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Bromatologia - Rotulagem de Alimentos Embalados

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Nutrição-UFGD 
Atualmente há uma maior participação de alimentos 
industrializados (ou processados) na dieta habitual da 
população brasileira. 
As informações do rótulo constituem elementos 
fundamentais para o consumidor e para a Saúde Pública 
(risco de obesidade e outras doenças crônicas – 
hipertensão, diabetes, e doenças cardiovasculares). 
EMBALAGEM 
É o recipiente, o pacote ou o invólucro destinado a 
garantir a conservação e facilitar o transporte e 
manuseio dos alimentos. 
Rotulagem é “toda inscrição, legenda, imagem ou toda 
matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa, 
estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou 
colada sobre a embalagem do alimento.” (Resolução da 
Diretoria Colegiada (RDC) n° 259/2002) 
O rótulo de um alimento é o veículo de informação 
existente entre produtor, distribuidor, vendedor e 
consumidor além de ser uma ferramenta utilizada para 
oferta do produto. 
 
REFERÊNCIAS LEGAIS PARA ROTULAGEM DE 
ALIMENTOS 
Decreto – Lei n° 986/69 – Norma Básica de Alimentos 
Resolução RDC n° 259/02 – Rotulagem Geral 
Resolução RDC n° 360/03 – Rotulagem Nutricional 
Resolução RDC n° 359/03 – Porções de Alimentos 
Portaria n° 27/98 – Informação Nutricional 
Complementar 
Lei n° 10.674/03 – Glúten 
Regulamentos Técnicos Específicos 
https://www.anvisa.gov.br/e-legis/ 
Decreto de Lei n° 986 de 21 de outubro de 1969: 
• Defesa e a proteção da saúde individual ou 
coletiva, no tocante a alimentos. 
Resolução RDC n° 27 de 06 de agosto de 2010: 
• Dispõe sobre as categorias de alimentos e 
embalagens isentos e com obrigatoriedade de 
registro sanitário. 
Portaria Inmetro n° 157 de 19 de agosto de 2002: 
• Aprovar o regulamento técnico metrológico, 
estabelecendo a forma de expressar o conteúdo 
líquido a ser utilizado nos produtos pré-medidos. 
Resolução RDC n° 259, de 20 de setembro de 2002: 
Alterada pela resolução RDC n° 123 de 13 de maio de 2004 
e complementada pela resolução n° 163 de 17 agosto de 
2006. Aprova o regulamento técnico sobre ROTULAGEM 
DE ALIMENTOS EMBALADOS. 
Resolução RDC n° 359, de 23 de dezembro de 2003: 
Aprova o regulamento técnico de PORÇÕES DE 
ALIMENTOS EMBALADOS para fins de rotulagem 
nutricional. 
DECRETO LEI FEDERAL N° 986 DE 21 DE 
OUTUBRO DE 1969 – INSTITUI NORMAS 
BÁSICAS SOBRE ALIMENTOS: DESDE SUA 
OBTENÇÃO ATÉ SEU CONSUMO. 
Lei Federal que dá as diretrizes gerais para: 
• Definições gerais sobre alimentos; 
• Do registro e do controle; 
https://www.anvisa.gov.br/e-legis/
 
Nutrição-UFGD 
• Rotulagem (Cap. III); 
• Aditivos; 
• Fiscalização, etc. 
Ministério da Saúde (MS). 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
(MAPA). 
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial (INMETRO). 
Ministério da Justiça (MJ). 
Rótulo é toda e qualquer informação referente a um 
produto que esteja transcrita em sua embalagem. 
 
ROTULAGEM GERAL DE ALIMENTOS 
Nas embalagens dos alimentos devem existir: 
• Rotulagem Geral; 
• Rotulagem Nutricional; 
• “Claims” 
O QUE OS RÓTULOS DOS ALIMENTOS NÃO 
DEVEM CONTER 
Resolução RDC n° 259/2002 – Legislação harmonizada no 
Mercosul. 
Âmbito de Aplicação: 
• Todo alimento que seja comercializado, qualquer 
que seja sua origem, embalado na ausência do 
cliente, e pronto para oferta ao consumidor. 
Palavras ou qualquer representação gráfica que possa 
tornar a informação falsa, ou que possa induzir o 
consumidor ao erro. 
• Ex.: repositor energético para atletas (a base de 
carboidratos) com marca “Amino max”. 
Atribuir propriedades que não possuam ou não possam 
ser demonstradas. 
• Ex.: produtos com frase/marca sugerindo que 
seu consumo auxilia o emagrecimento ou 
mantém a pele mais saudável. 
Indicar que o alimento possui propriedades medicinais ou 
terapêuticas ou aconselhar seu uso como estimulante, 
para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com 
ação curativa. 
• Ex.: “... previne a osteoporose”, “... auxilia no 
tratamento do câncer”. 
Destacar a presença ou ausência de componentes que 
sejam próprios de alimentos de igual natureza. 
• Ex.: “óleo sem colesterol”, o certo é: “Óleo sem 
colesterol, como todo óleo vegetal.” – Letras não 
podem ser inferiores a 1 mm. 
O QUE OS RÓTULOS DEVEM CONTER 
OBRIGATORIAMENTE 
Denominação do produto; 
Lista de ingredientes. 
Conteúdo líquido. 
Identificação da origem. 
Instruções de preparo, quando necessário. 
Prazo de validade e lote. 
Cuidados de conservação. 
N° de registro no órgão competente. 
Informação nutricional. 
Para produtos importados, essas informações devem 
estar em português. 
 
Nutrição-UFGD 
NO PAINEL PRINCIPAL DEVE CONTER 
A denominação de venda. 
Qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada. 
Conteúdo. 
O uso da marca é opcional. 
 
INFROMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 
Conteúdo líquido: 
• Portaria INMETRO n. 157/2002; 
• Painel principal; 
• Tamanho das letras não inferior a 1 mm. 
O QUE O RÓTULO DEVE TER 
Conteúdo líquido: conteúdo total contido na embalagem. 
Lista de ingredientes: 
Toda substância que está presente no produto final; 
Os ingredientes devem constar em ordem decrescente de 
proporção (Do maior para o menor); 
Precedida da expressão “ingredientes:’ ou “ingr.:”; 
Aditivos: deve ser declarada a função principal e nome 
completo ou número INS, ou ambos. 
 
 
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 
Identificação de origem. 
• Origem: informação sobre onde e por quem o 
produto foi fabricado. 
 
Indicar: 
• Nome (razão social) do fabricante ou produtos ou 
fracionador ou titular da marca; 
• Endereço completo; 
• País de origem; 
Alimentos únicos: açúcar, sal café, leite, não 
precisam apresentar lista de ingredientes. 
 
Nutrição-UFGD 
• N° registro. 
Deve ser utilizada uma das expressões: 
• “Fabricado em...”; 
• “Produto...”; 
• “Indústria...” 
Instrução de preparo: 
• Quando necessário; 
• Instruções sobre o 
modo apropriado de uso, 
incluindo reconstituição, 
descongelamento ou 
tratamento que deve ser 
dado pelo consumidor 
para o uso correto do 
produto; 
• Instruções não devem ser ambíguas nem dar 
margem a falas interpretações. 
Prazo de validade: 
• Dia e mês: prazo de validade de até 3 meses; 
• Mês e ano: prazo de validade superior a 3 meses; 
• Vencimento em dezembro: basta indicar o ano, 
com a expressão “fim de ... (ano)”. 
• Expressões previstas (devem vir acompanhadas 
do prazo de validade ou da indicação clara do 
local onde consta o prazo de validade: 
o Consumir 
antes de... 
o Validade; 
o Vence...; 
o Vto:... 
o Consumir 
preferencialmente antes de ...; 
o Válido até ...; 
o Val:... 
o Vencimento...; 
o Venc:... 
• Conter o dia e o mês quando o prazo de 
vencimento for menor que três meses; O mês e o 
ano para produtos com prazo de validade maior 
do que três meses. 
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 
LOTE: número que faz parte do controle da produção, 
quando esta é feita em grande escala. 
Cuidados de conservação: 
• RDC 259/2002 
 
LEI N° 10.674, DE 16 DE MAIO DE 2003 
Obriga a que os produtos alimentícios comercializados 
informem sobre a presença de glúten, como medida 
preventiva e de controle da doença celíaca. 
Art. 1° Todos os alimentos industrializados deverão conter 
em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições 
“contém Glúten” ou “não contém Glúten”, conforme o 
caso. 
RESOLUÇÃO RDC N. 340/2002 
Os alimentos que contenham o corante tartazina (INS 102) 
na sua composição deve declarar na lista de ingrediente 
o nome desse corante por extenso: “Tartrazina”. 
RESOLUÇÃO RDC N. 21/2001 
Na rotulagem dos Alimentos Irradiados, além dos dizeres 
exigidos para os alimentos em geral e específico do 
alimento, deve constar no painel principal: “ALIEMNTO 
TRATADO POR PROCESSO DE IRRADIAÇÃO”, com letras de 
tamanho não inferior a um terço (1/3) do da letra de maior 
tamanho nos dizeres da rotulagem. 
DECRETO N. 4.680/03INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL N. 
1/04 
 PORTARIA MJ N. 2658/03 
Na rotulagem de alimentos alimentares destinados ao 
consumo humano ou animal que contenham ou sejam 
produzidos a partir de organismos geneticamente 
modificados, com presença acima do limite de um por 
cento do produto: 
“(nome do produto” transgênico”, “contém (nome do 
ingrediente ou ingrediente) transgênico(s)” ou “produto 
produzido a partir de (nome do produto) transgênico”. 
 
Nutrição-UFGD 
Obrigatoriedade de constar o símbolo no painel principal. 
Livre de transgênico: 
• Desde que tenham similares transgênicos no 
mercado brasileiro. Comprovar a ausência de 
transgênico no produto ou ingrediente alimentar 
(documento de certificação reconhecido por 
órgão competente – MAPA). 
A Resolução ANVISA RDC 360/03 – REGULAMENTO 
TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM NUTRICIONAL DE 
ALIMENTOS EMBALADOS tornou obrigatória a rotulagem 
nutricional. 
É toda descrição destinada a informar ao consumidor 
sobre as propriedades nutricionais de um alimento. 
Compreende: 
• Declaração de valor energético; 
• Declaração de propriedades nutricionais 
(informação nutricional complementar (INC) ou 
claim nutricional) 
• A rotulagem nutricional tem o potencial para 
auxiliar os consumidores a escolher uma dieta 
mais saudável: 
• Parte de uma estratégia maior; 
• Educação do consumidor; 
• Mais pesquisas para a avaliar o impacto; 
• Maior fiscalização (todos). 
ALIMENTOS DISPENSADOS DA ROTULAGEM 
NUTRICIONAL 
Bebidas alcoólicas. 
Aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia 
As especiarias como pimenta do reino, cominho, noz 
moscada, canela e outros. 
As águas minerais naturais e demais águas destinadas 
ao consumo humano. 
Vinagre. 
Sal. 
Café, erva-mate, chá e outras ervas sem adição de outros 
ingredientes. 
Alimentos preparados e embalados em restaurantes e 
estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo. 
Produtos fracionados nos pontos de venda a varejo. 
Frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e 
congelados. 
Na Tabela Nutricional encontram-se informações 
detalhadas da composição de cada alimento, ou seja, o 
que cada alimento possui em termos de nutrientes e 
vitaminas. 
Além da listagem devem estar presentes: 
Porção: quantidade média a ser consumida por uma 
pessoa. 
%VD: percentual de valores diários, que indica o quanto o 
produto, em questão, apresenta de energia e nutrientes 
em relação à uma dieta de 20000 kcal. 
Medida caseira: indica a medida, normalmente utilizada 
pelo consumidor, para medir alimentos. Ex.: fatias, 
unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa. A 
apresentação da medida caseira é obrigatória. 
 
QUAIS ALIMENTOS DEVEM CONTER A 
ROTULAGEM NUTRICIONAL 
Alimentos e bebidas embalados na ausência do cliente. 
Prontos para oferta ao consumidor. 
Deve conter: Resolução RDC n° 360/03 
• Valor energético; 
• Carboidratos; 
• Proteínas; 
• Gorduras totais; 
• Gorduras saturadas; 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Alimentos/Publicacao+Alimentos/Rotulagem+de+Alimentos+2
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Alimentos/Publicacao+Alimentos/Rotulagem+de+Alimentos+2
 
Nutrição-UFGD 
• Gorduras trans; 
• Sódio. 
NUTRIENTES DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 
NA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL 
São obrigatórios ainda: 
• Aqueles exigidos por Regulamentos Técnicos 
específicos; 
• Aquele sore o qual se faça claim 
nutricional/Declaração de propriedades 
nutricionais. 
INC
Informação Nutricional Complementar (Declarações de 
Propriedades Nutricionais): é qualquer representação 
que afirme, sugira ou implique que um alimento possui 
propriedades nutricionais particulares, especialmente, 
mas não somente, em relação ao seu valor energético 
e/ou ao seu conteúdo de proteínas, gorduras, 
carboidratos e fibra alimentar, assim como ao seu 
conteúdo de vitaminas e minerais. 
RDC n° 54, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012. 
Deve conter: 
• Definição do alimento – “Diet” ou “Light”; 
• Alegação de propriedade funcional; 
• Alegação de saúde: 
o “Fibras: regulam o intestino”; 
o “Fitosterol: abaixa o colesterol”; 
o “Ômega 3: reduz os triglicerídeos e o 
colesterol”. 
QUE NUTRIENTES DEVEM SER DECLARADOS 
Quando for realizada informação nutricional 
complementar (INC) sobre a quantidade e ou tipo de: 
Carboidratos: deve ser indicada a quantidade de açúcar e 
do carboidrato objeto da declaração; 
Gorduras e ou ácidos graxos e ou colesterol: deve ser 
indicada a quantidade de gorduras saturadas, trans, 
monoinsaturadas, poli-insaturadas, colesterol e do tipo 
de gordura objeto da declaração. 
CLAIM NUTRICIONAL 
Exemplo: claim nutricional: Não contém lactose 
• Valor energético; 
• Carboidratos; 
• Açúcares; 
• Lactose; 
• Proteínas; 
• Gorduras totais; 
• Gorduras saturadas; 
• Gorduras trans; 
• Fibra alimentar; 
• Sódio. 
Exemplo: claim nutricional: baixo (light) em colesterol 
• Valor energético; 
• Carboidratos; 
• Proteínas; 
• Gorduras totais; 
• Gorduras saturadas; 
• Gorduras trans; 
• Gorduras poli-insaturadas; 
• Gorduras monoinsaturadas; 
• Colesterol; 
• Fibra alimentar e sódio. 
Exemplo de rótulo com ausência de identificação de todos 
os nutrientes para os quais se faz informação nutricional 
complementar. 
 
A quantidade de qualquer nutriente(s) sobre o(s) qual(is) 
se faça(m) informação nutricional complementar. 
Exemplo: Fonte de vitamina A. 
• Valor energético; 
• Carboidratos; 
• Proteínas; 
• Gorduras totais; 
• Gorduras saturadas; 
• Gorduras trans; 
• Fibra alimentar; 
• Sódio; 
• Vitamina A. 
Optativamente podem ser declarados vitaminas e 
minerais: 
 
Nutrição-UFGD 
Quantidade igual ou superior a 5% da ingestão diária 
recomendada (IDR), por porção indicada no rótulo. 
Cálculo do Valor Energético 
Valor energético deve ser calculado utilizando-se os 
fatores de conversão: Resolução RDC n° 360/03 
• Carboidratos (exceto polióis): 4 kcal/g – 17 kJ/g; 
• Proteínas: 4 kcal/g – 17 kJ/g; 
• Gorduras totais: 9 kcal/g – 37 kJ/g; 
• Álcool (Etanol): 7 kcal/g – 29 kJ/g; 
• Ácidos orgânicos: 3 kcal/g – 13 kJ/g; 
• Polióis: 2,4 kcal/g – 10 kJ/g; 
• Polidextroses: 1 kcal/g – 4 kJ/g. 
APRESENTAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL 
Deve seguir os modelos estabelecidos. 
As informações nutricional deve ser expressa por porção 
(ml/mg/l/g), medida caseira e o percentual de Valor 
Diário (%VD). 
Adicionalmente, pode ser expressa por 100 g/ml. 
MODELO PARA APRESENTAÇÃO DA 
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL 
 
 
 
Declaração Simplificada 
 
 
Diet: apresentam na sua composição quantidades 
insignificantes ou são totalmente isentos de algum 
nutriente. 
• Alguns alimentos para fins 
especiais; 
• Portaria n° 29/98 
Light: apresentam a quantidade de algum nutriente ou 
valor energético reduzido quando comparado a um 
alimento convencional. 
• Um tipo de Informação 
Nutricional Complementar; 
• Portaria n° 27/98. 
 
Nutrição-UFGD 
Importante: 
Tanto alimentos Diet quanto Light não têm 
necessariamente o conteúdo de açúcares ou energia 
reduzido ou baixo. 
Produtos Diet ou Light podem ser alteradas as 
quantidades de gorduras, proteínas, sódio, açúcares, 
entre outros. 
Por isso é muito importante a leitura dos rótulos. 
• Lista de ingredientes, informação nutricional, 
frases de advertência, etc. 
Um alimento pode ser light (baixo teor ou reduzido) em: 
• Valor energético; 
• Açúcares; 
• Gorduras Totais; 
• Gorduras saturadas; 
• Colesterol; 
• Sódio. 
Alimentos que utilizam o termo Diet são conhecidos como 
alimentos para fins especiais. 
Algumas categorias de alimentos para fins especiais 
podem utilizar o termo Diet: 
• Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras, 
sódio); 
• Alimentos para ingestão controlada de açúcares; 
• Alimentos para controle de peso. 
Importância da rotulagem para portadores de doenças: 
• DiabetesMellitus; 
• Pressão Alta; 
• Colesterol Alto; 
• Triglicerídeo Alto; 
• Doença Celíaca. 
Suzana Maria de Lemos Freitas. Alimentos com Alegação 
Diet ou Light: Definições, Legislação e Implicações no 
Consumo. 2005, Atheneu. 
Apresentação ANVISA - Gerência de Produtos Especiais – 
GPESP Gerência Geral de Alimentos – GGALI 
Decreto-Lei n° 986/69. 
Resolução RDC n° 21/01. 
Resolução RDC n° 259/2002. 
Resolução RDC n° 340/02. 
Resolução RDC n° 123/04. 
Portaria INMETRO n° 157/2002. 
Lei 10.674/2003. 
Decreto n° 4.680/03. 
Portaria MJ n° 2658/03. 
Instrução Normativa Interministerial n° 1/04.

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