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ASPECTOS BÁSICOS DE TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: SELEÇÃO E FÓRMULAS ENTERAIS; TIPOS DE DIETAS; COMPLICAÇÕES E MONITORAMENTO Prof. Ms Geam Carles Mendes dos Santos Nutricionista QUAL A DIETA PARA ESTE PACIENTE? QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? Temos que analisar o quê? A ESCOLHA DA DIETA COMEÇA SEMPRE COM O PACIENTE A ANALISE DO PACIENTE DISCUSSÃO SOBRE O PACIENTE EMTN Como posso partir na frente? A dieta que escolhi é a certa? QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? PONTOS IMPORTANTES ALTERAÇÕES METABÓLICAS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS BALANÇO PROTEICO – ENERGÉTICO NEGATIVO DESNUTRIÇÃO AGRESSÃO ORGÂNICA PROTEÍNA MUSCULAR ESQUELÉTICA JEJUM PROLONGADO Intervenções Clínicas HIPERMETABOLISMO ALTERAÇÕES GI DÉFICIT CALÓRICO - PROTEICO DESFECHO CLÍNICO INADEQUADO Thibault R and Pichard C. Parenteral Nutrition in Critical Illness: Can it Safely Imporves Outcomes? Crit Care Clin 2010; 26: 467-80 QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? PONTOS IMPORTANTES TIPO DE ACESSO TIPO DE ADMINISTRAÇÃO NECESSIDADES NUTRICIONAIS E HÍDRICAS OBJETIVOS TERAPÊUTICOS NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS ACCP Consensus statement, 1997 Proporcionar suporte nutricional adequado a cada doente, de acordo com: –Estado clínico –Estado nutricional –Formas de administração disponíveis NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS • Prevenir / tratar deficiências em macro/ micronutrientes • Doses de nutrientes compatíveis com o metabolismo existente • Evitar complicações • Melhorar o prognóstico dos doentes IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA INGESTÃO • Balanço negativo do nitrogénio, agravamento da perda de peso • Alterações morfológicas no intestino – Espessamento da mucosa – Proliferação celular – Altura das vilosidades • Mudanças funcionais – Aumento da permeabilidade – Diminuição da absorção dos aminoácidos • Mudanças enzimáticas/hormonais – Diminuição da sucrase e lactase • Impacto na imunidade – Celular: Diminuição das células T, atrofia dos centros germinativos, proliferação mitogénica, diferenciação, função celular Th, alteração localização células – Humoral: Complemento, opsoninas, Ig, IgA secretora – (70-80% de todas as Ig produzidas são IgA secretoras ) – Aumento da translocação bacteriana IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA INGESTÃO • Nutrição Enteral : superior à Parenteral – Efeitos tróficos nas vilosidades intestinais – Reduz a translocação bacteriana – Suporta o Tecido Linfoide associado ao intestino – Promove a secreção e função da IgA – Mais baixo custo IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA INGESTÃO Paciente Cirúrgico O que é nutrição enteral? O QUE É NUTRIÇÃO ENTERAL? É a ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas MINISTÉRIO DA SAÚDE - RDC Nº 63, 2000 O QUE É NUTRIÇÃO ENTERAL? É aquela fórmula nutricional completa, administrada através de sonda nasoentérica, sonda nasogástrica, jejunostomia ou gastrostomia. MINISTÉRIO DA SAÚDE - PORTARIA 135, 2005 QUAIS OS BENEFÍCIOS? • Prevenção estrutural e funcional da barreira intestinal • Via fisiológica • Diminui a possibilidade de translocação bacteriana • Menor incidência de complicações • Previne a atrofia intestinal • Bom aproveitamento de nutrientes • Atenua a resposta inflamatória KNOBEL, 2005 • Melhor resposta na reabilitação Quando não existe expectativa de ingestão oral das necessidades energéticas totais em 3 dias consecutivos. ESPEN, 2006 QUANDO DEVE SER INDICADA? QUAIS AS CONTRA-INDICAÇÕES? CUPPARI, 2005 Condições que requerem repouso intestinal Obstrução mecânica Íleo Paralítico Vômitos e diarréia severa Período de utilização inferior a 5 a 7 dias WAITZBERG, 2004 Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não É provável que o progresso da doença cause deficiência nutricional? O paciente está desnutrido ou corre alto risco de desnutrição? A prevenção ou o tratamento da desnutrição melhoraria o prognóstico e a qualidade de vida? Os riscos e o desconforto do suporte nutricional superam os benefícios em potencial. Explicar as conseqüências ao paciente ou seu representante legal. Apoiar o paciente com medidas gerais de conforto. Quais são as necessidades hídricas, calóricas, de minerais e de vitaminas, e o TGI está funcionante? Nutrição Parenteral + Nutrição Enteral, ou Nutrição Parenteral Total. As necessidades podem ser alcançadas por meio de alimentos orais e suplementos líquidos? Manter sob vigilância, com avaliação clínica freqüente. Nutrição Enteral SELEÇÃO DE DIETAS Densidade calórica Osmolaridade / Osmolalidade Fórmula vs via e tipo de administração Fontes e complexidade dos nutrientes Carbiodratos Lipídeos Proteínas Vitaminas e Minerais Desenho da fórmula vs indicação clínica CATEGORIZAÇÃO DA FÓRMULA SEGUNDO DC Categorização da DC Valores de DC Categorização da Fórmula Muito Baixa < 0,6 Acentuadamente Hipocalórica Baixa 0,6 – 0,8 Hipocalórica Padrão 0,9 – 1,2 Normocalórica Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica Muito Alta > 1,5 Acentuadamente Hipercalórica OSMOLALIDADE mOsm/kg de água Tolerância digestiva da formulação enteral Estômago Intestino Nutrientes que mais afetam a Osmolalidade: HC simples, minerais e eletrólitos, PTN hidrolisadas, AA cristalinos, TCM Osmolalidade de Medicações 450 a 10.950 mOsm/kg OSMOLALIDADE Categorização Valores de Osmolalidade Hipotônica 280 – 300 Isotônica 300 – 350 Levemente Hipertônica 350 – 550 Hipertônica 550 – 750 Acentuadamente Hipertônica > 750 FONTE E COMPLEXIDADE DOS NUTRIENTES Complexidade da PTN Indicação PTN Intacta Pctes com TGI íntegro PTN parcialmente hidrolisada Capacidade digestiva e absortiva dimunuída Di e Tripeptídeos Função do TGI comprometida e Hipoalbuminemia AA cristalinos Reduzida capacidade digestiva, insuf pancreática, DMII CATEGORIZAÇÃO DAS DIETAS ENTERAIS Quanto à forma de preparo Quanto à indicação Quanto ao suprimento de calorias Quanto à complexidade dos nutrientes Quanto à presença de elemento específico Dietas modulares QUANTO À FORMA DE PREPARO Dieta Artesanal À base de alimentos in natura Menor custo aparente Instabilidade bromatológica, microbiológica e organoléptica Sem composição definda Fornecimento de micronutrientes QUANTO À FORMA DE PREPARO Dieta Industrializada Em pó para reconstituição Individualização com menor manipulação Estabilidade bromatológica e microbiológica Fornecimento de micronutrientes Especialização Dieta Industrializada Líquidas semi-prontas Mínima manipulação Alta estabilidade do produto final Não favorece individualização QUANTO À FORMA DE PREPARO QUANTO À FORMA DE PREPARODieta Industrializada Líquidas prontas Sistema Fechado Não há manipulação Alta estabilidade do produto final Não favorece individualização QUANTO À INDICAÇÃO Formulação Padrão Manter ou melhorar o estado nutricional Formulação Especializada Manter ou melhorar o estado nutricional Atuam no tratamento clínico QUANTO AO SUPRIMENTO DE CALORIAS Nutricionalmente completa Quantidade de nutrientes adequada paea suprir as necessidades do paciente Suplemento nutricional Supre parte das necessidades nutricionais QUANTO À COMPLEXIDADE DOS NUTRIENTES Dietas Enterais Poliméricas Dietas Enterais Oligoméricas Dietas Enterais Elementares QUANTO À PRESENÇA DE ELEMENTO ESPECÍFICO Dietas Enterais Lácteas Dietas Enterais Isentas de Lactose Dietas Enterais com Fibras Dietas Enterais Isentas de Fibras DIETAS MODULARES Proteínas Carboidratos Lipídeos AA isolados Fibras Vitaminas Minerais TIPOS DE DIETA QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? Avaliação da capacidade digestiva e absortiva Conhecimento da fonte e forma do substrato nutricional SELEÇÃO Polimérica - Contém macronutrientes na sua forma intacta - Sua concentração varia entre 1 e 2 kcal/ml - IDR de vitaminas e minerais- 1- 1,5 litros - Pode ser utilizada em doenças específicas e pode conter pre e probiótico - Recomendação principal: Pacientes sem problemas digestivo e absortivos Elementar/semi-elementar - Os macronutrientes são hidrolisados para maximizar a absorção - Recomendação principal: Desordens de má absorção e não deve ser de uso rotineiro Polimérica contendo Fibras - Aumentar a saúde do trato gastrointestinal melhorando frequência e consistência das fezes e a integridade da flora intestinal - Muitas vezes passa as recomendações diárias de fibras - Pode conter prebióticos na forma de frutooligossacarideos, oligofrutose ou inulina além dos probióticos. - Recomendação principal: Pacientes com diarréia ou possibilidade Situações específicas – Diabetes/Intolerância à glicose - Tem a intenção de reduzir a hiperglicemia, podendo ter 40% de carboidratos e 20% de proteina - Se utiliza monoinsaturados e fibra solúvel para reduzir o aproveitamento de glicose - Recomendação principal: Utilização em situações de crise por tempo determinado Situações específicas – Renal - Restrição de líquidos - Contém baixa quantidade de eletrólitos (fósforo e potássio) - Variados conteúdos proteicos - Recomendação principal: Inicialmente se prefere a formula polimérica (padrão) e se tiver anormalidades nos eletrólitos deve se ir para formula específica - Formulas padrão com alta quantidade de proteina pode ser utilizadas em situações de dialise Situações específicas – Hepatopatias - Contém pouca proteína e apresenta alta percentagem de aminoácidos de cadeia ramificada e baixa de aromáticos para prevenir a encefalopatia - Baixo conteudo proteico pode resultar em baixo pool de aminoácidos para o turnover - Restrição de fluido e sódio para atenuar as crises de ascite - Recomendação principal: A formula padrão pode ser administrada inicialmente, com exceção se o paciente estiver em alguma fase de encefalopatia Situações específicas – Doenças pulmonares - Tem foco na redução da produção de dióxido de carbono, e essas formulas contém >50% do total de calorias de gordura com baixa quantidade de carboidrato (<30%) e a proteina está entre 16-18% - È padrão a colocação de omega 3 derivados do oleo de peixe para aumentar as propriedades antiinflamatórias - Recomendação principal: Evitar complicações pelo excesso calórico. Deve-se ter cuidado ao usar em pacientes com sepse ou criticos Situações específicas – Imunonutrição - Contém farmacologicamente substâncias ativas semelhantes a arginina, glutamina, ômega 3, Y-linolênico, nucleotideos e antioxidantes com ênfase na modulação da resposta imunológica - Recomendação principal: Administração em pacientes com cirurgia eletiva e queimaduras, mas deve ser utilizado com cuidado em pacientes graves. Situações específicas – Cirurgia Bariátrica - Contém aproximadamente 37% de kcal das proteinas com ênfase na manutenção do balanço nitrogenado positivo - Modesta quantidade de carboidrato pra regulação da glicose e EPA/DHA para controle da resposta inflamatória - Recomendação principal: Pacientes com IMC >30 - Objetivo principal: não exceder 70% dos requerimentos energéticos TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA TIPOS DE DIETA DÚVIDAS MAIS COMUNS EM RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA DIETA Fórmula padrão ou especializada Sistema aberto ou fechado Polimérica ou oligomérica DÚVIDAS MAIS COMUNS EM RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA DIETA Sistema aberto ou fechado QUANTO À FORMA DE PREPARO Custo/benefício do Sistema Fechado vs Aberto em NE Etapas SA SF Tempo-movimento (min/sem) 679 189 Pessoal envolvido (nº/dia) 10 4 Procedimentos (nº/sem) 108 34 Equipos 40 10 Custo (R$/1.000ml) Frasco/fórmula/equipo/mão-de-obra 35,7 30,18 (NOMURA e col., 1997) DÚVIDAS MAIS COMUNS EM RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA DIETA Polimérica ou oligomérica ELABORAÇÃO DE PLANO DIETOTERÁPICO Avaliação da alimentação via oral Consegue atingir 70% das necessidades nutricionais? Dieta via oral Consciência normal? Dieta geral Dieta leve ou líquida com suplementos Dieta enteral sim não sim não ELABORAÇÃO DE PLANO DIETOTERÁPICO Dieta enteral Apresenta algum distúrbio metabólico? Dieta enteral especializada Dieta enteral convencional sim não Consegue ingerir/absorver nutrientes intactos? Consegue ingerir/absorver nutrientes intactos? Dieta especializada, pode ser polimérica Hidrolisados Dieta convencional polimérica Hidrolisados sim sim não não QUAIS AS COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES? Classificação das complicações da TNE Gastrintestinais • Náuseas • Vômitos • Estase gástrica • RGE • Distensão abdominal, cólicas empachamento, flatulência • Diarréia/Obstipação Metabólicas • Hiperidratação/Desidratação • Hiperglicemia/Hipoglicemia • Anormalidades de eletrólitos • Alterações da função hepática Mecânicas • Erosão nasal e necrose • Abscesso septonasal • Sinusite aguda, rouquidão, otite • Faringite • Esofagite, ulceração esofágica, estenose • Fístula traqueoesofágica • Ruptura de varizes esofágicas • Obstrução da sonda • Saída ou migração acidental da sonda Infecciosas • Gastroenterites por contaminação microbiana no preparo, nos utensílios e na administração da fórmula Respiratórias • Aspiração pulmonar com síndrome de Mendelson (pneumonia química) ou pneumonia infecciosa Psicológicas • Ansiedade • Depressão • Falta de estímulo ao paladar • Monotonia alimentar • Insociabilidade • Inatividade • Erosão nasal/ Necrose • Abscesso Septonasal • Sinusite aguda • Rouquidão • Otite • Faringite/ Esofagite • Deslocamento/saída inadvertida da SNE Complicações Mecânicas da NE: • Úlcera de Esôfago/ Estenose • Fístula traqueoesofágica • Ruptura de varizes esofágicas• Obstrução • Sobotka L. Bases da Nutrição Clinica. Blue Book. ESPEN/SBNPE. Ed. Rubio, 2007 • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. Complicações Mecânicas da NE: • Infecção: – SNE • Passar para via orogástrica • Ostomia – Ostomia • Limpeza local com SF q 4 h • Manter local sempre limpo e seco • Não ocluir (Manter sem curativo) ou avaliar necessidade de curativos especiais • Não tracionar Complicações da Nutrição Enteral • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. • Saída inadvertida ou deslocamento: – SNE Reposicionar – Gastrostomia • Foley no 24 • Solicitar Sonda de Gastrostomia de Reposição com balão no 24 – Jejunostomia • JPEG Endoscopia • Cirúrgica Equipe Cirúrgica Complicações da Nutrição Enteral • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. Obstrução • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. A obstrução da SNE é uma complicação muito frequente durante a NE. A maioria das obstruções decorre da coagulação ou irrigação inadequada do tubo após a administração da dieta. A prevenção se faz com irrigação adequada e em intervalos regulares após a administração da dieta e de fármacos. Formulações líquidas são preferíveis, nesse quesito, à maceração de comprimidos. • Broncoaspiração • Gastroenterocolites por contaminação microbiana no preparo ou na administração da fórmula Complicações Infecciosas da NE Acalasia SNE mal posicionada Perfuração Pulmonar Fixação inadequada Tração de asa de nariz Erosão de asa de nariz Opções de Fixação Adequada Uma fixação Pct sem delirium Fixação dupla Paciente com risco de retirar a SNE Complicações Mecânicas da NE: Sinusite Maxilar Níveis hidroaéreos Complicações Mecânicas da NE: Sinusite Frontal Abcesso cerebral Granuloma Hipertrófico Necrose de Ostomia Queimadura Química por Vazamento no Óstio da Gastrostomia Desposicionamento/ Vazamento Fixação após desposicionamento Gastrostomia – Cateter Inadequado Complicações GI da NE: • Náuseas • Vômitos • Estase gástrica • Refluxo gastroesofágico • Distensão • Cólicas • Flatulência • Diarréia • Constipação • Plenitude • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. Fatores que podem modular o esvaziamento gástrico FATOR EFEITO REFEIÇÃO Volume Velocidade proporcional ao volume Acidez Lentifica Osmolalidade Hipertônica lentifica Densidade calórica Inversamente proporcional Gordura Lentifica Certos aas (L-triptofano) Lentifica OUTROS Gordura ileal Lentifica (freio ileal) Distensão colorreta Lentifica Gravidez Lentifica Waitzberg,DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed, 2004. Uso de aminas e opiáceos Conceito de Diarréia • 2 a 68% dos pacientes críticos • A caracterização de diarréia não é uniforme. • 14 definições diferentes. • Aumenta em 3 vezes o TIH, o custo hospitalar, tempo gasto pela enfermagem. • Frequência, consistência e quantidade do volume fecal devem ser considerados • Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 • Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. Causas de Diarréia Aguda em Pacientes Críticos MEDICAÇÕES • Hiperosmolares • Antiácidos, teofilina • Xarope de K, Mg, P • Procinéticos • Antibióticos INFECÇÕES IATROGÊNICAS • Colite Pseudomembranosa • Supercrescimento bacteriano • Candida albicans • Contaminação de fórmulas enterais FÓRMULAS ENTERAIS • Hiperosmolares • Hiperlipídicas • Taxa de infusão • Lactose • Contaminação RELACIONADAS AO PACIENTE • Isquemia intestinal • Obstrução intestinal parcial • Fecaloma • Parasitose (raro) • Doença Inflamatória Intestinal idiopática (raro) • Síndrome de Realimentação • Atrofia intestinal • Distúrbios de motilidade • Disabsorção • Defeitos de mucosa • Insuficiência pancreática ou biliar Waitzberg,DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed, 2004. Avaliação da Prescrição • Antes da manipulação, deve-se avaliar a viabilidade e a compatibilidade dos componentes e as concentrações máximas dos nutrientes INDICADORES DE QUALIDADE INDICADORES DE QUALIDADE INDICADORES DE QUALIDADE 1- Frequência de realização de triagem nutricional de pacientes hospitalizados 2- Frequência de diarréia em pacientes em TN enteral 3- Frequência de retirada involuntária de sonda enteral 4- Frequência de obstrução de sonda em pacientes com dieta enteral 5- Frequência de jejum por mais de 24 horas em pacientes com nutrição oral ou enteral 6- Frequência de alterações glicêmicas em pacientes com dieta enteral ou parenteral 7- Frequência de medição ou estimativa de gasto energético e as necessidades proteicas, em pacientes submetidos à TN 8- Frequência de infecções do cateter venoso central em pacientes com nutrição parenteral 9- Frequência de indicação de TN 10- Frequência de aplicação da avaliação subjetiva global - ASG - em pacientes com TN TOP 10- INDICADORES DE QUALIDADE Verotti, C.C.G., et al. Nutrition in Clinical Practice, 2012 CONCLUSÃO Prof Ms. Geam Carles Mendes dos Santos Nutricionista pela UECE Membro efetivo do grupo de Nutrição da AMIB Coordenador Acadêmico da Unidade Via Corpvs Professor assistente do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio do Ceará geam.santos@estacio.br
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