetores podem transferir um agente infeccioso de uma 
população animal portadora de doença aos seres humanos.
 O consumismo humano favorece o acúmulo de resíduos e lixo. 
2.2 Resíduos e lixo
Qual a diferença entre lixo e resíduo?
 Resíduo: qualquer material que sobra após uma ação ou 
processo produtivo.
 Lixo: somente depois de esgotarmos todas as possibilidades 
com esse resíduo é que podemos defini-lo como lixo.
Interatividade 
Nos dias atuais é necessário que existam maiores investimentos
na área de saneamento básico, principalmente no que diz respeito 
ao tratamento do esgoto. Em relação a esse assunto, leia as 
afirmações: 
I. O esgoto pode ser doméstico e industrial, além da presença de 
águas pluviais (provenientes das chuvas) e águas de infiltração 
(provenientes do subsolo que são introduzidas na rede).
II. Em relação ao esgoto doméstico, ele possui características 
físicas, químicas e líquidas. 
III. A falta de saneamento e de educação sanitária permite que
os dejetos sejam lançados diretamente sobre o solo, criando, 
desse modo, situações favoráveis à transmissão de doenças.
IV. O destino adequado dos dejetos humanos não favorece o 
controle e a prevenção de doenças a eles relacionadas.
Interatividade
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e II.
b) II e IV.
c) Somente a II.
d) I e III.
e) Todas as afirmações estão corretas. 
Resposta
Nos dias atuais é necessário que existam maiores investimentos
na área de saneamento básico, principalmente no que diz respeito 
ao tratamento do esgoto. Em relação a esse assunto, leia as 
afirmações: 
I. O esgoto pode ser doméstico e industrial, além da presença de 
águas pluviais (provenientes das chuvas) e águas de infiltração 
(provenientes do subsolo que são introduzidas na rede).
II. Em relação ao esgoto doméstico, ele possui características 
físicas, químicas e líquidas. 
III. A falta de saneamento e de educação sanitária permite que
os dejetos sejam lançados diretamente sobre o solo, criando, 
desse modo, situações favoráveis à transmissão de doenças.
IV. O destino adequado dos dejetos humanos não favorece o 
controle e a prevenção de doenças a eles relacionadas.
Resposta
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e II.
b) II e IV.
c) Somente a II.
d) I e III.
e) Todas as afirmações estão corretas. 
2.3 Resíduos sólidos
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.2.3 Resíduos sólidos
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
INFLAMÁVEL TÓXICO CORROSIVO REATIVO
2.3 Resíduos sólidos
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
QUANTO A 
PERICULOSIDADE
QUANTO A ORIGEM
PERIGOSOS
NÃO PERIGOSOS
2.3 Resíduos sólidos
Fonte: Adaptado de Beloto-Silva, 2014.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A PERICULOSIDADE
CLASSE I: CLASSE II:
PERIGOSOS NÃO PERIGOSOS (que podem ser):
a) INERTES
b) NÃO INERTES
2.3 Resíduos sólidos
Resíduos da Classe II são considerados não perigosos e podem 
ser divididos em não inertes (Classe II A) ou inertes (Classe II B). 
 Resíduos não inertes são aqueles capazes de se biodegradar, 
serem combustíveis ou solúveis em água. 
Ex.: lixo comum (proveniente de restaurantes, banheiros, 
escritórios, dentre outros). 
 Resíduos inertes são aqueles que não podem se solubilizar
em água, ou seja, não sofrem transformações de qualquer
tipo (física, química ou biológica).
Ex.: resíduos obtidos de obra civil (entulho) são um exemplo de 
resíduo inerte.
2.3 Resíduos sólidos
 Resíduos da Classe I são considerados perigosos e são de 
ordem física, química ou infectocontagiosa. 
 Eles podem acarretar em danos à saúde das pessoas e prejuízos 
graves ao meio ambiente quando não são manipulados da 
forma adequada ou dentro dos preceitos legais. 
 Destacam-se: metais pesados e os biológicos infectantes, 
capazes de contaminar água, solo e ar, mas que não são 
produzidos exclusivamente pelas indústrias ou clínicas médicas. 
2.3 Resíduos sólidos
 No Brasil, pesquisas demonstram 
que as taxas de geração
e coleta dos resíduos sólidos 
urbanos superam a taxa de 
crescimento populacional. 
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.3 Resíduos sólidos
 Criação da Política Nacional de Resíduos: definindo sólidas 
bases para uma gestão adequada dos resíduos por meio da 
Lei nº 12.305/2010. 
Diretrizes da Lei: 
 A não geração de resíduos, a redução de resíduos gerados, 
melhor utilização dos produtos, separação das frações e 
processamento dos resíduos em usinas de reciclagem, ações 
para recuperar a energia contida nos resíduos quando esses 
não puderem ser reciclados, tratamento e disposição de 
resíduos com tecnologia e com custo acessível à população.
2.3 Resíduos de construção e demolição
 Resíduos de 
construção 
e demolição (RC&D) 
são aqueles de 
construção civil, 
gerados nas 
construções, 
reformas, reparos, 
demolições, 
produtos de 
escavação 
de terrenos.
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.3 Resíduos de serviços de saúde
 Dados da Abrelpe e IBGE de 2012 demonstraram que, dos 
5.565 municípios do Brasil, somente 4.282 prestaram serviços 
(total ou parcial) adequados para a gestão dos resíduos 
sólidos de serviços de saúde (RSS). 
 Esse mesmo estudo demonstrou que houve um aumento de 
3% na geração anual desse tipo de resíduo no país. 
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
2.3 Resíduos de serviços de saúde
Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são considerados 
perigosos e são divididos em grupos que vão do A ao E:
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.2 Resíduos sólidos urbanos e lixo
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
A falta de coleta e a disposição inadequada transformam o lixo em 
fonte de alimento, abrigo e proliferação de macrovetores de doenças:
2.3 Destinação final dos resíduos sólidos
 Dados demonstram que os 
percentuais entre os anos 
de 2011 e 2012 não foram 
alterados em relação à 
destinação inadequada dos 
RSU no Brasil, apesar de 
haver aumento na coleta 
de RSU no país 
no mesmo período.
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.3 Destinação final dos resíduos sólidos
Agora, vamos discutir sobre todos os locais possíveis para a 
destinação final dos resíduos sólidos, no geral:
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
2.3 Destinação final dos resíduos sólidos
 Dados do IBGE de 2008 demonstraram que cerca de 50%
dos municípios brasileiros ainda utilizam os lixões como 
forma de descarte/acondicionamento dos resíduos.
 Esse número foi alterado em 2012?
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
Destinação Final em 2012
(t/ano)
Destinação Final em 2011
(t/ano)
ADEQUADO
58,06%
32.240.520
ADEQUADO
57,98%
32.794.632
INADEQUADO
41,94%
23.293.920
INADEQUADO
42,02%
23.767.224
2.3 Destinação final dos resíduos sólidos
 Em 2012, dos 5.656 municípios do Brasil, somente 4.282 tinham 
responsabilidade por destinar total ou parcialmente os RSS. 
 Mesmo que esses resíduos sejam considerados perigosos, não 
se descartam os lixões como uma das formas de destinação 
final para esse tipo de resíduo. 
 O tratamento dos RSS pode acontecer anteriormente à sua 
disposição final, como é o caso da incineração. 
 37,4% dos municípios utilizam a incineração antes da destinação
dos RSS; 16,6% a autoclave; 5,2% usam micro-ondas; 5,8% 
utilizam vala séptica; e 21,7% o aterro sanitário. 
2.3 Riscos profissionais
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
Interatividade
O planejamento urbano é um processo que visa à melhora da qualidade
de vida das pessoas. Esse processo acontece desde o ano 3.500 a.C. No 
entanto, ainda hoje, principalmente nas grandes metrópoles, é possível 
detectar a falta de planejamento urbano. Baseado nesses aspectos, leia
as afirmações abaixo:
I. O planejamento urbano pode ser um planejamento de uma nova área 
urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos 
habitantes a melhor qualidade de vida possível. 
II. Com a chegada das indústrias, nos séculos XVII e XIX, houve a 
necessidade de melhores condições de vida e saúde, incluindo um 
replanejamento urbano.
III. O planejamento urbano lida com os processos de produção, 
estruturação e apropriação do espaço urbano.
IV. Para um adequado planejamento urbano é necessário que o solo esteja 
adequado, pois a presença indevida, no solo, de elementos químicos 
estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos 
pelo homem, prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Interatividade
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e III.
b) Somente a afirmação I.
c) Somente a afirmação II.
d) Somente a afirmação III.
e) Todas as afirmações.
Resposta
O planejamento urbano é um processo que visa à melhora da qualidade
de vida das pessoas. Esse processo acontece desde o ano 3.500 a.C. No 
entanto, ainda hoje, principalmente nas grandes metrópoles, é possível 
detectar a falta de planejamento urbano. Baseado nesses aspectos, leia
as afirmações abaixo:
I. O planejamento urbano pode ser um planejamento de uma nova área 
urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos 
habitantes a melhor qualidade de vida possível. 
II. Com a chegada das indústrias, nos séculos XVII e XIX, houve a 
necessidade de melhores condições de vida e saúde, incluindo um 
replanejamento urbano.
III. O planejamento urbano lida com os processos de produção, 
estruturação e apropriação do espaço urbano.
IV. Para um adequado planejamento urbano é necessário que o solo esteja 
adequado, pois a presença indevida, no solo, de elementos químicos 
estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos 
pelo homem, prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Resposta
Estão corretas as seguintes afirmações:
a) I e III.
b) Somente a afirmação I.
c) Somente a afirmação II.
d) Somente a afirmação III.
e) Todas as afirmações.
Fonte: Modificado de IBGE – PNSB-2008.
2.4 Tipos de destinação de resíduos sólidos no Brasil 
em 2008
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.4 Tipos de destinação de resíduos sólidos no Brasil 
em 2012
2.4 Coleta de resíduos sólidos – por regiõesdo Brasil
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.4 Destinação de resíduos sólidos –
por regiões do Brasil
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.4 Destinação de resíduos sólidos no Brasil por tipo 
de resíduos
Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012.
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – água
Podemos pensar que preservar e corrigir a qualidade das águas 
é uma atitude indispensável para a manutenção da saúde pública: 
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – esgoto
 Tanto a coleta como o tratamento do esgoto visam a 
conservar os recursos naturais, melhorar as condições 
sanitárias locais, minimizar focos de poluição e contaminação 
e reduzir gastos públicos com o tratamento de doenças.
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais –
energia e ar
 A utilização de fontes renováveis de energia é uma ação efetiva 
extremamente importante para a preservação do meio ambiente 
e, consequentemente, para a diminuição dos prejuízos à saúde 
da humanidade.
Ex.: energia hidráulica, eólica, etanol e biodiesel. 
 Existem diversas tecnologias de controle da poluição 
atmosférica e estratégias para a diminuição da poluição do ar, 
sendo que a maior área de aplicação são as indústrias e os 
veículos automotores.
Ex.: ciclones de poeiras, precipitador eletrostático, carvão 
ativado, conversor catalítico e biofiltros.
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – solo
 A forma como acontecem as ocupações caracterizam o 
planejamento urbano, desde a ocupação da terra até a 
aquisição de infraestrutura e de serviços. 
 É importante que exista um planejamento urbano eficaz, 
como o que foi realizado em cidades como Chicago 
(Estados Unidos).
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais –
resíduos sólidos urbanos
A primeira opção para diminuir os danos ao meio ambiente
e à saúde da população é o gerenciamento do resíduo. Esse 
gerenciamento tem como função garantir que todos os resíduos 
sejam gerados e destinados de forma segura e apropriada:
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
3R’s
REDUÇÃO DE GERAÇÃO DA FONTE
REUTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS
RECICLAGEM DOS RESÍDUOS
2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos –
Lei PNRS
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos
Fonte: 
Abrelpe, 2013
´
2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos – segregação
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos – segregação
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Gerenciamento de resíduos perigosos
Fonte: Beloto-Silva, 2014.
2.4 Diagrama de Hommel – classificação dos riscos 
para resíduos perigosos
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
2.4 Ações que favorecem os recursos naturais –
risco profissional
A saúde do trabalhador está envolvida com diversos fatores
e a prevenção de acidentes somente é conseguida com o uso
de equipamentos de prevenção individual (EPIs):
Fonte: Beloto-
Silva, 2014.
Interatividade
As substâncias consideradas perigosas apresentam toxicidade, reatividade,
corrosividade, inflamabilidade, explosividade, radiatividade, patogenicidade, 
dentre outras características que colocam em risco a saúde humana e o 
meio ambiente. Para que esses resíduos perigosos tenham sua destinação 
final adequada, é adotado o Diagrama de Hommel. Nesse diagrama são 
expressos quatro tipos de risco que possuem coloração diferente cada
um. Baseado nesse diagrama, assinale a alternativa correta:
a) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
b) Inflamabilidade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
c) Inflamabilidade (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde 
(azul) e riscos específicos (branca).
d) Infecção (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
e) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), inflamabilidade (azul) e 
riscos específicos (branca).
Resposta
As substâncias consideradas perigosas apresentam toxicidade, reatividade,
corrosividade, inflamabilidade, explosividade, radiatividade, patogenicidade, 
dentre outras características que colocam em risco a saúde humana e o 
meio ambiente. Para que esses resíduos perigosos tenham sua destinação 
final adequada, é adotado o Diagrama de Hommel. Nesse diagrama são 
expressos quatro tipos de risco que possuem coloração diferente cada
um. Baseado nesse diagrama, assinale a alternativa correta:
a) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
b) Inflamabilidade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
c) Inflamabilidade (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde 
(azul) e riscos específicos (branca).
d) Infecção (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e 
riscos específicos (branca).
e) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), inflamabilidade (azul) e 
riscos específicos (branca).
ATÉ A PRÓXIMA!

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