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Aula 13 - Bem estar animal

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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
BEM-ESTAR ANIMAL E REPRODUÇÃO - AUMENTO DA PRODUTIVIDADE 
ALIADO AO BEM-ESTAR ANIMAL
Eliane Vianna da Costa e Silva
Pesquisadora Embrapa Gado de Corte
Campo Grande - MS
Mudanças na demanda do consumidor 
internacional e 
nos grandes centros urbanos
Mudanças na gestão das 
empresas produtoras de 
alimentos de origem animal
Mudanças na demanda do consumidor 
internacional e 
nos grandes centros urbanos
Mudanças na gestão das 
empresas produtoras de 
alimentos de origem animal
+
+
Patrimônio genético
+
Patrimônio genético
+
Patrimônio genético
Manejo nutricional
Manejo sanitário
+
Patrimônio genético
Manejo nutricional
Manejo sanitário
+
Patrimônio genético
Manejo nutricional
Manejo sanitário
Clima
Interação Humano-animal
Interação Social
+
Patrimônio genético
Manejo nutricional
Manejo sanitário
Ambiente
Clima
Interação Humano-animal
Interação Social
+
Patrimônio genético
Manejo nutricional
Manejo sanitário
Ambiente
Clima
Interação Humano-animal
Interação Social
O QUE É AMBIENTE?
O QUE É AMBIENTE?
O espaço constituído por um meio físico e, ao mesmo tempo, por um meio 
psicológico preparado para o exercício das atividades dos animais que nele 
vivem.
O QUE É BEM-ESTAR ANIMAL?
“o estado de um indivíduo em relação as suas 
tentativas de se adaptar ao seu ambiente”.
Broom & Johnson (1993)
IMPLICAÇÕES dessa definição:
• Bem-estar é uma característica de um animal, 
não é algo que pode ser fornecido a ele. 
• A ação humana pode melhorar o bem-estar animal, 
mas não nos referimos como bem-estar o 
proporcionar um recurso ou uma ação.
BEM-ESTAR RUIM
BEM-ESTAR RUIM
BEM-ESTAR RUIM BEM-ESTAR BOM
No que a compreensão de conceitos comportamentais bovinos 
e do bem-estar pode colaborar com a gestão e a eficiência 
do processo produtivo/reprodutivo dos bovinos? 
Quem ganha com isto?
O animal?
O consumidor?
O produtor?
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
Sede
Fome
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
Sede
Fome
Doenças Dor
Agressões
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
DesconfortoSede
Fome
Doenças Dor
Agressões
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
Desconforto
Expressar comportamento 
natural
Sede
Fome
Doenças Dor
Agressões
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
Desconforto
Expressar comportamento 
natural
Medo
Estresse
Sede
Fome
Doenças Dor
Agressões
AS CINCO LIBERDADES
(Farm Animal Welfare Council UK, 1992)
Será possível livrar 
os animais de tudo isso?
Desconforto
Expressar comportamento 
natural
Medo
Estresse
Sede
Fome
Doenças Dor
Agressões
Certamente, não!
Mas nós podemos 
repensar nossos manejos
tornando-os mais racionais!
Precisamos repensar nossas atitudes em relação aos 
animais durante os procedimentos de rotina!
1. Eles são realmente necessários?
2. Como fazê-los melhor?
Diminuindo dor, 
Diminuindo agressões ,
Diminuindo MEDO
PRINCIPIO DO MANEJO RACIONAL
FALTA DE CONHECIMENTO
FALTA DE PLANEJAMENTO
FALHAS NA EXECUÇÃO DE PROCESSOS
AUMENTO RISCOS
DIFICULDADES PARA ATINGIR A EFICIÊNCIA DESEJADA
O QUE NÃO CONHECEMOS
1. OS BOVINOS
2. SUAS NECESSIDADES
3. OS PREJUÍZOS ACARRETADOS PELO 
DESRESPEITO ÀS SUAS NECESSIDADES
O QUE NÃO CONHECEMOS
SOLUÇÕES SIMPLES OU SOFISTICADAS?
NECESSIDADE: COÇAR
SOLUÇÕES SIMPLES OU SOFISTICADAS?
NECESSIDADE: COÇAR
SOLUÇÕES SIMPLES OU SOFISTICADAS?
NECESSIDADE: COÇAR
SOLUÇÕES SIMPLES OU SOFISTICADAS?
COMPORTAMENTO: SODOMIA
SOLUÇÕES SIMPLES OU SOFISTICADAS?
COMPORTAMENTO: SODOMIA
Clima?
CONTROLE CLIMÁTICO
CONTROLE CLIMÁTICO
Uso de sombra
GANHO EM MOTILIDADE ESPERMÁTICA
P<0,01
P<0,01
-20
-16
-12
-8
-4
0
4
8
12
16
20
GM
ot
 (%
 )
POM LOM POL LOL
-20
-16
-12
-8
-4
0
4
8
12
16
20
GM
ot
 ( 
%
 )
SOMBRITE SOL
a
b
b
a
A
A
(Chiquitelli Neto, 2002)
EFEITO DA OFERTA DE SOMBRA EM TOUROS BRANGUS
MAS EU CRIO NELORE!
Este é resistente!
Ele não precisa de sombra?
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES
ESTRESSE POR CALOR
VACAS DOADORAS DE EMBRIÕES
66.00
68.00
70.00
72.00
74.00
76.00
78.00
80.00
82.00
D0 D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7
L2
L3
L5
L7
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
L2 L3 L5 L7
0.00
10.00
20.00
30.00
40.00
50.00
60.00
70.00
80.00
90.00
VIÁVEIS
ttemb
Txvv
ITU diário no decorrer do protocolo
Produção embrionária
IAMacedo et al., 2011
Média ITU = 75,88
ESTRESSE POR CALOR
VACAS DOADORAS DE EMBRIÕES
ITU na IA 
e dias seguintes
Macedo et al., 2012
Produção de embriões viáveis e taxa 
de viabilidade de Doadoras
Solução no manejo 
Oferta de 
Sombra suficiente
para todos os animais
do pasto, 
ao mesmo tempo.
ESTRESSE POR FRIO DOADORAS NELORE
Araújo et al, no prelo
Tx embvv X ITU Tx embvv X t mensal
(n) embvv X ITU
(n) embvv X t mensal
ESTRESSE POR FRIO DOADORAS NELORE
Araújo et al, no prelo
Tx embvv X ITU Tx embvv X t mensal
(n) embvv X ITU
(n) embvv X t mensal
ESTRESSE POR FRIO DOADORAS NELORE
Araújo et al, no prelo
Tx embvv X ITU Tx embvv X t mensal
(n) embvv X ITU
(n) embvv X t mensal
ESTRESSE POR FRIO DOADORAS NELORE
Araújo et al, no prelo
Tx embvv X ITU Tx embvv X t mensal
(n) embvv X ITU
(n) embvv X t mensal
ESTRESSE POR FRIO DOADORAS NELORE
Araújo et al, no prelo
Tx embvv X ITU Tx embvv X t mensal
(n) embvv X ITU
(n) embvv X t mensal
HIERARQUIA DE DOMINÂNCIA
• Determinada através de 
competição
• Define privilégios dentro do 
grupo
• Uma vez formada tende a 
reduzir a agressividade
BOVINOS SÃO ANIMAIS SOCIAIS
(TÊM MOTIVAÇÃO PARA FORMAR GRUPOS, SÃO GREGÁRIOS)
A vida em grupo tem valor 
adaptativo
Animais isolados ficam 
estressados
Fotos: Dr. Júlio César de Souza,2003 / UFPR 
APRENDIZAGEM
Touros jovens em invernada com vacas em cio
Fotos: Dr. Júlio César de 
Souza,2003 / UFPR 
APRENDIZAGEM
Touros jovens em invernada com vacas em cio
Touro jovem
Serviço completo,
touro adulto
Foto: Costa e Silva, 2002 
APRENDIZAGEM
Distribuição das montas recebidas 
por vaca de acordo com a hierarquia 
social
70,59%
a
27,27%
b
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Monogamia Poligamia
(A)Dominantes Subordinados
Costa e Silva et al. (no prelo)
Efeitos da Hierarquia social
Distribuição das montas recebidas 
por vaca de acordo com a hierarquia 
social
70,59%
a
27,27%
b
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Monogamia Poligamia
(A)Dominantes Subordinados
91,67%
66,67%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Dominantes Subordinados
(B)
simples múltiplas
Costa e Silva et al. (no prelo)
Efeitos da Hierarquia social
EFEITOS DE HIERARQUIA SOCIAL
• Dominantes servem 90% das vacas que identificaram o cio
• Subordinado 64% ►► 20%
Dominantes servem 83% das vacas que não identificaram o cio
Subordinado – 43 ►► 23%
DOMINÂNCIA X PRODUÇÃO DE BEZERROS
b=-0,15, P<0,001 
ESTRATÉGIAS DE ACASALAMENTO LEVAM AO SUCESSO 
REPRODUTIVO:
Ranking;Disputas;
Posicionamento espacial;
Disponibilidade de cio;
ESTRATÉGIAS
INTERAÇÃO HUMANO-ANIMAL E O PROCESSO 
REPRODUTIVO DE BONVINOS
INTERAÇÃO HUMANA X IA
• Fazendas com alto índice de 
acidentes de trabalho durante a lida 
com os animais
• 46% dos acidentes ( com animais) –
Califórnia
Strochlic e Hamerschlag, 2005
• Brasil – fazendas com 100% dos 
trabalhadores com ocorrências de 
acidentes durante a lida
IATF
• Aumento da frequência da IHA
• Qual o efeito disto sobre a qualidade de vida de homens e 
animais? 
• Qual o efeito disto sobre a reprodução? 
Interação humano animal 
também pode ser um 
agente estressor!
ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DO RECURSO HUMANO 
PARA O SISTEMA PRODUTIVO...
Manipulação do sêmen
Execução da técnica
Manejo
MAS...
O que pensam?
Quem são eles?
Como vivem?
A qualidade da interação pode afetar a 
qualidade de vida → motivação e satisfação 
com o trabalho!
MAS...
O que pensam?
Quem são eles?
Como vivem?
A qualidade da interação pode afetar a 
qualidade de vida → motivação e satisfação 
com o trabalho!
GRH = melhoria da 
qualidade de vida do ser 
humano 
Bem-Estar Humano 
DESEMPENHO DO TRABALHADOR
Comprometimento afetivo
X
Comprometimento por razões econômicas
Fernandes Jr., 2002
0
10
20
30
40
50
CURSO RECICLAGEM
SIM
NÃO
p<0,0001
TREINAMENTO
Confiança na técnica!
0
10
20
30
40
50
IATF IA TRADICIONAL
p=0,0438, χ2=4,07, GL=1
57% preferem IA convencional... Por quê? 
IATF =
- Piores resultados!
- Manejo mais intenso estressa o gado
- Não é um procedimento “natural”
Falta de informação?!
A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO/ RECICLAGEM
OS INSEMINADORES
Russi et al., 2010
IA IATF
• Exige rigoroso planejamento dos procedimentos;
• Pode não ser a solução para todos os casos!
• Manipulação intensa do botijão de criopreservação – variações na 
temperatura de armazenamento;
• Descongelação de várias doses simultaneamente;
• Cansaço – qual o limite de cada um?
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IAFT
Principais conceitos associados à gestão de recursos humanos
OS GERENTES... 
GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS
0 20 40 60 80 100
Acompanhamento do trabalho
Gerenciamento de equipes
Qualificação da mão-de-obra
Melhoria condições de trabalho
Trabalhar habilidades individuais
Respeito à pessoa
Russi et al., 2010
GRH – 60% adotam técnicas de gestão mas...
~71% tiveram dificuldades em conceituá-la!
Principais conceitos associados à gestão de recursos humanos
OS GERENTES... 
GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS
0 20 40 60 80 100
Acompanhamento do trabalho
Gerenciamento de equipes
Qualificação da mão-de-obra
Melhoria condições de trabalho
Trabalhar habilidades individuais
Respeito à pessoa
Russi et al., 2010
GRH – 60% adotam técnicas de gestão mas...
~71% tiveram dificuldades em conceituá-la!
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
Experiência
Índices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
0 20 40 60 80
Problemas de relacionamento interpessoal
Baixos índices
Falta de responsabilidade
Higiene
Falta de habilidade
PrepotênciaCritérios na seleção 
de inseminadores
Motivos de 
demissão dos 
inseminadores
0 20 40 60 80
ExperiênciaÍndices
Responsabilidade
Comprometimento
Escolaridade
Bom relacionamento interpessoal
Reciclagem periódica
Higiene/Asseio
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
Fatores que podem comprometer o desempenho do inseminador
Características dos bons inseminadores:
Responsabilidade, comprometimento,
paciência, experiência, higiene, espírito de equipe, atenção
IMPORTANTE!
0 20 40 60 80
Satisfação com a empresa
Estrutura da fazenda
Problemas técnicos
Relacionamento interpessoal
Manejo dos animais
Vícios
Falta de escolaridade
Russi et al., 2010
OS GERENTES... GRH
Fatores que podem comprometer o desempenho do inseminador
Características dos bons inseminadores:
Responsabilidade, comprometimento,
paciência, experiência, higiene, espírito de equipe, atenção
IMPORTANTE!
0 20 40 60 80
Satisfação com a empresa
Estrutura da fazenda
Problemas técnicos
Relacionamento interpessoal
Manejo dos animais
Vícios
Falta de escolaridade
Russi et al., 2010
OS GERENTES... GRH
Fatores que podem comprometer o desempenho do inseminador
Características dos bons inseminadores:
Responsabilidade, comprometimento,
paciência, experiência, higiene, espírito de equipe, atenção
IMPORTANTE!
0 20 40 60 80
Satisfação com a empresa
Estrutura da fazenda
Problemas técnicos
Relacionamento interpessoal
Manejo dos animais
Vícios
Falta de escolaridade
Russi et al., 2010
OS GERENTES... GRH
Fatores que podem comprometer o desempenho do inseminador
Características dos bons inseminadores:
Responsabilidade, comprometimento,
paciência, experiência, higiene, espírito de equipe, atenção
IMPORTANTE!
0 20 40 60 80
Satisfação com a empresa
Estrutura da fazenda
Problemas técnicos
Relacionamento interpessoal
Manejo dos animais
Vícios
Falta de escolaridade
Russi et al., 2010
OS GERENTES... GRH
GERENCIAMENTO PESSOAL
MOTIVOS DE INSATISFAÇÃO PESSOAL NO CAMPO
1. Falta de dialogo / Comunicação
Russi et al., 2010
2. Apoio em acidentes de trabalho / Assistência Médica
3. Salário
23,76 27,27
46,81
61,11
0
10
20
30
40
50
60
70
% p
ren
hez
Ins 1 Ins 2 Ins 3 Ins 4
b
a
c
d
0
10
20
30
40
50
flexão mão
1
2
3
4
c
a
b
b,c
P<0,05
Costa e Silva et al., 2005
01:41
01:50 01:57
02:10
00:00
00:28
00:57
01:26
01:55
02:24
Tem
po 
gas
to n
a IA
 (m
in)
Ins 1 Ins 2 Ins 3 Ins 4
48,55
36,17
30,17
20,88
0
10
20
30
40
50
60
% 
de
 in
sem
ina
çõ
es 
com
 us
o 
inc
orr
eto
 do
 ap
lica
do
r
Ins 1 Ins 2 Ins 3 Ins 4
Tempo médio, em minutos, gasto na 
execução da IA
Frequência do uso incorreto do 
aplicador
Taxa de gestação/inseminador Cansaço/inseminador
GERÊNCIA DO POTENCIAL HUMANO
Fatores supervisionados durante a inseminação
0 20 40 60 80 100
Descongelamento do sêmen
Higiene
Rapidez
Anotação dos dados
Manejo dos animais
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
Fatores supervisionados durante a inseminação
0 20 40 60 80 100
Descongelamento do sêmen
Higiene
Rapidez
Anotação dos dados
Manejo dos animais
OS GERENTES... GRH
Russi et al., 2010
Silva et al., 2008
Manejo do botijão
Temperatura do Bocal
Uso do aplicador tempo de descongelação (segundos) 
87%
12%
1%
Correta Um terço dois terços
5%
2%
2%
0%
45%
19%
27%
0-30s 30-60s 60-120s 120-180 180-240 240-580 580-
y = 6.5188Ln(x) + 9.3339
R
2
 = 0.4591
-5.00
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
30.00
35.00
07:0
0
08:0
0
09:0
0
10:0
0
11:0
0
12:0
0
13:0
0
14:0
0
15:0
0
Hora
Tem
per
atu
ra d
o b
oca
l 
bot
ijão
 (Tº
C)
15/01/08
16/01/08
21/01/08
25/01/08
26/01/08
Log. (21/01/08)
GERÊNCIA DO PROCESSO DE INSEMINAÇÃO
Silva et al., 2008
Manejo do botijão
Temperatura do Bocal
Uso do aplicador tempo de descongelação (segundos) 
87%
12%
1%
Correta Um terço dois terços
5%
2%
2%
0%
45%
19%
27%
0-30s 30-60s 60-120s 120-180 180-240 240-580 580-
19%8%
0-20 20-30s
y = 6.5188Ln(x) + 9.3339
R
2
 = 0.4591
-5.00
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
30.00
35.00
07:0
0
08:0
0
09:0
0
10:0
0
11:0
0
12:0
0
13:0
0
14:0
0
15:0
0
Hora
Tem
per
atu
ra d
o b
oca
l 
bot
ijão
 (Tº
C)
15/01/08
16/01/08
21/01/08
25/01/08
26/01/08
Log. (21/01/08)
GERÊNCIA DO PROCESSO DE INSEMINAÇÃO
31,0
32,0
33,0
34,0
35,0
36,0
37,0
7:0
0
8:0
0
9:0
0
10
:00
11
:00
12
:00
13
:00
14
:00
15
:00
Hora
Te
mp
era
tu
ra 
do
 de
sc
on
ge
lad
or
 (º
C)
30/03/07
15/01/08
16/01/08
21/01/08
25/01/08
26/01/08
Nem sempre a temperatura registrada 
pelo aparelho (37ºC) é compatível com a 
temperatura real!
ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE DESCONGELAÇÃO
Manutenção 
periódica?
TEORIA DE MASLOW
MOTIVAÇÃO DEPENDE DA 
SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES 
INDIVIDUAIS!
FATORES QUE INTERFEREM COM O DESEMPENHO DOS 
INSEMINADORES
•Estado emocional
•Confiança no material utilizado
•Tipo de inseminador
•Segurança – posicionamento da pipeta
local de deposição do sêmen
•Reciclagem
•Cansaço - IATF
•Remuneração
•Motivação
TEORIA DE MASLOW
MOTIVAÇÃO DEPENDE DA 
SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES 
INDIVIDUAIS!
FATORES QUE INTERFEREM COM O DESEMPENHO DOS 
INSEMINADORES
•Estado emocional
•Confiança no material utilizado
•Tipo de inseminador
•Segurança – posicionamento da pipeta
local de deposição do sêmen
•Reciclagem
•Cansaço - IATF
•Remuneração
•Motivação
Afetivo -social
Auto-estima
Auto-realização
Fisiológico
segurança
IATF x BEM-ESTAR ANIMAL
IATF
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4
dias do protocolo
% v
aca
s
presença
ausência
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4
dias protocolo
% v
aca
s muito tenso
tenso
relaxado
TREMOR
TENSÃO
EOSINÓFILOS x PROBABILIDADE ESTIMADA DE GESTAÇÃO
EOSINÓFILOS x PROBABILIDADE ESTIMADA DE GESTAÇÃO
EOSINÓFILOS x PROBABILIDADE ESTIMADA DE GESTAÇÃO
O QUE PODEMOS FAZER
AS BOAS PRÁTICAS E SEUS CUSTOS
Práticas de baixo custo:
Tratamento respeitoso, reconhecimento e valorização constantes (elogios verbais);
Alimentação gratuita;
Comunicação direta e compartilhamento de informações;
Ambiente de trabalho seguro e saudável;
Diversidade de tarefas;
Oportunidades para treinamento e desenvolvimento profissional;
Mecanismos de feedback (reuniões periódicas);
Celebrações, fortalecimento de equipes e festas de valorização.
• Ajuste de programas educacionais
• Programas de
• Gestão operacional – estabelecer critérios (seleção/verificação)
• Cursos de reciclagem / treinamentos em manejo racional
• Estímulo a autoestima!
• Bons salários, tratamento respeitoso, estabilidade!
OUTROS PROBLEMAS
OUTROS PROBLEMAS
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RESUMINDO
• Conhecer biologicamente a espécie
• Criar estratégias eficazes:
• Gerenciar pessoas
• Treinar
• Racionalizar manejo
Resolver problemas relativos ao ambiente (clima, sócio sexual, interação 
humano animal)
EQUIPE ENVOLVIDA
• Eliane Vianna da Costa e Silva
• Mateus J.R. Paranhos da Costa
• Maria Inês Lenz Souza
• Carmem Estefânia Serra Neto Zúccari
• GustavoGuerino Macedo 
• Lívia dos Santos Russi
• Renata Padovan Barboza Carneiro
• Paola Moretti Rueda
• Bruno Xavier Ferreira
• Ana Gabriela Francisco da Silva
• Vanessa Lopes Dias Queiroz
• Luiz Carlos César da Costa Filho
• Daniele Gonçalves Araújo
• Cynthia Cantagessi de Souza
• Gabriela Jacques Damasceno
• Ellen Soligo
• Vinicius Fernandes
• Vitor de Oliveira Miotto
Obrigada.
Eliane Vianna da Costa e Silva
Pesquisadora Embrapa Gado de Corte

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