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Aula 1 - ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS

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ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
IMPORTANTE 
 
Esta aula é fundamentada na legislação em 
vigor sobre o assunto; 
 
Tem por objetivo contribuir para a interpretação 
e compreensão dos textos legais; 
 
Recomenda-se a pesquisa e leitura dos 
regulamentos citados. 
 
http://www.anvisa.gov.br 
 
Dieta: deriva do grego “ díaita” que significa gênero 
de vida. 
EXEMPLOS DE TIPOS DE DIETA 
 
 Dieta para portadores de fenilcetonúria: ausência ou 
diminuição da atividade da L-fenilalanina-4monooxigenase; 
 
 Dieta para portadores de doença celíaca: associada a 
produtos provenientes de grãos de trigo, cevada e aveia; 
 
 Dieta Hipossódica; 
 
Dieta com baixo teor de colesterol 
e de gordura saturada; 
 
Dieta hipocalórica; 
 
Dieta hipoglicídica. 
 
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
 
DEFINIÇÃO (PORTARIA nº 29, DE 13 DE JANEIRO 
DE 1998) 
 
São alimentos especialmente formulados ou 
processados, nos quais se introduzem 
modificações no conteúdo de nutrientes, 
adequados à utilização em dietas 
diferenciadas e/ou opcionais, atendendo às 
necessidades de pessoas em condições 
metabólicas e fisiológicas específicas. 
 
IMPORTANTE 
 
Considerando-se a definição de ALIMENTOS 
PARA FINS ESPECIAIS, verifica-se que estes 
alimentos NÃO SE DESTINAM PARA O 
CONSUMO DA POPULAÇÃO EM GERAL, mas 
somente para aquelas que POSSUEM 
NECESSIDADES ESPECIAIS, exigindo, 
portanto, maior cuidado no uso de alegações 
e/ou informações que possam causar erro, 
engano ou confusão por parte do 
consumidor. 
 
ALIMENTOS DIET 
Os alimentos DIET fazem parte dos 
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
regulamentados pela PORTARIA nº 29, de 13 
de JANEIRO de 1998 da ANVISA. 
 
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA PORTARIA nº 29, DE 13 
DE JANEIRO DE 1998 
 
Excluem-se desta categoria: 
 
Alimentos adicionados de nutrientes essenciais; 
 
Bebidas dietéticas e ou de baixas calorias e ou 
alcoólicas; 
 
Suplementos vitamínicos e ou de minerais; 
 
Produtos que contenham substâncias 
medicamentosas ou indicações terapêuticas; 
 
Aminoácidos de forma isolada e combinada. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS PARA FINS 
ESPECIAIS DE ACORDO COM A PORTARIA nº 29, DE 
13 DE JANEIRO DE 1998 DA ANVISA 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes; 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de 
nutrientes; 
 
3. Alimentos para grupos populacionais 
específicos; 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes* 
a) Alimentos para dietas com restrição de carboidratos; 
 
b) Alimentos para dietas com restrição de gorduras; 
 
c) Alimentos para dietas com restrição de proteínas; 
 
d) Alimentos para dietas com restrição de sódio; 
 
e)Alimentos para dietas com restrição de ferro (Incluído 
pela Resolução –RDC nº 155, de 05/05/2017) 
 
f) Outros alimentos destinados a fins específicos. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser utilizado 
para os alimentos classificados neste item, exceção dos 
alimentos do grupo e. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de nutrientes 
 
a) Alimentos para controle de peso (Portaria 30 de 
13/01/1998)*; 
 
b) Alimentos para atletas (Resolução Nº 18, de 27/04/2010); 
Revogada pela Portaria 243 de 26/07/2018 
 
c)Alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares * 
 
d)Outros alimentos destinados a fins específicos. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser utilizado para 
os alimentos classificados nos itens assinalados. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
3. Alimentos para grupos populacionais específicos 
 
a) Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância 
(Portaria 34 de 13/01/1998); 
 
b) Alimentos para gestantes e nutrizes (Portaria 223 de 24/03/1998); 
Revogada pela Portaria 243 de 26/07/2018 
 
c) Alimentos à base de cereais para alimentação infantil (Portaria 36 de 
13/01/1998); 
 
d) Fórmulas infantis (Portaria 977 de 05/12/1998- Revogada; Portarias 
atuais- 42, 43 , 44, 45 e 46 de 2011; Prazo para adequação: 22/03/2014); 
 
e) Alimentos para idosos; 
 
f)Outros alimentos destinados aos demais grupos populacionais 
específicos. 
 
OBS: Os alimentos para grupos populacionais específicos devem atender às 
necessidades fisiológicas pertinentes, classificados e normatizados por 
regulamentos específicos. 
 
 
 
 
 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes 
(DIET) 
 
 
. 
 
Alimentos para dietas com Restrição de Carboidratos 
 
a) Alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose. 
Podem conter no máximo 0,5g de sacarose, frutose e ou glicose por 100g 
ou 100mL do produto final a ser consumido. 
 
 Especialmente formulados para atender às necessidades das pessoas 
com distúrbios no metabolismo desses açúcares. 
 
b) Alimentos para dietas com restrição de outros mono e ou 
dissacarídeos, com exceção da lactose. Podem conter no máximo 0,5g do 
nutriente em referência, por 100g ou 100mL do produto final a ser 
consumido. 
 
 Especialmente formulados para atender às necessidades de portadores 
de intolerância à ingestão de dissacarídeos e ou portadores de erros 
inatos do metabolismo de carboidratos. 
 
c) Adoçantes com restrição de sacarose, frutose e ou glicose- Adoçante 
Dietético. 
 
d)Alimentos para dietas com restrição de lactose 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de Carboidratos 
 
d) Alimentos para dietas com restrição de lactose (Incluído pela Resolução –RDC 
nº 135, de 8 de fevereiro de 2017, a qual entrará em vigor 24 meses após sua 
publicação). 
 
São alimentos especialmente processados ou elaborados para eliminar ou reduzir 
o conteúdo de lactose, tornando-os adequados para a utilização em dietas de 
indivíduos com doenças ou condições que requeiram a restrição de lactose. 
 
Os alimentos para dietas com restrição de lactose são classificados como: 
 
1) Isentos de lactose: alimentos para dietas com restrição de lactose que 
contêm quantidade de lactose igual ou menor a 100mg /100g ou mL do 
alimento pronto para o consumo, de acordo com as instruções de preparo do 
fabricante. Devem trazer a declaração: isento de lactose, zero lactose, 0% 
lactose, sem lactose ou não contém lactose, próxima à denominação de 
venda do alimento.. 
 
2) Baixo teor de lactose: alimentos para dietas com restrição de lactose que 
contêm quantidade de lactose maior que 100mg /100g ou mL e igual ou 
menor do que 1g/100g ou mL do alimento pronto para o consumo, de acordo 
com as instruções de preparo do fabricante. Devem trazer a declaração: 
baixo teor de lactose ou baixo em lactose, próxima à denominação de venda 
do alimento. 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de 
Gorduras 
 
Especialmente formulados para pessoas que 
necessitem de dietas com restrição de gorduras. 
Podem conter no máximo 0,5g de gordura total por 
100g ou 100mL no produto final a ser consumido. 
 
 
 
 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de 
Proteínas 
 
Especialmente elaborados para atender às 
necessidades de portadores de erros inatos do 
metabolismo, intolerâncias, síndromes de má 
absorção e outros distúrbios relacionados à 
ingestão de aminoácidos e ou proteínas. Estes 
produtos devem ser totalmente isentos do 
componente associado ao distúrbio. 
 
 
Fenilcetonúria ou Doença de Folling 
 
Ocasionada pela ausência ou diminuição da 
atividade da L-fenilalanina – 4 – monooxigenase; 
 
L-fenilalanina – 4 – monooxigenase catalisaa 
hidroxilação de fenilalanina a tirosina; 
 
O excesso de fenilalanina é transaminado e sua 
presença ou de seus metabólitos causam danos 
cerebrais; 
 
No Brasil a incidência é de 1/ 22 mil nascidos; 
 
As proteínas possuem em torno de 5% de 
fenilalanina. A dieta deve ser suplementada com 
produtos especiais. 
 
 
 
 
 
 
ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
 
 
 
 
 
 ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
 Os adoçantes dietéticos são constituídos por 
EDULCORANTES e veículos (compostos 
utilizados com a finalidade de diluir os 
edulcorantes dando volume ao produto); 
 
 EDULCORANTES são substâncias naturais 
(normalmente extraídas de vegetais e frutas) 
ou artificiais, não necessariamente açúcares, 
que possuem capacidade adoçante superior 
à da sacarose. 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DOS ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
Existem dois tipos de classificação para os 
edulcorantes: 
1. Segundo a origem 
 Edulcorantes artificiais; 
 Edulcorantes naturais. 
 
2. Segundo o valor calórico 
 Edulcorantes com calorias; 
 Edulcorantes sem calorias. 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAIS 
 
Sacarina (2,3- dihidro, 3- oxobenzeno iso 
sulfanazol): adoçante sintético que pode ser obtido 
a partir do tolueno ou do anidrido ftálico. Seu 
sabor é amargo e pode ir ao fogo. Nos EUA existe 
alerta na embalagem. 500 vezes mais doce que o 
açúcar comercial. Não fornece calorias. 
 
Ciclamato (ácido ciclohexil-sulfâmico): obtido a 
partir da sulfonação da ciclohexilamina. Deixa 
gosto amargo na boca e pode ir ao fogo. Poder 
adoçante 30 vezes maior que o açúcar comercial. 
Não fornece calorias. 
 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAIS 
 
Aspartame (éster metílico de L- aspartil- L- 
fenilalanina): Não deixa gosto amargo. Fornece 4 
kcal/g. Poder adoçante 200 vezes maior que o 
açúcar comercial. 
 
Acessulfame- K: obtido a partir de derivados do 
ácido acetoacético. Não apresenta efeitos tóxicos. 
200 vezes mais doce que o açúcar comercial e não 
contém calorias. 
 
 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAIS 
 
Sucralose: Sua doçura pode variar de 400 a 800 
vezes em relação à sacarose. É um edulcorante 
muito versátil, podendo ser utilizado em vários 
tipos de alimentos. Não fornece calorias. Estudos 
mostraram que não tem efeitos teratogênicos ou 
mutagênicos. 
 
 
 
 
 
 
 
ADOÇANTES NATURAIS 
 
Steviosídeo (glicosídeo diterpênco): adoçante natural, 
extraído das folhas de Stevia rebaudiana, nativa da fronteira 
do Brasil com Paraguai. Não apresenta restrição de 
consumo. Fornece 4 kcal/g. Cerca de 300 vezes mais doce 
que o açúcar comercial. 
 
Xilitol (álcool pentahídrico- C5H12O5): adoçante natural 
extraído de certas frutas e madeira. São atribuídas 
propriedades anti-cariogênicas, além de ajudar na 
remineraliação de pequenas cáries. Mesmo poder adoçante 
da sacarose. Fornece 2,4 kcal/g. 
 
 
 
 
ADOÇANTES DE MESA 
 
 
 
 
Frutose: adoça 30% mais que o açúcar comercial. 
Fornece 4 kcal/g; 
 
Mid sugar: adoçante de mesa com açúcar e 
aspartame. 
 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de Sódio 
 
 
Alimentos hipossódicos: são alimentos especialmente 
elaborados para pessoas que necessitem de dietas com 
restrição de sódio, cujo valor dietético especial é o resultado 
da redução ou restrição de sódio. 
SAL HIPOSSÓDICO - PORTARIA nº 54 / MS / SNVS, de 04 de 
JULHO de 1995 
 
CLASSIFICAÇÃO E DESIGNAÇÃO 
 
Sal com Reduzido Teor de Sódio: sal hipossódico 
que fornece 50%, no máximo, do teor de sódio 
contido na mesma quantidade de cloreto de sódio. 
Nesse tipo de sal, pode ser utilizado a expressão 
light, low, lower, etc. 
 
Sal para Dieta com Restrição de Sódio: sal 
hipossódico que fornece 20%, no máximo, do teor 
de sódio contido na mesma quantidade de cloreto 
de sódio. Nesse tipo de sal, pode ser utilizado a 
expressão diet. 
 
Ingredientes obrigatórios: cloreto de sódio, cloreto 
de potássio e iodo. 
 
Alimentos para dietas com Restrição Ferro (Incluído pela 
Resolução-RDC nº 155, de 5 de maio de 2017) 
 
 
Farinhas de trigo e de milho para dietas com restrição de 
ferro: farinhas de trigo e de milho especialmente 
processadas sem adição de ferro, para a utilização em dietas 
de indivíduos com doenças ou condições que requeiram a 
restrição de ferro. As farinhas de trigo e milho para dietas 
com restrição de ferro devem atender aos requisitos para 
enriquecimento com ácido fólico estabelecidos na RDC nº 
150 de 13/04/2017, que dispõe sobre o enriquecimento das 
farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico. 
 
 
 
 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de 
nutrientes. 
 
 
ALIMENTOS PARA CONTROLE DE PESO 
 
PORTARIA nº 30, de 13 de JANEIRO de 1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
 
Alimentos especialmente formulados e elaborados de forma 
a apresentar composição definida, adequada a suprir 
parcialmente as necessidades nutricionais do indivíduo e 
que sejam destinados a propiciar REDUÇÃO, MANUTENÇÃO 
ou GANHO DE PESO CORPORAL. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, 
ser utilizado para estes alimentos. 
 
 
ALIMENTOS PARA DIETAS DE INGESTÃO 
CONTROLADA DE AÇÚCARES 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimentos especialmente formulados para atender 
às necessidades de pessoas que apresentam 
distúrbios do metabolismo de açúcares, não 
devendo ser adicionados de açúcares. É 
PERMITIDA A PRESENÇA DOS AÇÚCARES 
NATURALMENTE EXISTENTES NAS MATÉRIAS 
UTILIZADAS. 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser 
utilizado para estes alimentos. 
 
 
 
3. Alimentos para grupos populacionais 
específicos 
 
 
 
Os alimentos para grupos populacionais específicos 
devem atender às necessidades fisiológicas 
pertinentes, classificados e NORMATIZADOS POR 
REGULAMENTOS ESPECÍFICOS. 
 
 
ALIMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA 
LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA 
INFÂNCIA 
 (Portaria 34 de 13/01/1998) 
 
 
São aqueles alimentos industrializados para uso 
direto ou em empregado em preparado caseiro, 
utilizados como complemento do leite materno ou 
de leites modificados introduzidos na alimentação 
de lactentes (de zero a 12 meses incompletos) e 
crianças de primeira infância (de 12 meses a 3 
anos), com o objetivo de promover uma adaptação 
progressiva aos alimentos comuns, e de tornar essa 
alimentação balanceada e adequada às suas 
necessidades, respeitando-se sua maturidade 
fisiológica e seu desenvolvimento neuropsicomotor. 
 
 
COMPLEMENTOS ALIMENTARES PARA 
GESTANTES E NUTRIZES (LACTANTE) 
 (Portaria 223 de 24/03/1998) 
 
Destinados a complementar a alimentação deste grupo; 
 
É um alimento processado e conservado por meios físicos, 
podendo ser apresentado de diversas formas conforme a 
tecnologia de fabricação (líquido, pó, flocos e grânulo); 
 
Quando na forma sólida, pode ser diluído em água, leite ou 
outro líquido; 
 
Quando na forma líquida, poderá ser utilizado diretamente ou 
misturado com água, leite ou outo líquido. 
 
 
ALIMENTOS À BASE DE CEREAIS PARA ALIMENTAÇÃO 
INFANTIL 
(Portaria 36 de 13/01/1998) 
 
 
 
Entende-se por alimentos para alimentação infantil os 
alimentos próprios para lactentes e crianças de primeira 
infância, adequados à maturidade fisiológica e seu 
desenvolvimento neuropsicomotor; 
 
 
O cereal desidratado para alimentação infantil é um alimento 
à base de cereal, com ou sem leguminosas, com baixo teor 
de umidade, fragmentado para permitir sua diluição com 
água, leite ou outro líquido conveniente para alimentação de 
lactentes. 
 
 
 
FÓRMULAS INFANTISPARA LACTENTES 
 
DEFINIÇÕES 
 
É o produto em forma líquida ou em pó, destinado a 
alimentação de lactentes, sob prescrição, em substituição 
total ou parcial do leite humano, para satisfação das 
nescessidades nutricionais deste grupo etário; 
 
 
Excetuam-se as fórmulas destinadas a satisfazer 
necessidades dietoterápicas específicas. 
 
Portaria 977 de 05/12/1998-Revogada 
 
Portarias atuais- 42, 43 , 44, 45 e 46 de 2011 
 
Prazo para adequação: 22/03/2014 
 
 
 
 
NOVAS RESOLUÇÕES PARA 
FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES 
 
I – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 42, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento técnico de compostos de nutrientes para alimentos destinados a lactentes e a 
crianças de primeira infância; 
 
II – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 43, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes; 
 
III – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 44, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento 
técnico para fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância; 
 
IV – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 45, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento 
técnico para fórmulas infantis para lactentes destinadas a necessidades dietoterápicas 
específicas e fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância 
destinadas a necessidades dietoterápicas específicas; 
 
V – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 46, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre 
aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis destinadas a 
lactentes e crianças de primeira infância. 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS 
(Fortificados / enriquecidos) 
 
PORTARIA MS N0 31 de 13/01/1998 
 
 
 
Não se enquadram na PORTARIA nº 29, de 13 de 
JANEIRO de 1998. 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS - PORTARIA nº 31, de 13 de janeiro de 
1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimento fortificado/ enriquecido ou simplesmente 
adicionado de nutrientes é todo alimento ao qual 
for adicionado um ou mais nutrientes essenciais 
contidos naturalmente ou não no alimento, com o 
objetivo de reforçar o seu valor nutritivo e ou 
prevenir ou corrigir deficiência (s) demonstrada(s) 
em um ou mais nutrientes, na alimentação da 
população ou em grupos específicos da mesma. 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS - PORTARIA nº 31, de 13 de janeiro de 
1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimento restaurado ou com reposição de 
nutrientes essenciais, todo alimento ao qual 
for(em) adicionado(s) nutriente(s) com a finalidade 
de repor, quantitativamente, aquele(s) reduzido(s) 
durante o processamento e ou armazenamento do 
alimento. 
 
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR 
 
RDC Nº 54, de 12 de novembro de 2012 – 
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE INFORMAÇÃO 
NUTRICIONAL COMPLEMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
RDC Nº 54, de 12 de novembro de 2012 – 
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE INFORMAÇÃO 
NUTRICIONAL COMPLEMENTAR . 
 
 Este Regulamento Técnico se aplica a Informação 
Nutricional Complementar (INC) contida nos rótulos dos 
alimentos embalados produzidos e comercializados no 
território dos estados Partes do MERCOSUL. 
 
DEFINIÇÕES 
 
Informação Nutricional Complementar 
(Declarações de Propriedades Nutricionais) 
 
 É qualquer representação que afirme, sugira ou 
implique que um alimento possui propriedades 
nutricionais particulares, especialmente, mas não 
somente, em relação ao seu valor energético e/ou 
ao seu conteúdo de proteínas, gorduras, 
carboidratos e fibra alimentar, assim como ao seu 
conteúdo de vitaminas e minerais. 
 
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR 
 
As declarações de propriedades nutricionais 
compreendem: 
 
Declarações de propriedades relativas ao conteúdo de 
nutrientes (Conteúdo Absoluto): é a INC que descreve o nível 
e/ou a quantidade de um ou mais nutrientes e/ou valor energético 
contido no alimento. 
Declarações de propriedades comparativas (Conteúdo 
Comparativo): é a INC que compara os níveis do(s) mesmo(s) 
nutriente(s) e ou valor energético do alimento objeto da alegação 
com o alimento de referência. 
 
 
TERMOS AUTORIZADOS PARA A INFORMAÇÃO 
NUTRICIONAL COMPLEMENTAR (DECLARAÇÕES 
DE PROPRIEDADES NUTRICIONAIS) 
 
A INC deve ser redigida no idioma oficial do país de 
consumo (espanhol ou português), sem prejuízo da 
existência de textos em outros idiomas; 
 
 
 
TERMOS AUTORIZADOS PARA A INC RELATIVAS 
AO CONTEÚDO DE NUTRIENTES (CONTEÚDO 
ABSOLUTO) 
 
 
ATRIBUTO TERMOS AUTORIZADOS 
Baixo Español: Bajo, leve, ligero, pobre, liviano 
 
Português: Baixo em..., pouco..., baixo teor de..., leve em... 
Não Contém Español: No contiene, libre de…, cero (0 o 0%)…, sin, exento de…, no aporta..., 
free…, zero… 
 
Português: Não contém..., livre de…, zero (0 ou 0%)…, sem..., isento de… 
Alto Conteúdo Español: Alto contenido, rico en…, alto tenor…. 
 
Português: Alto conteúdo, rico em…, alto teor… 
Fonte Español: Fuente de…, con…, contiene... 
 
Português: Fonte de…, com…, contém... 
Muito baixo Español: Muy bajo…. 
 
Português: Muito baixo… 
Sem adição Español: Sin adición de…, sin…adicionado/a, sin agregado de…, sin ….agregada/o 
 
Português: Sem adição de..., zero adição de..., sem .... adicionado 
 
TERMOS AUTORIZADOS PARA A INC 
COMPARATIVAS (CONTEÚDO COMPARATIVO) 
 
 ATRIBUTO TERMOS AUTORIZADOS 
Reduzido Español: Reducido en…., …menos de…, menor contenido de…, 
menos…, … menos que…, light... 
 
Português: Reduzido em…, menos…, menor teor de…, light… 
Aumentado Español: Aumentado en…, …más de…, más… 
 
Português: Aumentado em…, mais… 
 
CRITERIOS PARA A UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 
NUTRICIONAL COMPLEMENTAR (INC) 
 
 
 A declaração da INC é opcional para os alimentos em 
geral, sendo obrigatório o cumprimento da RDC 54 
quando a mesma for utilizada; 
 
 Os critérios para a utilização de INC são aqueles fixados 
nas Tabelas estabelecidas na RDC 54, itens 5.1 e 5.2. 
 
 
 
A utilização de INC comparativa deve obedecer às 
seguintes condições: 
 
 O alimento com INC comparativa deve ser comparado ao 
alimento de referência; 
 
 O conteúdo de nutrientes e/ou valor energético do alimento 
objeto de uma INC comparativa deve ser comparado ao do 
alimento de referência do mesmo fabricante; 
 
 No caso de não existir o alimento de referência do mesmo 
fabricante, deve ser utilizado o valor médio do conteúdo de 
três alimentos de referência comercializados no país de 
processamento e/ou comercialização; 
 
 No caso de não existir o alimento de referência não se pode 
utilizar INC comparativa. 
 
IMPORTÂNCIA DOS 
RÓTULOS 
 
 
A compreensão dos termos usados na 
rotulagem de alimentos é importante para a 
PROTEÇÃO e PROMOÇÃO DA SAÚDE do 
consumidor. 
 
 
POR QUE LER OS RÓTULOS DOS ALIMENTOS 
 
 
Os portadores de enfermidades DEVEM LER OS 
RÓTULOS DOS ALIMENTOS, observando a lista de 
ingredientes e a rotulagem nutricional para verificar 
a presença daquele ingrediente ou nutriente que não 
deve consumir ou que pode consumir em baixa 
quantidade. 
 
 
Um alimento diet pode ser ingerido por qualquer 
pessoa que não tenha problemas de saúde, mas um 
diabético NÃO pode consumir um diet que contenha 
açúcar. 
 
 
APRENDA A LER OS RÓTULOS DOS ALIMENTOS 
 
Verifique o rótulodo produto e para qual finalidade 
ele foi desenvolvido: 
 
 Leia os rótulos cuidadosamente; 
 
Leia a lista de ingredientes; 
 
 Não confie apenas na denominação diet ou light 
presente no rótulo; 
 
 Observe atentamente a composição nutricional 
do produto, identificando a quantidade de cada 
nutriente (gordura, carboidratos, proteínas, 
vitaminas e sais minerais). 
 
 
 
ATENÇÃO PARA OS DIZERES: 
 
 
“não contém açúcar” 
 
 
“sem adição de açúcar” 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
Os produtos diet destinados para dietas com 
restrição de carboidratos, dietas com restrição de 
gorduras e dietas de ingestão controlada de 
açúcares, devem conter a advertência: 
 
“Diabéticos: contém (especificar o mono e/ou 
dissacarídeo- glicose/frutose/sacarose)”, caso 
contenham esses açúcares. 
 
 
 
 
 
O QUE NÃO DEVE CONSTAR NO RÓTULO DOS 
ALIMENTOS 
 
 
É comum identificarmos nos rótulos dos alimentos 
algumas expressões, ilustrações, figuras, marcas ou 
símbolos que podem induzir o consumidor à 
formação de idéias e ou interpretações enganosas 
que não devem constar nos rótulos sob nenhuma 
circunstâncias. 
 
 
O QUE NÃO DEVE CONSTAR NO RÓTULO DOS 
ALIMENTOS 
 
Características inerentes ao alimento ou 
obrigatoriedade legal decorrente de situações 
nutricionais específicas; 
 
Deve-se incluir um esclarecimento com igual realce e 
visibilidade de que todos os alimentos daquele tipo 
também possuem essas características 
 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA 
(ANVISA) 
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias 
 
 
 
 
 
OBS: Todos os profissionais da ÁREA DA SAÚDE 
devem manter-se atualizados em relação à 
legislação brasileira para alimentos pois ela é 
bastante rigorosa e, CONSTANTEMENTE, passa por 
modificações. 
 
IMPORTANTE 
 
Antes de fazer uso de qualquer produto ou alimento 
dietético devemos nos informar com médicos, 
nutricionistas, farmacêuticos ou outro profissional 
habilitado e reconhecer os 
ingredientes/componentes da formulação. 
 
 
Nunca devemos fazer qualquer tipo de dietoterapia 
sem um acompanhamento individualizado, cada 
pessoa tem características próprias.

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