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Dieta Enteral e Paraenteral

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ASPECTOS BÁSICOS DE TERAPIA 
NUTRICIONAL ENTERAL: SELEÇÃO 
E FÓRMULAS ENTERAIS; TIPOS DE 
DIETAS; COMPLICAÇÕES E 
MONITORAMENTO 
Prof. Ms Geam Carles Mendes dos Santos 
Nutricionista 
QUAL A DIETA PARA ESTE 
PACIENTE? 
QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? 
Temos que analisar o quê? 
A ESCOLHA DA DIETA COMEÇA 
SEMPRE COM O PACIENTE 
A ANALISE DO PACIENTE 
DISCUSSÃO SOBRE O PACIENTE 
EMTN 
Como posso partir na frente? 
A dieta que escolhi é a certa? 
QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? 
PONTOS IMPORTANTES 
ALTERAÇÕES 
METABÓLICAS 
ALTERAÇÕES 
FISIOLÓGICAS 
ALTERAÇÕES 
NUTRICIONAIS 
 
 
 
 
BALANÇO PROTEICO – 
ENERGÉTICO NEGATIVO 
DESNUTRIÇÃO 
AGRESSÃO ORGÂNICA 
PROTEÍNA 
MUSCULAR 
ESQUELÉTICA 
JEJUM 
PROLONGADO 
Intervenções Clínicas 
HIPERMETABOLISMO 
ALTERAÇÕES GI 
DÉFICIT CALÓRICO 
- PROTEICO 
DESFECHO CLÍNICO 
INADEQUADO 
Thibault R and Pichard C. 
Parenteral Nutrition in 
Critical Illness: Can it Safely 
Imporves Outcomes? 
Crit Care Clin 2010; 26: 467-80 
QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? 
PONTOS IMPORTANTES 
TIPO DE ACESSO 
TIPO DE ADMINISTRAÇÃO 
NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS E 
HÍDRICAS 
OBJETIVOS 
TERAPÊUTICOS 
NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS 
ACCP Consensus statement, 1997 
Proporcionar suporte nutricional adequado 
a cada doente, de acordo com: 
–Estado clínico 
–Estado nutricional 
–Formas de administração disponíveis 
NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS 
• Prevenir / tratar deficiências em macro/ 
micronutrientes 
• Doses de nutrientes compatíveis com o 
metabolismo existente 
• Evitar complicações 
• Melhorar o prognóstico dos doentes 
IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA 
INGESTÃO 
• Balanço negativo do nitrogénio, 
agravamento da perda de peso 
• Alterações morfológicas no intestino 
– Espessamento da mucosa 
– Proliferação celular 
– Altura das vilosidades 
• Mudanças funcionais 
– Aumento da permeabilidade 
– Diminuição da absorção dos aminoácidos 
• Mudanças enzimáticas/hormonais 
– Diminuição da sucrase e lactase 
 
• Impacto na imunidade 
– Celular: Diminuição das células T, atrofia dos centros 
germinativos, proliferação mitogénica, diferenciação, 
função celular Th, alteração localização células 
– Humoral: Complemento, opsoninas, Ig, IgA secretora 
– (70-80% de todas as Ig produzidas são IgA 
secretoras ) 
– Aumento da translocação bacteriana 
IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA 
INGESTÃO 
• Nutrição Enteral : superior à Parenteral
 
– Efeitos tróficos nas vilosidades intestinais 
– Reduz a translocação bacteriana 
– Suporta o Tecido Linfoide associado ao 
intestino 
– Promove a secreção e função da IgA 
– Mais baixo custo 
IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA 
INGESTÃO 
Paciente Cirúrgico 
O que é 
nutrição 
enteral? 
O QUE É NUTRIÇÃO ENTERAL? 
É a ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada 
ou combinada, de composição definida ou estimada, 
especialmente formulada e elaborada para uso por 
sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada 
exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a 
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese 
ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas 
MINISTÉRIO DA SAÚDE - RDC Nº 63, 2000 
O QUE É NUTRIÇÃO ENTERAL? 
É aquela fórmula nutricional completa, 
administrada através de sonda nasoentérica, 
sonda nasogástrica, jejunostomia ou 
gastrostomia. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE - PORTARIA 135, 2005 
QUAIS OS BENEFÍCIOS? 
• Prevenção estrutural e funcional da barreira intestinal 
• Via fisiológica 
• Diminui a possibilidade de translocação bacteriana 
• Menor incidência de complicações 
• Previne a atrofia intestinal 
• Bom aproveitamento de nutrientes 
• Atenua a resposta inflamatória 
KNOBEL, 2005 
• Melhor resposta na reabilitação 
Quando não existe expectativa de 
ingestão oral das necessidades 
energéticas totais em 3 dias 
consecutivos. 
ESPEN, 2006 
QUANDO DEVE SER INDICADA? 
QUAIS AS CONTRA-INDICAÇÕES? 
CUPPARI, 2005 
Condições que requerem repouso 
intestinal 
Obstrução mecânica 
Íleo Paralítico 
Vômitos e diarréia severa 
Período de utilização inferior a 5 a 7 
dias 
WAITZBERG, 2004 
Sim 
Sim 
Sim Não 
Sim Não 
Sim Não 
É provável que o progresso da doença cause deficiência nutricional? 
O paciente está desnutrido ou corre alto risco de desnutrição? 
A prevenção ou o tratamento da desnutrição melhoraria o prognóstico e a qualidade de vida? 
Os riscos e o desconforto do 
suporte nutricional superam 
os benefícios em potencial. 
Explicar as conseqüências ao 
paciente ou seu representante 
legal. Apoiar o paciente com 
medidas gerais de conforto. 
Quais são as necessidades hídricas, calóricas, de 
minerais e de vitaminas, e o TGI está funcionante? 
Nutrição Parenteral + Nutrição 
Enteral, ou Nutrição Parenteral Total. 
As necessidades podem 
ser alcançadas por meio 
de alimentos orais e 
suplementos líquidos? 
Manter sob 
vigilância, 
com avaliação 
clínica 
freqüente. 
Nutrição Enteral 
SELEÇÃO DE DIETAS 
Densidade calórica 
Osmolaridade / Osmolalidade 
Fórmula vs via e tipo de administração 
Fontes e complexidade dos nutrientes 
Carbiodratos 
Lipídeos 
Proteínas 
Vitaminas e Minerais 
Desenho da fórmula vs indicação clínica 
CATEGORIZAÇÃO DA FÓRMULA 
SEGUNDO DC 
Categorização 
da DC 
Valores de 
DC 
Categorização 
da Fórmula 
Muito Baixa < 0,6 
Acentuadamente 
Hipocalórica 
Baixa 0,6 – 0,8 Hipocalórica 
Padrão 0,9 – 1,2 Normocalórica 
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica 
Muito Alta > 1,5 
Acentuadamente 
Hipercalórica 
OSMOLALIDADE 
mOsm/kg de água 
Tolerância digestiva da formulação enteral 
Estômago 
Intestino 
Nutrientes que mais afetam a Osmolalidade: 
HC simples, minerais e eletrólitos, PTN 
hidrolisadas, AA cristalinos, TCM 
Osmolalidade de Medicações 
450 a 10.950 mOsm/kg 
OSMOLALIDADE 
Categorização 
Valores de 
Osmolalidade 
Hipotônica 280 – 300 
Isotônica 300 – 350 
Levemente Hipertônica 350 – 550 
Hipertônica 550 – 750 
Acentuadamente 
Hipertônica 
> 750 
FONTE E COMPLEXIDADE 
DOS NUTRIENTES 
Complexidade da PTN Indicação 
PTN Intacta Pctes com TGI íntegro 
PTN parcialmente 
hidrolisada 
Capacidade digestiva e 
absortiva dimunuída 
Di e Tripeptídeos 
 Função do TGI 
comprometida e 
Hipoalbuminemia 
AA cristalinos 
Reduzida capacidade 
digestiva, insuf 
pancreática, DMII 
CATEGORIZAÇÃO DAS 
DIETAS ENTERAIS 
Quanto à forma de preparo 
Quanto à indicação 
Quanto ao suprimento de calorias 
Quanto à complexidade dos nutrientes 
Quanto à presença de elemento específico 
Dietas modulares 
 
QUANTO À FORMA DE PREPARO 
 Dieta Artesanal 
À base de alimentos in natura 
Menor custo aparente 
Instabilidade bromatológica, 
microbiológica e organoléptica 
Sem composição definda 
Fornecimento de micronutrientes 
QUANTO À FORMA DE PREPARO 
Dieta Industrializada 
Em pó para reconstituição 
Individualização com menor manipulação 
Estabilidade bromatológica e 
microbiológica 
Fornecimento de micronutrientes 
Especialização 
Dieta Industrializada 
Líquidas semi-prontas 
Mínima manipulação 
Alta estabilidade do produto final 
Não favorece individualização 
QUANTO À FORMA DE PREPARO 
QUANTO À FORMA DE PREPARODieta Industrializada 
Líquidas prontas 
Sistema Fechado 
Não há manipulação 
 Alta estabilidade do produto final 
Não favorece individualização 
 
QUANTO À INDICAÇÃO 
Formulação Padrão 
Manter ou melhorar o estado nutricional 
Formulação Especializada 
Manter ou melhorar o estado nutricional 
Atuam no tratamento clínico 
QUANTO AO SUPRIMENTO 
DE CALORIAS 
Nutricionalmente completa 
Quantidade de nutrientes adequada paea 
suprir as necessidades do paciente 
Suplemento nutricional 
Supre parte das necessidades nutricionais 
QUANTO À COMPLEXIDADE 
DOS NUTRIENTES 
Dietas Enterais Poliméricas 
Dietas Enterais Oligoméricas 
Dietas Enterais Elementares 
QUANTO À PRESENÇA DE 
ELEMENTO ESPECÍFICO 
Dietas Enterais Lácteas 
Dietas Enterais Isentas de Lactose 
Dietas Enterais com Fibras 
Dietas Enterais Isentas de Fibras 
 
DIETAS MODULARES 
Proteínas 
Carboidratos 
Lipídeos 
AA isolados 
Fibras 
Vitaminas 
Minerais 
 
TIPOS DE DIETA 
QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR? 
Avaliação da capacidade digestiva 
e absortiva 
 
Conhecimento da fonte e forma do 
substrato nutricional 
SELEÇÃO 
Polimérica 
 
- Contém macronutrientes na sua forma intacta 
- Sua concentração varia entre 1 e 2 kcal/ml 
- IDR de vitaminas e minerais- 1- 1,5 litros 
- Pode ser utilizada em doenças específicas e pode conter pre e 
probiótico 
- Recomendação principal: Pacientes sem problemas digestivo e 
absortivos 
Elementar/semi-elementar 
 
- Os macronutrientes são hidrolisados para maximizar a 
absorção 
- Recomendação principal: Desordens de má absorção e 
não deve ser de uso rotineiro 
Polimérica contendo Fibras 
 
- Aumentar a saúde do trato gastrointestinal melhorando 
frequência e consistência das fezes e a integridade da 
flora intestinal 
- Muitas vezes passa as recomendações diárias de fibras 
- Pode conter prebióticos na forma de 
frutooligossacarideos, oligofrutose ou inulina além dos 
probióticos. 
- Recomendação principal: Pacientes com diarréia ou 
possibilidade 
Situações específicas – Diabetes/Intolerância à glicose 
 
- Tem a intenção de reduzir a hiperglicemia, podendo ter 
40% de carboidratos e 20% de proteina 
- Se utiliza monoinsaturados e fibra solúvel para reduzir o 
aproveitamento de glicose 
- Recomendação principal: Utilização em situações de 
crise por tempo determinado 
Situações específicas – Renal 
 
- Restrição de líquidos 
- Contém baixa quantidade de eletrólitos (fósforo e 
potássio) 
- Variados conteúdos proteicos 
- Recomendação principal: Inicialmente se prefere a 
formula polimérica (padrão) e se tiver anormalidades nos 
eletrólitos deve se ir para formula específica 
- Formulas padrão com alta quantidade de proteina pode 
ser utilizadas em situações de dialise 
Situações específicas – Hepatopatias 
 
- Contém pouca proteína e apresenta alta percentagem de 
aminoácidos de cadeia ramificada e baixa de aromáticos 
para prevenir a encefalopatia 
- Baixo conteudo proteico pode resultar em baixo pool de 
aminoácidos para o turnover 
- Restrição de fluido e sódio para atenuar as crises de 
ascite 
- Recomendação principal: A formula padrão pode ser 
administrada inicialmente, com exceção se o paciente 
estiver em alguma fase de encefalopatia 
 
Situações específicas – Doenças pulmonares 
 
- Tem foco na redução da produção de dióxido de carbono, 
e essas formulas contém >50% do total de calorias de 
gordura com baixa quantidade de carboidrato (<30%) e a 
proteina está entre 16-18% 
- È padrão a colocação de omega 3 derivados do oleo de 
peixe para aumentar as propriedades antiinflamatórias 
- Recomendação principal: Evitar complicações pelo 
excesso calórico. Deve-se ter cuidado ao usar em 
pacientes com sepse ou criticos 
Situações específicas – Imunonutrição 
 
- Contém farmacologicamente substâncias ativas 
semelhantes a arginina, glutamina, ômega 3, Y-linolênico, 
nucleotideos e antioxidantes com ênfase na modulação 
da resposta imunológica 
- Recomendação principal: Administração em pacientes 
com cirurgia eletiva e queimaduras, mas deve ser 
utilizado com cuidado em pacientes graves. 
Situações específicas – Cirurgia Bariátrica 
 
- Contém aproximadamente 37% de kcal das proteinas 
com ênfase na manutenção do balanço nitrogenado 
positivo 
- Modesta quantidade de carboidrato pra regulação da 
glicose e EPA/DHA para controle da resposta inflamatória 
- Recomendação principal: Pacientes com IMC >30 
- Objetivo principal: não exceder 70% dos requerimentos 
energéticos 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
TIPOS DE DIETA 
DÚVIDAS MAIS COMUNS EM 
RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA 
DIETA 
Fórmula padrão ou especializada 
Sistema aberto ou fechado 
Polimérica ou oligomérica 
DÚVIDAS MAIS COMUNS EM 
RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA 
DIETA 
Sistema aberto ou fechado 
QUANTO À FORMA DE PREPARO 
Custo/benefício do Sistema Fechado vs 
Aberto em NE 
Etapas SA SF 
Tempo-movimento (min/sem) 679 189 
Pessoal envolvido (nº/dia) 10 4 
Procedimentos (nº/sem) 108 34 
Equipos 40 10 
Custo (R$/1.000ml) 
Frasco/fórmula/equipo/mão-de-obra 
35,7 30,18 
(NOMURA e col., 1997) 
DÚVIDAS MAIS COMUNS EM 
RELAÇÃO A SELEÇÃO DA DIETA 
DIETA 
Polimérica ou oligomérica 
 ELABORAÇÃO DE PLANO 
DIETOTERÁPICO 
Avaliação da alimentação via oral 
Consegue atingir 70% das necessidades nutricionais? 
Dieta via oral 
Consciência normal? 
Dieta geral 
Dieta leve ou líquida com 
suplementos 
Dieta enteral 
sim não 
sim 
não 
ELABORAÇÃO DE PLANO 
DIETOTERÁPICO 
Dieta enteral 
Apresenta algum distúrbio metabólico? 
Dieta enteral especializada Dieta enteral convencional 
sim não 
Consegue ingerir/absorver 
nutrientes intactos? 
Consegue ingerir/absorver 
nutrientes intactos? 
Dieta especializada, 
pode ser polimérica Hidrolisados 
Dieta convencional 
polimérica Hidrolisados 
sim sim não não 
QUAIS AS COMPLICAÇÕES 
MAIS FREQUENTES? 
Classificação das complicações da TNE 
Gastrintestinais • Náuseas 
• Vômitos 
• Estase gástrica 
• RGE 
• Distensão abdominal, cólicas empachamento, flatulência 
• Diarréia/Obstipação 
Metabólicas • Hiperidratação/Desidratação 
• Hiperglicemia/Hipoglicemia 
• Anormalidades de eletrólitos 
• Alterações da função hepática 
Mecânicas • Erosão nasal e necrose 
• Abscesso septonasal 
• Sinusite aguda, rouquidão, otite 
• Faringite 
• Esofagite, ulceração esofágica, estenose 
• Fístula traqueoesofágica 
• Ruptura de varizes esofágicas 
• Obstrução da sonda 
• Saída ou migração acidental da sonda 
Infecciosas • Gastroenterites por contaminação microbiana no preparo, nos utensílios e na 
administração da fórmula 
Respiratórias • Aspiração pulmonar com síndrome de Mendelson (pneumonia química) ou 
pneumonia infecciosa 
Psicológicas • Ansiedade 
• Depressão 
• Falta de estímulo ao paladar 
• Monotonia alimentar 
• Insociabilidade 
• Inatividade 
• Erosão nasal/ Necrose 
• Abscesso Septonasal 
• Sinusite aguda 
• Rouquidão 
• Otite 
• Faringite/ Esofagite 
• Deslocamento/saída 
inadvertida da SNE 
Complicações Mecânicas da NE: 
• Úlcera de Esôfago/ 
Estenose 
• Fístula traqueoesofágica 
• Ruptura de varizes 
esofágicas• Obstrução 
• Sobotka L. Bases da Nutrição Clinica. Blue Book. ESPEN/SBNPE. Ed. Rubio, 2007 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
Complicações Mecânicas da NE: 
• Infecção: 
– SNE 
• Passar para via orogástrica 
• Ostomia 
– Ostomia 
• Limpeza local com SF q 4 h 
• Manter local sempre limpo e seco 
• Não ocluir (Manter sem curativo) ou avaliar 
necessidade de curativos especiais 
• Não tracionar 
Complicações da Nutrição Enteral 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
• Saída inadvertida ou deslocamento: 
– SNE  Reposicionar 
– Gastrostomia 
• Foley no 24 
• Solicitar Sonda de Gastrostomia de 
Reposição com balão no 24 
– Jejunostomia 
• JPEG  Endoscopia 
• Cirúrgica  Equipe Cirúrgica 
 
Complicações da Nutrição Enteral 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
Obstrução 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
A obstrução da SNE é uma complicação muito 
frequente durante a NE. 
 
A maioria das obstruções decorre da coagulação ou 
irrigação inadequada do tubo após a administração da 
dieta. 
 
A prevenção se faz com irrigação adequada e em 
intervalos regulares após a administração da dieta e 
de fármacos. 
 
 Formulações líquidas são preferíveis, nesse quesito, à 
maceração de comprimidos. 
• Broncoaspiração 
• Gastroenterocolites por 
contaminação microbiana 
no preparo ou na 
administração da fórmula 
Complicações Infecciosas da NE 
Acalasia 
SNE mal posicionada 
Perfuração Pulmonar 
Fixação inadequada 
Tração de asa de nariz 
Erosão de asa de nariz 
Opções de Fixação Adequada 
Uma fixação 
Pct sem delirium 
Fixação dupla 
Paciente com risco de retirar a SNE 
 
Complicações Mecânicas da NE: 
Sinusite Maxilar 
Níveis 
hidroaéreos 
Complicações Mecânicas da NE: 
Sinusite Frontal 
Abcesso cerebral 
Granuloma Hipertrófico 
Necrose de Ostomia 
Queimadura Química por Vazamento 
no Óstio da Gastrostomia 
Desposicionamento/ 
Vazamento 
Fixação após desposicionamento 
Gastrostomia – Cateter 
Inadequado 
Complicações GI da NE: 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Estase gástrica 
• Refluxo 
gastroesofágico 
• Distensão 
• Cólicas 
• Flatulência 
• Diarréia 
• Constipação 
• Plenitude 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
Fatores que podem modular o esvaziamento gástrico 
FATOR EFEITO 
REFEIÇÃO 
Volume Velocidade proporcional ao volume 
Acidez Lentifica 
Osmolalidade Hipertônica lentifica 
Densidade calórica Inversamente proporcional 
Gordura Lentifica 
Certos aas (L-triptofano) Lentifica 
OUTROS 
Gordura ileal Lentifica (freio ileal) 
Distensão colorreta Lentifica 
Gravidez Lentifica 
Waitzberg,DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed, 2004. 
Uso de aminas e opiáceos 
Conceito de Diarréia 
• 2 a 68% dos pacientes críticos 
• A caracterização de diarréia não é uniforme. 
• 14 definições diferentes. 
• Aumenta em 3 vezes o TIH, o custo hospitalar, 
tempo gasto pela enfermagem. 
• Frequência, consistência e quantidade do volume 
fecal devem ser considerados 
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007 
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu. 
Causas de Diarréia Aguda em Pacientes 
Críticos 
MEDICAÇÕES 
• Hiperosmolares 
• Antiácidos, teofilina 
• Xarope de K, Mg, P 
• Procinéticos 
• Antibióticos 
INFECÇÕES IATROGÊNICAS 
• Colite Pseudomembranosa 
• Supercrescimento bacteriano 
• Candida albicans 
• Contaminação de fórmulas enterais 
FÓRMULAS ENTERAIS 
• Hiperosmolares 
• Hiperlipídicas 
• Taxa de infusão 
• Lactose 
• Contaminação 
RELACIONADAS AO PACIENTE 
• Isquemia intestinal 
• Obstrução intestinal parcial 
• Fecaloma 
• Parasitose (raro) 
• Doença Inflamatória Intestinal 
idiopática (raro) 
• Síndrome de Realimentação 
• Atrofia intestinal 
• Distúrbios de motilidade 
• Disabsorção 
• Defeitos de mucosa 
• Insuficiência pancreática ou 
biliar 
Waitzberg,DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed, 2004. 
Avaliação da Prescrição 
• Antes da manipulação, deve-se avaliar a 
viabilidade e a compatibilidade dos 
componentes e as concentrações máximas 
dos nutrientes 
INDICADORES DE 
QUALIDADE 
INDICADORES DE 
QUALIDADE 
INDICADORES DE 
QUALIDADE 
1- Frequência de realização de triagem nutricional de pacientes 
hospitalizados 
2- Frequência de diarréia em pacientes em TN enteral 
3- Frequência de retirada involuntária de sonda enteral 
4- Frequência de obstrução de sonda em pacientes com dieta enteral 
5- Frequência de jejum por mais de 24 horas em pacientes com 
nutrição oral ou enteral 
6- Frequência de alterações glicêmicas em pacientes com dieta 
enteral ou parenteral 
7- Frequência de medição ou estimativa de gasto energético e as 
necessidades proteicas, em pacientes submetidos à TN 
8- Frequência de infecções do cateter venoso central em pacientes 
com nutrição parenteral 
9- Frequência de indicação de TN 
10- Frequência de aplicação da avaliação subjetiva global - ASG - em 
pacientes com TN 
TOP 10- INDICADORES DE QUALIDADE 
Verotti, C.C.G., et al. Nutrition in Clinical Practice, 2012 
CONCLUSÃO 
Prof Ms. Geam Carles Mendes dos Santos 
Nutricionista pela UECE 
Membro efetivo do grupo de Nutrição da AMIB 
Coordenador Acadêmico da Unidade Via Corpvs 
Professor assistente do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio do Ceará 
 
geam.santos@estacio.br

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