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Civil V CC

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DIREITO CIVIL V - SEMANA 1​ ​(princípios do Direito de Família) 
Sites indicados: 
1- Para indicadores sobre a constituição da família brasileira: IBGE. Disponível no site: ​http://www.ibeg.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#indicadores 
2- Sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: SCHAEFER, Fernanda. A dignidade da pessoa humana como valor-fonte do sistema constitucional 
brasileiro. Disponível no site: ​http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/32504/31718 
3- LÔBO. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus clausus. Disponível no site: ​http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2552 
Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade 
Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, delineando alguns contornos da parentalidade no 
atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação do STF contribui para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um 
paradigmático leading case na temática. 
O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise de uma eventual “prevalência da paternidade socioafetiva em 
detrimento da paternidade biológica”. 
Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando 
para a possibilidade de coexistência de ambas as paternidades. 
Esses novos conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e 
líquido cenário da atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica. 
A tese aprovada em repercussão geral 
Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz 
que servirá de parâmetro para casos semelhantes. 
A tese aprovada tem o seguinte teor: “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação 
concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios". 
O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, 
que discordaram parcialmente da redação final sugerida. 
A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva concomitantemente com uma paternidade biológica, 
mantendo-se ambas em determinado caso concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais. 
Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares nossa Corte Suprema consagra um importante avanço: o 
reconhecimento da multiparentalidade, um dos novíssimos temas do direito de família. 
(fonte: Site do IBDFAM, 26/09/2016, retirado do ​http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processofamiliar-reflexos-decisao-stf-acolher-socioafetividade-multiparentalidade 
Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo 
valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor. 
Resposta 
 
Questão objetiva 
São inovações do Direito de ​Família​, exceto: 
a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura a isonomia dos cônjuges na 
sociedade conjugal; 
b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento entre pessoas do mesmo sexo; 
x c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade periférica; 
d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento entidade familiar como modelo 
eudemônico 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 2 ​(Parentesco) 
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento 
extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter 
qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de ​parentesco ​entre si. 
Camila tem razão? Explique sua resposta. 
Não. Camila e Gabriel são irmãos unilaterais, estando caracterizado o parentesco consanguíneo de 2º grau. 
 
Questão objetiva 
Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, 
insiste em afirmar que não possui grau de ​parentesco ​com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, 
advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente 
a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau. 
b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau. 
x c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.​ X 
d) civil em linha colateral de terceiro grau. 
e) natural em linha colateral de primeiro grau. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 3 ​(Casamento - pressupostos) 
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 
anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento 
por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de 
habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da 
idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o 
casamento não preenche os ​pressupostos ​estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. 
Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
Os pressupostos são os agentes capazes (ausência de causas impeditivas ou suspensivas), celebração por autoridade 
competente e e vontade livre e consciente. 
Luana não atingiu 16 anos, idade núbil e o casamento antes só é permitido nos casos de gravidez ou para evitar 
cumprimento de pena criminal. 
 
 
Questão objetiva 
(PCMA 2012) A respeito do instituto do ​casamento​, analise as afirmativas a seguir. 
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento. 
Art. 1.518. Até à celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização. 
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. 
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz 
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez. 
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 
 
Assinale: 
a. se somente a afirmativa I estiver correta. 
b. se somente a afirmativa II estiver correta. 
c. se somente a afirmativa III estiver correta. 
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
x e. se todas as afirmativas estiverem corretas 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 4 ​(Casamento - celebração) 
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de 
habilitação,agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local 
indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a 
cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio 
por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal 
súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir: 
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente? 
Sim, pois seria agente competente para celebrar o ato na forma prevista em lei. 
Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, (...) 
§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos legais, (...) 
 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
Não, pois o juiz não os declarou casados. 
Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, ​e o juiz os declara casados. 
Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem 
casar por livre e espontânea vontade, ​declarará efetuado o casamento, nestes termos:​"De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar (...), eu, em nome da lei, vos declaro casados." 
 
Questão objetiva 
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de ​habilitação para o casamento​, é ​INCORRETO ​afirmar que: 
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja 
impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz 
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do 
casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as 
provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. 
x d) a eficácia da habilitação será de ​120 (cento e vinte)​ dias a contar da data em que foi extraído o certificado. 
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 5 ​(Casamento - nulidade) 
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas 
minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida 
em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da 
minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. 
Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. 
Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. 
Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de ​nulidade do casamento ​proposta pelo Ministério 
Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. 
Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. 
O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria 
prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? 
Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
Há parentesco legal por afinidade em linha reta. 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. 
 
Tal parentesco não se extinguiu com a morte (dissolução do vínculo do conjugal) da mãe da cliente. 
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
 
O parentes afins em linha reta não podem se casar. 
Art. 1.521. Não podem casar: 
II - os afins em linha reta; 
 
O casamento contraído é nulo por infringência de impedimento. 
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: 
II - por infringência de impedimento. 
 
O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação. 
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público. 
 
O casamento nulo não pode ser convalidado pelo decurso de tempo, portanto não corre decadência ou prescrição. 
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. 
 
 
Questão objetiva 
(TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
x e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. ​Art. 1.521, III 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 6 ​(Casamento - nulidade) 
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia 
conhecido numa das feiras de domingo. 
Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). 
Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente 
dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações 
sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando 
com algumas pessoas descobriu que ​a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico​, tinha 
ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor 
que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. 
Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? 
Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
O casamento é inválido e anulável por vício da vontade, pois houve erro essencial quanto à pessoa do outro, 
Art. 1.550. É anulável o casamento: III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558 
 
cabendo uma Ação anulatória perante o juízo competente. 
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do 
outro. 
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: 
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao 
cônjuge enganado; 
 
Questão objetiva 
(MPPR 2013) É hipótese de​ nulidade do casamento​: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
x b. O casamento com infringência de impedimento; 
c. O casamento contraídocom erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; 
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 7 ​(Registro) 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago 
adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da 
esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
Sim. Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. 
É permitida alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente. 
Deverão mover ação, em petição fundamentada e instruída com a certidão de casamento. 
Após audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro. 
 
CC, Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. 
§ 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. 
 
LRP, Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do 
juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. 
Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com 
documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que 
correrá em cartório. 
 
Questão objetiva 
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a. ​Poderá ser anulado​ o ​pacto antenupcial​ se não for feito por escritura pública. ​É nulo (1653) 
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a ​data do casamento​. ​Registro de Imóveis (1657) 
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de ​60 anos​.​ (1641) 
x d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a 
procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. ​ (1639) 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 8 ​(regime de bens) 
Aline e Carlos são casados pelo ​regime legal ​desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. 
Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante 
o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que 
pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o 
bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, 
abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. 
Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão. 
Apesar de não ter sido consignado no título aquisitivo, o 1º imóvel é bem sub rogado do terreno que pertencia a Carlos antes 
do casamento, excluindo-se da comunhão (e da partilha) por força do Art. 1.659, II. 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; 
 
Questão objetiva 
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao ​regime matrimonial de bens​, assinale a alternativa 
INCORRETA​: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto 
antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento. 
Art 1.639, § 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. 
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da 
comunhão parcial. 
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, 
reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
Art. 1.642. V - reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde que provado que os bens 
não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de fato por mais de cinco anos; 
x d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal,​ não é possível​, 
por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens. 
Art. 1.639. § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a 
procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 9 ​(divórcio consular) 
Textos de apoio: 
1- DIAS, M.B. Divórcio Já. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 
2- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Caso Concreto: Emenda do divórcio (EC n. 66/2010) e separação judicial em andamento ? 
parecer do ministério público. Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=675>.Acesso em 19 de set. 2010. 
(texto em anexo) 
3- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Emenda Constitucional n. 66/2010: semelhanças, diferenças e inutilidades entre separação 
e divórcio e o direito intertemporal. Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=647>.Acesso em 19 de set. 
2010. (texto em anexo) 
 
Caso Concreto 
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que 
levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se 
divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se ​divorciarem ​precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na 
Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o 
divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
Não precisam vir ao Brasil. 
Pode ser em consulado brasileiro, desde que consensual, sem filhos menores, peticionado por advogado. 
 
LINDB Del4657 
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e 
de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. 
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a ​separação consensual e o divórcio consensual​ de brasileiros, ​não havendo filhos 
menores ou incapazes​ do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições 
relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à 
manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. 
§ 2o É ​indispensável a assistência de advogado​, devidamente constituído,que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as 
partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura 
pública. 
 
Questão objetiva 
(Defensor Público AM 2013) O ​divórcio​: 
a. ​não ​pode ser concedido sem prévia partilha dos bens. 
Art. 1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. 
b. demanda ​prévia separação ​judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois. 
Emenda Constitucional n° 66/2010, alterando a redação do §6° do art. 226, CF/88, não é mais necessária a prévia separação para se requerer o divórcio. 
c. só pode ser requerido se comprovada ​culpa ​de um dos cônjuges. 
para se requerer o divórcio não é necessária a prova de culpa de um dos cônjuges. Art. 1.580 
x d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
divórcio do alimentante não extingue eventual obrigação de continuar prestando alimentos ao ex-cônjuge. 
1.579. Parágrafo único. Novo casamento de qualquer dos pais, ou de ambos, não poderá importar restrições aos direitos e deveres previstos neste artigo. 
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, ​salvo na hipótese de casamento de qualquer 
dos pais​.​ pois nos termos do art. 1.632, CC, a separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos 
senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos. Portanto, não há a ressalva de novo casamento dos pais. 
Art. 1.579. O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 10 ​(regime de bens) 
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para 
regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de 
fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de 
seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura 
a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda. Em fevereiro de 2017, João e 
Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a ​partilhar o 
imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda 
justificadamente. 
Como não houve formalização de contrato escrito, aplica-se o regime da comunhão parcial de bens. 
Porém, o imóvel em Saquarema, sub-rogado em lugar de herança é excluído da comunhão e consequentemente da partilha. 
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial 
de bens. 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu 
lugar; 
 
Questão objetiva 
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da ​união estável ​e o entendimento jurisprudencial dominante, 
assinale a alternativa correta. 
a. A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge. 
Art 1.723, § 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; ​não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a 
pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente. 
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos 
bens adquiridos na constância da união. 
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: 
c. Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem 
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a 
sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. 
d. Na união estável, aplica-se às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito. 
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial 
de bens. 
x e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável. 
Art 1.723, § 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 11 ​(Alimentos) 
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se encontrava 
desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por 
Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de assistência dos pais em relação 
aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação ​alimentícia ​é estudante cursando o 
primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados por 
Roberto procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? 
Justifique sua resposta. 
O advento da maioridade extingue o pátrio poder, mas não revoga, automaticamente, o dever de prestar alimentos, que 
passam ser devidos por efeito da relação de parentesco. 
 
Súmula 358 - O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos 
próprios autos. (Súmula 358, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/08/2008, DJe 08/09/2008, REPDJe 24/09/2008) 
 
"[...] alega o agravante que cessada a menoridade, extingue-se a obrigação alimentar, sem que se faça necessário o ajuizamento, pelo devedor, de ação 
exoneratória. Sobre esse tema, o STJ já proclamou que o advento da maioridade extingue o pátrio poder, mas não revoga, automaticamente, o dever de 
prestar alimentos, que passam ser devidos por efeito da relação de parentesco. A teor dessa orientação, antes de extinguir o encargo de alimentar, deve-se 
possibilitar ao alimentado demonstrar, nos mesmos autos, que continua a necessitar de alimentos. [...] Acrescente-se que a Segunda Seção, no julgamento 
do REsp 442.502/SP, Relator p/ acórdão Ministro Pádua Ribeiro, examinou o tema e firmou o entendimento de que, com a maioridade do filho, a pensão 
alimentícia não pode cessar automaticamente, devendo o pai fazer o procedimento judicial para exonerar-se ou não da obrigação de pensionar o filho. [...] 
Finalmente, o Tribunal a quo, à luz das provas dos autos, entendeu que o alimentado, inda que universitário e maior de idade, necessita de alimentos. Não 
há como modificar tal entendimento, sem que se proceda a um reexame de provas, o que é impossível em recurso especial (Súmula 7)." (AgRg no Ag 
655104 SP, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 28/06/2005, DJ 22/08/2005, p. 267). 
 
Só ressalto que o fato de o alimentante estar desempregado não significa, necessariamente, que não está emcondições de 
arcar com a pensão alimentícia. Ele pode não estar trabalhando, mas possuir outras fontes de renda, como aluguéis, 
investimentos etc. Neste caso, a depender do caso concreto, continuará tendo a obrigação de pagar, podendo, inclusive, ser 
preso em caso de inadimplemento. 
 
Questão objetiva 
(MPE –SC -2013) Com relação ao tema ​alimentos​, marque a opção correta: 
a) Fixados judicialmente os alimentos gravídicos, com base na análise da necessidade da parte autora e das possibilidades 
da parte ré, estes perdurarão somente até a data do nascimento da criança, devendo a parte interessada buscar, após essa 
data, através de nova ação, o pensionamento alimentar. 
LAG, Art 6º, Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
b) Os alimentos pagos deverão ser restituídos se for desconstituído o título que serviu de base para o pagamento. 
Errado. Tem -se o entendimento que caberá ação de reparação de dano. 
c) A obrigação dos avós de prestar alimentos aos netos é sucessiva e complementar, podendo o alimentado, diante do mero 
inadimplemento da prestação alimentícia pelo genitor, pleitear alimentos diretamente dos avós. 
Errado: Não é o mero inadimplemento, e sim na falta dos pais. E ainda, a prestação é complementar e de caráter subsidiário. Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre 
pais e filhos, e extensivo a t odos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. (CC) 
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do 
vencimento de cada prestação. 
Art. 206. Prescreve: (...) § 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. (CC) 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 12 ​(Registro) 
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e 
desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já 
possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção 
para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe 
biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a ​mãe afetiva de 
Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma 
outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas. 
Provimento 63 pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), é possível efetuar o reconhecimento de paternidade socioafetiva 
diretamente nos Cartórios de Registro Civil. 
 
https://blog.cartorio24horas.com.br/como-fazer-o-reconhecimento-de-paternidade-socioafetiva/ 
 
LRP - Mudança de nome enteado 
Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será permitida por ​sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o 
mandado e publicando-se a alteração pela imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. 
§ 8o O enteado ou a enteada, havendo motivo ponderável e na forma dos §§ 2o e 7o deste artigo, poderá requerer ao juiz competente que, no registro de nascimento, seja averbado o nome de família de seu 
padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus apelidos de família. (Incluído pela Lei nº 11.924, de 2009 - Lei Clodovil) 
 
 
Questão objetiva 
(TJRO 2012) Em relação ao ​registro de filho​s, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. 
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai 
no dia do registro. 
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo 
nenhum tipo de presunção. 
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. 
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. 
Assinale a alternativa correta: 
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV. 
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II. 
c. Todas as assertivas são verdadeiras. 
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 13 ​(Poder familiar) 
(X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não 
era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar 
uma ​ação negatória de paternidade​. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens. a. Tem Luzia legitimidade 
para propor a referida ação? b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia 
Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso? 
Resposta 
 
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram-se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, 
o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha, que se mantém residindo com 
a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com 
a situação, principalmente porque sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor que não 
deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro, 
Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus 
cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da ​guarda compartilhada​. Diante dos fatos narrados, e 
analisando a questão sob a perpectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando 
os fundamentos legais. 
Resposta 
 
Questão objetiva 
(MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara-se pai de Mauro e 
José neste ano de 2012 e pretende ​reconhecê-los como filhos​, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos 
que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo: 
a. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento 
nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
b. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento 
nos dois anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
c. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no 
prazo de até dois anos após à maioridade ou à emancipação. 
d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos 
quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
e. precisarádo consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no 
prazo de até três anos após à maioridade ou à emancipação. 
 
Questão objetiva (TJPR 2013) No que concerne ao ​poder familiar​, assinale a alternativa correta. 
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos 
do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro. 
b. Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes prestem obediência, 
respeito e os serviços próprios da sua idade e condição. 
c. Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou impedimento de um deles, dará o 
juiz tutor ou curador, conforme o caso. 
d. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência econômica. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 14 ​(Alienação parental) 
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma união estável por cinco anos. Hoje 
o menor conta com 4 anos de idade e começa a manifestar comportamento arredio ao convívio com o genitor e seus 
familiares. Por outro lado, por diversas vezes o pai tenta exercer a convivência com o filho mas é surpreendido pela 
informação dada por Josefa de que ela e o filho já tinham compromisso e por isso não poderá deixa-lo encontrar com a 
criança. Diante dos fatos narrados pergunta-se: 
a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de​ alienação parental​? Justifique. 
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem determinadas pelo juízo para 
evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique. 
Resposta 
 
Questão objetiva 
(Defensor Público RR 2013) No que se refere à ​guarda ​e ao direito de convivência entre familiares, assinale a opção correta. 
a. A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho. 
b. De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada pressupõe, necessariamente, o consenso 
entre os pais. 
c. A guarda compartilhada está vinculada à repartição de tempo de permanência dos pais separados para com seus filhos 
comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder 
parental por períodos preestabelecidos, geralmente de forma equânime, entre as casas dos genitores. 
d. Atendendo à doutrina da preferência materna, o Código Civil prioriza a guarda unilateral em favor da mãe do menor. 
e. O inadimplemento da pensão alimentícia fixada em favor do menor impede o exercício do direito de visitar pelo genitor 
que não detiver a guarda. 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 15 - ​Bem de família 
Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não consegui saldar essas 
dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a penhora do imóvel em que residem minha 
ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é 
utilizado para residência de meus filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha 
nova família. Vou perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo cinco 
linhas. 
Resposta 
 
Questão objetiva 
(MPPR 2013) A impenhorabilidade do ​bem de família legal​ (Lei nº 8.009/90) não é oponível: 
I. Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias; 
II. Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos 
e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; 
III. Pelo credor de pensão alimentícia; 
IV. Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar. 
a. Todas estão corretas; 
b. Nenhuma está correta; 
c. Estão corretas apenas as assertivas I e II; 
d. Está correta apenas a assertiva III; 
e. Estão corretas apenas as assertivas III e IV 
 
DIREITO CIVIL V - SEMANA 16 
O aluno deverá trazer todas as questões respondidas e, quando possível, indicar o artigo que fundamenta a sua resposta. 
As alternativas consideradas erradas devem ser corrigidas a fim de auxiliar na fixação do conteúdo. 
 
1. (TJSP 2013) Com relação ao regime de ​bens ​do casamento, é correto afirmar que: 
a. qualquer que seja o regime de bens, nenhum cônjuge poderá, sem a autorização do outro, alienar ou onerar bens 
imóveis. 
b. no regime da comunhão parcial, entram na comunhão todos os bens adquiridos na constância do casamento. 
c. excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal. 
d. a falta de autorização de um cônjuge para que o outro preste fiança, quando o regime não é o da separação absoluta de 
bens, torna nula a garantia, podendo essa nulidade ser alegada a qualquer tempo. 
 
2. (TJRR 2006) No tocante às relações de ​parentesco​, assinale a opção correta. 
a. No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a responsabilidade de 
guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do poder familiar, exceto quando ficar 
devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de ter a criança ou adolescente em sua companhia. 
b. Para o critério de classificação e de contagem do parentesco, adota-se, no ordenamento jurídico brasileiro, a linha como 
sendo a vinculação da pessoa a tronco ancestral comum. O grau de parentesco é o número de gerações existentes entre 
dois parentes. Assim, os irmãos são parentes em primeiro grau, e os primos e tios, em segundo grau. 
c. A afinidade é o parentesco que se estabelece entre cada cônjuge e os parentes do outro. Esse tipo de parentesco, no qual 
não há limitação de grau, não está sujeito à extinção, mesmo com a dissolução do casamento ou da união estável que o 
originou. 
d. A lei permite que um dos cônjuges adote o filho do outro, ainda que conste no assento de nascimento do adotando a 
filiação biológica, bastando, para tanto, que se comprove tão-somente a convivência com o menor e se demonstre que a 
medida visa ao interesse do adotando. 
 
3. (TJRJ 2013) Sobre a ​união estáve​l, é correto afirmar que: 
a. na hipótese de falecimento, o companheiro sobrevivente terá direito à herança, inclusive sobre os bens que o falecido tiver 
recebido por doação. 
b. não pode ser reconhecida caso um dos conviventes seja casado ainda que esteja separado de fato. 
c. pode ser reconhecida nos casos das relações entre a adotada com o filho do adotante. 
d. se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações 
patrimoniais o regime da comunhão parcial de bens. 
 
4. (MPDTF 2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código Civil e a 
jurisprudência do STJ: ​(Bens) 
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis e deve ser aplicada em 
uniões com pessoas maiores de 70 anos. 
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial, não é herdeiro 
necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória. 
III. É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, para os casamentos celebrados sob a égide do Código 
Civil atual, desde que o pedido seja acompanhado de provas concretas do prejuízo na manutenção do regime de bens 
originário. 
IV. Ocorre a curatela compartilhada quando for nomeado, por disposição testamentária, maisde um curador a uma pessoa 
incapaz, devendo, nesse caso, os curadores exercerem conjuntamente o múnus público de forma mais vantajosa para o 
curatelado. 
V. O regime de bens aplicável na união estável é o da comunhão parcial, pelo qual há comunicabilidade ou meação dos 
bens adquiridos a título oneroso na constância da união. No entanto, exige-se, para tanto, prova de que a aquisição 
decorreu do esforço comum de ambos os companheiros. 
Estão CORRETOS os itens: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) II e III 
d) I, III e IV 
e) IV e V 
 
5. (MPDFT 2013) Ainda a respeito do direito de família, julgue os itens a seguir: 
I. O ​casamento ​válido se dissolve pela morte de um dos cônjuges, pelo divórcio ou pela nulidade ou anulação do casamento. 
II. Os cônjuges podem validamente constituir ​empresa ​entre si desde que não sejam casados pelo regime da separação 
obrigatória de bens. 
III. Os ​nubentes ​com idade entre dezesseis e dezoito anos podem casar-se por qualquer dos regimes disponíveis ou de 
pacto antenupcial, desde que obtenham a autorização de seus representantes legais. 
IV. A administração do ​bem de família​ compete a ambos os cônjuges e, em sua falta, ao filho mais velho, se for maior, ou a 
seu tutor, se menor, salvo disposição em contrário do ato de instituição. 
V. A obrigação ​alimentar ​é recíproca e a sua extensão indefinida entre os parentes de linha reta, os mais próximos em 
primazia aos mais remotos. Na falta destes parentes, a obrigação transfere-se aos colaterais até o quarto grau. Podendo-se, 
no entanto, pleitear alimentos complementares ao parente de outra classe se o mais próximo não tiver 
condições de suportar o encargo. 
 
Estão CORRETOS os itens: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) II e IV 
d) III e IV 
e) III, IV e V 
 
6. (MPPR 2013) Assinale a alternativa incorreta: 
a. Pai e filho são ​parentes ​em linha reta, 1º grau; 
b. Tio e sobrinho são parentes em linha colateral, 3º grau; 
c. Irmãos são parentes em linha colateral, 1º grau; 
d. Cunhados são parentes por afinidade, em linha colateral, 2º grau; 
e. Genro e sogro são parentes por afinidade, em linha reta, 1º grau. 
 
7. (TJRR Titular de Serviços de Notas e Registros 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta: 
a. O ​casamento ​celebrado no Brasil prova-se pela certidão do registro, sendo tal regra absoluta, ou seja, em caso de falta ou 
perda do registro civil, não se admite nenhuma outra espécie de prova. 
b. É anulável o casamento contraído por enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil. 
c. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento pode ser feito por escritura pública ou por escrito particular, a ser 
arquivado em cartório. 
d. Novo casamento do cônjuge devedor dos alimentos pode extinguir a obrigação alimentar constante da sentença de 
divórcio. 
e. É ineficaz o pacto antenupcial que não for realizado mediante escritura pública. 
 
8. (TJSC 2013) Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: 
I. As causas suspensivas da celebração do ​casamento ​podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos 
nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins. 
II. É nulo o casamento do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. 
III. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que 
falecido o marido. 
IV. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à 
economia doméstica, ou obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir, e as dívidas 
contraídas para esses fins obrigam solidariamente ambos os cônjuges. 
V. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o 
regime da comunhão total de bens. 
a) Todas as proposições estão corretas. 
b) Somente as proposições II, III e IV estão corretas. 
c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas. 
d) Somente as proposições I, II e V estão corretas. 
e) Somente as proposições I, IV e V estão corretas. 
 
9. (MPAC Analista 2013) Sobre o regime de ​bens ​entre os cônjuges, analise as seguintes assertivas. 
I- É admissível a alteração do regime de bens mediante disposição de ambos os cônjuges, após a celebração do 
casamento, desde que realizada por escritura pública. 
II- É obrigatório o regime da separação de bens no casamento celebrado entre nubentes menores de 18 anos, em razão da 
necessidade, para tanto, de autorização dos pais. 
III- No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre disposição 
dos bens imóveis, desde que particulares. 
IV- No regime legal ou supletivo (artigo 1.640 do Código Civil), excluem-se da ​comunhão ​as pensões, meios-soldos, 
montepios e outras rendas semelhantes. 
Quais são corre 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas III e IV. 
e) Apenas II, III e IV. 
 
10. (TJMA 2013) Assinale a opção correta em relação ao direito de família, segundo a jurisprudência do STJ. 
a. A pensão ​alimentícia ​é prevista legalmente como hipótese de exceção à impenhorabilidade do bem de família, todavia 
somente os alimentos decorrentes do vínculo familiar autorizam essa exceção, haja vista a interpretação teleológica e 
sistemática, o que justifica o tratamento da matéria no livro IV do Código Civil, referente ao direito de família. 
b. Aos cônjuges é permitido incluir ao seu nome o ​sobrenome ​do outro, ainda que após a data da celebração do casamento, 
devendo o respectivo requerimento ser feito administrativamente no cartório onde tenha sido celebrado o casamento, para 
fins de averbação no assento de casamento, conforme disposição do Código Civil. 
c. A apelação contra decisão favorável ao alimentante, em ação de exoneração de ​alimentos​, será recebida apenas no efeito 
devolutivo, não se aplicando ao caso, portanto, o efeito suspensivo. 
d. Em face do princípio do adimplemento substancial, considera- se suficiente para a revogação da prisão civil do devedor 
de ​alimentos ​o pagamento parcial dos alimentos devidos. 
 
11. (PCES 2013) Quanto à família e à relação de ​parentesco​, é correto afirmar: 
I. É presumível (presunção iuris et iuris) a necessidade de os filhos continuarem a perceber alimentos após a maioridade, 
quando frequentam curso universitário ou técnico, porque se entende que a obrigação parental de cuidar dos filhos inclui a 
outorga de adequada formação profissional. 
II. O advento da maioridade não extingue, automaticamente, o direito à percepção de alimentos, mas esses deixam de ser 
devidos em razão do poder familiar, passando a ter fundamento nas relações de parentesco. 
III. A continuidade do pagamento dos alimentos após a maioridade, ausente a continuidade dos estudos, somente subsistirá 
caso haja prova da necessidade de continuar a recebê-los, o que caracterizaria fato impeditivo, modificativo ou extintivo 
desse direito, a depender da situação. 
IV. O Código Civil vigente, ao regular as relações de parentesco em linha reta, não estipula limitação dada sua infinidade, de 
modo que todas as pessoas oriundas de um tronco ancestral comum sempre serão consideradas parentes entre si, por mais 
afastadas que estejam as gerações. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
12. (PCEGO 2013) De acordo com o Direito Civil, parte especial, família, e em conformidade com a Constituição Federal, o 
poder familiar existe de forma legal, sendo que, de acordo com o exercício do ​poder familiar​: 
a. compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, representá-los, até aos 18 anos, nos atos da vida civil. 
b. suspende-se igualmente oexercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude 
de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão. 
c. divergindo os pais quanto ao exercício do ​poder familiar​, é cabível, de acordo com o princípio da isonomia e da equidade, 
a diferenciação entre pais, não podendo recorrer ao juiz o pai, ou a mãe inadimplente em suas obrigações parentais. 
d. cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a extinção do poder familiar em casos de abuso 
de autoridade ou de pai ou de mãe, que faltaram com os deveres a eles inerentes ou arruinaram os bens dos ​filhos​. 
 
13. (PCEGO 2013) Na doutrina civilista atual, respeitando-se o estudo dos princípios constitucionais, tem-se que: 
a. em se tratando da prestação de ​alimentos​, é estabelecido em Lei ser esta própria de pais e extensiva a terceiros, desde 
que interessados e membros lícitos da sociedade: tutores ou curadores, de acordo com o princípio da autonomia da vontade 
e da eticidade contratual, mediante sentença transitada em julgado. 
b. compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os seus ​filhos ​menores de 18 anos, 
tanto em fatos jurídicos cíveis como em atos de responsabilidade penal, como responsáveis legais. 
c. o pai e a mãe, enquanto de boa-fé e no exercício do poder familiar, são considerados usufrutuários dos bens dos ​filhos​. 
d. se o parente que deve ​alimentos ​não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados os 
terceiros interessados, desprezando-se questões familiares, e a concorrência de graus imediatos, em prol da celeridade e da 
economia processual, são indicados os terceiros interessados no menor. 
 
14. (TJPE 2013) No ​regime ​de comunhão parcial: 
a. entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho ou despesa anterior, bem 
como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. 
b. excluem-se da comunhão os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, se a aquisição se deu em 
nome de um dos cônjuges. 
c. são comunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento. 
d. a anuência de ambos os cônjuges é desnecessária para os atos, a título gratuito, que impliquem cessão do uso ou gozo 
dos bens comuns. 
e. a administração e a disposição dos bens constitutivos do patrimônio particular competem a ambos os cônjuges, salvo 
convenção diversa em pacto antenupcial. 
 
15. (TREMS Analista 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta. 
a. Em razão do caráter personalíssimo, o direito a ​alimentos ​é insuscetível de cessão mas admite-se a compensação. 
b. Se o imóvel residencial for o único ​bem da família​ e estiver locado, não perderá o atributo da impenhorabilidade, desde 
que a renda auferida seja destinada à moradia e subsistência do núcleo familiar. 
c. Quando feito em testamento, o ​reconhecimento ​de filho pode ser revogado. 
d. A declaração de nulidade do ​casamento ​possui efeitos ex nunc, produzindo efeitos a partir da data da sentença que a 
pronunciar. 
e. O concubinato e a ​união estável​ são institutos jurídicos que se equivalem. 
 
16. (Defensor Público TO 2013) Acerca do ​regime de bens​ entre cônjuges, assinale a opção correta. 
a. O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas 
dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os 
sub-rogados em seu lugar. 
b. O regime de participação final nos aquestos foi revogado do Código Civil, haja vista que o seu desuso desde a entrada em 
vigor do referido diploma legal demonstrou que os demais regimes de bens existentes eram suficientes para reger as 
relações patrimoniais entre os cônjuges. 
c. No casamento celebrado sob o regime da separação de bens, enquanto não sobrevier a separação ou divórcio, a 
administração dos bens é conjunta dos consortes, que não poderão aliená-los ou gravá-los de ônus real sem a anuência do 
outro. 
d. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento das pessoas que o contraírem com inobservância das causas 
suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de sessenta anos e, ainda, de todos os que dependerem, para 
casar, de suprimento judicial. 
e. No regime de comunhão parcial de bens, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento, 
denominados bens aquestos, sem qualquer exceção. 
 
17. (MPTO 2012) Com referência ao direito de família, assinale a opção correta. 
a. Entre as inúmeras semelhanças apresentadas entre ​união estável​ e concubinato inclui-se a de serem ambos os institutos 
discutidos, no caso de dissolução, no âmbito do direito de família. 
b. Um imóvel instituído convencionalmente como ​bem de família​ isenta o prédio da execução de qualquer dívida posterior ao 
ato da instituição do bem. 
c. Com a edição da ​Emenda Constitucional n.º 66​, na qual são alteradas as formas de dissolução do casamento, o conceito 
de sociedade conjugal não encontra mais amparo no direito de família brasileiro. 
d. Só se admite o prolongamento dos efeitos do ​casamento putativo​, após a publicação da sentença anulatória, quando as 
partes o celebrarem de boa-fé e existir pacto antenupcial, independentemente da existência de filhos; no caso de má-fé, os 
efeitos se mantêm apenas para justificar a concessão de alimentos. 
e. Considere que Carlos, casado com Amanda sob o regime de comunhão parcial de ​bens​, seja avalista do irmão em 
empréstimo bancário de alta monta. Nesse caso, para que o ato seja considerado válido, é necessário que Amanda conceda 
outorga uxória. 
 
18. (MPAP 2012) A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a​ alienação parental,​ que já 
era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país. Especificamente sobre a alienação parental, é INCORRETO 
afirmar: 
a. Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá aplicar uma série de 
medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, 
sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador. 
b. A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às 
ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão 
judicial. 
c. A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou 
adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
d. A omissão deliberada a genitor de informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, 
médicas e alterações de endereço, caracteriza ato de alienação parental. 
e. Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, 
determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 
 
19. (MPAP 2012) Paulo é filho de Maria e Rolando, que foram casados até o ano de 2011, quando se divorciaram. Rolando 
sofreu um acidente grave de carro e ficou paraplégico, não conseguindo mais desenvolver atividade laborativa, 
impossibilitando-o de prestar alimentos a seu filho. Maria, por sua vez, passou a trabalhar como garçonete e saiu do Brasil 
para destino ignorado com um turista espanhol. Nesse caso, Paulo, que atualmente está sob a guarda da irmã de Maria, 
Joana, na impossibilidade de Rolando suportar o encargo alimentar, devidamente representado por Joana, 
a. poderá ajuizar ação de ​alimentos ​contra os avós paternos e, no curso do processo, os avós maternos poderão ser 
chamados a integrar a lide. 
b. deverá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e maternos,haja vista a existência de litisconsórcio passivo 
necessário. 
c. poderá ajuizar, dentro de sua livre escolha, ação de alimentos contra qualquer um dos avós paternos ou maternos, e os 
demais não poderão ser chamados a integrar a lide. 
d. poderá optar entre ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos ou maternos ou contra os irmãos de Rolando. 
e. deverá ajuizar, necessariamente, ação de alimentos contra os avós paternos, tendo em vista que a obrigação alimentar 
que está faltando é do genitor Rolando, vedada a intervenção de terceiros. 
 
20. (MPAP 2012) Bernadete separou-se judicialmente de Ivan. Durante o longo casamento de trinta e cinco anos, Bernadete 
não exerceu atividade profissional e, hoje é portadora de doença cardíaca que a impossibilita para o labor. Dessa forma, na 
separação do casal, ficou estipulada pensão mensal para Bernadete. Ivan está inadimplente com o pagamento da ​pensão 
alimentícia​ estipulada para a ex-esposa. Neste caso, as prestações alimentares de Bernadete 
a. prescrevem em cinco anos a partir da data em que se vencerem. 
b. prescrevem em três anos a partir da data em que se vencerem. 
c. prescrevem em dois anos a partir da data em que se vencerem. 
d. são imprescritíveis, sujeita apenas aos prazos decadenciais previstos no Código Civil brasileiro. 
e. são imprescritíveis não estando, inclusive, sujeita aos prazos decadenciais previstos no Código Civil brasileiro.

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