Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade UNIGRAN Capital Rua: Abrão Júlio Rahe, 325 – Centro 79.010-010 – Campo Grande - MS www.unigrancapital.com.br CURSO: CEAD SEMESTRE DISCIPLINA: LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO DOCENTE: LÍCIA MARA PINHEIRO RODRIGUES DATA ACADÊMICO(A): Lidiane Rodrigues Ferreira Aula 2 - Valor O,75 Data de limite para postagem: 07/09/19 QUESTÃO 1. Nossa língua portuguesa não é estática, encontra-se em constante evolução e atualização. O seu uso pelos falantes faz a regras comunicativas. Como a vida social é complexa, formada por distintos grupos sociais, com diferentes hábitos linguísticos, graus de escolarização diferenciados, ocorrem variações na língua, principalmente de caráter local, social e temporal. Indique abaixo a resposta certa que apresenta a conceituação de variedade social. a) Vocabulário típico de determinadas profissões, tais como médicos e engenheiros. b) Esta variação acontece porque diferentes regiões têm diferentes culturas, com hábitos modos e tradições singulares, estabelecendo assim estruturas linguísticas diferentes. c) Variedades que acontecem em decorrência do grau de escolarização dos falantes assim como de cultura de um indivíduo d) Variedades que dizem respeito ao dinamismo da língua, que acaba por sofrer transformações com o passar do tempo. d) Nenhuma das alternativas. QUESTÃO 2. Leia o texto a seguir CHOPIS CENTIS Eu “di” um beijo nela E chamei pra passear. A gente fomos no shopping Pra “mode” a gente lanchar. Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim. Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro aipim. Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia. Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho. Pra levar a namorada e dar uns “rolezinho”, Quando eu estou no trabalho, Não vejo a hora de descer dos andaime. Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger E também o Van Damme. (Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.) Observe estas proposições: I. Na segunda estrofe desse texto, nota-se na escolha dos termos “di” e “mode” a variação regional da linguagem, PORQUE II. Essas palavras são expressões típicas de uma determinada região do Brasil. a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 3. Nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades e muito menos a todos os conteúdos referenciais. Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade culta ou padrão, considerada geralmente “a língua”, e associada tipicamente a conteúdos de prestígio. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural apresentado como um corpus definido de valores, fixados na tradição escrita. Uma variedade linguística vale o que valem na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas e sociais. Maurizzio Gnerre. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 6 (com adaptações). Infere-se do texto acima que a) as variedades linguísticas são ensinadas pela escola e, consequentemente, só os falantes que frequentam a escola têm acesso a todas as variedades. b) se o falante não detém o poder e não tem autoridade social, ele não consegue aprender a variedade culta de uma língua. c) as variedades linguísticas refletem características socioeconômicas de seus falantes. d) a variedade padrão é uma invariante; por essa razão, representa adequadamente a língua de uma comunidade. 1
Compartilhar