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SUMÁRIO
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA	xxx
2 OBJETIVOS DA PESQUISA	xxx
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA	xxx
4 METODOLOGIA DO ESTÁGIO	xxx
5 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO	xxx
REFERÊNCIAS DO PROJETO	xxx
ANEXOS /APÊNDICE DO ESTÁGIO	xxx
�
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
Área de concentração: Ensino e aprendizagem matemática
Tema: Desafios de ensinar e aprender matemática
Para elucidar a justificativa da pesquisa, abordaremos um trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que destaca: 
A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em todas as situações que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no espaço, ler gráficos, ler mapas, fazer previsões. Mostram que é necessário superar a aprendizagem centrada em procedimentos mecânicos, indicando a resolução de problemas como ponto de partida da atividade matemática a ser desenvolvida em sala de aula (BRASIL, 1998, p. 59).
 Partindo desse pressuposto, trata-se de verificar as formas utilizadas para o ensino da matemática e como o docente pode tornar esse aprendizado algo prazeroso ao aluno, tentando desmistificar o que ouvimos durante anos: “a matemática é um bicho de sete cabeças”, vestígios herdados dos reflexos históricos de um ensino repressor.
 Segundo Fiorentini e Lorenzato (2012, p.3) “o professor tem um papel imprescindível no processo de aprendizado, sendo o principal responsável em estimular seus alunos para o aprendizado em Matemática”. Já D’Ambrosio (2011) afirma que realmente é difícil motivar os alunos com fatos e situações do mundo atual, o professor deve ser criativo e cooperador reunindo habilidades que estimulem o aluno a pensar, propiciando sua automia. 
 Muitos alunos ainda apresentam grande dificuldade no aprendizado de matemática, isso se deve, de acordo com Bessa (2007, p.4) “[...] ao professor (metodologias e práticas pedagógicas), ao aluno (desinteresse pela disciplina), à escola (por não apresentar projetos que estimulem o aprendizado do aluno ou porque as condições físicas são insuficientes) ou a família (por não dar suporte e/ou não ter condições de ajudar o aluno)”.
 Desta forma, a presente pesquisa tem o propósito de entender essa dificuldade encontrada pela maioria dos alunos na disciplina de matemática, averiguar o que tem sido feito pelos educadores a fim de mudar essa realidade e propor uma aula diferenciada que motive os alunos a querer aprender Matemática.
2 OBJETIVO DA PESQUISA
Observar se os alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio apresentam dificuldades no aprendizado da disciplina de matemática.
Caracterizar as duas escolas na qual será realizada a pesquisa de acordo com sua estrutura, corpo docente e plano pedagógico utilizado.
Observar como é realizada a docência da professora regente, principalmente no que tange ao aprendizado de Matemática.
Realizar a regência de 10 aulas de matemática, sendo 5 horas/aula nos anos finais do ensino fundamental e 5 horas/aula no ensino médio, buscando tornar as aulas mais atrativas aos alunos.
 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
Um dos maiores desafios que o estudante de licenciatura possui é unir a teoria com a prática de forma a criar o seu perfil profissional. O estágio é um meio muito utilizado pelas universidades e que pode despertar no acadêmico, novas e variadas estratégias de identificar e solucionar problemas que certamente encontrara na sua área profissional. 
A importância da prática na formação de professores é salientada por Felício e Oliveira (2008, p. 217) que afirmam que “[...] o Estágio Curricular, se bem fundamentado, estruturado e orientado, confirma-se como um momento de relevante importância no processo de formação prática de futuros professores”.
O ato de aprender a profissão docente a partir dos estágios vai além da simples observação nos contextos educacionais, requer muito envolvimento por parte dos estagiários que a partir de suas observações devem realizar uma análise do que viram com base teórica concernência com a realidade do contexto que encontraram. Segundo Alencar (2017), todo esse processo envolve o pensamento, o julgamento, a reflexão, enquanto características do ser humano. No caso da formação profissional, tais elementos devem se articular com a formação em curso, com a vida, com as aprendizagens e com as experiências anteriores. Até porque o encontro com a realidade viva dos contextos profissionais possibilita múltiplas observações, vivências, ressignificações, as quais não merecem passar despercebidas, ou sem que lhe seja atribuído um sentido possível graças à reflexão. 
De acordo com Pimenta e Lima (2005/2006) o estágio deixa de ser considerado apenas como um componente do currículo para integrar o corpo de conhecimentos do educador, mas, para isso, ele deve deixar de ser apenas uma observação para ser uma análise e reflexão acerca do ambiente escolar a fim de apontar as transformações necessárias no trabalho docente.
É evidente a importância o estágio na vida do futuro docente, mas o acadêmico de matemática além dos desafios apresentados acima, se depara com outro ainda mais complexo e que deve ser tratado de forma especial que é a dificuldade de ensinar e de aprender matemática. Muitos alunos ainda consideram a matemática uma disciplina muito complicada e vários professores ainda não conseguiram fazer nada ou quase nada para que isso seja desmistificado e para tornar suas aulas mais atrativas.
Considerando a importância da Matemática para a vida cotidiana e acadêmica, o estudo dessa área do conhecimento deve ser instigante e desafiador e possibilitar ao estudante a criação de suas próprias estratégias de resolução de problemas ou execução de exercícios que envolvam o raciocínio logico-matemático (GAULIKI, 2014, P.13). 
O estágio tem o intuito de unir a teoria à prática de forma a criar o perfil próprio de cada profissional. É um meio muito utilizado pelas universidades e que pode despertar no acadêmico, novas e variadas estratégias de identificar e solucionar problemas que certamente encontrara na sua área profissional. 
	Muito além de observar e “imitar” modelos de aula prontos, o estagiário deve fazer uma análise crítico-reflexiva do contexto escolar, pesquisar novas técnicas para facilitar a aprendizagem buscando a interação entre aluno-ambiente e trazendo transformações positivas para a sociedade de modo geral. Segundo PIMENTA, 2002 “a formação docente não se constrói apenas por acumulação de cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas por meio de um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas e de uma re(construção) permanente de uma identidade pessoal”.
	O relato que segue, resulta das observações e regência de aulas de matemática realizadas pela acadêmica em duas escolas públicas do município de Ijuí, sendo uma de Ensino Fundamental e outra de Ensino Médio.
 A abordagem se refere à área de concentração do ensino e a aprendizagem matemática, com ênfase nas dificuldades encontradas na disciplina e o desafio de ensinar e aprender matemática.
	Para elucidar a justificativa da pesquisa, abordaremos um trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que destaca:
A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em todas as situações que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no espaço, ler gráficos, ler mapas, fazer previsões. Mostram que é necessário superar a aprendizagem centrada em procedimentos mecânicos, indicando a resolução de problemas como ponto de partida da atividade matemática a ser desenvolvida em sala de aula (BRASIL, 1998, p. 59).
	A dificuldade no aprendizado matemático torna-se evidente e ainda mais preocupante quando avaliamos dados fornecidos pelo movimento Todos pela Educação, através do Anuário Brasileiro da Educação (2017, p.16). Nele consta que no Brasilem 2017 a cada 100 estudantes que ingressam na escola, 86 concluem o Ensino Fundamental até os 12 anos e no final deste ciclo de estudos somente 42,9% têm aprendizado adequado em matemática. Somente 76 alunos concluem o ensino fundamental até os 16 anos e neste grupo o aprendizado em matemática fica ainda menor, sendo de 18,2% de alunos com aprendizado adequado. Destes mesmos 100 alunos que ingressaram na escola em 2017, somente 59 concluíram o Ensino Médio até os 19 anos e no final desta etapa apenas 7,3% têm aprendizado adequado em matemática.
Os dados acima ressaltam ainda mais a importância e os desafios do ensino e aprendizagem na disciplina de matemática nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. De acordo com os autores Schliemann, Caraher e Carraher (2001, p.22) que afirmam que: “o professor deve buscar formas de utilizar em sala de aula o conhecimento matemático cotidiano de seus alunos; esse desafio se aceito de fato, pode revolucionar e, principalmente, tornar muito mais fascinante a aprendizagem da matemática.” Desta forma é evidente que o profissional da educação deve utilizar-se do conhecimento adquirido pelo estudante em seu cotidiano para exemplificar conceitos matemáticos, tornando assim, o aprendizado muito mais prático, uma vez que o aluno identifica o conteúdo aprendido na sua vida cotidiana.
Os educandos quando chegam à escola trazem consigo suas ideias, experiências, vivências sociais e muitas vezes já ouviram de seus pais, familiares e até amigos que matemática é complicada, o que já torna seu primeiro contato com a matéria difícil e muitas vezes traumático. A família tem papel muito importante nesse processo de aprendizagem e deve incentivar o aluno e não menosprezar suas dificuldades.
O professor também tem papel fundamental na aprendizagem do aluno. D’Ambrosio (2011) afirma que realmente é difícil motivar os alunos e cabe ao professor criar situações práticas em que os alunos se motivem e criem o gosto pela matemática. 
Segundo Tomaz e David (2008), a contextualização da Matemática é um processo considerado sociocultural, que consiste em entendê-la como um conhecimento cotidiano, indo muito além de meras aplicações dos conteúdos. “O ensino da matemática deve estar voltado à formação cidadã do aluno, mostrando que inúmeros conceitos fazem parte de sua rotina” (MACHADO, 2005), para este autor deve-se mostrar aos alunos formas práticas de aplicar a matéria, como calcular o salário, os juros em compras a prazo ou descontos em compras à vista, as taxas de cartão de crédito, as pesquisas nos noticiários, só assim os alunos vendo as aplicações em seu cotidiano vão motivar-se ao estudo.
Tomaz e David (2008) afirmam que, quando os alunos estão envolvidos nas atividades propostas acabam desenvolvendo um contato mais produtivo com a Matemática, e esse contato não se dá somente pela compreensão dos métodos, mas sim porque as práticas que estão sendo envolvidas são mostradas em diferentes situações.
Para Cerconi e Martins (2014) o maior problema no processo de ensino-aprendizagem da Matemática recai na forma tradicional e mecanizada que a mesma ainda é ensinada em sala de aula. Os autores afirmam que:
A matemática é muitas vezes uma disciplina ministrada basicamente mediante a exposição de conceitos, leis e fórmulas, de maneira desarticulada, sem um significa real para os alunos. Enfatiza a utilização de fórmulas, em situações artificiais, deixando o aluno perdido num “mar” de informações, que para ele não tem significado algum, desvinculado a linguagem matemática que essas fórmulas representam de seu significado efetivo. Insiste na solução de exercícios repetitivos e exaustivos, pretendendo que o aprendizado ocorra pela mecanização ou memorização e não pela construção do conhecimento através das aptidões adquiridas. (CERCONI E MARTINS, 2014, p. 2-3).
	
Mas todo esse processo de dificuldades no aprendizado matemático pode ser alterado com muito trabalho e novas formas de ensino. Uma das formas de incentivar o estudo é a utilização de técnicas lúdicas como: jogos e brincadeiras direcionadas pedagogicamente em sala de aula para estimular os alunos na construção do pensamento lógico e na desmistificação na criança de que a matemática é complicada.
Como ressaltam os Parâmetros Curriculares Nacionais, é importante que os alunos:
[…] saibam usar a Matemática para resolver problemas práticos do cotidiano; para modelar fenômenos em outras áreas do conhecimento; compreendam que a Matemática é uma ciência com características próprias, que se organiza via teoremas e demonstrações; percebam a Matemática como um conhecimento social e historicamente construído; saibam apreciar a importância da Matemática no desenvolvimento científico e tecnológico (BRASIL, 2006, p. 69).
 D’Ambrósio (2001, p.22) confirma a ideia quando aborda que:
O cotidiano está impregnado dos saberes e fazeres próprios da cultura. A todo instante, os indivíduos estão comparando, classificando, quantificando, medindo, explicando, generalizando, inferindo e, de algum modo, avaliando, usando os instrumentos materiais e intelectuais que são próprios à sua cultura. (D’AMBROSIO, 2001, p.22).
Dentre as soluções encontradas pelos docentes, especialmente para a falta de interesse do aluno, para melhorar a assimilação de conceitos, para auxiliar aqueles com dificuldades de aprendizagem, entre outros, o autor e pesquisador Miguel (2005, p.390) citado por Castejan e Rosa (2017 p. 18) incentivam a utilização de jogos, de atividades lúdicas: 
[...] dominós para trabalhar operações, a noção de fração e o conceito de divisibilidade, baralho para fixação dos fatos fundamentais das operações matemáticas, o jogo de memória e o jogo “caça-palavras” para fixação da nomenclatura dos sólidos e figuras geométricas, além do tradicional jogo “equipe X equipe” (MIGUEL apud CASTEJAN E ROSA, 2017, p. 18).
Em síntese, o uso de jogos para o aprendizado da matemática auxilia na compreensão e desenvolvimento da disciplina, torna as aulas mais dinâmicas e lúdicas, despertando o interesse do estudante e desenvolvendo seu raciocínio crítico-reflexivo, além de auxiliar a formação do indivíduo como sujeito social ativo, agente transformador e atuante da sociedade em que vive (CASTEJON e ROSA, 2017, p.40). 
Cerconi e Martins (2014) também escrevem em seu artigo a importância da adoção de jogos em sala de aula, porém com uma abordagem mais tecnológica e “virtual”. Eles defendem o uso de recursos tecnológicos no ensino da matemática, por tratar-se de um novo ambiente de aprendizagem muito conhecido e interessante aos alunos.
No entanto muitos desafios ainda precisam ser enfrentados, uma vez que muitos professores não possuem o domínio das tecnologias, e mesmo a informática sendo uma ferramenta muito útil ainda está longe da totalidade na nossa realidade educacional. [...] “grande parte dos educadores não possui domínio instrumental e pedagógico para a utilização dessas tecnologias” (CERCONI e MARTINS, 2004, p.11).
De acordo com a fundamentação demostrada, fica evidente que muitas adversidades ainda precisam ser superadas para melhorar o aprendizado Matemático, quer seja pela falta de incentivo e interesse dos pais no auxílio de seus filhos em casa, quer seja pela falta de tecnologia na escola ou pela falta de capacitação dos professores em utiliza-la, pela pouca formação continuada dos profissionais docentes e mesmo pelos baixos salários recebidos pelos mesmos, pelo baixo investimento em educação por parte de nossos governantes, entre outras... Sem dúvida o profissional que está em formação tem muitos desafios e precisa estar preparado para observar e pesquisar com muita atenção, a fim de conhecer não somente a teoria, mas também dominar novas práticas pedagógicas capazes de despertar o interesse dos alunos contemporâneos que já vem com vasto conhecimento adquirido virtualmente, mas que na maioria dos casos não sabem o que fazer e como organizar esse conhecimento. Como educadores precisamos ser criativos e inovadores,conhecer nossos alunos e a realidade que os cerca e nos capacitar para tentar, da melhor forma possível tornar o aprendizado algo não somente importante, mas também prazeroso aos educandos.
4 METODOLOGIA DO ESTÁGIO
O estágio curricular supervisionado II baseia-se em observações e regências de 10 horas/ aula, sendo 5 horas/aula no ensino fundamental (anos finais) e 5 horas/aula no ensino médio.
Assim como o estágio I, o estágio II será efetuado nas mesmas escolas que a acadêmica já realizou pesquisa, entrevista e observação. Sendo assim as escolas serão da rede estadual de ensino, ambas situadas no centro da cidade de Ijuí-RS e assim denominadas:
Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa – Ruizinho.
Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa – Ruizão.
Como a equipe diretiva já conhecia a acadêmica do primeiro estágio, esta etapa foi mais tranquila, precisando somente entrar em contato com a coordenação pedagógica a fim de marcar os melhores dias e horários para realização das aulas de observação e regência.
Conversou-se com as professoras responsáveis pela disciplina de Matemática na escola para verificar o conteúdo que estava sendo dado e o melhor dia para iniciar a regência.
Primeiramente será realizada a observação das aulas de matemática a fim de verificar como é o andamento da turma, as metodologias utilizadas nas aulas, o plano pedagógico e de que forma o conteúdo é apresentado. Posteriormente será efetuado o planejamento das aulas com a elaboração do plano de aula e enfim a regência.
Na regência das aulas será dado continuidade ao conteúdo proposto pela escola, tentando identificar as causas da dificuldade no aprendizado matemático e se realmente elas existem, buscando formas alternativas de ensinar, trabalhando com a aplicação prática dos conteúdos ensinados e sempre que possível com jogos e atividades práticas.
5 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO
Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	__/__/____
	
	Observação
	__/__/____
	
	Observação
	__/__/____
	
	Regência
	__/__/____
	
	Regência
	__/__/____
	
	Regência
Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	__/__/____
	
	Observação
	__/__/____
	
	Observação
	__/__/____
	
	Regência
	__/__/____
	
	Regência
	__/__/____
	
	Regência
REFERÊNCIAS
ALENCAR, L. M. G. O estágio supervisionado e as aprendizagens docentes na formação inicial em pedagogia. Teresina: EDUFPI, 2017.
ALMEIDA, S. C. Dificuldades de aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área. Brasília: UCB, 2006.
ANUÁRIO BRASILEIRO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Todos pela Educação. Editora Moderna, 2017. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br. Acesso em 10 de maio de 2019.
BESSA, K. P. Dificuldades de aprendizagem matemática na percepção e de professores e alunos do ensino fundamental. Universidade Católica de Brasília, 2007. – CE, EdUECE, 2015.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília - DF: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional: PACTO Nacional pela Alfabetização na Idade Certa/Operações na resolução de problemas. Brasília: MEC,SEB, 2014. 
CASTEJON, M.; ROSA, R. Olhares sobre o ensino da matemática: educação básica. 1º ed. Uberlândia-MG – IFTM, 2017. Disponível em: http://www.iftm.edu.br/publicacoes/download/Livro%20Matematica%20Agosto-17.pdf. Acesso em 23 de abril de 2019.
CERCONI, F. B. M.; MARTINS, M. A. Recursos tecnológicos no ensino de matemática: considerações sobre três modalidades. In SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA – 4, 2014, Ponta Grossa. Disponível em: http://www.sinect.com.br/anais2014/anais2014/artigos/ensino-de-Matematica/01409358155.pdf. Acesso em 02 maio de 2019.
D’AMBROSIO, Beatriz. S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II. N2. Brasília. 1989. P. 15-19
D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, Papirus, 2001 (Coleção Perspectiva em Educação Matemática).
D’AMBROSIO, V. Educação matemática da teoria à prática. 22ª ed. Campinas – SP, Papirus, 2011.
FELÍCIO, H.M.S.; OLIVEIRA, R. A. A formação prática de professores no estágio curricular. Educar, Curitiba – PR, n.32, p.215-232. Editora UFPR, 2008.
FIORENTINI0, D.; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática percursos teóricos e metodológicos. 3ª ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2012.
FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
GAULIKI, Alessandra Nacur. Cálculo e resolução de problemas na sala de aula. In: BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na Resolução de Problemas. Brasília: MEC, SEB, 2014.
MACHADO, I. A. Algumas dificuldades do ensino da matemática na 7º série do ensino fundamental. Universidade Católica de Brasília, 2005. Disponível em: http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12005/IveteAlvesMachado.pdf. Acesso em: 02 maio de 2019.
PIMENTA, S.G.; LIMA, M. do S. L.. Revista Poíesis – vol.3, Nº 3 e 4, p.5-24, 2005/2006.
SCHLIEMANN, A. D.; CARRAHER, D. W.; CARRAHER, T. N. Na vida dez, na escola zero. 11ª ed. – São Paulo: Cortez, 2001.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. 
TOMAZ, V. S.; DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática em sala de aula. 3º ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
APÊNDICES 
São apêndices do Projeto de Estágio os seguintes documentos: 
• Estágio I: Roteiro de observação e de entrevista. 
• Estágio II: Roteiro de observação e planos de aula.
APÊNDICE I - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO (para os estágios I e II)
1 Caracterização da Instituição em relação à Educação Básica
Organização: 
• Turnos de funcionamento e respectivos horários; 
• Total de turmas para cada nível/ modalidade de ensino atendido; 
• Média de estudantes por turma; 
• Média da faixa etária por turma; 
• Quantidade de funcionários; 
• Existência de equipe de apoio (psicopedagogos, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, intérprete, segundo professor) e em quais situações os pais se dirigem à escola; 
• Como está organizado o recreio? Há supervisão? Se sim, é realizada por qual profissional da escola? 
• Quanto tempo é dedicado ao recreio? Existe alguma atividade dirigida (formação artística, cultural ou esportiva) para este momento? 
• Com relação à alimentação, quem define o cardápio da cantina, o cardápio traz opções de lanches saudáveis e é acompanhado por um nutricionista? 
• Caracterização do conselho de classe: período de ocorrência, integrantes, ações decorrentes (existe algum modelo de documento preenchido, ata, plano de ação, outro a especificar); 
• Pauta (assuntos contemplados ao longo das reuniões); 
• Local de realização; 
• Política de comunicação acerca da realização das reuniões; 
• Socialização e acompanhamento das decisões e orientações.
Infraestrutura: 
• Descrição dos aspectos físicos da escola: tipo de prédio, conservação e limpeza externa e interna, estrutura das dependências (espaço para atendimento aos pais, biblioteca, laboratórios, salas de aula, sala dos professores, salas informatizadas, áreas de lazer, estrutura para a realização de esportes); 
• Espaço destinado à socialização de trabalhos realizados pelos estudantes e para informações pertinentes ao funcionamento da escola; 
• Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais; 
• Espaço destinado às refeições: a escola possui cantina, oferece lanche (merenda), os alunos trazem lanche de casa; 
• Quais equipamentos multimídias a escola possui; 
• Os estudantes recebem material (cadernos, livros, uniformes) da gestãopública; 
• Como ocorrem pequenos reparos necessários (quem é acionado, a escola possui fundos monetários específicos).
Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar 
• Descrição dos fins e objetivos da proposta pedagógica da escola e quais documentos alicerçam esta proposta (Proposta Curricular do Município e Estado, Parâmetros Curriculares Nacionais, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e outros); 
• O PPP é rediscutido em quais momentos? 
• Caso ocorram inovações e/ou alterações, elas são comunicadas através de quais meios? 
• No PPP constam registrados e sistematizados eventos que envolvam e beneficiem a comunidade interna e externa? 
• Existe a organização de feira de ciências, matemática, viagem de estudos, jogos estudantis, entre outras atividades que favorecem o desenvolvimento cognitivo e psicomotor dos estudantes; 
• Como os conteúdos das disciplinas aparecem organizados; 
• Quais recursos didáticos e referenciais teóricos norteiam a prática do corpo docente e administrativo da escola; 
• Forma de avaliação e a recuperação de conteúdos aparecem descritas no PPP.
Caracterização do corpo docente
• Quantidade de professores atuantes em sala de aula e quantidade de professores que atuam na gestão escolar (diretor, supervisor, orientador, secretário); 
• Formação acadêmica (quantos possuem Curso Superior, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado), 
• Regime de trabalho, vínculo (efetivo ou contratado); 
• Os profissionais moram no bairro e/ou município no qual a escola está edificada; 
• A escola oferece possibilidades de formação continuada para docentes (atuantes em sala ou na gestão); 
• Os professores possuem formação específica para as disciplinas nas quais atuam?
Caracterização do professor regente
Aspectos gerais 
• Formação acadêmica; 
• Experiência profissional (tempo de atuação com a Educação); 
• Tempo de atuação na escola atual; 
• Quais recursos midiáticos e técnicas para a explanação dos assuntos são comumente utilizados; 
• Relacionamento com os estudantes; 
• Regime de trabalho; 
• Vinculo (efetivo ou contratado); 
• O professor mora no bairro e/ou município no qual a escola está edificada; 
• O professor busca formação/atualização profissional.
Planejamento didático-pedagógico 
• Com que frequência é realizado (diariamente, semanalmente, anualmente); 
• São definidos objetivos para cada aula; 
• Os objetivos são centrados nos estudantes e apresentados à turma; 
• A avaliação empregada está em conformidade com a descrita no PPP;
• O professor promove a igualdade de expressão; 
• Ocorre relação do que é planejado com a prática; 
• Quais alternativas o professor busca para lidar com limitações (espaço físico, falta de material pedagógico e número excessivo de estudantes); 
• Quanto à motivação dos estudantes, quais meios são empregados para esse fim? 
• Pontualidade do professor; 
• Divide o tempo (hora-aula) entre motivação, explanação, atividades práticas e avaliação dos objetivos propostos.
Caracterização das turmas em que realizará regência (somente para o estágio II)
Aspectos gerais 
• Número de estudantes; 
• Faixa etária (há alunos que estão fora da faixa etária prevista?); 
• Número de repetentes; 
• O espaço físico é adequado à quantidade de alunos; 
• Há recursos tecnológicos disponíveis, quais? 
• Existe algum aluno com necessidades educacionais especiais? 
• A sala de aula atende a tal necessidade? 
Aspectos pedagógicos 
• Receptividade ao planejamento do professor e às regras de rotina de acordo com a linha pedagógica adotada no PPP e defendida pelo professor.
Aspectos comportamentais 
Interesse, participação, cooperação, respeito entre os pares; 
Organização no que se refere ao material individual e coletivo (mochila, livros, cadernos...); 
Momento(s) e/ou assunto(s) no(s) qual(is) se infere(m) mais atenção, interesse e participação dos estudantes.
�
APÊNDICE II – ROTEIRO DE ENTREVISTA (somente para o estágio I)
Nome do(a) Estagiário(a).......................................................................................
Título do Projeto de Estágio: ................................................................................. Curso:.................................................................................................................... Disciplina:.............................................................................................................. 
Nome do Orientador: ............................................................................................
	A entrevista será feita com profissionais da área da educação (professores, coordenadores e ou gestores educacionais). Serão criadas de 8 à 10 questões considerando o tema e a área de concentração escolhida na pesquisa.
A entrevista seguirá a seguinte estrutura:
PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA (QUESTÕES DE 1 À 5): 
Nesta primeira parte, você pode pensar e elaborar questões ligadas a:
Dados de identificação do profissional entrevistado (Formação acadêmica; Experiência profissional; Tendência Pedagógica que alicerça a prática; Recursos midiáticos e técnicos utilizados; Formação/atualização profissional)
SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA (QUESTÕES DE 6 À 10): 
Já nesta segunda parte, elabore questões buscando conhecer:
Dados que buscam relacionar a área de concentração e o tema de pesquisa com o profissional entrevistado.
	Caro acadêmico(a)! Antes de iniciar a entrevista com o profissional da área da educação, apresente sua pesquisa para ele entender o objetivo da entrevista.
APÊNDICE II - MODELO DE PLANO DE AULA (somente para o estágio II)
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola:................................................................................................................ 
Diretor (a):......................................................................................................................... Coordenador(a): ............................................................................................................... 
Tempo da aula: ................................................................ Período:.................................. 
Nome do(a) Estagiário(a): ................................................................................................
Conteúdo: Constar o assunto que será abordado na aula.
Objetivos: Elencar as habilidades/competências a serem alcançadas pelo estudante ao final das regências. (Atente que o fato de que os verbos dos objetivos devem ser redigidos no modo infinitivo, ou seja, com as terminações em ar, er, ir e or).
Recursos: Elencar os materiais/recursos necessários que serão utilizados para alcançar os objetivos propostos. Exemplo: jornal, livro didático, mapas, quadro de giz, computador, vídeo, DVD, CD, internet etc.
Sequência didática: Descrever a sequência da regência, citar os procedimentos/metodologias que serão utilizados para promover a aprendizagem dos alunos. Explicitar como ocorrerá a interação professor-estudante, estudante-professor, estudante-estudante.
Observação: Detalhar todo o passo a passo da aula, todos os conteúdos que serão abordados durante a aula: definições, exemplos, exercícios, o que será passado no quadro (se for uma atividade impressa, colocar no anexo). Na sequência didática você deve escrever todo o conteúdo (detalhado) que será apresentado na sala de aula para os estudantes.
Sugestão: Separar a sequência didática por momentos (1º momento da aula, 2º momento da aula, 3º momento da aula).
Avaliação: Averiguar se os objetivos propostos foram atingidos. A avaliação pode ocorrer por meio de observação e análise do envolvimento dos estudantes com as atividades realizadas durante a regência. Dessa maneira, pode-se fazer, com mais segurança e eficácia,as modificações necessárias para as próximas aulas.
Referências: Listar nomes de livros e jornais, CDs, DVDs e outros tipos de materiais utilizados na regência, de acordo com as normas da ABNT.
Anexos: Lista de exercícios, textos, entre outros, que serão entregues (impresso) para os estudantes.
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
NEIDE TACIANA LUKASZEWSKI SCHIMANOWSKI 
(FLX1900) 
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PROJETO DE ESTÁGIO 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CIDADE
ANO
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