Buscar

PIM III


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia
Nome do aluno: 
PROJETO DE REDE LAN PARA CAFETERIA
BRASÍLIA III – GAMA
2018
Nome do aluno: 
Registro Acadêmico – RA: 
PROJETO DE LAN PARA CAFETERIA ESSÊNCIA E SABOR DO CAFÉ
Trabalho apresentado como forma de dissertação visando aprovação na disciplina Projeto Integrado Multidisciplinar III, dentro do 2º semestre, no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Paulista – UNIP.
BRASÍLIA III – GAMA
2018
Resumo
	 Nunca se abordou tanto em tecnologia, e seus benefícios, como nos dias atuais. Vemos a cada dia novos artefatos tecnológicos sendo implementados com diversas finalidades e, de fato, é o maior benefício desses conjuntos de invenções que resumimos nessa pequena palavra nomeada como “tecnologia”. Os instrumentos tecnológicos atualmente conseguem auxiliar a humanidade em praticamente tudo que necessitamos, seja para construções, para a saúde, uso no cotidiano, além de mais inúmeras funcionalidades possíveis e até mesmo para a administração de empresas de mais variados portes, as quais ensinam ao homem a cada dia a nossa necessidade de evolução tecnológica. Nesse projeto, o foco principal a ser abordado serão as redes de comunicação, pois através delas desenvolveremos uma estratégia de administração e comunicação entre desktops, multifuncionais e até mesmo smartphones de uma empresa, com o intuito de demonstrar na prática os benefícios gerados pelas redes de computadores para o gerenciamento de todas as empresas em busca de melhorias e facilidades para seus funcionários e, principalmente, seus clientes, e claro, dentro das normas estabelecidas pela legislação vigente do país.
Palavras-chave: redes de computadores, evolução tecnológica, administração empresarial, legislação.
Abstract
	 There has never been so much talk about technology and its benefits as it currently does. We see every day new technological artifacts being implemented for various purposes and, in fact, is the greatest benefit of these sets of inventions that we sum up in this little word called "technology". Technological instruments today are able to assist humanity in practically everything we need, be it for constructions, for health, daily use, as well as many other possible functionalities and even for the administration of companies of more varied sizes, which teach man every day our need for technological evolution. In this project, the main focus will be the communication networks, through which we will develop a strategy of administration and communication between desktops, multifunctional and even smartphones of a company, in order to demonstrate in practice the benefits generated by networks of computers for the management of all companies in search of improvements and facilities for their employees and especially their clients, and of course, within the norms established by the current legislation of the country.
Keywords: computer networks, technological evolution, business administration, legislation.
	 
	 
	
	
	
Introdução
	A cada dia que passa as evoluções tecnológicas mais fazem parte do nosso cotidiano. Inúmeros são os benefícios concedidos por esses aprimoramentos, os quais já fazem parte até mesmo de empresas, sejam elas grandes ou pequenas.
	Esse projeto consiste em desenvolver uma rede LAN para uma cafeteria. O uso das redes é de grande utilidade para administração e comunicação entre os dispositivos de um ambiente, seja ele empresarial ou residencial. É necessário também que a implantação da LAN esteja dentro das normas éticas e legislativas do nosso país, o que estabeleceremos nessa empresa com o auxílio da disciplina de Ética e Legislação Profissional; calcularemos os custos para implementação da rede com base na matéria de Matemática para Computação e com o auxílio, principalmente, da disciplina de Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação e do Laboratório de Arquitetura de Redes de Computadores, desenvolveremos a rede local para um melhor gerenciamento e conectividade tanto dos funcionários quanto clientes da cafeteria Essência e Sabor do Café.
	Primeiramente, iniciaremos esse projeto apresentando um pequeno histórico do desenvolvimento da comunicação à distância desde os tempos mais primórdios e como auxiliaram no desenvolvimento do que atualmente conhecemos como redes de computadores.
	
1: Histórico das redes
	 Desde os tempos mais primórdios da humanidade, o ser humano sempre possuiu uma pré-disposição, se é que assim podemos descrever, à comunicação.
	 No início, as formas de se comunicar eram bastante primitivas, por meio de sinais de fumaça e pinturas nas cavernas, de certa forma, estavam de acordo com a pequena evolução do ser humano naqueles tempos a próxima evolução humana para comunicação em distância só foi alcançada milhares de anos depois, especificamente em 1875, quando Alexander Grahan Bell inventou o primeiro sistema telefônico com transmissão elétrica inteligível da voz, por meio de fio. Através desse marco, foi possível a evolução humana até a criação da internet:
Tabela 1- A evolução das redes com o passar dos anos
	
1888
	Heinrich Rudolf Hertz – estudo das propriedades das ondas eletromagnéticas e suas transmissões.
	
1893
	Primeira transmissão de voz via rádio por meio de ondas eletromagnéticas em São Paulo, por Landell de Moura.
	
1897
	Sinais telegráficos sem fio por Guglielmo Marconi
	
1898
	Desenvolvimento de um sistema de comunicação de rádio para navios russos por Aleksander Stepanovich Papore
	
1957
	Primeiro satélite artificial (Sputnik) criado pelos russos, comunicação de sinais de voz e televisão.
	
Década de 1960
	Criação da ARPANET, a primeira rede de computadores e precursora da internet.
1.1: ARPANET, a mãe da internet.
	Importante é ressaltarmos um breve histórico sobre a ARPANET, essa que é considerada como a mãe da internet.
	O contexto de criação da ARPANET envolve o conflito (assim como grande parte das tecnologias criadas que são influenciadas por interesses bélicos) da Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética. Basicamente após o lançamento do satélite Sputnik em 1957 pelos soviéticos, a nação americana, como dizem alguns historiadores, se sentiu ultrapassada na primeira “corrida” ao espaço. Surgiu então a agência ARPA (Advanced Research Projects Agency) como uma iniciativa do governo americano para efetuar investigação e desenvolvimento no campo militar, incluindo, no ano de 1962, um programa de pesquisa em computação. À partir desse momento, o departamento de defesa norte-americano criou uma rede experimental de troca de informação entre computadores com o reduzido número inicial de quatro máquinas, comunicando entre si pela rede telefônica. O crescimento e evolução desta rede originou, em 1969, a ARPANET com o objetivo de interligar as bases militares e os departamentos de pesquisa sob a gestão do governo americano que financiou o projeto.
	Os americanos enfim conseguiram desenvolver uma rede de comunicação que não os deixasse vulneráveis em caso de ataque soviético além de permitir a comunicação em tempo real através de correio eletrônico a partir de pontos físicos distantes entre si, à partir disso, com o passar dos anos a nova rede criada pelos americanos foi se popularizando e já no início da década de 70, as universidades e outras instituições que trabalhavam para o complexo militar, obtiveram permissão para se ligar à ARPANET. No fim da década de 1970 a rede havia já tomado proporções tão grandiosas que o seu protocolo de comutação de pacotes, o Network Control Protocol (NCP), criado em 1971, já estava se tornando ultrapassado.
	Com a ARPANET estabelecida, os cientistas envolvidos no projeto passaram a buscar novas melhorias para a nova rede em ascensão. No princípio da década de 1970, fora desenvolvidoos protocolos de comunicação host-a-host sendo uma importante evolução pois antes disso o sistema suportava apenas um terminal remoto com acesso a um host. No ano de 1972, foi estabelecido um programa para que, através da rede, fosse já permitido o envio de e-mails. 
	É importante ressaltar que não era apenas a ARPANET que seguia em constante evolução. Várias outras redes foram sendo criadas e nomeadas, sendo específicas para uso em certas instituições e universidades. Cada vez mais surgiam redes que utilizavam máquinas diferentes. Originou-se, então, a necessidade de desenvolvimento de protocolos decomunicação de forma a permitir a interligação entre as máquinas da rede, em 1974 foi desenvolvido um dos mais importantes protocolos para as redes, o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol).
2: Modelo OSI e Protocolo TCP/IP.
	Antes de falarmos da importância do protocolo TCP/IP para o desenvolvimento da rede para a os estabelecimentos da cafeteira, nos convém informar sobre o que é esse protocolo, mas antes disso é essencial fazermos uma breve comparação com o modelo OSI.
2.1: Modelo OSI
	Este modelo de redes foi desenvolvido entre o final da década de 1970 e o ano de 1984, com o objetivo de interconectar sistemas abertos e estabelecer segmentos para a problemática das redes de computadores em camadas, pois antes disso eram feitas conexões usando tecnologias não padronizadas desenvolvidas por fornecedores individuais.
	O modelo OSI trouxe uma série de benefícios, sendo que como principais: ele auxiliou na elaboração de protocolos, estimulou a competição entre as empresas, proveu uma linguagem comum para todos e impediu que mudanças em uma camada afetassem as outras. O modelo OSI foi dividido em sete camadas as quais definem o modo pelo qual as informações vão até os dispositivos de hardware e voltam aos aplicativos, sendo cada uma dessas independentes uma das outras em funções e responsabilidades, permitindo ao OSI ser um modelo modular, facilitando projetos e desenvolvimentos de redes. Cada informação passada no modelo OSI recebe uma PDU (Protocol Data Unit).
Tabela 2- Camadas do modelo OSI e suas PDUs
	Camadas do modelo OSI e funções
	PDUs
	Camada 7 (Aplicação)
Comunicação do usuário por aplicativos.
	
Dados
	Camada 6 (Apresentação)
Formatação dos dados
	
Dados
	Camada 5 (Sessão)
Estabelecimento, gerenciamento e encerramento de sessões
	
Dados
	Camada 4 (Transporte)
Transporte das informações
	
Segmento
	Camada 3 (Rede)
Endereçamento lógico e roteamento
	
Pacote
	Camada 2 (Enlace)
Endereçamento físico e comutação
	
Quadro
	Camada 1 (Física)
Padrões físicos 
	
BIT
2.2: Protocolo TCP/IP.
	O modelo TCP/IP, também conhecido como DoD, foi elaborado para atender a necessidade de criação da rede de computadores da Arpa, com o intuito de conceber um conjunto de protocolos com: operação independente do fabricante de hardware e software, boa recuperação de falhas, capacidade de operar com altas taxas de erro oferecendo serviços confiáveis, ser eficiente tendo baixa sobrecarga de dados e tendo escalabilidade sem afetar o desempenho e a disponibilidade da rede.
	O TCP/IP é um modelo aberto e simples, que soluciona a problemática das redes em apenas quatro camadas, ao invés das sete do modelo OSI: camada de aplicação, camada de transporte, camada de internet e a camada e acesso à rede.
	A camada de aplicação lida com aplicativos e dispositivos de origem e destino, sendo a mais próxima do usuário. Em comparação com o modelo OSI, as funcionalidades das camadas de aplicação, apresentação e de sessão são todas agrupadas apenas na de aplicação do TCP/IP, o mesmo também ocorre com as de enlace e física do OSI que correspondem à de acesso no modelo TCP/IP.
	A camada de transporte controla o fluxo de informações entre dispositivos, gerenciando o tipo de transmissão seja ela orientada, ou não, a conexão. Comparando com o modelo OSI, temos as mesmas funcionalidades da parte de transporte, assim como a camada de internet no TCP/IP com a de rede no OSI.
	Na camada de internet é executado o processo de roteamento de pacotes, incluindo um dos mais importantes e populares protocolos das redes, e que será essencial para a criação da rede nesse projeto, o IP. Por último, na camada de acesso à rede ocorre o gerenciamento da transmissão das informações no meio físico.
3: Protocolo de Internet (IP).
	No modelo TCP/IP, é o protocolo da camada de internet responsável pelo encapsulamento dos segmentos na camada de transporte. O IP possui baixo cabeçalho, é sem conexão (não requer troca inicial de informações de controle para estabelecer uma conexão entre as extremidades, antes do envio dos pacotes) e utiliza o serviço de melhor esforço (não possui a capacidade de gerenciar e recuperar pacotes não entregues ou corrompidos, o que não é confiável, deixando para as camadas superiores a gerência da confiabilidade), além de operar independentemente do meio físico. Nele, temos atualmente duas versões: a versão 4 que é a mais utilizada nos dias de hoje, e a que usaremos no projeto de LAN para a cafeteria; e a versão 6 que se propaga cada vez na internet.
	O pacote IP, PDU da camada de rede, é composto do segmento TCP acrescido do cabeçalho IP. Os principais campos do cabeçalho IP são: comprimento do cabeçalho, prioridade, tempo de vida, endereço IP de origem e destino, identificador do protocolo de transporte, flags de fragmento e o identificador do pacote.
	Na versão 4, o endereço possui 32 bits, agrupados em grupos de oito chamados octetos. Um IP tem quatro octetos compostos de host e rede. A versão 6 foi estabelecida em 1990, sendo publicada em 1998. Surgiu devido ao esgotamento de quantidade de endereços IP disponíveis na versão 4. Como comparativo, a nova versão acrescentou o número de endereços IP válidos de 4 bilhões para mais de 134 trilhões, a quantidade de bits foi de 32 para 128 e no IPv6 o endereço é representado por números hexadecimais. Porém como não serão muitos computadores na LAN da cafeteria, o uso do IPv4 se encaixará muito bem para o estabelecimento.
3.1: Classes do protocolo IPv4
	O endereçamento IPv4 é dividido em 5 classes (Classe A, B, C, D e E) classificadas de acordo com a subdivisão de grupos de bits para network e host, lembrando que são 4 grupos de 8 bits na versão 4. Em nosso projeto usaremos a classe C para endereçamento de cada dispositivo, pois não será necessário muito mais que um grupo para ser usado como host, além dessa ser a classe mais utilizada.
Na classe A temos um grupo de 8 bits para network e três para host. Os endereçamentos vão de 1.0.0.0 até 127.255.255.255.
Na classe B são dois grupos tanto para network quanto para host com endereçamento de 128.0.0.0 até 191.255.255.255.
Na classe C temos três grupos para network e um para host. Endereços vão de 192.0.0.0 até 223.255.255.255.
Na classe D os grupos são todos direcionados para multicast, ou seja, para transmissão de informação para múltiplos destinatários simultaneamente, usando a estratégia mais eficiente, onde as mensagens só passam por um link uma única vez e somente são duplicadas quando o link para os destinatários se divide em duas direções. Endereços hosts vão de 224.0.0.0 até 239.255.255.255.
Na classe E os grupos são todos reservados para uso futuro. Endereços vão de 240.0.0.0 até 255.255.255.255.
3.2: Distribuição dos IPs e dispositivos da rede na cafeteria.
	Como já feita a introdução, na rede LAN de cada estabelecimento da cafeteria, usaremos o IPv4 de classe C para endereçamento de cada dispositivo interligado à rede. É importante ressaltar que na versão 4 cada host é único em relação a seu endereço na rede não sendo possível existir dois endereços iguais na mesma LAN, portando a distribuição dos endereços será feita da seguinte forma: 
Um roteador CISCO 1841 configurado com duas interfaces de rede, uma para os funcionários com endereço IP 192.168.0.1, e outra para os clientes com endereço 192.0.0.1e máscara de rede 255.255.255.0 para ambas;
Dois Access Point, um para a rede Wi-Fi dos smartphones dos funcionários, com SSID: Rede; com autenticação WEP: 1234567890. E outro para a rede sem fio dos clientes, com SSID: Essência e Sabor do Café; com autenticação WPA2-PSK: clientes2018.
Dois switches CISCO 2950-24, um com hostname SWITCH_FUNCIONARIOS conectado na interface de rede com IP 192.168.0.1 para interligar os desktops dos funcionários, a multifuncional e o Access Point dos smartphones dos funcionários. E outro com hostname SWITCH_CLIENTES ligado na interface de rede 192.0.0.1 para fazer conexão ao Access Point para uso da rede sem fio por parte dos clientes.
Um servidor de rede com IP 192.168.0.100;
O computador nomeado como “Coordenação de atendimento e gerência 1” com IP 192.168.0.105;
Dois computadores para o caixa um com IP 192.168.0.110 e outro 192.168.0.115;
O computador nomeado como “Coordenação de atendimento e gerência 2” atendimento com IP 192.168.0.120;
Para os baristas e funcionários da cozinha, um desktop com nome “Computador baristas e cozinha 1” com IP 192.168.0.125, e outro nomeado como “Computador baristas e cozinha 2” com IP 192.168.0.130;
E uma multifuncional configurada na rede com IP 192.168.0.150.
	Todos esses dispositivos citados até aqui estão conectados por meio do cabo Ethernet modelo straight-through, por ser a configuração mais comumente necessárias para cabos Ethernet, sendo usado para conectar computadores à hubs, switches ou roteadores e dispositivos semelhantes. Quando nesse formato, o hub ou o switch executa o “cruzamento” internamente, permitindo que os dispositivos se comuniquem. O único dispositivo que não utilizou esse tipo de cabeamento foi o nosso servidor de nuvem para armazenamento de informações da empresa para serem também transmitidas nas smart tvs, nesse usamos um cabo serial DTE para conectar ao roteador, e cabo coaxial para conectar às televisões.
	Na matriz da cafeteria, por contar com toda estrutura de administração da empresa, ainda haverá o acréscimo de mais 7 computadores para o uso dentro das áreas de recursos humanos e departamento pessoal, financeiro, criação, TI, operação e administrativa com as seguintes configurações de IP:
Um computador para recursos humanos com IP 192.168.0.155;
Um computador para o departamento pessoal com IP 192.168.0.160;
Um computador para o financeiro com IP 192.168.0.165;
Um computador para o departamento de criação com IP 192.168.0.170;
Um computador para o departamento de TI com IP 192.168.0.175;
Um computador para o departamento de operação com IP 192.168.0.180;
Um computador para a área administrativa da empresa com IP: 192.168.0.185.
	Com relação aos smartphones para uso dos funcionários, será delimitado o acesso aos celulares já programados para os operadores de caixa; gerência e coordenação de atendimento; baristas e cozinha, sendo 1 dispositivo móvel para cada área da cafeteria, pois considerando o “revezamento” de turnos entre os funcionários não seria necessário mais do que um dispositivo móvel para as localidades especificadas dos funcionários, exceto o caixa que possui 2, sendo um por caixa, também foi feita a configuração com IP fixo em cada um deles da seguinte forma:
IP do Smartphone da gerência: 192.168.0.135;
IP do Smartphone “caixa 1”: 192.168.0.136;
IP do Smartphone “caixa 2”: 192.168.0.137;
IP do Smartphone da coordenação de atendimento: 192.168.0.138;
IP do Smartphone dos baristas: 192.168.0.139;
IP do Smartphone da cozinha: 192.168.0.140.
3.3: Topologia física da rede nas cafeterias.
	Para estabelecimento de conexão entre os dispositivos na rede, usaremos a topologia física em estrela, no qual todos os componentes estão interligados a um equipamento concentrador, o qual é o núcleo central de uma rede. Geralmente é muito comum o uso dessa topologia nas LANs atuais, onde o concentrador é normalmente um hub ou um switch, no nosso caso usaremos o switch como o núcleo central.
	Abaixo a demonstração de como será estabelecida a conexão nas unidades da cafeteria, feita no simulador de redes da CISCO, o CISCO PACKET TRACER STUDENT, com configuração para teste de conexão de rede dos clientes, dois smartphones a mais:
Figura 1 - Topologia de rede na Matriz
Figura 2 - Topologia de rede para as filiais
4: Custos para implementação da LAN.
	Importante ressaltar a busca de dispositivos para a implementação da rede local visando o maior custo x benefício possível. À seguir, duas tabelas contendo uma sugestão de equipamentos que serão necessários para a implantação da rede LAN na matriz com os respectivos preços médios (os dois smartphones para teste da rede dos clientes não estão inclusos no orçamento).
Tabela 3 - Orçamento de equipamentos para a matriz
	Equipamento
	Valor unitário 
(Em R$)
	Quantidade
	Valor total unitário (Em R$)
	Roteador sugerido: CISCO 1841
	300,00
	01
	300,00
	Switch sugerido: CISCO 2950-24
	200,00
	02
	400,00
	Access Point Wireless sugerido: TP-LINK N300
	
200,00
	
02
	
400,00
	Servidor de rede sugerido: Lenovo TS150 – Xeon E3-1225v6/8GB/1TB – 70UBA008BN
	
2.600,00
	
01
	
2.600,00
	Estações de trabalho sugeridas: Desktop Dell Optiplex 380 Core 2 Duo 4gb 250gb
	
750,00
	
13
	
9.750,00
	Multifuncional sugerida: HP LaserJet Pro M1132 - CE847A
	
650,00
	
01
	
650,00
	Smartphone sugerido: Galaxy J2 Prime
	
490,00
	
06
	
2.940,00
	Smart tv sugerida: Smart TV LED 40" Philco PTV40E21DSWNC Full HD com Conversor Digital 2 HDMI 2 USB Wi-Fi 60Hz
	
1.150,00
	
02
	
2.300,00
	Valor total: 
R$ 19.340,00
	Para as demais unidades da cafeteria, o valor total do orçamento ficará menor, pois serão necessárias apenas seis estações de trabalho, o que reduziria o valor final estipulado em: R$ 14.090,00.
5: Aspectos éticos e legais referentes ao uso da internet na cafeteria.
	Quando abordamos sobre a internet, precisamos também da consciência para o seu correto uso de forma que todos possam usufruir dos benefícios que a mesma proporciona.
	Como sabemos, a ética, resumidamente, consiste em tratar a forma como as pessoas se relacionam, pode-se dizer então que a internet é mais uma forma desse relacionamento ocorrer, e nesse formato, apesar de muitos acharem ser um mundo sem leis e normas, há sim regras de conduta, as devem ser aplicadas não somente pela cafeteria, mas por todos.
	A internet já é considerada como um benefício para o acesso de todos, inclusive no Brasil, previsto na Carta Magna e também atualmente pela existência da lei 12.965/14, mais conhecida como Marco Civil da Internet, que em seu artigo 7º dispõe que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania e acesso à internet a todos no artigo 4º, inciso I.
	O Marco Civil da Internet trata da neutralidade de rede e do tratamento dos dados pessoais dos usuários, regendo atualmente o uso da rede no Brasil definindo direitos e deveres de usuários e provedores da web no país. Entre as diversas finalidades da respectiva lei, encontramos como principais aspectos:
Neutralidade na rede, a rede deve ser igual para todos, sem diferença quanto ao tipo de uso, ou seja, ao comprar um plano de internet, o usuário paga somente pela velocidade contratada e não pelo tipo de conteúdo que vai acessar;
Privacidade na web, prevendo a inviolabilidade e sigilo de suas comunicações, regulando o monitoramento, filtro, análise e fiscalização de conteúdo para garantir o direito à privacidade. Permitindo o acesso à esses conteúdos somente por meio de ordens judiciais para fins de investigação criminal.
Logs ou registros de acessos, os provedores de conexão são proibidos de guardar os registros de acesso a aplicações de internet apenas deverá ser mantido o registro desse traço por seis meses pela empresa constituída juridicamente no Brasil (classificada como provedora de aplicação), podendo usá-los durante esse período nos casos em que usuário permitir previamente, mas ainda assim sãoproibidas de guardar dados excessivos que não sejam necessários à finalidade do combinado com o usuário, de acordo com o artigo 15º da lei.
	Segundo o artigo 13º da lei 12.965/14: “Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do regulamento”. Conceituando um administrador de sistema autônomo, de acordo com o artigo 5º inciso IV da mesma lei, é “a pessoa física ou jurídica que administra blocos de endereço IP específicos e o respectivo sistema autônomo de roteamento, devidamente cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição de endereços IP geograficamente referentes ao País”. No Brasil, normalmente pequenos usuários (residências ou empresas de menor porte) utilizam-se das redes de provedores de acesso (que detém endereços de IP), que por sua vez são considerados “sistemas autônomos”.
	Na cafeteria, também será usada a rede Wi-Fi, o artigo 5º em seu inciso IV diz que: “administrador de sistema autônomo: a pessoa física ou jurídica que administra blocos de endereço IP específicos e o respectivo sistema autônomo de roteamento, devidamente cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição de endereços IP geograficamente referentes ao País”; temos assim duas possibilidades de sistema autônomo: provedor de acesso (conexão) em sentido estrito e o provedor de acesso em sentido amplo, que contempla qualquer instituição que detenha bloco de IPs para administrá-lo e roteá-lo. Quanto ao acesso da rede Wi-Fi por parte dos clientes, cabe questionar se aquele que é proprietário de um estabelecimento ou residência que compartilha Wi-Fi, com ou sem chave de segurança, para acesso à web pode ser considerado sistema autônomo para fins de aplicação das regras do Marco Civil da Internet e, como normalmente esses estabelecimentos empresariais e residências não são enquadrados como sistemas autônomos, num primeiro olhar não poderiam ser responsabilizados como tal, podendo ter o compartilhamento da rede com os cliente. Nesses casos, há uma indagação sobre quando alguém utiliza do acesso à internet via Wi-Fi disponibilizado pelo usuário e acaba cometendo um ilícito, se, por exemplo, algum cliente obtivesse a chave/senha do Wi-Fi ter sido compartilhada ou obtida por invasão ou outros meios? Primeiramente, para todos os usuários é recomendado recorrer ao auxílio de um especialista para configurar corretamente o acesso à rede sem fio. No caso de usuários que sejam empresas, e demais organizações, também é sugerido solicitar os serviços periódicos de uma consultoria em segurança de informações a fim de verificar os meios mais adequados para minimizar os riscos de incidentes desagradáveis. Aqueles que compartilham a senha/chave do Wi-Fi, via de regra, não são responsáveis se a lei e/ou o contrato não o obrigam, esses poderiam ser equiparados a provedores de acesso em sentido amplo, mas não o são, pois se enquadram nessa “categoria” as grandes instituições que administram blocos de IP e são cadastradas no CGI.br. As regras à esse respeito são direcionadas àqueles provedores que se enquadrem como sistema autônomo, de acordo com o artigo 13º do Marco Civil da Internet, e, de acordo com o inciso § 1º do mesmo, “a responsabilidade pela manutenção dos registros de conexão não poderá ser transferida a terceiros.” Se a responsabilidade de algum desses casos de uso ilícito fosse atribuída a quem compartilha a rede sem fio, a este deveria ser dado o direito de vigiar o conteúdo do que está sendo acessado, postado, enviado ou recebido pelo usuário o que seria inconcebível na relação fornecedor-cliente, além de ser considerado como violação da privacidade, mas certamente os clientes de uma cafeteria não causariam tais problemas.
Considerações finais
	Esse projeto fora iniciado com a afirmação de que a cada dia que passa as evoluções tecnológicas mais fazem parte do nosso cotidiano. Nossa meta era estabelecer um projeto de rede local, LAN, para a Cafeteria Essência e Sabor do Café, sendo o mesmo funcional e dentro das legislações vigentes.
	Na elaboração desse trabalho foi possível obter uma melhor compreensão sobre como as disciplinas envolvidas (Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação, Ética e Legislação Profissional, Matemática para Computação e Metodologia Científica) funcionam na prática, principalmente as redes pelo conteúdo aprendido no Laboratório de Arquitetura de Redes de Computadores, com o auxílio do software da CISCO, o Packet Tracer Student.
	Esse projeto foi muito importante para também conhecermos melhor sobre o Marco Civil da Internet, Lei nº 12.965, de 23 de Abril de 2014, decreto esse que fora essencial para um acréscimo na compreensão sobre as normas atualmente em vigor em nosso país à respeito da internet e seu uso por parte de todos. O conhecimento de novos conceitos dentro dessa lei foi bastante relevante no desenvolvimento do trabalho, sendo aspectos que não ficarão apenas na elaboração desse PIM, mas que serão levados para a carreira profissional e auxiliarão no desenvolvimento de possíveis novos projetos de redes.
	Concluindo, foi possível alcançar o objetivo principal de desenvolver o projeto de LAN para a cafeteria, atendendo a busca de um gasto não muito elevado e que certamente será de grande auxílio para a administração da empresa.
Referências Bibliográficas
ARPANET in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$arpanet>. Acesso em: 26 de setembro de 2018.
BRASIL. LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, Brasília, 23 de abril de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm>. Acesso em: 28 de setembro de 2018. 
CCM. O conceito de rede. Disponível em: <https://br.ccm.net/contents/254-o-conceito-de-rede>. Acesso em: 25 de setembro de 2018.
CITISYSTEMS AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Entenda como Funciona o Protocolo TCP-IP. Disponível em: <https://www.citisystems.com.br/protocolo-tcp-ip/>. Acesso em: 27 de setembro de 2018.
EBC. Entenda o Marco Civil da Internet. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/04/entenda-o-marco-civil-da-internet>. Acesso em: 28 de setembro de 2018.
INSTITUTO FEDERAL SANTA CATARINA. Ética no uso da internet. Disponível em: <https://eticaegestao.ifsc.edu.br/ideias-e-reflexoes/etica-no-uso-da-internet/>. Acesso em: 28 de setembro de 2018.
JORNAL CARTA FORENSE. Wi-fi: riscos e aspectos jurídicos. Disponível em: <http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/wi-fi-riscos-e-aspectos-juridicos/15506>. Acesso em: 01 de outubro de 2018.
MIGALHAS. O acesso à internet como um direito humano fundamental. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI260077,91041-O+acesso+a+internet+como+um+direito+humano+fundamental>. Acesso em: 27 de setembro de 2018.
PENSANDO O DIREITO. Direito de Acesso à Internet a todos (Artigo 4º. – Inciso I). Disponível em: <http://pensando.mj.gov.br/marcocivil/pauta/direito-de-acesso-a-internet-a-todos-artigo-4o-inciso-i/>. Acesso em: 27 de setembro de 2018.