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Resumo de Respostas Celulares ao estresse Aluno: Roberto Jr. Disciplina: Histopatologia Período: 3º Fonte: Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças - 9ª EDIÇÃO Adaptação celular Resposta à um estímulo do ambiente que a tira da homeostasia. Pode ser mecânico (traumático), tóxico, hipóxia. Tem um limite. se o estímulo ultrapassar a capacidade adaptativa das células teremos uma lesão. Alterações Hipertrofia: Aumento dos conteúdos celulares, especialmente as proteínas. consequentemente, pode levar ao crescimento do órgão. causas: estímulo mecânico, hormonal, fatores de crescimento, etc pode ser: fisiológica ou patológica Exemplo: Músculo, útero gravídico Fisiológica Patológico Hiperplasia Aumento do número de células num tecido. pode acontecer junto com a hipertrofia, a exemplo no útero gravídico. Pode ser: Fisiológica ou Patológica Hormonal: aumento devido ao aumento e/ou maior modulação dos estímulos hormonais. é o que acontece com o útero no período gravídico. Compensatória Atrofia Causas: Redução do aporte nutricional (local ou sistêmico), perda do estímulo hormonal (menopausa), pressão (massas tumorais pressionando um tecido) Ordem: geralmente acontece uma diminuição do tamanho da célula (poupar energia) e só em caso de persistência do estímulo ocorrerá a atrofia. Lesão celular Hipóxia: falta de oxigenação Causas: Obstrução arterial Doenças pulmonares redução da capacidade de transporte de oxigênio (anemias) Intoxicação por monóxido de carbono ( CO ) Isquemia: falta de circulação, que leva a hipóxia, má distribuição de nutrientes e drenagem de metabólitos tóxicos Causas: Toxinas: varia desde substâncias conhecidamente tóxicas, tais como inseticidas e cigarro, até substâncias até então pouco ofensivas, mas que são ingeridas por pessoas sensíveis, tais como fármacos (principalmente dependendo da dose) ou Substâncias inócuas como glicose,sal,água e oxigênio. Agentes infecciosos: Todos os agentes patogênicos que causam doença. Reações Imunes: Reações autoimunes, reações alérgicas e reações alérgicas excessivas ou crônicas. Em todos os casos a resposta inflamatória é a causadora da lesão. Anormalidades Genéticas: podem ser visíveis ou sutís. Podem causar lesão celular como consequência da falta de uma proteína, como acontece nos defeitos enzimáticos nos Erros Metabólicos Inatos, ou acúmulo de DNA danificado ou proteínas mal dobradas, o que resulta na morte celular quando são irreparáveis Desequilíbrios nutricionais: Tanto a Falta quanto o excesso podem gerar esão tecidual, Em países pobres a desnutrição proteico-Calórica continua a ser uma das principais causas de lesão tecidual. Agentes Físicos: Envelhecimento: Diminuição da capacidade das células responderem ao estresse. Sequência dos eventos na lesão celular e morte celular Lesão celular reversível: é o estágio em que a função prejudicada e a morfologia das células podem ser recuperadas uma vez removido e estímulo prejudicial Normalmente as células ficam Tumefeitas pois absorvem água como consequência da falha das bombas iônicas dependentes de energia na membrana plasmática (incapacidade de manter a homeostasia hidroeletrolítica) a reversibilidade tecidual depende do tipo de tecido (regenerativo ou não) e/ou do tamanho da lesão (podendo existir cicatrização em vez de regeneração) As Lesões reversíveis é caracterizada por tumefação generalizada da célula e suas organelas, formação de bolhas na membrana plasmática, destacamento dos ribossomos do RE, e agregação da cromatina nuclear. Essas alterações morfológicas estão associadas com a diminuição da produção de ATP, perda da integridade da membrana celular, deficiência na síntese de proteínas, e danos ao citoesqueleto e ao DNA As duas principais correlações morfológicas das lesões reversíveis são Tumefação e Alterações gordurosa: Tumefação: Causada por maior permeabilidade da membrana plasmática pouco visualizada a nível microscópico, mas macroscopicamente causa a hipertrofia do órgão. Essa hipertrofia pressiona os vasos o que deixa tecido pálido , aumenta o turgor aumento do peso do órgão Microscopicamente a célula é visualizada com vacúolos claros separados do Retículo endoplasmático, recebendo o nome de Alteração Hidrópica ou Degeneração Vacuolar Lesão irreversível: Ruptura da membrana plasmática e/ou dissolução do material genético no citoplasma Dano mitocondrial severo com depleção de ATP e a ruptura de membranas lisossômicas e plasmática estão tipicamente associados com a necrose Necrose A aparência morfológica da necrose, assim como da necroptose, é o resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática da célula lesada letalmente são incapazes de manter a integridade da membrana e seus conteúdos sempre são liberados no meio externo Provoca inflamação nos tecidos adjacentes Digestão enzimática por lisossomos da própria célula e leucócitos próximos isso pode demorar até 12 horas, mas as proteínas do miocárdio já podem ser notadas no sangue 2 horas após a lesão. Eosina -Liga-se a meio- Básico (Vermelho) Fica mais assim pela perda de RNA citoplasmático. HemaTÓXIina -Liga-se a meio- Ácido (Azul) o citoplasma se torna vacuolado e parece roído por traças. as células mortas podem, no final, sofrer calcificação. À microscopia eletrônica, as células necróticas caracterizam-se por descontinuidades nas membranas plasmáticas e das organelas, dilatação acentuada das mitocôndrias com o aparecimento de grandes densidades amorfas, figuras de mielina intracitoplasmáticas, restos amorfos e agregados de material felpudo, provavelmente representando proteína desnaturada As células mortas podem ser substituídas por grandes massas fosfolipídicas espiraladas, chamadas de figuras de mielina, originadas de membranas celulares lesadas Alterações nucleares da célula necrosada Cariólise: Cromatina esmaece devido a perda de DNA Picnose: Retração nuclear Cariorrexe: Núcleo picnótico sofre fragmentação.1-2 dias desaparece completamente. Padrões de Necrose Tecidual (causas) Necrose Coagulativa arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por um intervalo de alguns dias Os tecidos afetados exibem uma consistência firme. Desnatura proteínas estruturais e enzimas, bloqueando a Proteólise das células mortas. Células anucleadas (eosinófilas) persistem por semanas. Macrófagos infiltram-se e fazem a limpeza. Isquemia Obstrutiva → Necrose Coagulativa (Não acontece no cérebro) Área necrosada recebe o nome de Infarto Necrose Liquefativa (Pus) Bactérias e (fungos com menor frequência) → Leucócitos liberam enzimas → Digestão de células mortas → Tecido vira uma massa viscosa líquida Isto acontece na Hipoxia do sistema Nervoso (razão desconhecida) Necrose Gangrenosa não é um padrão específico de morte celular É mais utilizado na prática clínica Normalmente é uma evolução da Necrose Coagulativa Em geral é aplicado a um membro, geralmente a perna, que tenha sofrido isquemia → envolve diversos planos teciduais infecções bacterianas pode gerar ainda Necrose Liquefativa (Gangrena Úmida) Necrose Caseosa (Queijo) Mais comum em focos de infecção tuberculosa aparência friável esbranquiçada da área de necrose a área necrótica exibe uma coleção de células rompidas ou fragmentadas e restos granulares amorfos delimitados por uma borda inflamatória distinta; essa aparência é característica de um foco de inflamação conhecido como granuloma Necrose Gordurosa (Parece Gota) Esteatonecrose termo bem estabelecido no vocabulário médico, mas que não denota um padrão específico de necrose liberação de lipases pancreáticas ativadas na intimidade do pâncreas e na cavidade peritoneal (Pancreatite aguda, um tipo de emergência aguda calamitosa) → Liquefaz as membranas dos adipócitos do peritônio e quebra os triacilgliceróis → Esses A.G + Cálcio = área branca visível macroscopicamente(saponificação da gordura) o conteúdo é um depósitos de cálcio basófilos,circundados por uma reação inflamatória. Necrose Fibrinoide geralmente observada nas reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos (vasculites imunologicamente mediadas) Normalmente ocorre quando complexos de antígenos e anticorpos são depositados nas paredes das artérias Imunocomplexo + Fibrina = Fibrinoide (aparência amorfa róseo-brilhante H&E) Resumo Geral
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