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1 
Principais Alimentos 
Utilizados para Suínos e Aves Introdução 
 
ALIMENTO 
 “Todo produto que consumido pelo animal seja capaz de 
contribuir para nutrir o organismo, favorecer seu desenvolvimento e/ou 
sua produção” 
Classificação 
 
 
MORRISON 
 
 
 NRC e AAFCO 
 
 
 
 
 
Alimentos volumosos (FB > 18%) 
Alimentos protéicos (FB < 18%, PB > 20%) 
Alimentos energéticos (FB < 18%, PB < 20%) 
Fontes minerais 
Fontes vitamínicas 
Aditivos 
1. Forragens secas e volumosos 
2. Pastos e forragens verdes 
3. Ensilados 
4. Alimentos energéticos ou basais 
5. Alimentos protéicos 
6. Suplemento mineral 
7. Suplemento vitamínico 
8. Aditivos não nutrientes 
Na Indústria de Rações  Matérias Primas 
 
MACRO INGREDIENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De origem Vegetal 
Grãos 
Farelos 
Resíduos da 
Industrialização 
Milho, sorgo, trigo, cevada 
Soja, algodão, amendoim, 
girassol, colza, babaçu, arroz, 
trigo, milho, alfafa 
Laranja, frutas diversas, cerveja, 
cana-de-açúcar, mandioca 
Na Indústria de Rações  Matérias Primas 
 
MACRO INGREDIENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De origem Animal 
Farinhas 
Resíduos 
de 
Laticínios 
Carne, ossos, sangue, 
penas, vísceras, ostra, 
peixe 
Soro de leite 
De origem Mineral 
Sal, calcário, fosfato bicálcico, fosfato 
monoamônico, fosfato monocálcico 
 
Na Indústria de Rações  Matérias Primas 
 
MICRO INGREDIENTES (Aditivos) 
De origem Mineral 
De origem Industrial Aminoácidos, vitaminas, antioxidantes, 
antibióticos, defensivos, medicamentos 
 
Zinco, ferro, manganês, magnésio, 
cobre, iodo, cobalto 
MA, CBNA  Da Garantia dos Produtos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Umidade .................. máximo 
Proteína Bruta ..........mínimo 
Extrato Etéreo .......... mínimo 
Cálcio ...................... máximo 
Fósforo .................... mínimo 
Acidez ...................... máxima 
(ml de NaoH 0,1N / 100 g) 
Rações 
 e Concentrados 
Ingredientes de 
Origem Vegetal 
Ingredientes de 
Origem Animal 
Matéria Fibrosa......... máximo 
Matéria Mineral.......... máximo 
2 
ALIMENTO CONVENCIONAL 
 
 X 
 
ALIMENTO ALTERNATIVO 
 
Tomada de decisão 
 Disponibilidade e preço do milho e soja 
 Nível tecnológico do produtor 
 Existe algum fator limitante presente no 
alimento ? Far. Algodão  gossipol 
 Qual a palatabilidade do alimento ? 
Farinha de sangue  baixa 
palatabilidade 
Tomada de decisão 
 A composição e qualidade dos nutrientes 
é adequada ? Far. De penas  alto teor 
protéico, mas de baixa digestibilidade 
 Custo x benefício da utilização do 
alimento 
 Gastos extras para utilizar o alimento  
transporte, armazenamento, 
processamento, modificações de 
comedouros 
 
 
NECESSIDADES do NUTRICIONISTA 
 Características dos alimentos (composição 
química) 
 
 Limitações de seu uso em cada fase da criação 
(níveis de inclusão, substâncias tóxicas, fatores 
antinutricionais) 
 
 Resposta esperada dos animais 
Alimentos Energéticos 
 Cereais 
 
 Raízes e tubérculos 
 
 Subprodutos de origem animal 
 
 Subprodutos da cana de açúcar 
 
 Óleos e gorduras 
 
ALIMENTOS PROTÉICOS 
 Subprodutos da Indústria de Oleaginosas 
 
 Subprodutos da Indústria de carne e 
peixes 
 
 Subprodutos da Indústria avícola 
 
 Subprodutos lácteos 
 
 Subprodutos de destilaria e fermentação 
3 
Co-produtos dos ingredientes 
convencionais 
 Soja 
 Milho 
Soja 
 Devido a presença de fatores 
antinutricionais que atuam 
negativamente sobre o desempenho 
animal, a soja “in natura” não é 
recomendada para utilização na 
alimentação de monogástricos, 
necessitando de um adequado 
processamento térmico para 
desativação destes componentes sem 
afetar suas propriedades nutritivas 
4 
Soja 
 Inibidores de proteases 
 São peptídeos capazes de formar complexos com 
as enzimas proteolíticas pancreáticas (ex.: tripsina 
e quimotripsina), tornando-as inativas. Os 
principais inibidores de proteases presentes na 
soja, Kunitz e Bowman-Birk, constituem 
aproximadamente 6% da proteína bruta da soja. 
 Kunitz -> mais tripsina 
 Bowman-Birk-> ambos 
Soja 
 Lectinas 
 são proteínas encontradas na maioria das 
plantas e freqüentemente denominadas de 
hemaglutininas, devido a sua capacidade de 
provocar uma hemoaglutinação 
 resistir a ação enzimática do trato digestorio 
 ligam aos carboidratos das membranas, 
provocando desorganização e destruição das 
microvilosidades 
 redução na secreção de enzimas pelos 
enterócitos 
Soja 
 Lectinas 
 aumento de tamanho e peso do intestino delgado, 
aumento da flora intestinal, com maior competição por 
nutrientes e favorecimento da adesão bacteriana na 
mucosa intestinal (ex.: Salmonella typhimurium). 
 Lesões epiteliais aumentam a permeabilidade intestinal, 
permitindo que as lectinas sejam absorvidas. 
 Dependendo da quantidade absorvida pode causar: 
graves lesões renais; atrofia do timo; hipertrofia do 
fígado e pâncreas; atrofia muscular; e aumento do 
catabolismo protéico, lipídico e de carboidratos. 
Soja 
 Saponinas 
 As saponinas são glicosídeos presentes em 
numerosas plantas que se caracterizam pelo 
sabor amargo, capacidade de formar espuma 
em soluções aquosas, provocar hemólise e de 
seligarem à grupos esteróides. 
 Permeabilidade da mucosa intestinal 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Inativação dos inibidores em função da 
temperatura, tempo de aquecimento, pressão 
utilizada, umidade e tamanho das partículas 
 
 Tipos-Tostagem por tambor rotativo, vapor 
úmido, vapor seco e/ou “jet exploder”, 
micronização, extrusão úmida ou seca e 
microondas 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Tostagem por calor seco em tambor rotativo 
 O processo envolve o cozimento da soja com ar seco 
aquecido em temperaturas variando de 100ºC a 170ºC 
por 20 minutos, dependendo do tipo do equipamento. 
Existem muitos métodos de tostagem como: tostagem 
em cerâmica quente, tonel rotatório e o secador de 
grãos convencional. 
 
 
 
5 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Tostagem por calor úmido 
 É feita pela condução da soja em equipamento que contém 
uma ou mais tubulações com uma rosca transportadora em 
seu interior e que movimenta a soja enquanto a submete 
diretamente ao vapor, com baixa pressão de trabalho. 
 Para isto são necessárias máquinas que processam de 1.500 
a 3.000 kg de grãos/hora, e caldeiras para a produção de 
vapor, com uso de óleo combustível ou lenha. Este 
procedimento é semelhante a autoclavagem 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Jet-Exploder 
O grão de soja entra em um tubo onde é submetido 
a um jato de ar aquecido (315ºC). Ao ser retirado 
entra em contato com o ar o que reduz sua 
temperatura para 120 a 200ºC. Esse gradiente 
provoca, em 1 minuto, a elevação da temperatura do 
grão acima do ponto de ebulição da água, o que 
promove a ruptura da estrutura do grão. No final do 
processo este grão é laminado por dois compressores 
e então moído, após ser resfriado. 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Micronização 
 O grão de soja é submetido a um processo de limpeza, sendo 
conduzido a uma moega dosadora e posteriromente a uma esteira 
vibratória de ladrilhos que estão sob queimadores a gás que 
produzem raios infravermelhos como fonte de calor. 
 Durante 5 minutos de passagem pela esteira os raios 
infravermelhos penetram no grão movimentando as moléculasque 
vibrarão de 60 a 150 mil-megaciclos por segundo, aquecendo o 
grão e vaporizando a água. 
 O grão fica inchado e com fissuras internas sendo levado por um 
cilindro que lamina o produto. O produto laminado deve ser moído 
para posterior uso em rações. 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Cozimento 
 Consiste em adicionar os grãos de soja a um 
volume de água, na proporção de 1:2, quando 
esta se encontra em ebulição (100ºC), por um 
período de 30 minutos. 
 Passado este período os grãos são retirados da 
água e postos para esfriar e secar sobre papel 
impermeável ou então em estufas para 
posteriormente serem moídos. Esse 
processamento é caro e demorado. 
Soja 
 PROCESSAMENTO DA SOJA 
 Extrusão 
 é um processo de cozimento sob pressão, umidade e alta 
temperatura, sendo que as principais funções deste processo 
são hidratação, mistura, tratamento térmico, gelatinização do 
amido, desnaturação das proteínas, destruição dos 
microorganismos e de alguns componentes tóxicos. 
 O princípio básico do processamento é a alta temperatura, curto 
tempo, pressão e fricção do ingrediente no cone de extrusão. 
 A extrusão é um ótimo meio de eliminar os fatores 
antinutricionais anteriormente citados e além disso, como não 
envolve apenas o tratamento térmico, mas também o 
rompimento das paredes celulares do grão, ocorre um aumento 
da digestibilidade e do aproveitamento energético do óleo, 
quando comparado com produtos não extrusados 
PROCESSAMENTO DA 
SOJA 
 Parâmetros para medir a qualidade do 
processamento 
 Solubilidade protéica 
 KOH 
 Digeridas em >85% 
 
 Índice de atividade ureática 
 Correlação direta entre os fatores antinutricionais e a urease-
termolábeis 
Classificação Atividade Ureática 
Excelente 0.01 - 0.05 
Boa 0.06 - 0.20 
Regular 0.21 - 0.31 
Deficiente >0.30 
Classificação Solubilidade em KOH 
Excelente > 85% 
Boa > 80% 
Razoável > 75% 
Deficiente < 75% 
6 
Milho 
 PROCESSAMENTO DO MILHO 
 Moagem 
 Via seca- grits (75%) e germe 
 Via úmida - mais eficiente s- água sulfitada50°C – 42h 
 Degerminação, em que o grão do milho é 
quebrado e separado em três partes: 
endosperma (canjica), gérmem (parte do grão 
que concentra o maior percentual do óleo) e 
pericarpo(pele que envolve o grão). 
Milho 
 PROCESSAMENTO DO MILHO 
 Moagem 
 Água de maceração 6% -> 45-50% de sólidos 
(MILHOCINA e MAZOFERM) 
 Massa – moagem - hodrociclones 
 Torta de germen desengordurado 
 Amido 
 Glúten 
 Casca 
 
 
Fatores antinutricionais dos 
Alimentos 
 Substâncias naturais que causam efeito 
negativo sobre o crescimento e a saúde do 
homem e dos animais 
 Classificação 
 Substâncias que prejudicam a digestibilidade ou a 
utilização metabólica da proteínas 
 Inibidores de enzimas digestivas 
 Lectinas 
 Saponinas 
 Compostos fenólicos 
Fatores antinutricionais dos 
Alimentos 
 Classificação (Durigam, 1989) 
 Substâncias que reduzem a solubilidade ou 
interferm na utilização de elementos 
minerias 
 Ácido fítico 
 Ácido oxálico 
 Glicosinolastos 
 glossipol 
Fatores antinutricionais dos 
Alimentos 
 Classificação 
 Substâncias que inativam ou aumentam os 
requerimentos de certas vitaminas 
 Anti-vitaminas A, D, E e K 
 Anti-vitaminas tiamina, ácido nicotínico, 
piridoxina e cianocobalamina 
 
 Obs: ingredientes podem apresentar 
diferentes substâncias ativas. 
Fatores antinutricionais dos 
Alimentos 
 Inibidores de enzimas 
 Inibidores de Proteases 
 Kunitz -> tripsina Sementes 
 Bowman-Birk->ambas 
 Inibidores de -amilase 
 Amendoin, sorgo, milho, feijão, centeio... 
 Várias familias de acordo com o peso molecular 
 Pouca discussão – uso medicamentoso 
 Hemaglutininas 
 Glicoproteínas com capacidade de ligar-se a sacarídeos ou 
Ptn (aglutinam eritrócitos) 
 Ricinina – Lectinas – concanavalina e outros 
7 
Fatores antinutricionais dos 
Alimentos 
 Inibidores de enzimas 
 Saponinas 
 Glicosídeos de gosto amargo 
 Hemólise e inibição enzimática em processos metab. 
 Pode estar em diferentes partes do vegetal 
 Compostos fenólicos 
 Ácido cafeico, ferulico, sinapico, galico; falvonóides; 
lignina e taninos e derivados – gossipol tb 
 Toxicidade dependente 
 
 
ALIMENTOS ENERGÉTICOS 
(aqui) 
Sorgo 
 Características gerais: 
- Cultura, por ser muito versátil e 
adaptável; 
 - Cultivado em areas que apresentam < 
disponibilidade de água; 
 - Rio Grande do Sul e São Paulo. 
 
Sorgo 
 Características gerais: 
Existem três tipos de sorgo: 
 Com baixo tanino; 
 Com alto tanino 
 Sacarino 
 
Tanino 
Metabólito fenólico sol. em água capacidade de se 
ligar e/ou precipitar proteínas e carboidratos 
 - Tipos: hidrolisável e o condensado 
 
 Efeitos 
- Altera as vilosidades intestinais 
-  palatabilidade, digestibilidade e pigmentação. 
- Problemas ósseos devido ação quelante do tanino 
sobre os minerais 
 
Tanino 
- Sorgo de Baixo tanino (0 a 0,5 %) 
- Sorgo de Médio tanino (0,6 a 1,2 %) 
- Sorgo de Alto tanino ( > 1,3 %). 
 
- Supl. de metionia e colina (doadores 
do grupo metil)=>  dos efeitos 
prejudiciais 
 
 
8 
Sorgo 
Interferências do tanino no metabolismo de 
proteínas 
Tanino condensado 
 tanino-proteína 
Inibição enzimas 
 Hidrolise Proteína 
 disp. aminoácidos 
 Perda N fecal 
 dig. proteínas 
Sorgo 
Interferências do tanino no metabolismo de 
carboidratos 
 tanino-carboidrato 
metabolismo CHO 
aproveitamento energético 
  ED e EM 
Sorgo 
 Valor nutricional 
De modo geral sua composição e 
semelhante a do milho 
Com exceção os valores de umidade e 
EE; 
Pode substituir o milho em 100% 
(BT)e em 85% (AT) nas fases de 
crescimento e terminação. 
 
Sorgo 
Nutrientes Sorgo 
AT 
Sorgo 
BT 
Sorgo 
sacarino 
PB(%) 7,60 8,29 9,83 
PD(%) 5,04 6,80 7,74 
FB(%) 2,92 2,26 2,63 
EB(kcal/Kg) 3754 3844 3851 
ED(kcal/Kg) 3198 3456 3322 
EM(kcal/Kg) 3061 3356 3204 
Sorgo 
 Valor nutricional 
Pode atribuir aos sorgos BT e AT 
valor nutritivo de 95% e 85% 
respectivamente em relação ao milho; 
Em rações de custo mínimo, e viável a 
substituição do milho pelo sorgo qd o 
preço for < em 15 a 20%; 
 
Farelo de Trigo 
 Milho Far.Trigo 
ED (Suínos) 3476 2367 
EMv (Aves) 3450 2360 
PB 8,57 16,54 
Lisina 0,25 0,63 
FB 1,95 8,97 
Cinzas 1,28 5,16 
 
 
9 
Farelo de Trigo 
 Subproduto da moagem do trigo (farelo + farelinho) 
 Farelinho de trigo  menor quantidade de 
tegumento, menor FB 
 Fatores limitantes : 
 Fibra Bruta e PNAs 
 Oligossacarídeos produtores de flatulência 
 Inibidores de tripsina e de quimotripsina) 
 Mais usado para porcas em gestação e reprodutores 
Farelo de Arroz 
 Milho FAI FAD 
ED (Suínos) 3476 2967 2531 
EMv (Aves) 3450 3143 2078 
PB 8,57 13,21 15,5 
Lisina 0,25 0,58 0,65 
FB 1,95 10,32 10,86 
EE 3,46 13,51 1,65 
Cinzas 1,28 9,23 10,08 
 
 
Farelo de Arroz 
 Alta fibra (10,00 %), contaminação frequente por 
cascas 
 Elevado teor de gordura altamente insaturada 
(FAI), facilmente peroxidável (baixa estabilidade 
no armazenamento) 
 Cuidados com adulterações (casca de arroz) 
 Polissacarídeos não amiláceos 
 Grandes quantidades de fitatos   disponibilidade 
do P 
Mandioca 
 Milho RMI 
ED (Suínos) 3476 3028 
EMv (Aves) 3450 3278 
PB 8,57 3,09 
Lisina 0,25 0,09 
FB 1,95 3 
Cinzas 1,28 2,45 
 
 
10 
Mandioca 
 Cultura resistente a seca 
 Fatores limitantes: 
 Glicosídeos cianogênicos (Linamarina e Lotaustralina)HCN 
 Venenosa  acima de 100 mg de HCN/kg de MN 
 Proteína de baixa qualidade 
 
 
Métodos para reduzir a toxidez  cozimento em 
água (30 a 40 m), secagem ao sol, torrefação, 
ensilagem 
 
 
Cevada 
 Milho Cevada 
ED (Suínos) 3476 2970 
EMv (Aves) 3450 2600 
PB 8,57 9,2 
Lisina 0,25 0,35 
FB 1,95 4,8 
Cinzas 1,28 2,30 
 
 
 Presença de polissacarídeos não amiláceos 
 Uso de pigmentantes 
 Limite de 30% de inclusão para frangos de corte 
Aveia 
 Milho Aveia 
ED (Suínos) 3476 3079 
EMv (Aves) 3450 2550 
PB 8,57 13,68 
Lisina 0,25 0,44 
FB 1,95 9,89 
Cinzas 1,28 2,53 
 
 
Aveia 
 Produção concentrada na região Sul 
 Fatores limitantes : 
  Fibra Bruta 
 
 PNAs (-glucanos e arabinoxilanos) 
 
 Saponinas (Avenacosídeos A e B) 
Milheto 
 
 Milho Milheto 
ED (Suínos) 3476 3036 
EMv (Aves) 3450 3354 
PB 8,57 12,71 
Lisina 0,25 0,36 
FB 1,95 3,48 
Cinzas 1,28 1,52 
 
 
Milheto 
 Granulometria 
 Inteiro ou triturado 
11 
Soro de Leite 
 Caseína e gordura são removidos 
 Altamente digestível e palatável 
 Recomenda-se a mistura: 5 partes de ração para 1 
parte de soro 
 Problemas: transmissão de doenças (tuberculose, 
brucelose), corrosão de equipamentos, baixa 
concentração em MS (deve ser utilizado próximo ao 
centro produtor) 
 Soro seco é um excelente aglutinante 
 
 
Gorduras e Óleos 
 Animal x vegetal 
 Energia e ac. Graxos essenciais 
 Formação do pó; 
 Melhora absorção de vit. Lipossolúveis 
 Melhoram a palatabilidade (suínos) 
Alimentos protéicos 
 Caracterizados por apresentarem um 
mínimo de 20% de PB; 
 Com a principal finalidade de fornecer 
aminoácidos com objetivo de 
suplementar os alimentos energéticos 
 
Farelo de Girassol 
12 
Farelo de Girassol Farelo de algodão 
 Subproduto resultante da moagem do 
caroço de algodão no processo 
industrial da extração de óleo; 
 Para ser utilizado na alimentação 
animal deve ser considerado 2 fatores: 
qualidade da proteína e a presença do 
composto tóxico gossipol; 
 Pode substitui ate 50% do farelo de 
soja em rações p/ suínos em 
crescimento e terminação 
Farelo e torta de algodão 
 O Gossipol pode ter seus efeitos 
minimizados com a adição de sulfato 
de ferro, óxido ou hidróxido de 
cálcio a dietas 
 Possui baixo teor de lisina e ED 
Farelo de algodão 
Nutrientes Farelo de 
algodão 
PB(%) 38,74 
PD(%) 21,72 
FB(%) 11,98 
ED(kcal/Kg) 2151 
EM(kcal/Kg) 2174 
Farelo de coco 
 Farelo de coco é o produto oriundo da 
extração por solvente 
 Podendo ser utilizado na alimentação 
de suínos e aves, ate um certo ponto e 
não deve ser a única fonte de proteína 
na ração, já que nesses casos não da 
bons resultados quando administrado. 
Farelo de coco 
 Apresenta coloração esbranquiçada a 
marrom;possui alta fibra e necessita 
ser suplementado em relação ao 
aminoácidos 
 Os resultados obtidos demonstram 
que pode ser utilizado na % de 20 nas 
fases de crescimento e terminação; 
 
 
13 
Farelo de coco 
 
 
Nutrientes Farelo de coco 
PB(%) 25,42 
PD(%) 17 
FB(%) 12,57 
ED(kcal/Kg) 3198 
EM(kcal/Kg) 3096 
Subprodutos de Origem 
animal 
 Farinha de peixeproduto 
desidratado e moído obtido pela 
cocção do peixe integral, de cortes de 
órgãos, após a extração do óleo; 
 Excelente fonte de proteína, em 
função princ. das qtd de aa lisina e 
metionina, boa fonte de Ca, P e 
outros. 
Subprodutos de Origem 
animal 
 Farinha de carne e ossos(suína e 
bovina) 
 Subproduto de frigorífico,sua 
proteína e variável de 36-45% e ED 
1500-2500 kcal; 
 No processamento entram carne, 
ossos, vísceras, casco e couro,etc; 
 O que limita seu uso  conteúdo Ca e 
P 
Subprodutos de Origem 
animal 
 Farinha de sangue (bovinos, suínos e 
aves) 
 Resultante da cocção sob pressão e 
desidratação; 
 Tem uso limitado devido ao odor 
desagradável,palatabilidade, 
imbalanço de aa; 
 
Composição em AAs 
14 
Dejetos na alimentação 
 Dejetos Bovinos  bons resultados p/ 
GP,CR,EA poder ser utilizado ate 15% 
 Esterco de coelhos pode ser 
utilizado em ate 20% c/ benefícios 
econômicos p/ produtor 
 Cama de aviário 15%, 
 Dejetos Suínos EM, PB-NNP 
 
 
15 
16 
Obrigado pela atenção!

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