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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
curso de licenciaTURA em matemática
JOSÉ ADAILTON DOS SANTOS SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Caraúbas - PB
2019
JOSÉ ADAILTON DOS SANTOS SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Relatório do Estágio Obrigatório II do 5º semestre apresentado ao Curso Licenciatura em Matemática da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina de Estágio Obrigatório II.
Prof. Equipe de professores.
Caraúbas - PB
2019
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................
2. ESTUDO DE ARTIGO.............................................................................................
3. ANÁLISE DA BASA NACIONAL CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ...................................................................................
4. ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO ........................................................................
5. ESTUDO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.............................................
6. OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA ..............................................
7. ELABORAÇÃO DE PLANO DE AULA ..............................................................
8.APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA AO SUPERVISOR DE CAMPO...........................................................................................................................
9. REFEXÃO SOBRE O ESTÁGIO...........................................................................
10. ANÁLISE DA PRODUÇÃO DOS ESTUDANTES.............................................
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo explicitar as atividades realizadas pelo estagiário José Adailton dos Santos Silva, com a orientação do Professor, durante o Estágio Supervisionado, efetivado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Coronel Serveliano de Farias Castro, Rua Expedicionário Luís Tenório Leão S/N centro - Caraúbas / PB. O referido estágio supervisionado teve uma carga horária de 150 horas. 
 O Relatório de Estágio para faculdade nada mais é do que uma análise das atividades que foram desenvolvidas ao longo do estágio. Equivale a uma experiência riquíssima para o educando, pois é muito mais do que desenvolver uma atividade de pesquisa, é aprofundar um estudo teórico em atividade prática para nos proporcionar uma vasta experiência. Preconizamos que o Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora da universidade. É o espaço onde o licenciando irá desenvolver seus conhecimentos adquiridos durante o componente, junto às instituições públicas e privadas, integrando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das organizações e propondo melhorias para as instituições.
A formação de professores é influenciada por inúmeros fatores, que devem ser estudados adequadamente para que, assim, se possa intervir de maneira construtiva na formação dos licenciandos que futuramente estarão regendo atividades didáticas em sala de aula.
É papel da escola como entidade de ensino preparar os indivíduos transformando-os em cidadãos críticos e participativos, diante dessa concepção de educação o Estágio Curricular Obrigatório de Licenciatura plena é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). Pois o mesmo se faz necessário à formação profissional, adequando às expectativas onde o licenciado irá atuar. 
Como salienta Carvalho (2012), formar professores com conhecimento sólido tanto nos conteúdos específicos como Matemática, como nos saberes didáticos e pedagógicos é um dos fatores “[...] que favorecem o ensino de qualidade na educação básica”. (CARVALHO, 2012, p.34).
 O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação do profissional. No Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas iremos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças do Ensino Fundamental. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. É possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades de nossa profissão.
ESTUDO DE ARTIGO
Após estudos de artigos, podemos conceituar que a educação é processo de ensino e aprendizagem dos saberes socialmente necessários para a vida em sociedade. Sua origem se confunde com a do próprio ser humano. Este, se distingue dos demais animais pois, fundamentalmente, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem necessidade de adaptar a natureza a si. Neste processo de transformação da natureza por meio do trabalho, o ser humano se humaniza, constitui sua existência, aprende, ensina e produz cultura. Assim, sua formação ocorre nesse processo de produção e reprodução da cultura. E nestas bases, a produção do conhecimento e a educação não estão separados da forma como se constitui a sociedade. São, portanto, historicamente produzidos.
Quando se trata em obter informações a respeito de conhecimentos matemáticos que abrangem situações problemas, resolução de problemas e função exponencial, os artigos estudados tem como objetivo trazer uma reflexão a respeito de qual é o papel do Professor, principalmente quando se fala na área de Matemática que hoje já não tem o mesmo significado que nos séculos passados. Segundo os mesmos o papel do professor hoje é de ajudar seus alunos encontrarem um meio de gerir seus conhecimentos, aprender a aprender, a fim de chegar a um equilíbrio social, político e econômico, motivo estes que fazem com que o professor tenha que estar cada vez mais qualificado em suas atribuições. 
Salientamos ainda que as principais ideias dos textos é mostrar aos educandos de forma clara que para o desenvolvimento de qualquer conteúdo matemático e para obter bons resultados exige dedicação e motivação para enfrentar as dificuldades que surgem no processo de ensino/ aprendizagem, visto que a Matemática é vista por vários alunos como uma disciplina de difícil entendimento, em que fórmulas complicadas devem ser decoradas. A concepção trazida por esses alunos se deve ao fato de participarem sempre de aulas tradicionais, visto que nesse tipo de ensino os alunos somente recebem informações, memorizando conteúdos os quais, muitas vezes, sequer compreendem bem. A matemática não deve ser vista pelos alunos como uma disciplina de difícil compreensão, em que se devem memorizar formas e algoritmos, não deve também ser tida como pronta e acabada, pois muitos alunos “acham que a matemática é um corpo de conceitos.
Assim, para que a as aulas de matemática favoreçam o desenvolvimento do seu raciocínio, ou seja, para que estimulem uma melhor aprendizagem, é muito importante que os professores utilizem atividades diferenciadas nas aulas.
	Uma caracterização marcante das metodologias marcantes nos textos foram a utilização de tarefas exploratórias e atividades de cunho investigativo, como também o uso de recursos tecnológicos, com televisão, pen draive e sala de informática. Ambas metodologias podem contribuir para uma aprendizagem satisfatória, no qual o aluno é convidado a atuar como sujeito de sua própria aprendizagem. Pois, trabalhar de formas diversificadas é uma maneira de chamar a atenção do aluno, causando curiosidade para que o mesmo queria cada vez mais descobrir novos conhecimentos.
Refletindo sobre as metodologias citadas nas aulas de matemáticapodemos enfatizar que a área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas. É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo, estas dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais, e, é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
Na sociedade, cada escola tem suas próprias características seja organizacional, administrativa ou cultural, por este motivo e necessário que vejamos a escola como um grupo social interativo. Cabe a nós estagiários, fazer da experiência do estágio um passo Significativo para a construção de uma identidade docente e para a compreensão do processo educacional acontecido na escola , cabe a nós fazer uma leitura inteligente do ambiente escolar, destacando as perguntas que devemos ter em mente quando vamos analisar o espaço (o meio ), em que a escola está inserida , a sociedade, a população que frequenta o ambiente, seus conflitos e mediadores, pois, o Estágio e como um campo de conheci mento que envolve analise estudo , problematização, reflexão e proposição de solução sobre o ensinar e aprender . 
 
ANÁLISE DA BASA NACIONAL CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, referência obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam.
A Base não deve ser vista como um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. O objetivo da BNCC é traçar percursos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes da educação básica, ou seja, ao longo da educação. A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades comuns de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país.  Dessa forma, espera-se reduzir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, nivelando e, o mais importante, elevando a qualidade do ensino.
A Base também tem como objetivo formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições de ensino. Ter uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é essencial para reduzir as desigualdades educacionais de um país. Definir o que ensinar em cada etapa da trajetória escolar permite estabelecer expectativas de aprendizagem e critérios de qualidade que poderão ser cobrados com mais eficiência e transparência. O currículo nacional também permite às escolas trocas de experiência e até a redução de custos, já que os materiais didáticos serão produzidos e adquiridos em maior escala.
A Matemática precisa estar ao alcance de todos e da democratização do seu ensino que deve ser meta prioritária do trabalho docente. Pois a Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar. A seleção e organização de conteúdos não deve ter como critério único a lógica interna da Matemática. Deve-se levar em conta sua relevância social e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se de um processo permanente de construção. O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. O contexto Histórico possibilita ver a Matemática em sua prática filosófica, científica e social e contribui para a compreensão do lugar que ela tem no mundo. Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, em última instância, a base da atividade matemática.
Todos que trabalham com Educação sabem, mas não custa lembrar, que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que tem objetivo de nortear o que é ensinado nas escolas do Brasil inteiro, englobando a Educação Básica, que vai da Educação Infantil até o final do Ensino Médio. Nesta atualização, a base enfatiza o desenvolvimento de competências no aluno. A partir disso, entendemos que a escola hoje deve pensar com muito cuidado em seu currículo, a fim de atender às novas demandas previstas no documento para todas as disciplinas e áreas, ajustando sua forma de ensinar. O avanço da BNCC significa uma oportunidade única de melhorarmos consideravelmente as condições gerais da educação.
A expectativa da Base nacional Comum Curricular é de que o estudante desenvolva competências e tenha habilidades de ser como agente ativo da sua própria educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, compreender conceitos, propor soluções, interagir com os colegas de classe e argumentar. Que tenham aprendizagens sintonizadas com as necessidades de cada um dos alunos, gerando maior engajamento e adequando-se aos desafios da sociedade atual. Com relação as habilidades a serem desenvolvidas para os conteúdos de Números e Álgebras; Geometria e Medidas; Probabilidade e Estatística. Esses conteúdos devem ser trabalhados de formas dinâmicas de maneira que os educandos devem compreender a Matemática como construção humana, relacionando o seu desenvolvimento com a transformação da sociedade. Ampliando as formas de raciocínio e processos mentais por meio de indução, dedução, analogia e estimativa, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos. Construindo significados e ampliando os já existentes para os números naturais, inteiros e racionais. Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade, e agir sobre ela. Construir e ampliar noções de medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano. Construir e ampliar noções de variação de grandeza para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano. Construir e utilizar conceitos algébricos para modelar e resolver problemas. Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação. Compreender conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas para aplicá-los a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e da atividade cotidiana.
Números e Álgebra são duas das grandes áreas da Matemática. Embora com percursos diferentes, o seu desenvolvimento tem importantes pontos de contato ao longo dos tempos. Os Números têm um papel decisivo nas aprendizagens matemáticas nos primeiros anos de escolaridade e a Álgebra surge como um tema matemático fundamental a partir dos anos intermédios. 
A álgebra é definida como o ramo damatemática responsável por estudar os números e suas propriedades correspondentes. As operações básicas da álgebra são: soma, subtração, divisão e multiplicação, além dos cálculos de raiz. Hoje em dia, entende-se por álgebra o ramo da matemática que estuda as estruturas, as relações e as quantidades. Já os números são usados para descrever quantidade, ordem ou medida. O conceito de número provavelmente foi um dos primeiros conceitos matemáticos assimilados pela humanidade no processo de contagem.
Geometria é a área da Matemática que estuda as formas dos objetos, analisa suas dimensões e suas posições. Já Medida é a ação e o efeito de medir (comparar uma quantidade com a sua unidade ou algo não material com outra coisa; moderar as ações ou as palavras). Pode-se tratar do resultado de uma medição. 
Probabilidade é o estudo matemático na quantificação da aleatoriedade e incerteza de eventos na natureza; a Estatística é a ciência da coleta, descrição e análise de dados. Há uma interligação entre essas duas áreas de ciências que lidam com o que é aleatório. Esses dois campos de estudo estão relacionados com outros tópicos de matemática, como algoritmos, ciência da computação e lógica. Também são fundamentais para a teoria dos jogos, a biologia, a economia, a sociologia e a física, entre outros.
Ela é uma ferramenta essencial e pode ser usada em ciências sociais, música, geografia e artes. É papel dos educadores explorar todas as potencialidades desta disciplina, desenvolvendo de forma equilibrada e indissociável sua parte no desenvolvimento cognitivo do aluno. O currículo de Matemática deve contribuir para a valorização da pluralidade cultural e impedir que haja um a submissão no encontro de culturas. Deve criar meios para que o aluno transcenda o modo de vida e não fique restrito ao seu ambiente. Para exercer a cidadania é necessário saber medir, calcular, raciocinar, argumentar, tratar informações estatísticas e etc. A sobrevivência em um a sociedade com novos padrões de produtividade, depende cada vez mais do conhecimento, “aprender a aprender”. O mundo do trabalho requer pessoas preparadas para utilizar diferentes tecnologias, instalando novos ritmos de trabalho, assimilação rápida e resolvendo e propondo problemas em e equipe. 
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO 
O papel desempenhado pelo livro didático é merecedor de uma análise cuidadosa, ele contribui para o processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista que, muitas vezes, é o único suporte que os professores têm para preparar suas aulas. Segundo Varizo (1999), o livro didático exerce grande influência sobre o processo de ensino aprendizagem, na medida em que a partir dele o professor seleciona os conteúdos que serão ministrados e a maneira como serão abordado esses conteúdos.
O uso de Livros Didáticos de Matemática é tema freqüente nos trabalhos em Educação Matemática. Por ser o livro didático um dos mais importantes componentes do cotidiano escolar em todos os níveis de ensino, acredita-se que sua análise pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem. A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, se inicia com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938 pelo Decreto-Lei 1006 (Franco, 1992). Nesse período já o livro era considerado uma ferramenta da educação política e ideológica, sendo caracterizado o Estado como censor no uso desse material didático. Os professores faziam á escolha dos livros a partir de uma lista pré-determinada na base dessa regulamentação legal, Art. 208, Inciso VII da Constituição Federal do Brasil, em que fica definido o dever do Estado com a educação através de programas suplementares de material didático-escolar.
Os professores utilizam o livro como o instrumento principal que orienta o conteúdo a ser administrado, a sequência desses conteúdos, as atividades de aprendizagem e avaliação para o ensino. O uso do livro didático pelo professor como material didático, ao lado do currículo, dos programas e outros materiais, instituem-se historicamente como um dos instrumentos para o ensino. Por tudo isso, é importante que o professor disponha de uma diversidade de livros de qualidade, e que se adeque as várias realidades sociais e regionais do Brasil. As funções mais importantes do livro didático na relação com o aluno, tomando como base Gérard & Roegiers1, são: 
- favorecer a aquisição de conhecimentos socialmente relevantes; 
- propiciar o desenvolvimento de competências cognitivas, que contribuam para aumentar a autonomia;
 - consolidar, ampliar, aprofundar e integrar os conhecimentos adquiridos;
 - auxiliar na auto avaliação da aprendizagem; 
- contribuir para a formação social, cultural, desenvolver a capacidade de convivência e de exercício da cidadania. 
No que diz respeito ao professor, o livro didático desempenha, entre outras, as importantes funções de:
 - auxiliar no planejamento e na gestão das aulas, seja pela explanação de conteúdos curriculares, seja pelas atividades, exercícios e trabalhos propostos; 
- favorecer a aquisição dos conhecimentos, assumindo o papel de texto de referência;
 - favorecer a formação didático-pedagógica; 
- auxiliar na avaliação da aprendizagem do aluno. 
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) que tem por objetivo oferecer a alunos e professores de escolas públicas do Ensino Fundamental, de forma universal e gratuita, livros didáticos e dicionários de Língua Portuguesa de qualidade, para apoio ao processo ensino-aprendizagem.
O livro didático é um elemento fundamental no processo ensino e aprendizagem. Portanto o professor precisa ter a máxima informação e o maior cuidado na escolha do livro que irá adotar. Necessita estar sempre atento ao que é oferecido no mercado e do que é escrito a respeito dos livros editados. Este conhecimento cruzado com a realidade da sua sala de aula deve fundamentar a decisão de escolha.
5. ESTUDO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE 
6. OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA 
Diário de observação 1 – 6o ano
Escola: Municipal Ecológica de Educação Infantil e Ensino Fundamental Alice jorge da Silva
Datas das aulas observadas: 27/03/2019 - 08/04/2019 - 09/04/2019
Turma: 6o ano A
Supervisor de campo: João Batista de Oliveira 
Conteúdos: Opreações Matemáticas com números naturais 
No primeiro momento na turama do 6o ano A o professor me apresentou aos alunos e explicou o motivo da minha presença, que eu estaria ali para fazer um trabalho de observação para o estágio da universidade. Os alunos ficaram muito curiosos com minha presençae se eu estava na sala deles para analisá-los e atribuir notas.
Logo eu me apresentei a turma e expliquei que que não iria emitir totas, mas iria observa-los durante algumas aulas. Em seguida o prpfessor fez a chamada e colocou no quadro negro o assunto da aula e a página do livro em que o mesmo se encontrava. Começou a explicar pelo método tradicional no quadro e os alunos iria acompanhando o assunto no livro, alguns alunos não entenderam bem o assunto, então o professor foi explicando o assunto bem detalhado, tirando todas as dúvidas dos alunos, eles descreviam uma situação e o professor colocava no quadro e ia respondendo junto com a turma interagindo, principalmente com aqueles alunos que fica no fundo da sala, e com aqueles que tem vergonha de pedir para o professor explicar novamente.
Após a explição do assunto o professor passou algumas questões do livro para eles copiar e responder e quem ainda tivesse com dúvida fosse junto a ele , para exclarecer a situação. No caso de ser só um exercício, quem tivesse calculadora poderia utilizar, mas nem todos tinham, pois a escola não disponibiliza esse tipo de equipamento para os alunos.Na aula seguinte o professor ministrou uma aula diferente, de forma interativa, ele trouxe jogos de matemática com perguntas e respostas relacionadas ao asunto, durante a aula percebi uma excelente intreação entre professor e aluno, que até nem parecia uma aula de matemática e sim um momentode descontração. A avaliação acontece de forma contínua e processual, de acordo com o desenvolvimento de cada aluno, em um segundo momento é feito uma avaliação individualmente e sem o uso de qualquer equiupamento tecnológico, caso o aluno não atinja a nota suficiente para passar na prova, o mesmo tem direito a uma recuperação. Nesse caso só 4 alunos ficaram pra recuperação, uma porcentagem bem pequena da turma. Durante a observação foi usada como recurso, o livro didatico, quadro negro, giz e jogos matemáticos. A relação de respeito mutuo entre porfessor/aluno enrriquece muito as aulas de matemática, pois facilita o desenvolvimento da aprendizagem já que matemática é considerada uma disciplica complexa.
Diário de observação 2 – 7o ano 
Escola: Municipal Ecológica de Educação Infantil e Ensino Fundamental Alice jorge da Silva
Datas das aulas observadas: 29/03/2019 - 10/04/2019 - 11/04/2019
Turma: 7o ano B 
Supervisor de campo: João Batista de Oliveira
Conteúdos : operação com divisão e multiplicação de fraação
Primeiro momento de observação no 7o ano o professor João Batista me apresentou para a turma, explicou que eu estava alipara cumpir horas do estágio obrigatório I, nessa turma alguns alunos já me conhecia, me apresentei para a turma para o restante me conhexcer e dei inicio ao meu processo de observaçaõ .
Como é de prax o professor fez a chamada e em seguida iniciou o assunto alguns alunos já tinham bastante connecimento e desenvoltura sobre o assunto , mesmo assim o professor explicou alguns fatos importante no quadro negro para ficar mais fácil o entendimento dos alunos com dificuldades. Na aula seguinte trouxe uma atividade impressa e entregou para os alunos responder, os mesmos pediram para fazer em dupla. O professor logo aceitou a proposta dos alunos, desde que eles não se destraíssem com outros assuntos que não fosse referente a aula. A turma conseguiu responder rápido a atividade dando a entender que o professor ministra com muita clareza o conteúdo. 
Em um segundo momento, o professor marcou uma atividade no livro didático para os alunos copiar e responder em casa, na aula seguinte seria debatido sobre as respostas para tirar dúvidas de quem não conseguiu responder todas as questões. Porém, por ser uma turma bem atenta e prestar atenção na hora das explicações, todos conseguiram responder com sucesso. Na hora da correção os alunos foram participando junto com o professor no quadro. 
Como a escola não disponibiliza de muitos recursos, não disponibiliza de muitos equipamentos para o professor trabalhar com os alunos, o professor fica mais preso aos conteúdos do livro didatico. O professor sente a necessidade de recursos midiáticos e equipamentos etetronicos, exemplo: tablet. Mas com relação a turma é bem participariva, há um bom relacionamento professor/aluno, com respeito e discilpina ao mesmo tempo. Dessa forma apromiriza e facilita tanto o aprendizado do aluno como o ensinamento do professor. 
Diário de observação 3 – 8o ano 
Escola: Municipal Ecológica de Educação Infantil e Ensino Fundamental Alice jorge da Silva
Datas das aulas observadas: 11/04 - 12/04 – 17/04/2019
Turma: 8o ano A 
Supervisor de campo: João Batista de Oliveira
Conteúdos : raízes cúbicas 
A observação no 8o ano teve inicio no dia 08/04/2019, com o prosessor João Batista de Oliveira. Primeiramente ele me apresentou a turma dizendo que eu iria passar uns dias com eles em um período de observaçaõ em cumprimentos ao estágio supervisionado I.
O professor fez a chamada e em seguida iniciuou o assunto raiz cúbica, ele explicou de forma bem detalhada no quadro negro, mas poucos alunos prestaram atençaõ, pois a turma é um pouco agitada e surguiu conversas paralelas, em virtude disso alguns falaram que não entenderam o assunto, então o professor mandou da uma revisada no assunto no livro didático, sendo assim, alguns começaram a debater entre si e com o professor dando em vista que estavam entendendo o assunto.
Essa turma é bem dificil de lidar, pois se trata de adolescentes, cada um com uma opinião diferente, querendo aparecer mais do que o outro. Nessas condições oprofessor tem bastante dificuldade de controlar a turma de forma coerente. Os recusos mais utilizados sempre é o quadro negro e livro didatico. Em relação ao processo avaliativo o professor passou algumas atividades em grupo e em seguida corrigiu analisando onde alguns tinham errado.Ao finalizar o assunto foi feito uma prova bimestral, onde pouquíssimosalunos atingiram a média, só uma aluna atingiu a nota máxima (10).
 Nesse período de tempo deu pra entender que o método utilizado pelo professor nessa turma não está coerente com o aprendizado dos alunos, falta mais uma aproximaçao professor e aluno. Pois são alunos que estudaram com outro professor, e ainda estão se adaptando ao professor João Batista e aos metodos diferente que ele trabalha.
7. ELABORAÇÃO DE PLANO DE AULA
8 . APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA PARA O SUPERVISOR DE CAMPO
A atividade de Estágio I é o contato inicial do licenciando com a sala de aula. Dando sequência ao estágio. Após realização de várias atividades como: apresentação do campo de estágio, Estudo de artigo, Projeto Político Pedagógico, Base nacional Comum Crurricular, dentre outras, fizemos a elaboração do plano de aula que seria ministrato em sala de aula, depois da correção e aprovação do Superisor de campo, como cumprimento de metas para o relatório de Estágio Supervisionado I. sendo assim, demos inicio ao plano de aula, começando pelo tema e finalizando com as referencias, em seguinda fui a escola Alice Jorge da Silva apresentar ao professor que seria meu Supervisor de Campo durante o estágio. 
Obtive êxito em partes na elaboração do plano, Com relação os conteúdos que abordei no plano de aula o professor regente relatou que estava de acordo, pois, os alunos conheciam previamente os conteúdos aobrdado, porém ressaltou que alguns alunos tinham dúvidas em relação a divião, e por isso não gostava de estudar sobre o tema e mostrava um pouco de desinteresse. O mesmo me orientou a buscar estratégias e metodologias dinâmicas para trabalhor com os alunos. Logo após a analise do professor sobre o plano de aula que eu tinha elaborado, voltei a penar novas ideias de como trabalhar com dinamicidade para satisfazer os alunos. Reavaliei e levei em consideraçção todos os pontos que o Supervisor de campo havia me orientado. 
Fiz algumas alterações com relação a metodologia que seria aplicada durante as aulas ministrada, retornei com o plano para o professor João Batista fazer mais uma análise, que por sua fez aprovou. Após estes dias de experiência podemos notar o quanto um professor se esforça para alcançar objetivos tão pouco valorizados por muitos, e que o trabalho que eles exercem não fica somente na sala de aula assim como também é levado para casa e faz parte do dia-dia, pois em todos os dias anteriores nos tínhamos que parar para estudar e analisar como seria aquela próxima aula, corrigir atividades a sempre estar preparados para qualquer pergunta que viessem a surgir, e para poder respondê-las com exatidão. Podemos enxergar que o professor não tem só o compromisso de ser professor quando esta na sala de aula ele carrega este compromisso para o seu dia-dia, e vive intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade.
9. REFEXÃO SOBRE O ESTÁGIO 
A atividade de Estágio foi de fundamental importância para nosso aprendizado, foi onde obtivemos o contato inicial com a sala de aula. Nesse momento podemos percebemos as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos e professores. O Estágio supervisionado foi realizado na Escola Ecológica Municipal de Educação infantil e Ensino Fundamental Alice Jorge da Silva, no período da tarde entre 13:00 as 17:00 horas na turma do 6º ano A. A atividade abordada foi divisão e muttiplicacção, a atividade proposta foi a resolução de situações problemas, para anaslisar o nível de conhecimentos prévio dos educandos. 
Os alunos conheciampreviamente o conteúdo aobrdado, logo quando mencionei o assunto todos os alunos começaram a debater na sala, compartilhando com a turma o que cada um sabia sobre o tema. Foi um momento riquíssimo, no qual todos nos eucandos não fizeram restrições em compartilhar seus conhecimentos. Iam falando um aluno por vez, quando um terminava de falar, outro já levantava o braço para continuar o momento de partilha e divião de conhecimentos.
Os educandos demostraram total interesse, o tema em estudo foi bastante satisfatório, tanto para mim como para os educandos, pois eles entenderam o assunto abordado, a participação dos mesmos ocorreu de forma espontânea e contínua. A metodologia prevista no plano de aula permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfaória porque estava de acordo com a metodologia utilizada pelo professor. Dessa forma facilitou a compreensão dos alunos, pois eles já tinam estudado outros assuntos com essa mesma metodologia. 
Para desenvolver o tema abordado em outro momento, seria usada a mesma metodologia porque foi obtido exito com os alunos, todos participaram da aula, entenderam e compartilharam seus conhecimentos sobre o tema. Caso a turma não tivesse demostrado resultado positivo, teria que buscar uma nova metodologia, um novo modo de ensinamento. 
Diante dos recursos utilizados no decorrer das aulas foi satisfatório, pois contribuíram para o ensino e apredizagem dos alunos naquele momento de aula. Buscamos ainda trabalhar com atividades que estimula o raciocínio lógico e mental, questões problemas em grupos para reforçar o companheirismo na sala de aula. Durante as aulas não notei qualquer tipo de indisciplina, não foi necessário qualquer tipo de intervenção do supervisor de Campo, pois os tem uma boa relação com o professor e com os colegas. Com relação aos objetivos previstos no plano de aula foramos alcançados, foi satisfatório para o professor regente da sala e para os alunos . Não houve modificações com relação ao conteúdo, houve apenas uma mudança de metodologia, houve uma busca mais dinamica para aplicação do conteúdo, pois o professor João Batista opinou para que fosse simplificada a compeensão da turma. E por fim,foi cumpido com exito todas as atividades elaboradas para o tempo previsto de 6 aulas. 
10. ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA DOS ESTUDANTES
Durante a aplicação das tarefas seguindo o plano de aula que foi desenvolvido, deu para analisar algumas situações relacionadas ao entendimento da atividade por parte dos alunos. Essa atividade envolveu multiplicação e divisão. Os alunos foram avaliados tendo como nota máxima a nota 7, e nota 5 como suficiente. A questão escolhida para análise foi a questão 6,que envolvia a multiplicação de forma interpretativa. O enunciado da questão dizia que Joaquim pegou na granja de sua fazenda para vender no mercado 16 caixas com 20 dúzias de ovos. Quantos ovos ele pegou na granja? 
A seguir o gráfico mostrará o desempenho dos alunos na referida questão:
Gráfico 1 análise da questão 6
Fonte: arquivo pessoal
A turma é composta por 18 alunos, no qual só 6 atingiram a nota máxima. Essa foi uma boa análise de que os alunos apresentam dificuldades em algumas situações. As resoluções mais comuns foram algumas questões que envolvia multiplicação e divisão nas resoluções de problemas, tendo em vista percebemos que eles apresentaram um bom desempenho na multiplicação, já no caso da divisão eles apresentaram pouco conhecimento sobre o assunto para resolver as situações problemas.
As principais dificuldades apresentadas foi na interpretação das questões, pois eles não sabiam o que era para utilizar na resolução, esse erro é bem comum entre os alunos, eles focam em uma situação e esquece de outra importante. A partir dessa análise não foi feito alteração no plano de aula, mais uma outra aplicação do plano poderia mudar alguns pontos recorrentes ampliação de mais conteúdos envolvendo divisão para reforçar o conhecimento de alguns alunos sobre o assunto.
No gráfico a seguir tem os dados das notas dos alunos, mostrando de forma detalhada o desempenho alcançados por eles.
Gráfico 2 Nota dos alunos
Notas dos alunos
Número de alunos
Fonte: arquivo pessoal
Segundo esse gráfico dar para ter uma ideia de como está o desempenho dos alunos em relação ao conteúdo trabalhado, não foram notas tão ruins, mas daria para melhorar em algumas situações, pois alguns tiveram erros na multiplicação e outros na divisão. Segue o gráfico de setores para ter uma demonstração de como foi a aprendizagem em cada assunto. 
Gráfico 3 desempenho dos alunos
20,7%
33,3%
46%
Fonte: arquivo pessoal
Nessa situação o gráfico mostrou que os alunos tiveram mais dificuldades na divisão, mas com um pouco mais de explicação reforçando o conteúdo eles com certeza se sairão bem nas próximas atividades e que não tenham mais dificuldades sobre os conhecimentos básicos de matemática. Este momento foi muito riquíssimo para mim como estagiário, somou muito para meu ensino e aprendizagem, pois na sala de aula é o lugar onde trocamos experiências, a gente aprende e a gente ensina, é uma troca mútua de conhecimento e saber.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. É resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações. Os conhecimentos que o aluno apresenta e que correspondem a um percurso de aprendizagem contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos conhecimentos.
No Estágio Supervisionado em Matemática I os estagiários vivenciam os seus primeiros passos no processo de transição de aluno a professor. Algumas atividades propostas na disciplina, como: elaboração de planos de aula, leitura e análise de artigos que discutem formas diferentes para apresentar conteúdos de matemática no ensino fundamental pode auxiliar ao futuro professor nos primeiros contatos com a prática docente. Além disso, os acadêmicos são sempre incentivados a inovar a ação docente com métodos diversificados e contextualizados que visam potencializar o processo ensino/aprendizagem. Para que a aprendizagem aconteça e tenha bons resultados, o professor deve utilizar estratégias principalmente no ensino da Matemática e que permitam ao aluno integrar conhecimentos novos, utilizando para tal, métodos adequados e um currículo bem estruturado, não esquecendo do papel fundamental que a motivação apresenta neste processo. Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas inerentes até se sentir satisfeito. Enfim, o estágio o estágio é uma fase de extrema importância para o processo de formação do aluno, para um mercado cada vez mais exigente de profissionais preparados.Pois é no estágio, que pode- se colocar em prática todos os fundamentos teóricos que se aprende na faculdade.
Com isso podemos notar o esforço que o educador tem para garantir uma boa educação para todos os cidadãos do País e a preocupação que eles têm e que na maioria das vezes não tem o reconhecimento merecido.Nos dias em que acompanhamos as aulas apresentadas aos alunos, podemos ver a diversidade de atividades e a desenvoltura do professor na sala de aula, assim como a competência e o esforço dos mesmos em apresentar o melhor para seus alunos. 
O momento do estágio é onde o aluno terá a oportunidade de aplicar na prática todos os conhecimentos teóricos que aprendeu em seu curso de licenciatura. Além disso, aprende a resolver problemas e passar a entender a grande importância que tem o educador na formação pessoal e profissionalde seus alunos. ''É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação'' (BRASIL, 1997). A Matemática tem uma função quase tão essencial em nossa vida quanto à linguagem. Praticamente todas as pessoas, com qualquer grau de instruções, utilizam-se de uma ou outra forma de matemática. Existem atividades matemáticas tão intuitivas, que passam despercebidas o fato de se estar aplicando matemática.
É de fundamental importância enfatizar que o estagio sempre foi identificado como a prática dos cursos de formação de profissionais, em contraposição a teoria no que diz respeito a os alunos que concluem seus cursos teóricos o que deveria ocorre na prática. Sendo a prática um e a teoria outra, no caso da formação de professores o curso fundamenta teoricamente a atuação do futuro profissional mas nem o toma a prática como referência. Os currículos de formação têm-se constituído em um aglomerado de disciplinas isoladas, sem qualquer explicitação de seus nexos com a realidade, neles o currículo assumem quase que total autonomia em relação ao campo de atuação dos profissionais. Essa contraposição entre teoria e pratica não é meramente semântica, traduz em espaços desiguais na estrutura curricular.
 Para as secretarias de educação e universidades as decisões tem sido reduzir a carga horária destinada ao estagio transformando-as em estágios a distancia. Sabendo-se que o estagio tem de ser teórico - pratico, para desenvolver essa perspectiva, é necessário explicitar os conceitos de pratica e teoria de qualquer profissão no sentido de aprender a fazer algo ou ação, conforme a perspectiva da imitação, observação, reprodução e às vezes elaboração dos modelos. Nossos alunos aprendem conosco nos observando, imitando, mas também elaborando seu próprio modo de ser, nesse processo escolhem, separam aquilo que consideram adequados. Ao valorizarem as praticas e os instrumentos tradicionalmente como modelos a escola resume seu papel.
REFERÊNCIAS 
CARVALHO, M. Estágio na Licenciatura em Matemática. 1 Observação Nos Anos Iniciais. Petrópolis: Vozes; Maceió: Edufal, 2012.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: Revista dos tribunais. 4. Ed. São Paulo: 2005.
 
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio: diferentes concepções. In: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. José CerchiFusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2004.
Toledo, Marília. Didática de Matemática: como dois e dois: a construção da matemática/ Marília Toledo, Mauro Toledo. – São Paulo: FTD, 1997. - (Conteúdo e Metodologia)
LÜDKE, Menga; ANDRE, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Programa Nacional do Livro Didático. Guia de Livros Didáticos de 5ª a 8ª série. Brasília MEC/SEF, 2008. 
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática (5ª a 8ª série). Brasília. MEC/SEF, 2000.

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