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PERDÃO JUDICIAL E A APLCAÇÃO EM CASOS DE HOMICIDIO CULPOSO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

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PERDÃO JUDICIAL E A APLCAÇÃO EM CASOS DE HOMICIDIO CULPOSO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
Geferson Longen Acadêmico da 8ª Fase do Curso de Direito do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – UNIDAVI. Prática Forense II. E-mail: geferson.gefe@hotmail.com
Resumo
Este artigo tem por objetivo pesquisar, analisar e descrever o entendimento doutrinário predominante acerca da nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non
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non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non nonom nonom nonom nonomnono nononm.
Palavras-Chave: Código Civil brasileiro. Contrato. Função social. Função social do contrato.
Abstract
nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono non nonono nonononom on
non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non
non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non 
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non nonono nonononom nonononom nonononom nononononom nono nononom nononom non nonom nonom nonom nonomnono nononm.
Keywords: Nonom Nonoom nonom. Nononom. Nonono nono. Nononom nono no nononm.
1	INTRODUÇÃO
2	PERDÃO JUDICIAL
O agente quando comete um crime, é de interesse do estado o direito de punir, mas o estado deve de limitar-se ao principio da culpabilidade, conforme o que diz Bitencourt (2011, p. 948) “principio de culpabilidade como limite para o exercício do jus puniendi” a punibilidade é logo a conseqüência que o agente vem a sofrer em relação ao ter praticado tal ato que se considera pelo Estado, punível.
Existem casos em que se é extinto a punibilidade do Estado, ocorrendo antes do transito em julgado de sentença condenatória, e estão elencados no artigo 107 do Código Penal. Dentre o rol mencionado no artigo esta prevista o perdão judicial, mais precisamente no inciso IX do artigo 107 do Código penal que diz “art. 107 – extingue-se a punibilidade: [...] IX- pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei”. 
O perdão judicial tem como conceito segundo Capez (2012, p. 583) “causa extintiva de punibilidade consiste em uma faculdade do juiz de, nos casos previstos em lei, deixar de aplicar a pena, em face de justificadas circunstâncias excepcionais.” E tem como Conceito de Perdão judicial aduz Bitencourt (2011, p. 1934) “é o instituto através do qual a lei possibilita ao juiz deixar de aplicar a pena diante da existência de determinadas circunstancias expressamente determinadas” Dessa forma quem tem a faculdade de aplicar tal beneficio ao agente é o juiz, como um meio de renunciar, representando o Estado, ao direito de punir, não sofrendo assim o agente a pena tipificada em lei.
Se o juiz pode livremente aplicar o perdão judicial conforme a sua vontade, ele não pode deixar de aplicar o beneficio, pois estão previstos os requisitos legais. Na mesma linha é o entendimento de Capez (2012, p. 583) “o juiz deve analisar discricionariamente se as circunstâncias excepcionais estão ou não presentes. Caso entenda que sim, não pode recusar a aplicação do perdão judicial, pois, nesse caso, o agente terá direito publico subjetivo ao beneficio.” Se ficar nas mãos do magistrado, que pode ele aplicar ou deixar de aplicar o perdão judicial, o juiz seria algo maior que o Estado, sendo ele o próprio detentor do direito de punição. 
A extinção da punibilidade pelo perdão judicial não se restringe apenas ao crime principal, mas também todos os outros crimes praticados na mesma circunstância, de acordo com Capez (2012, p. 584) “a extinção da punibilidade não atinge apenas o crime no qual se verificou a circunstancia excepcional, mas todos os crimes praticados no mesmo contexto.” Se tem como exemplo nesse caso, aplicação do artigo 121, § 5 º do Código Penal, em que: em um acidente de transito morre o pai do agente e um desconhecido, ao agente será aplicado o perdão judicial em relação aos dois homicídios culposos, e não somente ao homicídio em relação ao pai.
2.1	QUANTO A NATUREZA JURIDICA DO PERDAO JUDICIAL
	
Em relação a definição da natureza jurídica da sentença, a doutrina e jurisprudência, tem discutido e prevalecido duas correntes distintas: a) sentença condenatória; b) sentença declaratória de extinção de punibilidade. 
Conforme o Superior Tribunal de Justiça, o que prevalece hoje é a sentença declaratória de extinção de punibilidade. Tal posicionamento esta descrito na Súmula 18 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a qual menciona: “A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não substituindo qualquer efeito condenatório”. Capez (2012, p. 585) menciona que: “essa posição tende a firmar como pacifica”. Não tendo muita discussão em relação a essa corrente, mas tendo mais prevalecido a corrente da sentença declaratória de extinção de punibilidade.
Em relação a primeira corrente de que prevalece a sentença condenatória, esclarece Capez (2012, p. 585) que: 
A sentença que concede o perdão judicial é condenatória, uma vez que só se perdoa a quem errou. O juiz deve, antes de conceder o perdão judicial, verificar se há prova de fato e da autoria, se há causa excludente de ilicitude e da culpabilidade, para, só então, conceder o réu e deixar de aplicar a pena concedendo o perdão [...] a sentença é condenatória, e todos os efeitos secundários penais (exceto a reincidência) e extrapenais decorrem da concessão do perdão.
		Esse pensamento também recebe o apoio de Mirabete e Fabbrini (2015, p. 2015) de que “sentença condenatória, subsistindo seus efeitos secundários, salvo o da reincidência (art. 120 do CP)” a redação do artigo 120 do Código Penal estabelece que” art. 120 – A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência”. O artigo da por se entender que a aplicação da sentença condenatória engloba não somente o perdão judicial, mas também seus efeitos secundários, exceto os casos de reincidência.
		
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Origina-se a palavra contrato do vocábulo latino contractus, que significa, no entender de Venosa (2003, p. 364) “unir, contrair”. Por sua vez, para Gagliano e Pamplona Filho (2005, p. 11-12, grifo nosso)
contrato é um negócio jurídico por meio do qual as partes declarantes, limitadas pelos princípios da função social e da boa-fé objetiva, auto-disciplinam os efeitos patrimoniais que pretendem atingir, segundo a autonomia das suas próprias vontades.
Diante disso, entende-se que não se pode falar em contrato, sem que se tenha expressa manifestação de vontade, ou seja, sem o “querer humano”, pois desta forma não haveria negócio jurídico, e, não havendo negócio jurídico, não há contrato.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Cumpre observar que o citado princípio da função social do contrato, tema deste artigo, encontra-se expresso no Código Civil brasileiro, em seu artigo 421, cujo enunciado preceitua: “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. (BRASIL, 2002,grifo nosso)
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2005)
Destaca-se ainda a conceituação de Diniz (2005, p. 31). Segundo a autora,
contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom. Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
2.2	TÓPICO 2B
3	CRIME DE HOMICIDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE TRÂNSITO
Os crimes culposos então decorrem de quando o agente deu causa ao resultado, por imprudência, negligencia ou imperícia. A culpa é então a conduta voluntaria, mas não querida pelo agente ou lhe era previsível, culpa segundo o que entende Capez (2012, p. 226), 
É o elemento normativo da conduta. A culpa é assim chamada porque sua verificação necessita de um prévio juízo de valor, sem o qual não se sabe se ela esta ou não presente. Com efeito, os tipos que definem os crimes culposos são, em geral, abertos [...] A culpa decorre, portanto, da comparação que se faz entre o comportamento realizado pelo sujeito no plano concreto e aquele que uma pessoa de prudência normal. Mediana, teria naquelas mesmas circunstâncias.
Não se pode dizer que o agente de cara cometeu um crime com a intenção de praticar um determinado fato, que por ventura veio a resultar outro, chamado de culpa inconsciente, em conformidade com Mirabete e Fabbrini (2015, p. 105) ”existe quando o agente não prevê o resultado previsível, não tendo o agente conhecimento efetivo do perigo”, e no pensamento de Bitencourt (2011, p. 821) culpa inconsciente, 
apesar de possibilidade de previsibilidade ex ante, não há a previsão por descuido, desatenção ou simples desinteresse do autor da conduta perigosa. Ou seja, o sujeito atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários para evitar a produção do resultado típico [...] A culpa inconsciente, nesse sentido, caracteriza pela ausência absoluta de nexo psicológico entre o autor e o resultado de sua ação.
		
Para melhor entender a culpa inconsciente, pode se ter como exemplo o caso em que: uma pessoa que esta no vigésimo andar de um prédio, atira para fora da sacada, uma pedra, acreditando que não estaria passando nenhum carro naquele momento, mas que impensadamente atinge um veiculo ocasionando estragos.
 Há de se falar também em culpa consciente, casos, casos por sem ter o devido cuidado veio a ocasionar tal fato delituoso, Para Mirabete e Fabbrini (2015, p. 105) “culpa consciente, ou culpa com previsão, o agente prevê o resultado, mas acredita que conseguirá evitá-lo por sua habilidade.” E culpa consciente conforme Bitencourt(2011, p. 820),
também chamada culpa com previsão, quando o agente conhece a perigosidade da sua conduta, representa a produção do resultado típico como possível (previsibilidade), mas age deixando de observar a diligência a que estava obrigado, porque confia convictamente que ele não ocorrerá. Quando o agente, embora prevendo o resultado, espera sinceramente que este não se verifique, estar-se-á diante de culpa consciente e não de dolo eventual.
 Como aqui dito, tem que se tomar muito cuidado, para não confundir culpa consciente e dolo eventual, por esse ultimo quer dizer que não importa com que está fazendo, mesmo sabendo o resultado que vai ocorrer. Tem-se como exemplo para que se melhor compreenda o que é a culpa consciente, o fato de: uma criança, vista que é um ótimo atirador de estilingue, avisa seu amigo próximo de um passarinho que desejava acertar, o dispara a pedra, vindo a atingir o seu amigo, causando lesões pelo deferimento da pedra pelo estilingue.
 Diante da narrativa do crime em forma culposa, da culpa consciente e da culpa inconsciente, se faz necessário a narrativa das três hipóteses de crime culposo, como: a imprudência, negligência e a imperícia, a imprudência explica Bitencourt (2011, p. 815) que:
 
É a prática de uma conduta arriscada ou perigosa e tem caráter comissivo. [...] é aquela que se caracteriza pela intempestividade, precipitação, insensatez ou imoderação do agente. É, por exemplo, o motorista que, embriagado, viaja dirigindo seu veículo automotor, com visível diminuição de seus reflexos e acentuada liberação de seus freios inibitórios. Na imprudência há visível falta de atenção, o agir descuidado não observa o dever objetivo da cautela devida que as circunstâncias fáticas exigem. 
				
		Já no entendimento de Capez (2012, p. 229) a imprudência é, 
a culpa de quem age, ou seja, aquela que surge durante a realização de um fato sem cuidado necessário. Pode ser definida como a ação descuidada [...] Uma característica fundamental da imprudência é a de que nela a culpa se desenvolve paralelamente à ação. Desse modo, enquanto o agente pratica a conduta comissiva, vai ocorrendo simultaneamente a imprudência.
		De forma resumida, a imprudência nada mais é do que o comportamento atrapalhado, com a falta de cuidados que o agente teve.
		A negligência pelas palavras de Biterncourt (2011, p. 816) é: 
[...] a displicência no agir, a falta de precaução, a indiferença do agente, que, podendo adotar as cautelas necessárias, não o faz. [...] É não fazer o que deveria ser feito antes da ação descuidada. Será por exemplo, o motorista de ônibus que trafegar com as portas do coletivo abertas, causando a queda e morte de um passageiro.
		Assim também diz Capez (2012, p. 229) que negligência
é a culpa na sua forma omissiva. Consiste em deixar alguém de tomar cuidado devido antes de começar a agir. [...] dá-se sempre antes do inicio da conduta. Implica, pois a abstenção de um comportamento que era devido. O negligente deixa de tomar, antes de agir, as cautelas que deveria.
		A negligência pode se disser que é o ato pelo qual o agente faz ou deixa de fazer algo, deixando de dar o seu devido valor, menosprezando por vezes o que se faz.
		E por ultimo, a imperícia conforme o conceitos de Bitencourt (2011, p. 817) é:
a falta de capacidade, de aptidão, despreparo ou insuficiência de conhecimentos técnicos para o exercício de arte, profissão ou ofício [...] imperícia, por outro lado, não se confunde com erro profissional. O erro profissional é, em principio, um acidente escusável, justificável, e de regra imprevisível, que não depende do uso correto e oportuno dos conhecimentos e regras da ciência.
		Da mesma forma, capez (2012, p. 229) comenta sobre imperícia,
é a demonstração de inaptidão em profissão ou atividade. Consiste na incapacidade, na falta de conhecimento ou habilidade para o exercício de determinado mister. [...] Se, alem da demonstração da falta de habilidade, for ignorada pelo agente regra técnica especifica de sua profissão, haverá ainda aumento de pena, sendo essa modalidade de imperícia ainda mais grave.
		A imperícia é a falta de pericia, falta de preparo técnico ou pratico, a falta de competência, habilidade para fazer tal tarefa, o que se deve ter em mente é não o confundir com erro profissional.
		O artigo 302 do Código de Trânsito brasileiro traz o tipo penal de homicídio culposo, a lei trouxe isso à tona, decorrente dos grandes números de mortes, ocorridos pela direção de veiculo automotor, em exclusivo aos casos de homicídio culposo. Para que seja enquadrado como homicídio do Código de trânsito Brasileiro é necessário que agente esteja dirigindo um automóvel, nesse sentido manifesta Jesus (2009, p. 82) que:É necessário que a conduta seja realizada “na direção de veiculo automotor”. O fato é atípico, em face do art. 302, se cometido quanto o sujeito se encontra “conduzindo” veiculo. EX.: desligado o motor por defeito, há atropelamento e morte da vitima quando do ato de empurrar imprudentemente o automóvel. Nesse caso subsiste homicídio culposo comum (CP, art. 121, § 3º).
		
		Em se tratando de homicídio culposo do Código Penal ou se tratando do homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro, tanto um quanto o outro tem o mesmo objeto jurídico, a vida humana, ou seja, o mesmo resultado que é a morte. 
O que de fato diferencia um crime de outro é a questão do segundo ser cometido em direção de veiculo automotor. Jesus (2009, p. 82) traz como conceito de veiculo automotor como sendo: “Consideram-se veículos automotores: automóvel, motocicleta, motonetas, ciclomotor, trator, ônibus, ônibus elétrico, caminhão, caminhão trator, caminhonete, camioneta, microônibus, motor-casa (motor house) e utilitário.” Assim se dizendo que se no caso em concreto alguém for morto de forma culposa por uma bicicleta ou por carro de boi, o agente não vai responder por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro e sim por homicídio culposo comum do Código penal.
3.1	NEXO DE CAUSALIDADE
		Para que se tenha uma causa é necessário que por trás dele tenha uma conduta, então se existe um resultado é porque houve uma causa anterior que o desmembrou. O entendimento de Mirabete e fabbrini (2015, p. 63) sobre esse tema:
 Todas as condutas que concorreram para o resultado são consideradas causas deste. Para que se possa reconhecer se a condição é causa do resultado, utiliza-se se o processo hipotético de eliminação, segundo o qual causa é todo antecedente que não pode ser suprimido, por hipótese, sem afetar o resultado [...] Por força de lei deve de existir sempre o nexo causal para a atribuição de uma conduta típica ao agente. Não havendo nexo causal, não há no que se cogitar da responsabilidade penal.
		
		Quando ocorre um crime de homicídio culposo em decorrência de acidente com veiculo automotor, se faz necessário que tenha como nexo a aplicação de um veiculo motorizado para que se tenha então o crime tipificado no Código de Transito Brasileiro. Ligado a ação culposa do agente no acidente de trânsito, podem ocorrer outras causas como: causas absolutamente independente ou causa relativamente independente.
		 A primeira é uma causa absolutamente independente do agente na direção de veiculo automotor. Capez (2012, p. 173) ressalta que a “causa absolutamente independente não se origina da conduta e comporta-se como se por si só estivesse produzido o resultado” no mesmo compasso destaca Bitencourt (2011, p. 683) “Essas condições preexistentes, concomitantes ou supervenientes à conduta podem auxiliá-la na produção do evento ou produzi-lo de maneira total, absolutamente independente da conduta que se examina”. Pode se ter como exemplo: Fulano dirigindo um carro, fere de forma culposa Beltrano, que vem a falecer logo depois em decorrência de um infarto, mas não em conseqüência do atropelamento do acidente. Não tem algum tipo de ligação entre a conduta de Fulano com a morte de Beltrano.
		A segunda é a causa relativamente independente, que nesse caso não exclui o resultado. Informa Capez (2012, p. 173) sobre esse tema que:
origina-se da conduta e comporta-se como se por si só tivesse produzido o resultado, não sendo uma decorrência normal e esperada. Tem relação com a conduta apenas porque dela se originou, mas é independente, uma vez que atua como se por si só tivesse produzido resultado. 
		As causas relativamente independentes segundo o Bittencourt (2011, p. 685) são “Quaisquer que sejam as concausas – preexistentes concomitantes ou supervenientes -, podem atuar de tal forma que, poderíamos dizer, auxiliam ou reforçam o processo causal” iniciado com o comportamento do sujeito. ”dessa forma vale destacar que essas causas relativamente independente, não elimina o resultado. Por exemplo: Fulano dirigindo seu carro, fere de forma culposa Beltrano, que vem a falecer em consequencia das lesões, tendo como contribuição o mal atendimento do pronto socorro. A ligação entre a conduta do Fulano e a morte de beltrano, não ficando o agente imune a tal fato. 
		
		O antigo código de trânsito brasileiro, da lei n 5.108 de 1966, não mencionava em nenhum momento em seu texto qualquer tipo de norma sobre crimes cometidos/ocorridos no trânsito. Todos os tipos de crimes cometidos ou ocorridos no transito era tratado pela lei Penal comum.
		Somente com a entrada da lei n. 9.503 de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), a lei trouxe então a hipótese de normas que regulamentam os crimes de trânsito, com vários tipos de sanções como: multa; suspensão ou proibição de obter permissão ou habilitação para dirigir; sanções administrativas como a apreensão do veiculo e etc.
		
	
https://jus.com.br/artigos/14231/a-aplicacao-do-perdao-judicial-aos-crimes-de-homicidio-culposo-e-lesao-corporal-culposa-praticados-na-direcao-de-veiculo-automotor/2
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O estágio de evolução da teoria contratual tem como uma de suas principais causas a multiplicação exacerbada de relações jurídicas despidas de negociação em condições paritárias. O contrato de adesão é, inegavelmente, a regra geral no que diz respeito às modalidades contratuais e com isso surgem desequilíbrios, principalmente em detrimento dos direitos da parte contratual mais fraca. (GOMES, 2004)
Alerta Gomes (2004), que Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom. (SANTOS, 2004)
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Santiago (2005, p. 75), ao tratar do assunto, assim se manifesta:
a orientação moderna no campo do direito das obrigações visa realizar melhor equilíbrio social, não apenas no sentido moral de impedir a exploração do mais fraco pelo mais forte, mas, ainda de sobrepor o interesse coletivo, no qual se insere a harmonia social, ao interesse individual, de cunho meramente egoístico.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom. Neste sentido manifesta-se Gomes (2004, p. 86): “O contrato não pode ser o reino do egoísmo, do puro interesse individual, sem pôr em grave risco o bem comum e a paz social”.
3.1	TÓPICO 3A
 
A noção de função social do contrato, numa perspectiva anterior ao Código Civil de 2002, condizia com um preceito que segundo Azevedo (1998, p. 116, grifo nosso), é
destinado a integrar os contratos numa ordem social harmônica, visando impedir tanto aqueles que prejudiquem a coletividade [...] quanto os que prejudiquem ilicitamente pessoas determinadas.
[...]
A idéia de função social do contrato está claramente determinada pela Constituição, ao fixar como um dos fundamentos da República, o valor social da livre iniciativa (art. 1º, inc. IV); essa disposição impõe, ao jurista, a proibição de ver o contrato como um átomo, algo que somente interessa às partes, desvinculado de tudo o mais. O contrato, qualquer contrato, tem importância para toda a sociedade e essa asserção, por forçada Constituição, faz parte, hoje, do ordenamento positivo brasileiro [...].
Sendo assim, nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Cretella Júnior (1992, p. 140-141) define a livre-iniciativa como:
a possibilidade de agir antes de qualquer outro, sem influência externa, como uma expressão da liberdade. O valor social, no caso, significa que essa atividade deve ser socialmente útil e que se procurará a realização da justiça social, do bem-estar social.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
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Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
	TÓPICO 3B
O desenvolvimento deste artigo permite deduzir que os contratantes, embora livres para ajustar os termos do contrato, deverão agir sempre dentro dos limites necessários para evitar que sua atuação negocial se torne fonte de prejuízos injustos e indesejáveis para terceiros. Para embasar este entendimento, traz-se à colação os dizeres de Theodoro Júnior (2004, p. 33). Para ele:
é bastante nítida a preocupação social do legislador ao se afastar do princípio da relatividade dos contratos, quando impõe a responsabilidade pelo dano causado ao consumidor não apenas ao fornecedor que com ele contratou, mas a todos os integrantes da cadeia de produção e circulação (CDC, art. 12); e também quando estende a proteção contra defeitos do produto, responsabilizando o fornecedor perante qualquer vítima que o tenha consumido, e não apenas em face daquele com quem contratou o fornecimento (CDC, art. 14). No mercado de consumo, exige-se amplamente um comportamento social adequado, que vai muito além dos limites tradicionais ditados pela relatividade das obrigações contratuais.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
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Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
 
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme proposto, este artigo teve por objetivo pesquisar, analisar e descrever o entendimento doutrinário predominante acerca da possibilidade Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
Nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonomnonom nonom. Nononom nonom nonom nonom nonom nonom nonom nonom.
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5	REFERÊNCIAS
BRASIL, Decreto-lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm> Acessado em 09/03/2018.
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Lei n 9.503, de 23 de Setembro de 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm/> Acessado em 09/03/2018. 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral 1/ Cezar Roberto Bitencourt. – 17. Ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 2011. – São Paulo: Saraiva, 2012. 
MIRABETE, Julio Fabbrini; Fabbrini, Renato N. Código Penal Interpretado. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2015.
JESUS, Damásio de. Crimes de trânsito: anotações à parte criminal do código de trânsito (lei n. 9.503, de 3 de setembro de 1997) / Damásio de Jesus. – 8. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1, parte geral: (arts. 1ª a 120) / Fernando Capez. – 16. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2012.

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