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Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES Resíduos Sólidos Profa. Dra. Olívia Beloto 2.1 Homem x meio ambiente Reflexão: Você saberia dizer quais são os principais recursos naturais? Iniciaremos esta unidade recordando as características dos principais recursos naturais existentes no planeta, essenciais para a vida de qualquer ser que habita a Terra, incluindo nós humanos. Os principais recursos são: água, energia, ar e solo. 2.1 Homem x meio ambiente Ao longo da história do desenvolvimento da humanidade e até os dias atuais, o homem utiliza recursos naturais de forma desenfreada, sem pensar nas próximas gerações. Um exemplo é o uso da água. Até pouco tempo atrás, utilizava-se água com desperdício, pois muitos acreditavam ser um recurso infinito, principalmente no Brasil. 2.1 Homem x meio ambiente Vivemos um período de escassez de água, em que campanhas de racionamento são imprescindíveis para a conscientização da população, como o simples ato de desligar a torneira da pia do banheiro enquanto escova-se os dentes. Reflexão: Mesmo que o homem pague para obter alguns recursos, como a água, ele a utiliza de forma racional? 2.1 Homem x meio ambiente O desmatamento para extração de riquezas era muito utilizado, sem se considerar as consequências desse ato, como a incapacidade da natureza em se recompor em contrapartida à sua destruição. Todos esses fatores humanos contra a natureza nada mais são do que equívocos de ordem cultural. A maior comprovação disso é o simples fato de que as ações individuais interferem no coletivo e, mesmo assim, algumas pessoas ainda não se dão conta disso. 2.1 Homem x meio ambiente Por séculos, o homem agiu dessa forma, sendo incapaz de garantir progresso sem manutenção da natureza. Contudo, trouxe consigo todas as consequências ao meio ambiente e à saúde humana, além da não garantia do uso dela pelas gerações futuras. O consumo humano também é um assunto que está sendo discutido com maior importância nos últimos anos. 2.1 Homem x meio ambiente A criação de tecnologias, atrelada ao aumento da quantidade de fábricas e formas de criação de produtos, aumentou o desenvolvimento e criou oportunidade de negócios, barateando o produto, mas não de forma sustentável. A priori, foi pensado no quanto a natureza poderia contribuir para o desenvolvimento, sem que fossem considerados os danos que se causava a ela. Muitos produtos, ao serem produzidos (desde o seu início), geram danos ao meio ambiente. Muitas vezes, esses danos são irreversíveis. 2.1 Homem x meio ambiente Vamos pensar na criação do carro: Fonte: Beloto- Silva, 2014. 2.1 Homem x meio ambiente Nessa figura temos dois eixos: o horizontal e o vertical. No eixo horizontal podemos observar que os recursos naturais como borracha, petróleo e minério são extraídos da natureza para a fabricação do carro. Ainda, essa fabricação pode contaminar o ar, a água e o solo; mas, no final, o produto (carro) está pronto. No eixo vertical, temos a interferência de todos esses processos no ecossistema e na saúde do homem. 2.1 Homem x meio ambiente Por exemplo, a utilização de recursos naturais para a fabricação do carro implica destruição de áreas verdes e do solo, enquanto que a contaminação do ar, da água e do solo pode prejudicar a saúde do homem pelo surgimento de várias doenças, como bronquite, cólera e leptospirose. 2.1 Homem x meio ambiente Dessa forma, precisamos pensar em uma maneira de fabricarmos produtos que, no decorrer do seu processo e, até mesmo no seu final, prejudique menos o meio ambiente e, consequentemente, o homem. Alguns estudiosos apostam na produção de materiais mais duradouros, diminuindo a geração de resíduos sólidos do produto final. Já outros acreditam que podemos, durante a fabricação do produto, diminuir os gerados durante o processo. Independentemente de qual maneira a empresa decide cuidar do meio ambiente e da saúde do homem, ela precisa conhecer o ciclo de vida do produto. 2.1 Homem x meio ambiente Portanto, a humanidade consumindo de forma desordenada aumenta a escassez de recursos naturais, prejudica o meio ambiente e, ainda, causa prejuízos à saúde. Mas como resolver esse problema, uma vez que o consumo também está atrelado ao desenvolvimento? Para responder a essa pergunta é necessário entender que quando o meio ambiente é utilizado de forma não sustentável, este perde sua capacidade de regeneração. Assim, as pessoas precisam adquirir o hábito de refletir diariamente sobre o consumo de forma sustentável, evitando uma crise ambiental como a que vivemos nos dias atuais. 2.1 Homem x meio ambiente A forma de reflexão mais produtiva é a educação e, nesse caso, a educação ambiental. A educação ambiental é a única forma de fazer a população entender que precisa modificar seus costumes e valores. Contudo, a comunicação é uma ferramenta essencial à educação ambiental. 2.1 Homem x meio ambiente É necessário que as pessoas sejam capazes de reconhecer que o ambiente faz parte do ser humano e não somente algo exógeno a ele. Portanto, exige que essas pessoas tenham, antes da ação, o conhecimento. Isso porque dependendo do grau de relação do ser humano com o meio ambiente, o processo saúde-doença pode ou não ser afetado, indicando que somente compreender a relação de saúde e meio ambiente não é o suficiente, sem que exista o conhecimento de todas as variáveis e realidades envolvidas nesses processos e, claro, a ação. 2.1 Homem x meio ambiente Quando as pessoas são estimuladas para a resolução dos problemas da sua comunidade, elas passam a cuidar do meio ambiente. Isso porque as ações individuais interferem significantemente no coletivo. Um exemplo é a dengue. Se um indivíduo, que está inserido em uma comunidade, cuida do seu jardim e evita o acúmulo de água (principal fonte de disseminação do mosquito que transmite a dengue), mas o seu vizinho não o faz, este que cuidou do jardim está suscetível tanto quanto o que não cuidou a adquirir a dengue. 2.1 Homem x meio ambiente Assim, a discussão da questão sanitária básica tem sido substituída por uma abordagem mais ambiental, favorecendo a promoção da saúde e a conservação de todos os aspectos do meio ambiente. Essa abordagem permite que ações primordiais para a promoção e prevenção de riscos, tanto ao ambiente quanto à humanidade, sejam tomadas antes que os efeitos deletérios sobre esses possam surgir. Interatividade Nos dias atuais, o termo sustentabilidade tem sido cada vez mais utilizado em diferentes áreas. Em relação a esse tema, pode-se afirmar que: I. O conceito de sustentabilidade é a habilidade de sustentar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. II. Em relação ao ser humano e ao meio ambiente: o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. III. O conceito de sustentabilidadae é a condução de guiar uma ou mais situações do ambiente, apenas. IV. Para que um empreendimento seja sustentável, precisa ser: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso. Interatividade Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e II. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) Todas as afirmações estão corretas. Resposta Nos dias atuais, o termo sustentabilidade tem sido cada vez mais utilizado em diferentes áreas. Em relação a esse tema, pode-se afirmar que: I. O conceitode sustentabilidade é a habilidade de sustentar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. II. Em relação ao ser humano e ao meio ambiente: o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. III. O conceito de sustentabilidadae é a condução de guiar uma ou mais situações do ambiente, apenas. IV. Para que um empreendimento seja sustentável, precisa ser: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso. Resposta Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e II. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) Todas as afirmações estão corretas. 2.2 Planejamento urbano A água para o abastecimento público é uma crescente preocupação para a humanidade, tanto no quesito qualidade como quantidade. O estilo de vida e o desenvolvimento das atividades humanas vêm causando alterações significativas no meio ambiente, influenciando a disponibilidade de água. 2.2 Planejamento urbano O planejamento urbano é importante não somente para evitar o comprometimento do solo, mas também para garantir a qualidade de vida das pessoas que residem dentro de uma área urbana. Este permite tanto a criação quanto o desenvolvimento de programas que melhoram diversos aspectos, como educação, saneamento básico, destinação dos resíduos sólidos, dentre outros. 2.2 Planejamento urbano Algumas cidades modernas podem servir de modelo de planejamento urbano, como Brasília e Chicago (Estados Unidos). Fonte: http://mrg.bz/C4eIae. 2.2 Planejamento urbano A partir do século XIX, o planejamento urbano é de responsabilidade do governo, que tem como função a contratação de arquitetos especializados. A Constituição prevê que o Estado (país) deve garantir o desenvolvimento urbano, incluindo habitação, saneamento básico e transportes urbanos, estabelecendo as normas gerais de direito urbanístico. 2.2 Planejamento urbano Por melhor que seja a condição de vida das pessoas, faz parte do cotidiano delas conviverem com saúde, doença e morte. Mesmo com todo o avanço e desenvolvimento tecnológicos, a fim de aumentar a qualidade de vida das pessoas, ainda existem fatores que são responsáveis por causar doenças. 2.2 Planejamento urbano Não conseguimos separar o desenvolvimento urbano dos quatro recursos naturais (água, ar, solo e energia). O desenvolvimento urbano gera impacto sobre todos os esses recursos. 2.2 Desenvolvimento urbano e recursos naturais Iniciaremos falando sobre relação entre o desenvolvimento urbano e a água. Quando temos um desenvolvimento urbano desordenado, este não respeita a preservação do ciclo hidrológico natural e favorece a ocupação populacional próximo aos leitos dos rios, locais de ligação com os mananciais, que são o berço de água potável. 2.2 Desenvolvimento urbano e recursos naturais O aumento da pavimentação de ruas altera a permeabilidade do solo, favorecendo as inundações durante as épocas de chuva. A ocupação humana em torno dos rios e o assoreamento são os principais culpados pela transformação da enchente em inundação, o que resulta em perdas humanas e materiais, além da disseminação de doenças graves de veiculação hídrica. 2.2 Contaminação da água Em relação à água, podemos contaminar os mananciais com produtos agrícolas ou pesticidas, decorrentes da contaminação do solo. Mas também existem as doenças de veiculação hídrica, que têm a água como a principal fonte de agentes infecciosos. 2.2 Contaminação da água e doenças associadas Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.2 Esgoto A política pública brasileira deixou de investir significativamente na área de saneamento básico, mas em grandes centros urbanos a rede de coleta de esgoto é mais ampla. Do mesmo jeito que existem locais que servem de modelo em relação ao saneamento, existem locais que possuem o seu esgoto liberado a céu aberto, demonstrando a existência de um déficit entre avanço urbano e o tratamento de esgoto. 2.2 Esgoto Quanto às doenças relacionadas ao esgoto, elas derivam do inadequado acondicionamento dos dejetos nos corpos de água. Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.2 Uso de energia não renovável O desenvolvimento humano favorece a utilização de energia não renovável, como o petróleo. O desenvolvimento urbano pode comprometer o ar que respiramos quando usamos energia não renovável. As doenças de ordem respiratória, como rinites, bronquites, asma, pneumonias, processos alérgicos, dentre outros, são influenciadas pela má qualidade do ar que respiramos. 2.2 Contaminação do solo Quando as cidades são construídas de forma desordenada, as consequências desse crescimento se propagam para o ambiente e para a saúde da população. A poluição do solo também acontece pela disposição dos resíduos sólidos em aterros inadequados ou falta de pavimentação das vias públicas. 2.2 Resíduos e lixo O desenvolvimento urbano implica situações que comprometem a água com o aumento do despejo de esgotos a céu aberto. O lixo acaba se tornando fonte de alimento para diversos vetores que causam doenças. Os vetores podem transferir um agente infeccioso de uma população animal portadora de doença aos seres humanos. O consumismo humano favorece o acúmulo de resíduos e lixo. 2.2 Resíduos e lixo Qual a diferença entre lixo e resíduo? Resíduo: qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo. Lixo: somente depois de esgotarmos todas as possibilidades com esse resíduo é que podemos defini-lo como lixo. Interatividade Nos dias atuais é necessário que existam maiores investimentos na área de saneamento básico, principalmente no que diz respeito ao tratamento do esgoto. Em relação a esse assunto, leia as afirmações: I. O esgoto pode ser doméstico e industrial, além da presença de águas pluviais (provenientes das chuvas) e águas de infiltração (provenientes do subsolo que são introduzidas na rede). II. Em relação ao esgoto doméstico, ele possui características físicas, químicas e líquidas. III. A falta de saneamento e de educação sanitária permite que os dejetos sejam lançados diretamente sobre o solo, criando, desse modo, situações favoráveis à transmissão de doenças. IV. O destino adequado dos dejetos humanos não favorece o controle e a prevenção de doenças a eles relacionadas. Interatividade Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e II. b) II e IV. c) Somente a II. d) I e III. e) Todas as afirmações estão corretas. Resposta Nos dias atuais é necessário que existam maiores investimentos na área de saneamento básico, principalmente no que diz respeito ao tratamento do esgoto. Em relação a esse assunto, leia as afirmações: I. O esgoto pode ser doméstico e industrial, além da presença de águas pluviais (provenientes das chuvas) e águas de infiltração (provenientes do subsolo que são introduzidas na rede). II. Em relação ao esgoto doméstico, ele possui características físicas, químicas e líquidas. III. A falta de saneamento e de educação sanitária permite que os dejetos sejam lançados diretamente sobre o solo, criando, desse modo, situações favoráveis à transmissão de doenças. IV. O destino adequado dos dejetos humanos não favorece o controle e a prevenção de doenças a eles relacionadas. Resposta Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e II. b) II e IV. c) Somente a II. d) I e III. e) Todas as afirmações estão corretas. 2.3 Resíduos sólidos Fonte: Beloto- Silva, 2014.2.3 Resíduos sólidos Fonte: Beloto-Silva, 2014. INFLAMÁVEL TÓXICO CORROSIVO REATIVO 2.3 Resíduos sólidos Fonte: Beloto- Silva, 2014. QUANTO A PERICULOSIDADE QUANTO A ORIGEM PERIGOSOS NÃO PERIGOSOS 2.3 Resíduos sólidos Fonte: Adaptado de Beloto-Silva, 2014. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A PERICULOSIDADE CLASSE I: CLASSE II: PERIGOSOS NÃO PERIGOSOS (que podem ser): a) INERTES b) NÃO INERTES 2.3 Resíduos sólidos Resíduos da Classe II são considerados não perigosos e podem ser divididos em não inertes (Classe II A) ou inertes (Classe II B). Resíduos não inertes são aqueles capazes de se biodegradar, serem combustíveis ou solúveis em água. Ex.: lixo comum (proveniente de restaurantes, banheiros, escritórios, dentre outros). Resíduos inertes são aqueles que não podem se solubilizar em água, ou seja, não sofrem transformações de qualquer tipo (física, química ou biológica). Ex.: resíduos obtidos de obra civil (entulho) são um exemplo de resíduo inerte. 2.3 Resíduos sólidos Resíduos da Classe I são considerados perigosos e são de ordem física, química ou infectocontagiosa. Eles podem acarretar em danos à saúde das pessoas e prejuízos graves ao meio ambiente quando não são manipulados da forma adequada ou dentro dos preceitos legais. Destacam-se: metais pesados e os biológicos infectantes, capazes de contaminar água, solo e ar, mas que não são produzidos exclusivamente pelas indústrias ou clínicas médicas. 2.3 Resíduos sólidos No Brasil, pesquisas demonstram que as taxas de geração e coleta dos resíduos sólidos urbanos superam a taxa de crescimento populacional. Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.3 Resíduos sólidos Criação da Política Nacional de Resíduos: definindo sólidas bases para uma gestão adequada dos resíduos por meio da Lei nº 12.305/2010. Diretrizes da Lei: A não geração de resíduos, a redução de resíduos gerados, melhor utilização dos produtos, separação das frações e processamento dos resíduos em usinas de reciclagem, ações para recuperar a energia contida nos resíduos quando esses não puderem ser reciclados, tratamento e disposição de resíduos com tecnologia e com custo acessível à população. 2.3 Resíduos de construção e demolição Resíduos de construção e demolição (RC&D) são aqueles de construção civil, gerados nas construções, reformas, reparos, demolições, produtos de escavação de terrenos. Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.3 Resíduos de serviços de saúde Dados da Abrelpe e IBGE de 2012 demonstraram que, dos 5.565 municípios do Brasil, somente 4.282 prestaram serviços (total ou parcial) adequados para a gestão dos resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS). Esse mesmo estudo demonstrou que houve um aumento de 3% na geração anual desse tipo de resíduo no país. Fonte: Beloto- Silva, 2014. 2.3 Resíduos de serviços de saúde Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são considerados perigosos e são divididos em grupos que vão do A ao E: Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.2 Resíduos sólidos urbanos e lixo Fonte: Beloto-Silva, 2014. A falta de coleta e a disposição inadequada transformam o lixo em fonte de alimento, abrigo e proliferação de macrovetores de doenças: 2.3 Destinação final dos resíduos sólidos Dados demonstram que os percentuais entre os anos de 2011 e 2012 não foram alterados em relação à destinação inadequada dos RSU no Brasil, apesar de haver aumento na coleta de RSU no país no mesmo período. Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.3 Destinação final dos resíduos sólidos Agora, vamos discutir sobre todos os locais possíveis para a destinação final dos resíduos sólidos, no geral: Fonte: Beloto- Silva, 2014. 2.3 Destinação final dos resíduos sólidos Dados do IBGE de 2008 demonstraram que cerca de 50% dos municípios brasileiros ainda utilizam os lixões como forma de descarte/acondicionamento dos resíduos. Esse número foi alterado em 2012? Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. Destinação Final em 2012 (t/ano) Destinação Final em 2011 (t/ano) ADEQUADO 58,06% 32.240.520 ADEQUADO 57,98% 32.794.632 INADEQUADO 41,94% 23.293.920 INADEQUADO 42,02% 23.767.224 2.3 Destinação final dos resíduos sólidos Em 2012, dos 5.656 municípios do Brasil, somente 4.282 tinham responsabilidade por destinar total ou parcialmente os RSS. Mesmo que esses resíduos sejam considerados perigosos, não se descartam os lixões como uma das formas de destinação final para esse tipo de resíduo. O tratamento dos RSS pode acontecer anteriormente à sua disposição final, como é o caso da incineração. 37,4% dos municípios utilizam a incineração antes da destinação dos RSS; 16,6% a autoclave; 5,2% usam micro-ondas; 5,8% utilizam vala séptica; e 21,7% o aterro sanitário. 2.3 Riscos profissionais Fonte: Beloto-Silva, 2014. Interatividade O planejamento urbano é um processo que visa à melhora da qualidade de vida das pessoas. Esse processo acontece desde o ano 3.500 a.C. No entanto, ainda hoje, principalmente nas grandes metrópoles, é possível detectar a falta de planejamento urbano. Baseado nesses aspectos, leia as afirmações abaixo: I. O planejamento urbano pode ser um planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível. II. Com a chegada das indústrias, nos séculos XVII e XIX, houve a necessidade de melhores condições de vida e saúde, incluindo um replanejamento urbano. III. O planejamento urbano lida com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. IV. Para um adequado planejamento urbano é necessário que o solo esteja adequado, pois a presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular. Interatividade Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e III. b) Somente a afirmação I. c) Somente a afirmação II. d) Somente a afirmação III. e) Todas as afirmações. Resposta O planejamento urbano é um processo que visa à melhora da qualidade de vida das pessoas. Esse processo acontece desde o ano 3.500 a.C. No entanto, ainda hoje, principalmente nas grandes metrópoles, é possível detectar a falta de planejamento urbano. Baseado nesses aspectos, leia as afirmações abaixo: I. O planejamento urbano pode ser um planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível. II. Com a chegada das indústrias, nos séculos XVII e XIX, houve a necessidade de melhores condições de vida e saúde, incluindo um replanejamento urbano. III. O planejamento urbano lida com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. IV. Para um adequado planejamento urbano é necessário que o solo esteja adequado, pois a presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular. Resposta Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e III. b) Somente a afirmação I. c) Somente a afirmação II. d) Somente a afirmação III. e) Todas as afirmações. Fonte: Modificado de IBGE – PNSB-2008. 2.4 Tipos de destinação de resíduos sólidos no Brasil em 2008 Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.4 Tipos de destinação de resíduos sólidos no Brasil em 2012 2.4 Coleta de resíduos sólidos – por regiõesdo Brasil Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.4 Destinação de resíduos sólidos – por regiões do Brasil Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.4 Destinação de resíduos sólidos no Brasil por tipo de resíduos Fonte: Abrelpe e IBGE, 2012. 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – água Podemos pensar que preservar e corrigir a qualidade das águas é uma atitude indispensável para a manutenção da saúde pública: Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – esgoto Tanto a coleta como o tratamento do esgoto visam a conservar os recursos naturais, melhorar as condições sanitárias locais, minimizar focos de poluição e contaminação e reduzir gastos públicos com o tratamento de doenças. Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – energia e ar A utilização de fontes renováveis de energia é uma ação efetiva extremamente importante para a preservação do meio ambiente e, consequentemente, para a diminuição dos prejuízos à saúde da humanidade. Ex.: energia hidráulica, eólica, etanol e biodiesel. Existem diversas tecnologias de controle da poluição atmosférica e estratégias para a diminuição da poluição do ar, sendo que a maior área de aplicação são as indústrias e os veículos automotores. Ex.: ciclones de poeiras, precipitador eletrostático, carvão ativado, conversor catalítico e biofiltros. 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – solo A forma como acontecem as ocupações caracterizam o planejamento urbano, desde a ocupação da terra até a aquisição de infraestrutura e de serviços. É importante que exista um planejamento urbano eficaz, como o que foi realizado em cidades como Chicago (Estados Unidos). 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – resíduos sólidos urbanos A primeira opção para diminuir os danos ao meio ambiente e à saúde da população é o gerenciamento do resíduo. Esse gerenciamento tem como função garantir que todos os resíduos sejam gerados e destinados de forma segura e apropriada: Fonte: Beloto-Silva, 2014. 3R’s REDUÇÃO DE GERAÇÃO DA FONTE REUTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS RECICLAGEM DOS RESÍDUOS 2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos – Lei PNRS Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos Fonte: Abrelpe, 2013 ´ 2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos – segregação Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos – segregação Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Gerenciamento de resíduos perigosos Fonte: Beloto-Silva, 2014. 2.4 Diagrama de Hommel – classificação dos riscos para resíduos perigosos Fonte: Beloto- Silva, 2014. 2.4 Ações que favorecem os recursos naturais – risco profissional A saúde do trabalhador está envolvida com diversos fatores e a prevenção de acidentes somente é conseguida com o uso de equipamentos de prevenção individual (EPIs): Fonte: Beloto- Silva, 2014. Interatividade As substâncias consideradas perigosas apresentam toxicidade, reatividade, corrosividade, inflamabilidade, explosividade, radiatividade, patogenicidade, dentre outras características que colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente. Para que esses resíduos perigosos tenham sua destinação final adequada, é adotado o Diagrama de Hommel. Nesse diagrama são expressos quatro tipos de risco que possuem coloração diferente cada um. Baseado nesse diagrama, assinale a alternativa correta: a) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). b) Inflamabilidade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). c) Inflamabilidade (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). d) Infecção (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). e) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), inflamabilidade (azul) e riscos específicos (branca). Resposta As substâncias consideradas perigosas apresentam toxicidade, reatividade, corrosividade, inflamabilidade, explosividade, radiatividade, patogenicidade, dentre outras características que colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente. Para que esses resíduos perigosos tenham sua destinação final adequada, é adotado o Diagrama de Hommel. Nesse diagrama são expressos quatro tipos de risco que possuem coloração diferente cada um. Baseado nesse diagrama, assinale a alternativa correta: a) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). b) Inflamabilidade (vermelho), reatividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). c) Inflamabilidade (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). d) Infecção (vermelho), corrosividade (amarelo), riscos à saúde (azul) e riscos específicos (branca). e) Corrosividade (vermelho), reatividade (amarelo), inflamabilidade (azul) e riscos específicos (branca). ATÉ A PRÓXIMA!
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