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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO PINÁNCULO ALVORECER - UÍGE Á Grupo nº 01 Turma: Única Classe: 12ª Período: Tarde Curso: Ciências Económicas e Jurídicas O Docente: ELIAS LUÍS JOAQUIM Uíge/2019 P á g i n a | 1 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Introdução O presente trabalho abordará sobre um tema bastante importante no que tange os problemas da África Austral de hoje. Este trabalho tem como alvo nuclear se aos estudantes, de facto o mesmo começa por fazer uma fundamentação sobre o tema e subtemas, a seguir, descreve minuciosamente. Os países da África Austral pertencentes ao grupo dos PLF, e ainda o Lesoto, o Malawi, a Suazilândia e o Zimbabwe, no dia 11/04/1980 proclamaram na cidade zambiana de Lusaka a Conferência para a Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC) em substituição dos países da linha da frente, (PLF). P á g i n a | 2 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Os problemas da África Austral de hoje 3.1 Tentativa de reorganização dos novos espaços políticos Está com pendor político e económico foi criada com o objectivo: de diminuir a dependência económica de alguns países da região da economia do regime da R.D.A.F. As transformações políticas, económicas e sociais registadas ao nível internacional, contribuíram para a mudança dos objectivos da organização regional. Assim, após doze (12) anos de actividade a Conferencia para a Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC), numa conferência de chefes de Estado dos países membros realizada na cidade de Windhoek, à 17 de Agosto de 1992, assinaram o Tratado para a integração económica, política e cultural da região. O Tratado de Windhoek, substituía a Conferência para a Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC), pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) com sede na cidade de Gaberone, capital da República do Botswana. Os Problemas da África Austral de Hoje. 1961-Independência da Tanzânia; 1964-Independência da Zâmbia; 1965-Nascimento dos Países da Linha da Frente (PLF); 1965-Independência da Rodésia do Sul; 1975-Independência de Moçambique; 1975-Independência de Angola; 1980-Proclamação da República do Zimbabué; 1980-Nascimento da SADCC; 1990-Reformas constitucionais na República da África do Sul; 1990-Independência da Namíbia; 1992-Nascimento da SADC; 2001-Criação do Exercito de Interposição; 2004-Retirada das Ilhas Seicheles da SADC; 2004-Criação da União Africana em Durban, África do Sul 3.1.1 As opções para o desenvolvimento social A África Austral no desenvolvimento social inclusivo, por meio da disponibilização de educação em linha com as necessidades do mercado de trabalho e da proteção social eficaz e universal; e, por fim, instituições mais fortes por meio de uma integração regional autêntica, melhor mobilização dos recursos internos e melhoria contínua da governação política e económica. P á g i n a | 3 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Os padrões de crescimento, a criação de emprego e a desigualdade em África são complexos e variam de região para região. A tendência no continente é de crescimento constante, mas sem emprego, com uma ligeira redução na desigualdade. Nalgumas regiões, a desigualdade aumentou com o crescimento económico, enquanto noutras a desigualdade regrediu. Os governos africanos precisarão de políticas muito mais sólidas para alcançar a aspiração da Agenda 2063 de “uma África próspera baseada no crescimento inclusivo e no desenvolvimento sustentável” e os objetivos do Primeiro Plano Decenal de Implementação 2013-2023. Desenvolvimento social A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, a grande prevalência do SIDA e a pobreza. A erradicação destes problemas está as principais metas do grupo, que são: Promover o crescimento e desenvolvimento económico, aliviar a pobreza, aumentar a qualidade de vida do povo, e prover auxílio aos mais desfavorecidos; Desenvolver valores políticos, sistemas e instituições comuns; Promover a paz e a segurança; Promover o desenvolvimento sustentável por meio da interdependência coletiva dos estados membros e da autoconfiança; Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais; Promover e maximizar a utilização efectiva de recursos da região; Atingir a utilização sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente; Reforçar e consolidar as afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da região. O financiamento aos projetos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, com o valor baseado no PIB de cada um; a segunda é através da colaboração de parceiros económicos internacionais, como a União Europeia e alguns países desenvolvidos, que dependem do projeto a ser desenvolvido. Alargar e melhorar a educação; Desenvolver sistemas de proteção social, incluindo laborais e de saúde P á g i n a | 4 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Expandir a educação e, simultaneamente, melhorar a qualidade da educação e as competências. Contexto: Muitos africanos continuam excluídos da educação básica. Cerca de 34 milhões de crianças em idade escolar primária (6-11 anos) não frequentam a escola. Destes, 45% nunca chegam a frequentar a escola, 37% entram tarde e 17% desistem (UNESCO, 2015a). Apenas 6% da população africana estava matriculada no ensino superior em 2015. Um jovem é quatro vezes mais propenso a atingir o ensino superior na Ásia Oriental e Pacífico do que em África (Van Fleet, 2012). A educação de qualidade continua a ser um desafio fulcral para o mercado de trabalho africano. Na África subsariana, 61.4% dos jovens trabalhadores não têm o nível de educação adequado para trabalhar de forma produtiva no emprego (OIT, 2015). Por toda a África subsariana, as raparigas frequentam, em média, cerca de 9 anos de escolaridade, em comparação com 10 anos para os rapazes. As mulheres deparam-se com maiores taxas de abandono do ensino secundário e superior. As crianças nos meios rurais enfrentam maiores desvantagens de aprendizagem: 5.9% das crianças nos meios urbanos não conseguiram cumprir os níveis básicos de aprendizagem, em comparação com 29.1% nas áreas rurais (Van Fleet, 2012). Mais de 10% dos alunos do ensino secundário em África estão matriculados no ensino e formação técnico e profissional (TVET), mas os programas de TVET recebem em média 2-6% dos orçamentos para a educação (BAD/OCDE/PNUD, 2017). Na África subsariana, apenas 7% dos alunos do ensino superior se matriculam em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). As despesas com a educação na África subsariana representaram 16.8% do total de despesas governamentais entre 2000 e 2013, o que é superior à média global de 14.1%. 3.1.2 Africa austral após o apartheid 3.1.2.1 Evolução histórica da África Austral pós Apartheid. A formalização da criação das estruturas para a promoção da cooperação e integração regionais começou como uma iniciativados Países da Linha da Frente, que teve como membros originais Angola, Botswana, Moçambique, Tanzânia e Zâmbia. Estes países reuniram-se regularmente com o objectivo de coordenar os esforços para a aquisição de recursos e estratégias para os movimentos de libertação nacional da África Austral que lutavam contra o racismo e a dominação da minoria branca. Mais tarde, a iniciativa foi alargada para tratar das agressões militares e da desestabilização desencadeadas pelo regime de Apartheid da África do Sul contra os estados independentes da região. P á g i n a | 5 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J A intensificação da luta em ambas as frentes reforçou os laços de solidariedade e a necessidade de uma acção concertada. A maioria dos países da África Austral alcançou a independência política, mas com um pano de fundo de pobreza em massa de atraso económico e da ameaça dos países vizinhos poderosos e hostes (África do Sul, Rodésia do Sul), governados por uma minoria branca. Assim, os lideres viram a promoção o desenvolvimento económico e social através da cooperação e integração como o passo lógico seguinte ao alcance da independência politica. Neste âmbito, com base nas conclusões saídas da conferência de Arusha, realizada em Julho de 1979 na qual se acordou na criação da SADCC, os então (9) países independentes da África Austral, Tanzânia, Angola, Moçambique, Malawi, Zâmbia, Lesoto e Suazilândia, reuniram-se em cimeira, em 11/04/1980, em Lusaka, capital da R. da Zâmbia e proclamaram a criação da SADCC. Os participantes da conferência de Arusha manifestaram o seu compromisso no procedimento de políticas que visassem a libertação económica, apoiada num desenvolvimento integrado e sustentado das suas economias. A cimeira aprovou a declaração de Lusaka intitulada “África Austral: Rumo à libertação económica” e recomendou a criação de um programa de acção para as áreas de transportes e comunicações, alimentação e agricultura, indústria, desenvolvimento da mão-de-obra e energia. A SDCC, tinha como objectivo particular reduzir a dependência económica de alguns países da região em relação económica do regime África do Sul constituía um problema serio, uma vez que países como a Zâmbia e Botswana encontravam dificuldades no escoamento dos seus principais produtos de exportação para o litoral. Instituições da SADCC Ao nível regional, a SADCC tinha como principais instituições: 1ª A Cimeira dos chefes de Estado ou de governo, cuja responsabilidade era dirigir e controlar as funções da conferência; 2ª O Conselho de Ministros, era o órgão que devia responder perante a cimeira e encarregue de supervisionar as actividades e o desenvolvimento da SADCC e aprovar as suas respectivas políticas; 3ª O Comité do Altos Funcionários; que funcionava como um Comité Técnico Consultivo e assessoria ao Conselho de Ministro; 4ª O Secretariado ara o órgão responsável pela Coordenação e Gestão de programas da SADCC. Objectivo da SADCC P á g i n a | 6 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J A eliminação progressiva da dependência económica, comercial e de transportes da República da África do Sul. A cooperação dos países livres da região com vista ao desenvolvimento integral das economias nacionais dos estados membros. Alguns ganhos Ao longo dos 12 anos de existência (1980-1992) a SADCC desenvolveu para além da política no domínio económico, projectos de cooperação entre os países membros, envolvendo os sectores de transportes e comunicações, industria, energia e agricultura. Da SADCC para à SADC A ascensão da Namíbia à independência no ano de 1990 pôs fim oficial ao colonialismo no continente africano em geral e na África Austral em particular. Paralelamente, na África do Sul, o processo que conduziria o território à liberdade decorria satisfatoriamente, rumo ao estabelecimento de um sistema constitucional aceitável para o povo sul-africano. Estes desenvolvimentos políticos tiraram a região de uma era de conflitos e confrontação, rumo a uma situação de paz, segurança e estabilidade, condições essenciais para a cooperação e desenvolvimento. Datas de adesão à SADC Países fundadores: Malawi – 1992; Angola – 1992; Moçambique – 1992; Tanzânia – 1992; Zâmbia – 1992; Botswana – 1992; Namíbia – 1992; Países aderentes: Africa do Sul – 1994; Maurícias – 1995; Seychelles – 1997; ROC – 1997 e Suazilândia – 1994. Em busca destes objectivos, na reunião dos Chefes de Estado e de Governo da SDCC realizada em Windhoek em 1992, foi assinado um tratado que transformava a Conferência de Coordenação e Desenvolvimento da África Austral (SADCC) em Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). P á g i n a | 7 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J A comunidade da SADC é, uma organização internacional com implantação regional criada de modo a proporcionar um mercado para as empresas regionais, permitindo que também beneficiassem das economias de escala e de modo a promover uma maior cooperação e integração económicas. Os países membros da SADC totalizam uma população de aproximadamente 210 milhões de habitantes e em PIB de aproximadamente 226 bilhões de dólares. Existente desde 1992 a SADC tem sede em Gabarone, no Botswana. A passagem da SADCC para SADC era já evidente nos últimos anos da década 80 pois tornava-se evidente a necessidade de reforçar a SADCC. As áreas de cooperação no seio da SADCC foram aumentando à medida que também aumentava o numero de Estados membros, uma vez que a cada um daqueles foi dada a responsabilidade de coordenar um sector e também em resposta aos novos desafios, como por ex.: o HIV/SIDA. Com o aumento das áreas de cooperação, expandiu também o proprio programa de acção. A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral redefiniu a base de cooperação entre os Estados membros, passa de uma associação voluntaria, para uma instituição juridicamente voluntaria. A Nova Parceria de Desenvolvimento de África (NEPAD) identificou as Comunidades Económicas Regionais como instituições implementadas do seu programa. Na arena global registava-se mudanças politicas e económicas fundamentais e de grande alcance. A Guerra Fria tinha terminado e os assuntos mundiais eram cada vez mais geridos com base em consultas e consensos em lugares de confrontação e concorrência. Desde a sua criação a SADC inculcou o sentido de identidade regional assim como a tradição consultas entre os povos e os Governos da África Austral o que entre outros aspectos, melhorou a segurança regional. Também, formulou igualmente um programa de acção e cobre a cooperação em vários sectores económicos e social e implementou vários projectos infraestruturas e outros. Por outro lado, a SADC elaborou protocolos em muitas áreas de cooperação que estabelecem um quadro legal para a cooperação entre os estados membros. Embora a SADC tenha registado sucessos de relevo, ela enfrentou também dificuldades e constrangimentos a saber: 1ª A falta de reformas institucionais para uma transformação eficaz da SADCC em SADC; 2ª A falta de mecanismos apropriados capazes de traduzir o alto grau de compromisso político em programas concretos de edificação e integração da comunidade. P á g i n a | 8 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Solução dos Problemas Para a solução destes e outros problemas institucionais,os chefes de Estado e de Governo da SADC aprovaram na sua cimeira extraordinária, realizada em Março de 2001, em Windhoek, a restruturação das suas instituições. No âmbito da restruturação, os 21 sectores então existentes foram reagrupados em 4 direcções sedeadas no secretariado da SADC. Ao nível nacional os comités nacionais da SADC, passaram a ter como tarefa: coordenação dos interesses dos seus respectivos estados no relacionamento com a SADC. Ao nível regional, foi criado um Comité Integrado de Ministros com a função de coordenar as actividades dos diferentes conjuntos de sector. A nova estrutura inclui igualmente um sistema de TRÓIKA e um órgão de política, defesa e segurança. Para apoiar a restruturação das instituições a Cimeira extraordinária da SADC aprovou também que o secretário elaborasse um plano estratégico indicativo de desenvolvimento regional criado pela visão da SADC. Objetivo da restruturação Aumentar a eficiência e eficácia das políticas e dos programas da SADC e implementar uma estratégia coordenada mais coerente e melhor com vista a eliminação da pobreza da região. 3.1.2.2 Uma nova política exterior depois do apartheid? As relações internacionais da África Austral não foram sempre tão conflituosas como na década de 80. Desde a ocupação colonial da região, a subjugação da população indígena e a repressão da resistência contra a dominação estrangeira em torno do final do século XIX, a África do Sul gozou de um longo período de paz (colonial), que só foi interrompido pela Guerra Sul- Africana de 1899-1902 e pela ocupação por tropas sul-africanas da Deutsch- Südwest-Africa (Namíbia), no início da Primeira Guerra Mundial. Historicamente, a divisão colonial da África Austral reflete a competição entre o imperialismo britânico e o "sub-imperialismo" dos boêres, mas é também resultado das conquistas territoriais dos ingleses para conter as ambições expansionistas da Alemanha e de Portugal durante a época da "Corrida pela África". Depois da fundação da União da África do Sul em 1910, um aspecto básico da política regional deste Estado, além da penetração econômica das colônias vizinhas, foram as tentativas de incorporação do território ao norte de Limpopo. Estes esquemas incluíram o desenho do General Smuts de uma União P á g i n a | 9 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Maior ("Greater Union"), reunindo partes da África Austral até o Norte de Moçambique e de Angola à União, a tentativa frustada de incorporar a Rodésia do Sul em 1923 e a igualmente frustrada política de anexação dos Territórios do Alto Comissário (High Commissioner's Territories). O imperialismo inglês conseguiu conter esta política expansionista da África do Sul, com a notável exceção do caso da Namíbia. Atraiu, assim, expressivo investimento de capital estrangeiro e muita imigração da Europa. Respondendo às necessidades e aos interesses desta economia diversificada, a África do Sul reestruturou as relações com os seus vizinhos e, em consequência, foi o ator mais dinâmico nas relações regionais do sub-continente desde a época da fundação da União Sul-africana em 1910 até os anos 60. Surgiu assim o que os pesquisadores chamaram de um "subordinate state system". A África do Sul se tornou um "gigante econômico" em relação aos seus vizinhos, bem como à África negra. Em 1980, o produto nacional bruto da África do Sul foi três vezes superior ao total dos outros países da SADCC (Southern African Development Coordination Conference). Em 1995, embora tivesse apenas 8% da população total, a África do Sul representava 48% do produto nacional bruto de toda a África ao sul do Saara. Países da Linha da Frente (PLF) Os Países ou Estados da Linha da Frente (ELF) constituíam uma aliança de países africanos desde os anos 1960 até o início dos 90, com o objetivo de acabar com o apartheid e o regime de minoria branca na África do Sul. A Linha da Frente incluía Angola, Botswana, Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe, tendo terminado após a eleição de Nelson Mandela como Presidente da África do Sul em 1994. Criação dos Estados da Linha de Frente As independências de Angola e Moçambique vieram alterar o equilíbrio de forças numa região onde os estados negros independentes tinham sido, até então, demasiado fracos para se oporem aos regimes de minoria branca. Todos os estados negros, em maior ou menor grau, apoiavam os movimentos de libertação que atuavam no continente africano. Porém, esse apoio era quase sempre limitado, por um lado, devido à falta de coordenação no apoio prestado, e, por outro, devido ao poderio militar e econômico da África do Sul, responsável pela política do apartheid. O conceito de ELF nasceu no seio do Comitê de Libertação da Organização da Unidade Africana (OUA) e também do papel desempenhado pela Tanzânia como retaguarda de apoio aos movimentos de libertação da África Austral, nomeadamente no apoio à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Nesse sentido, no ano de 1976, Angola, Moçambique, Botswana, Tanzânia e Zâmbia decidiram criar os ELF. P á g i n a | 10 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J O objetivo fundamental era o de coordenar esforços, recursos e estratégias de apoio aos movimentos de libertação que atuavam na região: o ANC e o Congresso Pan-Africano, na África do Sul; a SWAPO, na Namíbia; e a Zimbabwe African National Union (ZANU) e Zimbabwe African People's Organisation (ZAPU), na Rodésia. A criação dos ELF foi importante, pois marcou o início da coordenação dos países da África Austral na oposição aos regimes de minoria branca. Devido à força do regime sul-africano, as ações dos ELF tiveram como foco inicial apoiar outros movimentos de libertação na região. Pouco a pouco, os ELF passaram a ser considerados pela comunidade internacional como a vertente política de combate ao apartheid. Tentativa da reorganização económica, social, cultural e política A agenda comum da SADC apresenta no artigo 5º: da emenda do tratado, assim como no relatório da revisão das operações das instituições da SADC, orientam as políticas e as estratégias da organização numa sentido de: Promover valores, sistemas políticos comuns e outros valores compartilhados que são transmitidos a partir das instituições que sejam democráticas, legítimas e eficazes. Consolidas, defender e manter a democracia, a paz a segurança e estabilidade. No domínio económico, a SADC tem como aposta principal a defesa de um desenvolvimento sustentável e socialmente equilibrados, promotor de competitividade e da participação na globalização facilitador de movimento de capitais, pessoas e bens. A região SADC possui em vigor um protocolo de liberalização do comércio entre Estados membros, a zona de livre comércio. Nesta os Estados devem reestruturar a economia modernizar o sector produtivo, recuperar e reabilitar e modernizar as suas infraestruturas materiais e de apoio ao crescimento económico e valorizar os recursos humanos nacionais. O exército da interposição O exercício conjunto das forças especiais dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa), denominado “Vale do Keve”, vai decorrer na região de Cela, no Kwanza Sul. O Exército tem actualmente uma unidade que é geradora de forças para o cumprimento de missões de apoio à paz e também interposição que está em constante preparação e, no caso de serem chamadas, poderão responder, de forma positiva desde que sejam orientadassuperiormente. P á g i n a | 11 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Conclusão A África do Sul surgiu, pelo menos em termos econômicos, como potência regional hegemônica. O desenvolvimento significativo da indústria de minérios, desde o último quartel do século XIX, transformou a economia daquele país. A África do Sul, que antes sobrevivia de um setor agro-exportador atrasado, passou a ser um dos principais produtores de ouro no mundo e, subsequentemente, estabeleceu a indústria secundária mais desenvolvida no continente africano. P á g i n a | 12 Website: www.dilsonpronews.blogspot.com Email: dilsonpronewss@gmail.com E.L..J Referências 1. JOAQUIM, “ELIAS LUÍS – PROBLEMAS DA ÁFRICA AUSTRAL” IN: https://www.linkedin.com/in/elias-luis-joaquim-6a041b169/ 2. Subdivisões dos continentes para fins estatísticos usada pela ONU (http://millenniumindicators.un.org/unsd/methods/m49/m49regin.htm)ace sso em 20 de junho de 2009 3. (https://www.academia.edu/30528886/_Subsystemic_Unipolarities_Powe r_Distribution_and_State_Behaviour_in_South_America_and_Southern_ Africa_in_Strategic_Analysis_41_1_74-86) acesso em 21 de dezembro de 2016 4. Chan, Stephen (2003). Robert Mugabe: A Life of Power and Violence (em inglês). Londres: I.B. Tauris & Co. Ltd, Publishers. p. 9. ISBN 978- 0472113361 5. «Black nations seek summit with Reagan». Ottawa Citizen (em inglês). 25 de agosto de 1986. p. A6 6. https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2016/11/50/Angola- Comandante-Exercito-defende-formacao-quadros,e48c2a1f-c4e0-4035- a552-640a81c5d3a5.html
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